Globo não espera esfriar e recicla cenários de Amor de Mãe em Um Lugar ao Sol. Confira:

O viaduto onde Lurdes (Regina Casé) e Thelma (Adriana Esteves) se conheceram logo no início de Amor de Mãe causou o maior alvoroço nas redes sociais ao reaparecer em cenas de Um Lugar ao Sol. Sem nem esperar a memória do público esfriar, a atual novela das nove reciclou os cenários da antecessora. Foi uma sensação imediata de déjà-vu.

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Apesar da surpresa dos espectadores com a repetição do cenário, o reaproveitamento é justificável. Trata-se de uma construção grandiosa e que não merecia ser desperdiçada pelos Estúdios Globo, ainda mais em plena pandemia –a novela do gêmeo usurpador foi gravada entre novembro de 2020 e junho de 2021, logo, pegou a segunda onda da doença no Brasil.

Pela dificuldade em manter os protocolos de segurança nas ruas de verdade, o enxugamento da cenografia fez sentido para a emissora. As gravações internas são mais controladas do que as fora dos muros do antigo Projac.

Mas a reciclagem não se limitou ao viaduto, marcado pela corrida de Lara (Andréia Horta) atrás do “finado” Christian (Cauã Reymond). Outros cenários de Amor de Mãe apareceram repetidas vezes ao longo de Um Lugar ao Sol.

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Também foram mostradas partes de Copacabana, que outrora ambientaram a série Tapas & Beijos (2011-2015) –série de humor dirigida por Maurício Farias, responsável agora pela novela de Lícia Manzo.Contudo, o que choca na coincidência cenográfico das novelas é o frescor. Diferentemente da série, não se passaram seis anos, mas pouco mais de seis meses.

Confira Imagens e Comparativos

Marieta Severo na cozinha de Danton Mello (Foto: Reprodução/ TV Globo)

Na novela de Lícia Manzo, a cozinha de Thelma ganhou umas portas de armário novas para virar a casa de Mateus (Danton Mello) em Minas Gerais. Em um almoço na casa do viúvo, dono de uma loja de sapatos, Noca (Marieta Severo) ajudou a servir a refeição. Foi possível visualizar que a grade da casa é a mesma da residência de Thelma, bem como os azulejos da cozinha.

Adriana Esteves e Jessica Ellen em Amor de Mãe (Foto: Reprodução/ TV Globo)

Da casa da vilã de Amor de Mãe, também foi possível rever a sala em Um Lugar ao Sol na hora em que Lara chegou à residência do antigo amado, para quem estava disposta a dar uma segunda chance.

Sala de Mateus reciclada em Um Lugar ao Sol (Foto: Reprodução/ TV Globo)

Além da casa da mãe vilã, a residência da protagonista boazinha e que lutava para encontrar o filho roubado também teve dois cômodos “alugados” para a novela inédita. O primeiro deles é a cozinha onde toda a família da doméstica se reunia.

Thiago Martins e Regina Casé em Amor de Mãe (Foto: Reprodução/ TV Globo)

Em Um Lugar ao Sol, a casa de dona Lurdes virou lar temporário de Ravi (Juan Paiva). Assim que Christian assumiu a identidade de Renato, o gêmeo tirou o amigo da comunidade onde moravam e o levou para uma nova residência.

Juan Paiva no lar temporário em Um Lugar ao Sol (Foto: Reprodução/ TV Globo)

Bem rapidamente, é possível ver que se trata da ex-casa da grande família. Há uma jogada abrupta de câmera, quase sem foco, enquanto o garoto atravessa a cozinha e sobe para o primeiro andar.

Humberto Carrão no quarto de Amor de Mãe (Foto: Reprodução/ TV Globo)

Na ala superior da residência, ficava o quarto onde Ryan (Thiago Martins) dormia e que também foi lar de Sandro (Humberto Carrão) –quando o ex-bandido foi tido como Domênico. Na trama de Lícia Manzo, o quarto virou refúgio durante algumas noites para o amigo de consideração do gêmeo oportunista.

Juan Paiva no quarto de Um Lugar ao Sol (Foto: Reprodução/ TV Globo)

Fonte: Luiza Leão/ Notícias da TV

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Jornalismo da Record (Foto: Divulgação/RecordTV)

Já vem se falando há alguns anos do desejo da Record de montar um novo prédio para o seu jornalismo. Esse prédio incluiria a troca de cenários dos telejornais, como o Jornal da Record, que está com “a mesma cara” já há alguns anos na emissora.

De acordo com o jornalista Flávio Ricco, o projeto para a construção do novo local está pronto. Outra coisa que ainda também está de pé é a vontade da emissora de tocar o barco para a frente e iniciar a obra.

Construção de nova sede do jornalismo é adiada novamente. (Foto: Divulgação)

A chance de tudo ficar pronto esse ano, no entanto, é quase zero. Mesmo que a construção de fato seja iniciada em 2018, a estreia da nova casa com novos cenários só deve se dar no ano que vem, na melhor das hipóteses. Nada ainda foi confirmado oficialmente.

EMISSORA PROMOVE JORNALISTA LÍDER EM AUDIÊNCIA NA BAHIA E DÁ CHANCE DE OURO PARA ELE EM SP

Já informamos aqui no TV Foco que Bruno Peruka segue decepcionando a direção da Record no quesito audiência. Bruno é afilhado de Marcelo Rezende (1951/2017) e estreou no Balanço Geral SP e SP no Ar no começo do ano, mas vem colecionando derrotas diárias para a principal concorrente.

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Alguns boatos davam conta de que José Eduardo ‘Bocão’ poderia substituí-lo e ‘salvar’ o jornalismo matutino do canal, que diariamente perde para o telejornal Primeiro Impacto, do SBT, amargando o terceiro lugar. Porém, a assessoria da emissora negou o fato.

Agora, de acordo com informações do site Notícias da TV, Bocão vai sim ter a sua chance de ouro no jornalismo em São Paulo. O apresentador líder de audiência na hora do almoço em Salvador retorna à São Paulo no final do ano para cobrir as férias de Reinaldo Gottino, no Balanço Geral SP, e de Luiz Bacci, no Cidade Alerta.

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A decisão, segundo a publicação, é um teste para efetivá-lo de vez na grade paulista e colocar na vaga de Peruka, que não sabe mais o que fazer para vencer Dudu Camargo e Marcão do Povo. Antes dele, o telejornais matutinos da Record eram apresentador por Matheus Furlan e William Travassos.

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Celso Freitas e Adriana Araújo no comando do “Jornal da Record”
(Foto: Reprodução/Record).

Já vem se falando há alguns anos do desejo da Record de montar um novo prédio para o seu jornalismo. Esse prédio incluiria a troca de cenários dos telejornais, como o Jornal da Record, que está com “a mesma cara” já há alguns anos na emissora.

De acordo com o jornalista Flávio Ricco, o projeto para a construção do novo local já está pronto. Outra coisa que ainda também está de pé é a vontade da emissora de tocar o barco para a frente e iniciar a obra.

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A chance de tudo ficar pronto esse ano, no entanto, é quase zero. Mesmo que a construção de fato seja iniciada em 2018, a estreia da nova casa com novos cenários só deve se dar nos próximos anos.

SP RECORD VENCE NOVELA BÍBLICA EM AUDIÊNCIA

Com o fim decretado, o telejornal local SP Record registrou nesta quinta-feira (18) mais audiência que a novela bíblica Apocalipse e teve o segundo melhor desempenho do canal no horário nobre.

Exibido das 19h15 às 19h45, o noticiário comandado por Carla Cecato conquistou 5,8 pontos de média, de acordo com dados consolidados da Grande São Paulo. Com esse índice, o SP Record foi a segunda maior audiência da emissora no horário nobre, atrás apenas da reprise de Os Dez Mandamentos, que marcou média de 5,9 pontos.

O telejornal, que chegará ao fim na próxima sexta-feira, dia 26, perdendo espaço para o Cidade Alerta (que voltará a terminar às 19h45), teve ainda índice maior que a trama bíblica Apocalipse, que registrou apenas 5,7 pontos de média.

A maior audiência da Record durante todo o dia foi, mais uma vez, o Balanço Geral SP, com média de 8,1 pontos, seguido pelas reprises das novelas Luz do Sol e Ribeirão do Tempo, que cravaram 7,4 pontos de média cada.

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Pancrácio (Marco Nanini) em “Êta Mundo Bom”, nova novela das seis da Globo
(Foto: Globo/Estevam Avellar)

Após as externas no interior do Rio e em São Paulo, quase todas as gravações de Êta Mundo Bom! concentraram-se na Globo. Essa opção exigiu um trabalho intenso para os cenógrafos José Claudio e Eliane Heringer: criar uma enorme cidade cenográfica da Grande São Paulo. Em uma área de aproximadamente 11.000m² foram reproduzidos o centro da cidade, a área residencial – que abriga duas mansões, a de Anastácia (Eliane Giardini) e a do advogado Araújo (Flávio Tolezani), além da casa de Pancrácio (Marco Nanini) – e os interiores de cenários importantes na trama, como a loja de tecidos de Severo (Tarcísio Filho), a boutique de Emma (Maria Zilda Bethlem), a confeitaria e o restaurante onde alguns personagens se encontram. “Pesquisamos muito a arquitetura de São Paulo dos anos 1940. Usamos diversas referências de prédios e casarões do centro da cidade. São Paulo tem uma grandiosidade que é difícil dimensionar, algo encantador e opressor ao mesmo tempo. Então procuramos imprimir essa escala da cidade, que nos anos 1940, período pós- guerra, com a imigração chegando em massa, tinha uma circulação muito grande de pessoas e muito espaço sendo preenchido” explica o cenógrafo José Claudio.

Além da Cidade Cenográfica de São Paulo, foi construída na Globo a sede da fazenda Dom Pedro II, onde vive a família de Cunegundes (Elizabeth Savalla) e Quinzinho (Ary Fontoura). A propriedade é retratada nos anos 1920, quando Candinho (Sergio Guizé) é acolhido, e nos anos 1940, após a passagem de tempo.  Sem passar por reformas por muitos anos, devido à crise financeira da família, a fazenda foi se deteriorando, o que demandou novos esforços da equipe de cenografia. “Para mostrar essa deterioração, fizemos os telhados empenados, as paredes desgastadas, o reboco caindo um pouco”, conta a cenógrafa Eliane Heringer. O estilo da fazenda é típico do século XIX, com várias janelas iguais, piso em madeira e varandas com gradeado de metal e piso de ladrilho hidráulico.  “Na trama, Dom Pedro II esteve na fazenda, então é um lugar que tem história. As fazendas do período do café eram muito horizontais e neoclássicas, nos baseamos nesse conceito”, ressalta Eliane.

Núcleo da fazenda de “Êta Mundo Bom”
(Foto: Artur Meninea/Gshow)

O processo de criação do interior das casas e comércios também exigiu bastante tempo de pesquisa para os cenógrafos. “Nos baseamos em fotos de família porque o interior das construções que ainda existem hoje estão muito modificados. Nas casas ricas se usava muito mármore, papel de parede e molduras. Nas casas simples também existiam cuidados com a decoração, mas os espaços eram menores e compartimentados”, descreve José Claudio. Um exemplo desse tipo de decoração é a pensão de Camélia (Ana Lúcia Torre), que tem diversos cômodos pequenos, sala de refeição e costura.

Além das duas cidades cenográficas e dos interiores das casas, a dupla também precisou reproduzir uma estação de rádio da época, já que na trama existe a radionovela “Herança de Ódio”, que muitos personagens acompanham diariamente. “Pensamos na sonoplastia para imaginar os ambientes. Existe um aquário onde ficam os sonoplastas e a parte em que os atores falam em microfones suspensos e de mesa. E temos todos os equipamentos para fazer os sons de relâmpago, de água e de portas abrindo e fechando, por exemplo. São muitos detalhes, mas está tudo bem fiel à época, estamos muito satisfeitos”, enaltecem os cenógrafos.

Dar vivência a todo esse intenso trabalho da equipe de cenografia está sendo uma experiência e tanto para a produtora de arte Isabela Sá, que tem várias novelas de época no currículo. “Em muitos anos de carreira, estou fazendo coisas novas, como a rádio e a fábrica do sabonete que patrocina a radionovela. Já produzimos 2.000 sabonetes em diversos formatos e cores”, conta a produtora, que se inspirou em sabonetes franceses, italianos e portugueses. “Sabonete, na época, era um artigo de luxo. Eles geralmente tinham desenhos de frutas e flores e eram perfumadíssimos”, conta. A logomarca da fábrica, que se chama “Aroma”, as embalagens dos produtos – a maioria das caixas é forrada de pano com estampas  – e até outdoor da marca também estão sendo desenvolvidos pela equipe de Isabela Sá.

A placa dos veículos, o dinheiro, louças, lençóis e utensílios também estão sendo criados pela produção de arte. “O que não conseguimos comprar em feiras e antiquários, produzimos. Nos preocupamos muito com o cenário das cozinhas porque são bem diferentes, principalmente entre as mansões e a fazenda. Na casa dos ricos, eu posso usar panela de cobre, mas não posso usar barro e ferro, por exemplo. Procuramos dar destaque aos objetos e mostrar para o telespectador a realidade daquele núcleo dentro da novela”, explica Isabela. A classe social dos personagens também é representada pelo aparelho de rádio que cada família tem em casa. A equipe comprou aparelhos bem diversificados em feiras de antiguidades.

A produção de arte criou revistas semelhantes às que existiam na década de 40 para montar as bancas de jornais, além de carrinhos de flores e de frutas que eram muito comuns em São Paulo. O carrinho de pipoca de Candinho (Sergio Guizé) e Pirulito (JP Rufino) e até a cadeira de rodas de Claudio (Xande Valois) também foram confeccionados pela equipe. Já para o Taxi Dancing, um dos cenários mais presentes na novela, a produção de arte precisou adquirir todos os instrumentos da orquestra. E também pensar nos mínimos detalhes. “É um lugar quente, que transborda sedução, então sempre terá uma flor nas mesas. Temos que lançar mão de muitos artifícios para dar vida aos cenários de forma que fique bonito e real ao mesmo tempo”, ressalta Isabela.

Nova novela das seis com estreia marcada para o próximo dia 18, ‘Êta Mundo Bom!’ é escrita por Walcyr Carrasco, com direção geral e de núcleo de Jorge Fernando.

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Marcelo Novaes será o delegado Dias em “Dupla Identidade” (Foto: Globo/Estevam Avellar)

Para imprimir um tom ainda mais realista ao seriado, a maior parte das gravações de “Dupla Identidade” é feita em externas, em bairros cariocas como Copacabana, Santa Teresa, Barra da Tijuca, Centro e Grajaú. No total serão mais de cem sets, entre cenários e locações. Tudo pensado em conjunto com a fotografia e o figurino para imprimir verdade, mas ao mesmo tempo manter o tom de suspense da atração.

O cenário da Superintendência de Polícia, construído em um prédio da Barra da Tijuca, se destaca na cenografia de ‘Dupla Identidade’. São três andares que comportam uma sala de inteligência – espaço de monitoramento com telas que reproduzem imagens da cidade – salas com equipamentos técnicos de pesquisa e segurança, sala de interrogatório, laboratório de perícia, stand de tiros, sala do delegado e até a copa para a hora do café dos policiais.

“Nossos cenários e locações contribuem para dar ao espectador a sensação de mistério e suspense. Buscamos muitas locações também com esse perfil, um grande espaço para que pudéssemos montar uma superintendência. Mas fomos fiéis ao nosso conceito e não ao conceito comum às delegacias. Cenografia e produção de arte trabalharam juntos para termos um resultado que faz toda a diferença na dinâmica da trama” afirma Camila Delamônica, produtora de arte de ‘Dupla Identidade’.

Para Mauro Mendonça Filho, o maior desafio foi montar um ambiente realístico. “Cerca de 90% das nossas gravações são feitas em externas. Os apartamentos dos personagens são simples, representam a realidade das pessoas. No caso da superintendência usamos as imperfeições e limitações do espaço a nosso favor. A iluminação que vem de fora dá o tom mais pesado. A pilastra que está com um aspecto rústico foi mantida”, conta o diretor-geral.

‘Dupla Identidade’ é escrito por Glória Perez, com direção de núcleo e geral de Mauro Mendonça Filho, e codireção de René Sampaio. O seriado vai ao ar às sextas-feiras, logo após ‘Globo Repórter’.

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Estúdio só para ele

Sobre o problema de espaço na Record, muito em breve o teatro, também na Barra Funda, será utilizado apenas pelo “Legendários” e “O Melhor do Brasil”.

Segundo informações de Flávio Ricco, Roberto Justus, com o seu programa de entrevistas, terá estúdio só para ele, com cenários fixos.

Atualmente Justus comanda o  talk “Roberto Justus +” todas as segundas, que não registra boa audiência para a Record.

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As fortes chuvas que estão caindo no Rio vem prejudicando bastante as gravações da minissérie da Record, “José do Egito”.

Já entrando em sua reta final, as gravações da atual produção bíblica da emissora que seriam feitas na cidade cenográfica, foram obrigatoriamente transferidas para os estúdios do RecNov. Com o problema, a produção teve o trabalho extra para remontar os cenários.

Segundo a coluna Controle Remoto, entre os cenários afetados está o do acampamento dos irmãos de José, que agora é interpretado por Ângelo Paes Leme. A cenografia teve que solicitar o uso de uma retroescavadeira para levar terra da área externa do RecNov para o estúdio das gravações.

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