Renata Vasconcellos interrompe JN de forma urgente para divulgar proibição da Anvisa sobre o produto número 1 das mulheres acima de 40 anos em 2025

Um evento inesperado paralisou o “Jornal Nacional” durante sua exibição ao vivo, quando Renata Vasconcellos interrompeu a programação para comunicar uma medida urgente da Anvisa.

A agência reguladora proibiu a venda do produto número um entre as mulheres com mais de 40 anos, gerando um grande impacto no mercado.

O TV Foco, a partir do seu time de especialistas em previdência e das informações divulgadas por Renata durante o Jornal Nacional que foi ao ar no dia 23 de janeiro, detalha agora a decisão da Anvisa sobre a  venda de PMMA.

Decisão da Anvisa

O Conselho Federal de Medicina (CFM) solicitou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a proibição do uso do polimetilmetacrilato (PMMA) como substância de preenchimento estético no Brasil.

A decisão baseia-se em evidências de complicações graves associadas ao uso indiscriminado do PMMA em procedimentos estéticos, incluindo lesões e até mortes de pacientes.

PMMA

O PMMA é um polímero plástico utilizado em diversas áreas da medicina, como lentes intraoculares e cimento ósseo.

No entanto, seu uso como preenchedor estético tem gerado preocupações devido aos riscos associados.

Além disso, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) alertou que a aplicação do PMMA pode resultar em complicações como infecções, reações inflamatórias, necroses e insuficiência renal, podendo até levar à morte.

Alerta

• A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) alerta sobre os riscos do PMMA em procedimentos estéticos.
• Apenas médicos qualificados devem realizar procedimentos com PMMA, segundo a SBD.
• O PMMA pode causar reações incuráveis e persistentes, conforme advertência da SBD.
• A SBD destaca a imprevisibilidade dos resultados ao utilizar PMMA em tratamentos estéticos.
• A recomendação da SBD visa garantir a segurança dos pacientes em procedimentos com PMMA.

A Anvisa, por sua vez, esclareceu que o PMMA é autorizado para uso em tratamentos reparadores, como a correção de lipodistrofia em pacientes com HIV/aids, e não para fins estéticos.

A agência destaca que a aplicação do PMMA deve ser realizada por profissionais médicos ou odontólogos habilitados, seguindo rigorosas orientações de dosagem e técnicas de aplicação.

Riscos

Apesar dessas regulamentações, o uso do PMMA em procedimentos estéticos tem se tornado mais frequente, especialmente por profissionais não médicos.

Essa prática tem gerado um aumento nas complicações associadas, evidenciando a necessidade de uma regulamentação mais rigorosa e da proibição do uso do PMMA como preenchedor estético.

Em resposta a essa situação, o CFM entregou um requerimento à Anvisa, solicitando a imediata suspensão da produção e comercialização de preenchedores à base de PMMA no Brasil.

O documento destaca que o uso indiscriminado do PMMA para fins estéticos, inclusive por profissionais não médicos, tem causado danos significativos à população.

Como fazer uma denúncia para a Anvisa?

Registre uma denúncia junto à Anvisa pela Ouvidoria, usando a plataforma Fala.BR, onde você pode enviar manifestações detalhadas.

Em seguida, ao preencher o formulário eletrônico, forneça informações precisas e, se possível, inclua evidências como fotos ou documentos que auxiliem na apuração.

Porém, o prazo para resposta é de até 30 dias. Além disso, alternativamente, você pode entrar em contato pelo telefone 0800 642 9782, disponível das 7h30 às 19h30, de segunda a sexta-feira.

CONCLUSÃO 

Por fim, a solicitação do CFM à Anvisa para proibir o uso do PMMA em procedimentos estéticos reflete uma preocupação legítima com a segurança dos pacientes.

Além disso, é imperativo que as autoridades reguladoras adotem medidas eficazes para garantir que procedimentos estéticos sejam realizados com substâncias seguras e sob a supervisão de profissionais qualificados, protegendo assim a saúde e o bem-estar da população.

Veja também matéria especial sobre: Alerta as donas de casa: Anvisa confirma recolhimento de farinha n°1 no Brasil após descoberta.

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CFM aciona Anvisa às pressas para o órgão cravar a proibição do uso de uma substância em preenchimentos faciais

O Conselho Federal de Medicina (CFM) acaba de acionar a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) solicitando a proibição da substância PMMA em procedimentos estéticos.

Conforme apurado pelo TV FOCO, segundo o ‘G1’, essa substância que se popularizou nos últimos tempos tem provocado reações fortes e até mesmo a morte de pacientes devido ao seu uso.

De acordo com a Anvisa, “o país vive um grave problema de saúde pública com o uso indiscriminado do PMMA para fins estéticos, inclusive por não médicos”.

O que é PMMA?

• PMMA significa ‘polimetilmetacrilato’;
• Essa substância é um componente plástico;
• Ele pode ser usado em diversas situações;
• Inclusive na área da saúde e em outras produções;
• O PMMA é uma matéria-prima com vários setores de aplicação.

Anvisa recebe a solicitação do CFM

O Conselho Federal de Medicina (CFM) reiterou a postura contrária ao uso de PMMA para procedimentos estéticos, com base em posicionamentos de entidades médicas como a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

Aliás, no ano passado, a SBCP, solicitou o banimento da substância pela Anvisa, destacando os riscos envolvidos nos fins estéticos e reparadores.

A Anvisa exige que o PMMA tenha registro específico para preenchimento subcutâneo, dado o seu alto risco. A substância só pode ser usada em dois contextos:

• para correção de lipodistrofia em pacientes com HIV/Aids, e
• para ajustes volumétricos em procedimentos reparadores.

Porém, o CFM aponta que o uso não autorizado do PMMA por profissionais não médicos, especialmente em grandes volumes e em áreas como os glúteos, tem se tornado uma prática crescente e arriscada.

De acordo com o CFM, o uso indiscriminado do PMMA para fins estéticos, sem seguir as normas estabelecidas, está gerando graves danos à população.

A bula do produto não indica o uso de grandes quantidades ou aplicações em locais não autorizados, e o uso fora das diretrizes coloca em risco a saúde dos pacientes.

O conselho reconhece a relevância do tratamento da lipodistrofia, mas afirma que, atualmente, métodos mais seguros, como o ácido polilático, hidroxiapatita de cálcio e a lipoenxertia autóloga, substituíram o PMMA na maioria dos casos, por oferecerem melhor perfil de segurança.

Conforme o ‘G1’, a Anvisa, por sua vez, afirmou que está analisando o documento enviado pelo CFM e que tomará as medidas cabíveis com base nas informações recebidas.

Considerações finais

O CFM acionou a Anvisa para proibir o uso do PMMA em procedimentos estéticos devido aos riscos graves, incluindo reações adversas e mortes.

Embora autorizado apenas para casos específicos, como a correção de lipodistrofia em pacientes com HIV/Aids e ajustes reparadores, o uso indiscriminado e por profissionais não médicos tem causado danos à saúde pública.

Alternativas mais seguras, como ácido polilático e hidroxiapatita de cálcio, já substituem o PMMA em muitos casos. A Anvisa analisa o pedido do CFM e deve tomar medidas para regulamentar o uso da substância.

Como a Anvisa atua?

A Anvisa é responsável por proteger a saúde pública no Brasil. Atua regulando e fiscalizando produtos (medicamentos, alimentos, cosméticos, agrotóxicos, dispositivos médicos) e serviços de saúde (hospitais, clínicas).

Realiza inspeções, monitora riscos, autoriza fabricação, importação e exportação, além de intervir em emergências sanitárias. Também colabora internacionalmente para garantir padrões de segurança e qualidade.

Por fim, CLIQUE AQUI para ver mais matérias sobre a Anvisa.

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