Tente não cair para trás ao descobrir as marcas de carne e peixe que foram proibidas pela Anvisa

Tem-se intensificado a discussão em torno de uma medida da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), que proibiu a comercialização de um dos peixes mais consumidos, juntamente com produtos de duas renomadas marcas de carnes.

Tal ação veio à tona em resposta a relatos crescentes de diarreia, infecções gastrointestinais e, mais preocupantemente, casos de risco à vida associados ao consumo destes alimentos. A proibição levanta sérias questões sobre os padrões de segurança alimentar, os processos de produção e distribuição, bem como a supervisão regulatória no setor alimentício. Esta controvérsia destaca a importância crítica da vigilância sanitária e da garantia da qualidade dos alimentos em nossa sociedade.

A Anvisa fez uma decisão importante recentemente. Eles disseram que o fígado de frango congelado da marca Ave Nova, de um lote específico, não pode mais ser vendido, distribuído ou usado. Isso aconteceu porque a empresa que fabrica esse produto, a Granja Brasília Agroindustrial Avícola Ltda, decidiu recolher voluntariamente esse lote.

Anvisa (Foto: Reprodução / Globo)

Eles fizeram isso porque encontraram uma bactéria chamada Escherichia coli em níveis mais altos do que é seguro. Isso vai contra as regras de segurança alimentar, então a Anvisa decidiu agir. Eles citaram várias leis e regulamentos que essa situação viola. Essa medida é importante para garantir que os alimentos que consumimos sejam seguros para nós.

Contudo, a medida se refere apenas ao lote 284-2, fabricado em 06/12/2023, com prazo de validade: 05/12/2024.

Recolhimento voluntário

A Anvisa divulgou um novo comunicado, a RESOLUÇÃO-RE Nº 587, no dia 9 de fevereiro de 2024. Essa resolução parou a venda, distribuição e uso da carne de boi congelada sem osso, tipo cupim, feita pela empresa Cedro Alimentos, lote 13012024.

A empresa C M DE OLIVEIRA LTDA (CEDRO ALIMENTOS) decidiu recolher essa carne por causa de um problema. Eles descobriram que a carne tinha bactérias ruins, chamadas Escherichia coli e aeróbios mesófilos, em quantidade maior do que é permitido pela lei. Isso quebrava algumas regras importantes sobre alimentos seguros.

Logo da Anvisa e carnes proibidas – Foto Reprodução Internet

O lote recolhido foi o 13012024, fabricado em 13/01/2024, prazo de validade: 12/01/2026.

Venda de atum proibida

A Anvisa proibiu a venda, distribuição e uso de um lote específico de atum da marca Cellier.

A restrição foi adotada após um surto de intoxicação alimentar em CEIs (Centros de Educação Infantil) de Campinas, em julho de 2023, após o consumo do atum ralado em óleo comestível com caldo vegetal da Cellier. Além disso, segundo a Anvisa, os sintomas eram compatíveis com intoxicação alimentar por histamina. As informações foram repassadas à Anvisa pelo Centro de Vigilância Sanitária de SP.

Contudo, a proibição foi válida para o produto atum ralado em óleo comestível com caldo vegetal, lote 08/05/23, fabricado em 08/05/2023 e com validade até 08/05/2025.

Segundo o G1, a contaminação do produto foi confirmada por um exame laboratorial da Ital (Instituto de Tecnologia de Alimentos).

Atum ralado da Cellier (Reprodução/Internet)

Vale ressaltar que os lotes foram retirados de circulação e as marcas continuam funcionado normalmente seguindo as normas da ANVISA.

Como fazer uma denuncia para a Anvisa?

Para fazer uma denúncia à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), você pode seguir estes passos:

1. Acesse o site da Anvisa: Visite o site oficial da Anvisa em https://www.gov.br/anvisa/pt-br.
2. Encontre a seção de denúncias: Procure por uma seção específica dedicada a denúncias ou reclamações. No entanto, geralmente, há um formulário online para isso.
3. Preencha o formulário: Complete todas as informações solicitadas no formulário de denúncia. Isso pode incluir seus dados pessoais (nome, contato, etc.), detalhes sobre o incidente (local, data, descrição do problema) e quaisquer evidências que você possa ter, como fotos ou documentos.
4. Seja claro e detalhado: Certifique-se de fornecer todas as informações relevantes sobre a situação que está denunciando. Porém, quanto mais detalhes você fornecer, melhor a Anvisa poderá investigar a questão.
5. Envie a denúncia: Após preencher o formulário, envie-o de acordo com as instruções fornecidas no site.
6. Acompanhe a denúncia: Por fim, dependendo do procedimento da Anvisa, você pode receber um número de protocolo para acompanhar o progresso da sua denúncia. Contudo, certifique-se de anotar esse número para referência futura.

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Você precisa prestar mais atenção quando for comprar alimentos dessa marca.

Em uma das edições do Jornal da Globo, eles comentaram sobre um surto de intoxicação alimentar ocorrido em Campinas (SP) envolvendo nove creches, 60 crianças e dois funcionários levou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a proibir, na sexta-feira (18), a venda, distribuição e utilização de um lote específico de atum da marca Cellier.

Essas intoxicações, que aconteceram em julho deste ano, foram causadas pela ingestão de histamina, uma substância que pode ser produzida após a morte de peixes. A Prefeitura de Campinas relatou que, felizmente, não houve necessidade de hospitalização, mas detalhou os sintomas das pessoas afetadas, que incluíram vermelhidão, coceira no rosto e no pescoço, além de, em alguns casos, diarreia.

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Cellier (Reprodução/internet)

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O Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa) foi acionado imediatamente quando os estudantes começaram a apresentar esses sintomas. A oferta do alimento foi suspensa nas escolas afetadas, e a marca de atum foi retirada do cardápio.

A empresa responsável, Cellier, está conduzindo uma contraprova da análise do alimento, o que será crucial para determinar quais ações serão tomadas pela prefeitura em relação à empresa.

A restrição imposta pela Anvisa se aplica ao atum ralado em óleo comestível com caldo vegetal, produzido pela Cellier Alimentos Linha Profissional, SIF 3699, lote 08/05/23, fabricado em 08/05/2023 e com validade até 08/05/2025. O produto também foi recolhido, pois exames realizados pelo Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital) identificaram níveis de histamina acima dos limites permitidos pela legislação.

A histamina é uma substância que pode se formar em peixes após a morte, quando o manuseio e o armazenamento do alimento são inadequados. Essa substância não é eliminada por tratamento térmico, como cozimento e defumação. O consumo de alimentos contaminados por histamina pode causar sintomas como dormência, formigamento, sensação de queimação na boca, erupções cutâneas, queda de pressão, dor de cabeça, coceira na pele, náusea, vômito e diarreia. Geralmente, a doença é leve e os sintomas desaparecem em algumas horas, mas pessoas idosas ou com problemas de saúde podem apresentar quadros mais graves

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Veja agora a nota da empresa:

“A Cellier atua no mercado há 32 anos, tem sólidas políticas de aderência às instituições reguladoras de suas atividades e possui sistemas de controle rigorosos, auditados pelas principais empresas do setor, incluindo certificação pelo BRC (British Retail Consortium)”.

“Desde sua fundação tem registro no MAPA e na Anvisa e é fiscalizada, permanentemente, pelo SIF (Sistema de Inspeção Federal), tendo tomado todas as providências determinadas por ele para controlar o ocorrido”, comentou.

O que a Anvisa regula?

A fiscalização é conduzida por meio do SISLAB (Sistema Nacional de Laboratórios de Saúde Pública), um sistema que estabelece uma rede de laboratórios e os categoriza com base em seus serviços e níveis de complexidade.

Fonte:g1.

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