A novela da Globo “O Salvador da Pátria”, marcou uma geração com seu enredo surpreendente e um elenco com grandes nomes como Lima Duarte

Nos últimos anos, o elenco de “O Salvador da Pátria”, icônica novela da Globo exibida originalmente em 1989, foi atingido por uma série de tragédias.

Seis dos seus astros já partiram, vítimas de doenças graves como câncer e infarto, deixando um rastro de consternação entre fãs e colegas de profissão.

A novela, que marcou época com suas tramas envolventes e personagens inesquecíveis, agora carrega um pesado legado de perdas, transformando a lembrança da produção em um retrato amargo do destino de seus protagonistas.

Escrita por Lauro César Muniz, a trama conta com a colaboração de Alcides Nogueira e Ana Maria Moretzsohn, e direção de Gonzaga Blota, José Carlos Pieri, Denise Saraceni e Paulo Ubiratan.

Além de Lima Duarte, ainda aparecem na tela Maitê Proença, Betty Faria, Francisco Cuoco, Susana Vieira, Luís Gustavo, entre outro nomes, que ainda nos brindam com suas interpretações até hoje.

Porém muitos atores do elenco já não estão mais vivos e deixam a saudade da sua arte da interpretação.

José Wilker (1944-2014)

José Wilker, que nos deixou em 2014 aos 69 anos, foi vítima de um infarto repentino.

Segundo o Na telinha, o ator, conhecido por seu papel como João Matos em uma novela de Lauro Cezar Muniz, estava descansando na residência de sua esposa, Claudia Montenegro, em Ipanema, quando sofreu um ataque cardíaco fatal.

Lutero Luiz (1931-1990)

Lutero Luiz, nascido no Rio Grande do Sul, deu vida ao personagem Bodão, o fiel companheiro de Sassá Mutema, especialmente nas cenas ambientadas na sala de aula da professorinha Clotilde, interpretada por Maitê Proença.

“O Salvador da Pátria” foi a penúltima novela em que Lutero atuou, antes de falecer em 1990, vítima de um câncer no fígado.

Na época de sua morte, Lutero estava no elenco da novela “O Sexo dos Anjos”. Após seu falecimento, a autora Ivani Ribeiro precisou criar uma história de viagem para o personagem Bastião, que teria ganho na loteria.

Thales Pan Chacon (1956-1997)

Thales Pan Chacon faleceu aos 40 anos, em 1997, devido a complicações causadas pela AIDS. Mesmo com uma carreira relativamente curta na televisão, Thales impressionou muitos com seu talento e presença marcante.

Ao longo de sua carreira, Thales participou de seis novelas, quatro minisséries, além de diversas séries, peças teatrais e filmes.

Em “O Salvador da Pátria”, ele interpretou o advogado Cássio, que tenta defender Sassá Mutema das acusações que pesam sobre ele.

Flávio Migliaccio (1934-2020)

Flávio Migliaccio, aos 85 anos, foi encontrado sem vida em 4 de maio de 2020, em sua propriedade na Serra do Sambê, localizada em Rio Bonito, na região metropolitana do Rio de Janeiro.

O ator, que possuía o sítio desde os anos 1970, deixou uma carta para seus familiares.

Seu último trabalho na televisão foi na novela “Órfãos da Terra”, onde interpretou Mamede Adud. Já em “O Salvador da Pátria”, Flávio deu vida a Nilo Assunção, o presidente do sindicato rural de Ouro Verde.

Mário Lago (1911-2002)

Mário Lago, um ícone do cinema, da televisão e do teatro, faleceu em 2002, aos 90 anos, em decorrência de enfisema pulmonar.

O ator passou seus últimos momentos em casa, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Seu velório foi realizado no Teatro João Caetano, onde viveu importantes momentos de sua carreira.

Atualmente, o corpo de Mário Lago está sepultado no Cemitério de São João Batista, em Botafogo, Rio de Janeiro.

Em uma novela de Lauro Cezar Muniz, Mário interpretou Quinzote, um senhor simpático, mas financeiramente arruinado.

Cecil Thiré (1943-2020)

Cecil Thiré, aos 77 anos, faleceu em outubro de 2020, enquanto dormia em sua casa no bairro Humaitá, no Rio de Janeiro.

O ator lutava contra a doença de Parkinson há alguns anos e não aparecia na televisão desde o fim da novela “Máscaras”, em 2012.

Filho da renomada atriz Tônia Carrero, Cecil se destacou não apenas como ator, mas também como diretor de teatro e cinema.

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Em “O Salvador da Pátria”, ele atuou ao lado de Lucinha Lins, interpretando o médico Lauro, um personagem carismático e de bom coração.

Qual ator da Globo morreu ao cair de um prédio?

O ator Thommy Schiavo, conhecido por seu papel na novela “Pantanal” da TV Globo, faleceu após cair da sacada do segundo piso do prédio onde morava, em Cuiabá.

O acidente ocorreu no dia 20 de julho de 2024. Segundo relatos, Thommy estava bebendo com amigos antes do incidente.

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O JH foi paralisado às pressas para confirmar a morte desoladora da estrela global

Perder alguém querido é um desafio emocional gigantesco, afinal, nos deixa com um sentimento de vazio imensurável ao percebermos que nunca mais teremos a presença daquela pessoa em nossas vidas. E por falar nisso, o JH invadiu a Globo com a morte desoladora de estrela de Renascer.

Durante a edição do Jornal Hoje, Maju Coutinho surgiu com uma feição desoladora ao confirmar ao Brasil a morte trágica e que deixou o país inteiro em luto.

“Notícia triste que a gente recebeu agora há pouco. Morreu hoje lá no Rio de Janeiro o ator e diretor Cecil Thiré. Ele tinha 77 anos e sofria mal de Parkinson.”, comunicou Maju Coutinho na bancada do JH. Logo em seguida, ela convocou uma repórter para maiores detalhes da morte.

Maju Coutinho na bancada do Jornal Hoje (Foto: Globo)

“A família contou que Cecil Thiré morreu enquanto dormia, em casa na Zona Sul do Rio.Por causa da doença tinha perdido a capacidade de andar e também falava muito pouco. Deixou 4 filhos e 7 netos.”, disse a jornalista na edição de outubro de 2020.

Vale dizer que, o ator amado pelo Brasil e com mais de 60 anos de carreira, nos deixou no dia (09) de outubro de 2020. Ao longo de sua jornada profissional, o astro esteve presente em diversos sucessos, inclusive, a primeira versão de Renascer (1993), dando vida ao delegado Olavo.

Cecil Thiré em Renascer (esquerda) e na vida real (direita) – Foto: Reprodução/Montagem

Qual o horário de Renascer?

Composta por um elenco de peso e sendo um dos carros-chefes de audiência da Globo, o remake de Renascer vai ao ar na emissora carioca às 21h20, logo após o jornal Nacional.

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Estrela da Globo e da Record, Cecil Thiré lutou contra emissora na Justiça, mas não conseguiu aproveitar a vitória por causa de grave doença

Muitos artistas já entraram em embates com emissoras e venceram boladas na Justiça. O problema é que alguns veteranos não chegaram a desfrutar de suas vitórias muito bem. Um desses casos aconteceu com Cecil Thiré, que brilhou na Globo, mas brigou com a Record nos tribunais.

Após fazer uma infinidade de novelas na Globo, o ator foi contratado pela Record para atuar nas novelas da casa. Ele passou por tramas como “Cidadão Brasileiro” (2006), “Vidas Opostas” (2007), “Poder Paralelo” (2009) e “Máscaras” (2012).

Cecil Thiré foi demitido da Record e em 2014 entrou com um processo contra a emissora. A emissora foi condenada em R$ 1,2 milhão e precisou assinar a carteira do artista, que trabalhou durante todos os anos sem vínculo empregatício. A empresa pagou obrigações trabalhistas e fez reajustes salariais.

Cecil Thiré foi um dos atores que trabalharam na novela “Cidadão Brasileiro” (Foto: Divulgação/Record)

VITÓRIA FOI TARDIA NA VIDA DO ARTISTA

O problema é que o ator já lidava com o mal de Parkinson e estava bem debilitado no momento em que tudo aconteceu. Em 2018, o veterano estava já em cadeira de rodas e surpreendeu devido à aparência em que surgiu em público na ocasião. Sem andar, o famoso também mal conseguia se comunicar com as outras pessoas.

MORTE EM CASA AO LADO DA FAMÍLIA

Cecil Thiré morreu enquanto dormia, em 2020, aos 77 anos. O comunicado de seu falecimento apontou que a partida aconteceu por causas naturais. Ele foi casado três vezes. Com Norma Thiré, teve três filhos. Com Carolina Cavalcanti, teve mais um herdeiro. De 2006 até a morte foi casado com Nancy Galvão.

Cecil Thiré surgiu debilitado em última aparição pública, e não conseguia mais andar e nem falar (Foto: Daniel Castelo Branco)

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+”Foi o caos da minha vida” Ator denunciou o que a Globo fez com ele após forçá-lo a deixar novela

Astros e estrelas da televisão se recusam a pisar na Record

No início dos anos 2000, a Record começou a investir pesado em jornalismo e dramaturgia, numa tentativa de concorrer com a Globo e apostou alto em contratações, formando um time de peso.

Muitos artistas renomados se deram bem no canal do bispo Edir Macedo e trouxeram muita alegria e sucesso à Record. Entretanto, alguns não foram tão sortudos assim, e acabaram processando o canal.

Um dos casos mais conhecidos é o do ator Cecil Thiré. Após uma carreira fenomenal nas telinhas do Plim Plim, o famoso fechou contrato com a Record, onde permaneceu entre 2005 e 2012. Sua última novela no canal do bispo da Igreja Universal do Reino de Deus foi Máscaras.

Cecil Thiré (Foto: Reprodução)

Porém, em 2014, Cecil Thiré processou a Record por direitos trabalhistas na Justiça e venceu, recebendo de indenização os valores obrigatórios mais reajuste salarial. O valor embolsado pelo artista foi de R$1,2 milhão, na ocasião.

Entretanto, o famoso não resistiu ao mal de Parkinson e acabou nos deixando em 9 de outubro de 2020, aos 77 anos.

Sobre o ator

Cecil Aldary Portocarrero Thiré nasceu no Rio de Janeiro e foi um famoso ator e diretor, tendo atuado no cinema, teatro e televisão. Ele ainda foi professor de interpretação.

Cecil foi o filho único da união entre a atriz Tônia Carrero e o artista plástico Carlos Arthur Thiré. É pai de quatro filhos: Miguel Thiré, Carlos Thiré e Luísa Thiré, frutos do seu primeiro casamento com Norma Pesce, e de João Cavalcanti Thiré, nascido de sua união com sua segunda esposa, Carolina Cavalcanti. De 2006 até o seu falecimento foi casado com Nancy Galvão.

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Saiba quem são os atores que fizeram sucesso em ‘A Próxima Vítima’ e que já faleceram

A novela ‘A Próxima Vítima’ foi uma das de mais sucesso da rede Globo. A trama de Silvio de Abreu envolveu o público com sua história de mistério policial nos anos 1990 e está de volta, agora, disponível no Globoplay. Na plataforma de streaming, os telespectadores poderão ver os dois finais do folhetim. O original e a versão gravada para a Globo Internacional.

A ‘Próxima Vítima’ tinha em seu elenco grande atores, muitos com vários anos de carreira, porém, alguns deles já morreram. As causas das mortes vão de suicídio a infarto fulminante. Veja abaixo os 10 atores que trabalharam no folhetim e que já faleceram e você nem sabia.

José Wilker

O ator era um dos mais consagrados na teledramaturgia. Na novela de Silvio de Abreu, Wilker interpretou Marcelo Rossi. O famoso faleceu no ano de 2014, aos 69 anos, vítima de um infarto fulminante enquanto dormia.

José Wilker. (Foto: Divulgação)

Tereza Rachel

A artista era atriz, diretora e produtora. Na trama, ela interpretou Francesca Ferreto Rossi e faleceu no ano de 2016 aos 82 anos. A atriz ficou durante um longo período internada por causa de complicações no intestino e não resistiu.

A atriz Tereza Rachel em A Próxima Vítima (Foto: Divulgação)

Yoná Magalhães

Na obra de Silvio de Abreu, a atriz deu vida à Carmela Ferreto Vasconcellos. Yoná faleceu aos 80 anos em 2015. Ela estava internada para corrigir uma insuficiência cardíaca, mas após o procedimento teve uma complicação e acabou não resistindo.

Yoná Magalhães (Foto: Divulgação)

Cecil Thiré

O ator tinha Parkinson e acabou falecendo aos  70 anos no ano de 2020. No folhetim, Cecil  interpretou o personagem Adalberto Vasconcellos, um dos principais da novela.

          Cecil Thiré faleceu em sua casa no Rio de Janeiro (Foto: reprodução)

Gianfrancesco Guarnieri

Um dos atores mais experientes da televisão, Gianfrancesco morreu aos 71 anos no ano de 2006, vítima de uma insuficiência renal crônica. Em ‘A Próxima Vítima’, o ator deu vida a Eliseo Giardini.

           O ator Gianfrancesco Guarnieri (Divulgação Globo)

Flávio Migliaccio

Com vários trabalhos na Globo, o ator faleceu em maio de 2020 após atentar contra a própria vida. Na novela de Silvio de Abreu, Flávio interpretava Vitinho.

Flávio Migliaccio se matou e deixou carta ao lado do seu corpo (Foto: Reprodução)

Nicette Bruno

Uma das damas da televisão, a atriz interpretou Nina Giovanni na trama. Nicette morreu aos 87 anos, em dezembro de 2020, por causa de complicações causadas pela Covid-19.

             A atriz Nicette Bruno (Foto: Reprodução)

Norton Nascimento

Norton faleceu aos 45 anos em decorrência de uma falência cardíaca. Na novela, o ator e também ex-jogador de basquete deu vida ao personagem Sidney Noronha.

Norton Nascimento em A Próxima Vítima (Reprodução Globo)

Mila Moreira

Intérprete de Carla em ‘A Próxima Vítima’, a atriz faleceu em 2021 aos 75 anos. A famosa teve uma parada cardíaca, foi internada, mas acabou falecendo.

Mila Moreira morreu aos 75 anos (Foto: Reprodução)

Hilda Rabello

Umas das atrizes mais queridas da televisão, Hilda era mãe do saudoso diretor Jorge Fernando e morreu aos 95 anos, no ano de 2019. Ela chegou a ficar 22 dias internada por causa de um quadro de insuficiência respiratória. Na novela, a atriz interpretou Zulmira.

Hilda Rebello (Foto: Reprodução)

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O ator faleceu na manhã desta sexta-feira (09), vítima de mal de Parkinson, aos 77 anos em sua casa, localizada no Rio de Janeiro

O ex-ator da Globo Cecil Thiré, aos 77 anos, faleceu na manhã desta sexta-feira (09), enquanto dormia, dentro de sua casa, localizada no bairro do Humaitá, no Rio de Janeiro. Com a idade avançada, o famoso sofria com mal de Parkinson há alguns anos.

As informações são do Jornal O Globo. Até o momento, a família do astro não divulgou nota. Detalhes sobre onde e quando será o velório ou mesmo a data do sepultamento ainda não foram divulgadas.

Nacionalmente conhecido por conta das telenovelas que fez na Globo no século passado, o ator estava fora do ar desde 2012, após participar da novela “Máscaras”, de Lauro César Muniz, na Record, onde estava como contratado desde 2006, após ter deixado a plim plim de forma definitiva.

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No auge de sua carreira, Cecil Thiré interpretou o vilão homossexual Mário Liberato, em “Roda de fogo” (1986). Além da obra, o veterano também esteve presente em grandes folhetins brasileiros como “Top model” (1988), “A próxima vítima” (1995) e “Celebridade” (2004).

O ex-ator da Globo era filho da também renomada atriz Tônia Carrero. Enfrentando o mal de Parkinson há alguns anos antes de sua morte, ele passou por poucas e boas e agora pode finalmente descansar. O veterano deixa em vida sete netos e quatro filhos, dos quais três são atores, sendo eles Luisa, Carlos, Miguel.

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(Foto: Divulgação)

Está mais complicada a situação da Record em relação a uma de suas ex-contratadas que a processam. Íris Bruzzi acaba de ganhar, em segunda instância, o processo que movia contra a emissora dos bispos.

A atriz alega que a emissora a “obrigou” a abrir uma empresa para ser contratada, e, dessa forma, burlar a lei trabalhista. A atriz deverá receber uma indenização estimada em R$ 1,5 milhão.

No entanto, vale ressaltar, que a emissora ainda pode recorrer da decisão, mas, segundo o advogado da atriz, Artur Elias Guimarães, há “reduzida possibilidade de êxito” para o canal da Barra Funda.

Antes, em primeira instância, a Record foi condenada a reconhecer Íris Bruzzi como ex-funcionária, anotando registro em sua carteira profissional, e a pagar direitos como 13º salário e férias.

Vale dizer que tantos outros atores, como Cecil Thiré, também processam a emissora de Edir Macedo.

Com informações de Daniel Castro.

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Record (Foto: Reprodução)

A atriz Iris Bruzzi, de 82 anos, obteve a primeira vitória numa ação contra a Record em ação trabalhista.

A sentença da 72ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro obriga a emissora a reconhecê-la como ex-funcionária, fazendo anotações em sua carteira de trabalho, e a pagar obrigações trabalhistas não cumpridas de 2006 a 2014, além da reposição de reajustes salariais, como informa Flávio Ricco.

O valor da indenização ainda será calculado. Vale lembrar que a Record foi condenada pela Justiça do Rio de Janeiro, no fim do mês passado, em uma ação movida por Cecil Thiré, 72 anos, ex-ator da emissora, contratado até o final de agosto de 2014. Ele reivindica direitos trabalhistas.

Iris Bruzzi (Foto: Reprodução)

Na ação julgada na 65ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro, a rede de Edir Macedo foi condenada a anotar a carteira de trabalho de Thiré (reconhecendo-o como ex-funcionário), a pagar obrigações trabalhistas não cumpridas no período em que ele ficou como contratado, de 10 de dezembro de 2005 a 31 de agosto de 2014, e a repor reajustes salariais, acrescidos de juros e correção monetária. A emissora tem prazo de cumprimento de 8 dias. O valor da indenização ainda não foi calculado, mas a juíza Jacqueline Lippi Rodrigues Moura estipulou a causa em R$ 1,2 milhão.

Ator Cecil Thiré, que venceu ação judicial contra a Record (Foto: Divulgação/Record)

Na Justiça, os advogados da Record disseram que o ator foi contratado como prestador de serviço, mas a juíza recusou os argumentos  e sentenciou que “a relação jurídica deve ser a de emprego” e que “a modalidade de contratação de artistas se dá por via de contrato de trabalho”. Jacqueline Rodrigues Moura também rejeitou a argumentação dos advogados da emissora de que o trabalho de Thiré era eventual/temporário, já que o trabalho se dava de forma ininterrupta, e o ator ficava à disposição do canal mesmo quando estava fora do ar.

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Foto: divulgação.

Tendo trabalhado na emissora da Barra Funda  entre 2005 e 2014, o ator Cecil Thiré está há alguns meses tentando receber da Record, através da justiça, valores não pagos pela emissora, que incluem obrigações trabalhistas e reposição de reajustes salariais. O montante final, já calculada  a inflação do período, pode chegar a R$ 1,2 milhão de reais.

O ator, que acusa a emissora de não tê-lo reconhecido oficialmente como funcionário,  acaba de ter mais uma vitória na justiça:  a “4ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho” manteve, nessa terça, 3, a decisão que condena a emissora a o reconhecer como ex-funcionário, na qual ele trabalhou como pessoa jurídica nesse período (2005 a 2014).

Essa é só mais uma vitória do ator na justiça contra a ex-emissora, pois em fevereiro desse ano, a 65ª Vara do Rio de Janeiro já havia dado ganho de causa em primeira instância. Caso a indenização realmente saia, virá num péssimo momento da Record, que vem terceirizando tudo que tem sido possível nos últimos meses, de programas de auditório a novelas e séries, além de ter cancelado um  contrato tido como “vitalício” a fim de reduzir custos   de produção e folha salarial.

Com informações do jornalista Daniel Castro.

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Ator Cecil Thiré, que venceu ação judicial contra a Record
(Foto: Divulgação/Record)

A Record foi condenada pela Justiça do Rio de Janeiro, no fim do mês passado, em uma ação movida por Cecil Thiré, 72 anos, ex-ator da emissora, contratado até o final de agosto de 2014. Ele reivindica direitos trabalhistas.

Na ação julgada na 65ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro, a rede de Edir Macedo foi condenada a anotar a carteira de trabalho de Thiré (reconhecendo-o como ex-funcionário), a pagar obrigações trabalhistas não cumpridas no período em que ele ficou como contratado, de 10 de dezembro de 2005 a 31 de agosto de 2014, e a repor reajustes salariais, acrescidos de juros e correção monetária. A emissora tem prazo de cumprimento de 8 dias. O valor da indenização ainda não foi calculado, mas a juíza Jacqueline Lippi Rodrigues Moura estipulou a causa em R$ 1,2 milhão.

Na Justiça, os advogados da Record disseram que o ator foi contratado como prestador de serviço, mas a juíza recusou os argumentos  e sentenciou que “a relação jurídica deve ser a de emprego” e que “a modalidade de contratação de artistas se dá por via de contrato de trabalho”. Jacqueline Rodrigues Moura também rejeitou a argumentação dos advogados da emissora de que o trabalho de Thiré era eventual/temporário, já que o trabalho se dava de forma ininterrupta, e o ator ficava à disposição do canal mesmo quando estava fora do ar.

A sentença ainda diz que Thiré foi contratado em 2005 com salário de R$ 35 mil, e que houve redução em seus pagamentos entre março de 2009 e agosto de 2010, cujo valor correto a receber é de R$ 43 mil. O caso ocorreu novamente a partir de outubro de 2012, onde o valor correto é de R$ 50.699,70. Além disso, são devidos reajustes previstos em norma coletiva por reconhecida a relação de emprego. Ainda cabe recurso à sentença.

Contratado da Record durante nove anos, Cecil Thiré atuou em quatro novelas: “Cidadão Brasileiro” (2006), “Vidas Opostas” (2007), “Poder Paralelo” (2009) e na fracassada “Máscaras” (2012), seu último trabalho na emissora.

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