Chapecó Frigorífico - TV Foco O TV Foco desde 2006 leva as melhores notícias da tv para milhares de brasileiros todos os dias. Tudo sobre tv e famosos, novelas, realities. Sun, 29 Sep 2024 22:35:08 +0000 pt-BR hourly 1 https://statics.otvfoco.com.br/2020/01/cropped-favicon-32x32.png Chapecó Frigorífico - TV Foco 32 32 Falência decadente de fábrica alimentícia gigante por calote de R$1BI e funcionários no olho da rua https://tvfoco.uai.com.br/falencia-grande-fabrica-pais-calote-funcionarios-rua/ Mon, 30 Sep 2024 09:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2207201 Empresa gigantesca no mercado alimentício acabou tendo sua falência decretada em meio a escândalo e dívidas bilionárias As empresas alimentícias no Brasil tem importância inestimável para o país, ainda mais para os consumidores finais. Até porque, eles dependem das mesmas para conseguir acessar os principais alimentos através dos supermercados. De acordo com o AEVO, só […]

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Empresa gigantesca no mercado alimentício acabou tendo sua falência decretada em meio a escândalo e dívidas bilionárias

As empresas alimentícias no Brasil tem importância inestimável para o país, ainda mais para os consumidores finais.

Até porque, eles dependem das mesmas para conseguir acessar os principais alimentos através dos supermercados.

De acordo com o AEVO, só no ano de 2023, a indústria de alimentos empregou aproximadamente 1,9 milhão de pessoas, mantendo um crescimento acima da média nacional.

Porém, apesar de essenciais, muitas empresas e marcas desse setor acabaram tendo desfechos trágicos e nada promissores.

Como ocorreu no ano de 2005, quando uma grande fábrica do setor teve sua falência decretada pela Justiça, após um amontoado de dívidas e escândalos.

Tradição

Trata-se da Frigorífico Chapecó, uma das mais tradicionais do ramo de carne e que foi fundada ainda em 1952. A rede também possuía oito unidades industriais, 5 mil empregados e 3 mil produtores integrados.

Crise:

Mas, de acordo com informações divulgadas pelo Agrolink, no ano de 1997, o BNDES assumiu o controle geral da empresa com o apoio direto do Banco do Brasil e do Banco Bozzano Simonsen.

A organização começou a ser abalada pela crise que atingia o ano de 1998, quando passou ao controle acionário da Alimbras S/A, empresa integrante do grupo econômico Macri, de origem argentina.

O acordo estipulava igualmente a redução de uma dívida financeira, que já existia na época, de 285 milhões de dólares para 138 milhões.

Escândalo

Porém, em agosto dos anos 2000, o mencionado escândalo explodiu em meio a um cenário que já não era dos melhores.

Isso ocorreu quando o frigorífico sofreu quebra do sigilo bancário de duas contas decretada pelo juiz Mauro Sbaraini, da 1ª Vara Federal de Cascavel (PR), a pedido do Ministério Público Federal.

A medida se fez para que pudesse investigar se houve, ou não, intermediação do ex-secretário-geral da Presidência Eduardo Jorge Caldas Pereira na liberação de recursos do BNDES para o frigorífico.

Sendo assim, acabou se confirmando o recebimento de 197 milhões de dólares do BNDES ao Frigorífico.

Mais uma crise

Em 2001, uma nova recessão ocorreu com o atentado do dia 11 de setembro nos EUA, fazendo o preço do frango e do suíno despencar vertiginosamente e os insumos com foco em milho e a soja, tiveram seus preços dolarizados.

Além disso, a crise econômica da Argentina castigava fortemente o Grupo Macri em seu país e isso refletiu nas empresas do mesmo no Brasil.

O que acabou culminando em créditos cortados diante do temor de bancos e fornecedores.

Em abril de 2003, a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle aprovou a realização de auditoria no Frigorífico Chapecó, solicitada ao Tribunal de Contas da União (TCU) pela deputada Luci Choinacki.

Segundo o Poder Judiciário de Santa Catarina, naquele mesmo ano, houve uma proposta de aquisição pela Coinbra, sociedade integrante do grupo francês Dreyfuss.

As negociações avançaram em 90%, mas os compradores desistiram do processo sem apresentar quaisquer razões. No ano seguinte, em 2004, o frigorífico começou a sua auto falência.

No ano de 2004 a Chapecó entrou com pedido de concordata no Fórum da Comarca de Chapecó, localizado em em Santa Catarina.

Falência decretada e ROMBO bilionário

Consequentemente, diante da crise, a empresa precisou colocar na rua cerca de 4.700 funcionários.

Já sem recursos, a Frigorífico Chapecó também cessou os pagamentos dos seus fornecedores e, por falta de estoque de milho, acabou sentenciando a morte de 7 milhões de frangos.

No dia 29 de abril de 2005, a juíza Rosane Portella Wolff, da 3ª Vara Cível de Chapecó, decretou a falência DEFINITIVA das empresas:

  • Indústria e Comércio Chapecó
  • Chapecó Companhia Industrial de Alimentos.

De acordo com a juíza, apesar de o BNDES assumir o comando geral da empresa com o apoio direto do Banco do Brasil e do Banco Bozzano Simonsen, no inicio de 1997, as medidas gerenciais não foram SUFICIENTES para conseguir reverter a crise da empresa que se agravou ainda mais.

E foi aí que mais um rombo veio à tona, visto que suas dívidas naquele momento já atingiam a marca de 1 bilhão de reais.

Fim decretado:

De acordo com o portal Poder Judiciário de Santa Catarina, o processo de falência da Frigorífico Chapecó, que foi considerado um dos maiores do país, teve uma decisão importante e, ate mesmo, rara em abril de 2022.

Isso porque o juízo da 3ª Vara Cível da comarca de Chapecó autorizou o pagamento dos chamados “créditos quirografários”*

(*Àqueles em que os credores não têm qualquer espécie de preferência legal ou garantia).

O processo do pedido de falência da Chapecó Alimentos tramitava já há 18 anos e já ultrapassava as 31.100 páginas.

Na época, anterior à legislação que permitia a recuperação judicial, o grupo se manifestou dizendo que possuía dívidas com quatro mil empregados, 1,3 mil pequenos e médios credores, além de 22 instituições financeiras.

  • Importância do Frigorífico Chapecó: Como mencionamos logo no inicio desse texto, a empresa atuava em todo o mercado brasileiro e foi uma forte exportadora para mais de 50 países. De acordo com o portal Wiki, a rede ainda possuía oito unidades industriais, 5 mil empregados e 3 mil produtores integrados.

Quais os principais impactos das falências na economia brasileira?

Em suma, as falências geram uma série de impactos para a economia como:

  • Desemprego em massa;
  • Redução da produção;
  • Diminuição da arrecadação de impostos

Conclusões finais:

A história do Frigorífico Chapecó é um exemplo de como grandes empresas podem se deparar com fragilidades e até mesmo acabar, mesmo sendo um império, por uma série de fatores como:

  • Má gestão;
  • Escândalos de corrupção;
  • Crises econômicas.

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Dívida de R$ 1 bilhão e falência decretada: O fim definitivo e escandaloso de rival da Sadia https://tvfoco.uai.com.br/falencia-divida-r1-bi-o-fim-definitivo-rival-sadia/ Fri, 28 Jun 2024 09:20:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=1998603 Empresa gigantesca no mercado alimentício acabou tendo sua falência decretada em meio a escândalo e dívidas bilionárias As empresas alimentícias no Brasil são indispensáveis tanto para os consumidores finais que frequentam os supermercados, quanto para a economia brasileira. Só para ter uma noção, de acordo com o AEVO, só no ano de 2023, a indústria […]

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Empresa gigantesca no mercado alimentício acabou tendo sua falência decretada em meio a escândalo e dívidas bilionárias

As empresas alimentícias no Brasil são indispensáveis tanto para os consumidores finais que frequentam os supermercados, quanto para a economia brasileira.

Só para ter uma noção, de acordo com o AEVO, só no ano de 2023, a indústria de alimentos empregou aproximadamente 1,9 milhão de pessoas, mantendo um crescimento acima da média nacional.

Porém, apesar de essenciais, muitas empresas e marcas desse setor acabaram tendo desfechos trágicos e nada promissores.

Como ocorreu no ano de 2005, quando uma grande rival da Sadia teve sua falência decretada pela Justiça, após um amontoado de dívidas e escândalos que explodiram como uma verdadeira bomba na época.

Estamos falando do Frigorífico Chapecó, fundada ainda em 1952 e que era conhecida e atuante em mais de 50 países, fazendo o seu nome entrar na listas das mais fortes exportadoras de carnes.

A rede também possuía oito unidades industriais, 5 mil empregados e 3 mil produtores integrados.

Escândalo

De acordo com informações divulgadas pelo Agrolink, no ano de 1997, o BNDES assumiu o controle geral da empresa com o apoio direto do Banco do Brasil e do Banco Bozzano Simonsen.

A organização começou a ser abalada pela crise que atingia o ano de 1998, quando passou ao controle acionário da Alimbras S/A, empresa integrante do grupo econômico Macri, de origem argentina.

O acordo estipulava igualmente a redução de uma dívida financeira, que já existia na época, de 285 milhões de dólares para 138 milhões.

Porém, conforme mencionamos acima, em agosto dos anos 2000, um escândalo acabou explodindo como uma verdadeira bomba em meio a um cenário que já não era dos melhores.

Isso porque o frigorifico sofreu uma quebra do sigilo bancário de duas contas decretada pelo juiz Mauro Sbaraini, da 1ª Vara Federal de Cascavel (PR), a pedido do Ministério Público Federal.

A medida serviu para investigar se houve, ou não, intermediação do ex-secretário-geral da Presidência Eduardo Jorge Caldas Pereira na liberação de recursos do BNDES para o frigorífico.

Foi então, que ficou COMPROVADO que o frigorifico havia recebido o valor correspondente a 197 milhões de dólares do BNDES.

Para piorar, uma nova recessão iniciada no ano de 2001- época em que ocorreram os atentados de 11 de setembro nos EUA – fez com que o preço do frango e do suíno despencasse vertiginosamente e os insumos, principalmente o milho e a soja, tiveram seus preços dolarizados.

Isso sem falar na crise econômica da Argentina cuja qual castigava fortemente o Grupo Macri em seu país, com reflexos em suas empresas no Brasil.

O que acabou culminando em créditos cortados diante do temor de bancos e fornecedores.

No início de abril de 2003, a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle aprovou a realização de auditoria no Frigorífico Chapecó, solicitada ao Tribunal de Contas da União (TCU) pela deputada Luci Choinacki.

Segundo o Poder Judiciário de Santa Catarina, naquele mesmo ano, houve uma proposta de aquisição pela Coinbra, sociedade integrante do grupo francês Dreyfuss.

As negociações avançaram em 90%, mas os compradores desistiram do processo sem apresentar quaisquer razões. No ano seguinte, em 2004, o frigorífico começou a sua auto falência.

De acordo com o Wiki, em janeiro do ano de  2004 a Chapecó entrou com pedido de concordata no Fórum da Comarca de Chapecó, localizado em em Santa Catarina.

Falência decretada e ROMBO bilionário

Como consequência de toda essa crise, a empresa precisou demitir cerca de 4.700 funcionários.

Completamente sem recursos, a Frigorífico Chapecó também cessou os pagamentos dos seus fornecedores e, por falta de estoque de milho, acabou sentenciando a morte de 7 milhões de frangos.

Foi aí que no dia 29 de abril de 2005, a juíza Rosane Portella Wolff, da 3ª Vara Cível de Chapecó, decretou a falência DEFINITIVA das empresas Indústria e Comércio Chapecó e Chapecó Companhia Industrial de Alimentos.

De acordo com a juíza, apesar de o BNDES assumir o comando geral da empresa com o apoio direto do Banco do Brasil e do Banco Bozzano Simonsen, no inicio de 1997, as medidas gerenciais não foram SUFICIENTES para conseguir reverter a crise da empresa que se agravou ainda mais.

E foi aí que mais um rombo veio à tona, visto que suas dívidas naquele momento já atingiam a marca de 1 bilhão de reais.

Quando o Frigorífico Chapecó se findou de vez?

De acordo com o portal Poder Judiciário de Santa Catarina, o processo de falência da Frigorífico Chapecó, que foi considerado um dos maiores do país, teve uma decisão importante e, ate mesmo, rara em abril de 2022.

Isso porque o juízo da 3ª Vara Cível da comarca de Chapecó autorizou o pagamento dos chamados “créditos quirografários”*

(*Àqueles em que os credores não têm qualquer espécie de preferência legal ou garantia).

O processo do pedido de falência da Chapecó Alimentos tramitava já há 18 anos e já ultrapassava as 31.100 páginas.

Na época, anterior à legislação que permitia a recuperação judicial, o grupo se manifestou dizendo que possuía dívidas com quatro mil empregados, 1,3 mil pequenos e médios credores, além de 22 instituições financeiras.

Importância do Frigorífico Chapecó:

Como mencionamos logo no inicio desse texto, a empresa atuava em todo o mercado brasileiro e foi uma forte exportadora para mais de 50 países.

De acordo com o portal Wiki, a rede ainda possuía oito unidades industriais, 5 mil empregados e 3 mil produtores integrados.

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Morte de 7 milhões de aves, dívida de R$1 bi e falência: O triste fim de empresa tradicional rival da Sadia https://tvfoco.uai.com.br/falencia-morte-aves-o-triste-fim-rival-sadia/ Thu, 20 Jun 2024 09:40:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=1993673 Empresa gigantesca no mercado alimentício acabou tendo sua falência decretada em meio a escândalo As empresas alimentícias no Brasil fazem parte de um setor indispensável, tanto para os consumidores quanto para a economia brasileira. A cadeia produtiva que vai dos campos e fazendas até as nossas mesas envolve diversos agentes, que compõem um dos braços […]

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Empresa gigantesca no mercado alimentício acabou tendo sua falência decretada em meio a escândalo

As empresas alimentícias no Brasil fazem parte de um setor indispensável, tanto para os consumidores quanto para a economia brasileira.

A cadeia produtiva que vai dos campos e fazendas até as nossas mesas envolve diversos agentes, que compõem um dos braços mais fortes na indústria nacional.

Só para ter uma noção, de acordo com o AEVO, só no ano de 2023, a indústria de alimentos empregou aproximadamente 1,9 milhão de pessoas, mantendo um crescimento acima da média nacional.

Porém, apesar de essenciais, muitas empresas e marcas desse setor acabaram tendo desfechos não tão promissores.

Inclusive no ano de 2005, uma dessas empresas, considerada como uma rival da Sadia acabou tendo seu fim decretado pela Justiça, após um amontoado de dívidas e escândalos que explodiram como uma verdadeira bomba.

Estamos falando do Frigorífico Chapecó, empresa brasileira fundada em 1952, cuja importância fazia dela uma empresa conhecida e atuante em mais de 50 países, como uma forte exportadora de carnes.

A rede também possuía oito unidades industriais, 5 mil empregados e 3 mil produtores integrados.

Escândalo

De acordo com informações divulgadas pelo Agrolink, no ano de 1997,  o BNDES assumiu o controle geral da empresa com o apoio direto do Banco do Brasil e do Banco Bozzano Simonsen.

A organização começou a ser abalada pela crise que atingia o ano de 1998, quando passou ao controle acionário da Alimbras S/A, empresa integrante do grupo econômico Macri, de origem argentina.

O acordo estipulava igualmente a redução de uma dívida financeira, que já existia na época, de 285 milhões de dólares para 138 milhões.

Porém, conforme mencionamos acima, em agosto dos anos 2000, um dia que tinha tudo para ser corriqueiro acabou explodindo como uma verdadeira bomba em meio a um cenário que já não era dos melhores.

O frigorifico sofreu uma quebra do sigilo bancário de duas contas decretada pelo juiz Mauro Sbaraini, da 1ª Vara Federal de Cascavel (PR), a pedido do Ministério Público Federal.

Essa medida foi tomada para investigar se houve, ou não, intermediação do ex-secretário-geral da Presidência Eduardo Jorge Caldas Pereira na liberação de recursos do BNDES para o frigorífico.

Foi então, que ficou COMPROVADO que o frigorifico havia recebido o correspondente a 197 milhões de dólares do BNDES.

Fora isso, uma nova recessão iniciada no ano de 2001- época em que ocorreram os atentados de 11 de setembro nos EUA – fez com que o preço do frango e do suíno despencasse vertiginosamente e os insumos, principalmente o milho e a soja, tiveram seus preços dolarizados.

Isso sem falar na crise econômica da Argentina cuja qual castigava fortemente o Grupo Macri em seu país, com reflexos em suas empresas no Brasil.

O que acabou culminando em créditos cortados diante do temor de bancos e fornecedores.

No início de abril de 2003, a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle aprovou a realização de auditoria no Frigorífico Chapecó, solicitada ao Tribunal de Contas da União (TCU) pela deputada Luci Choinacki.

Segundo o Poder Judiciário de Santa Catarina, naquele mesmo ano, houve uma proposta de aquisição pela Coinbra, sociedade integrante do grupo francês Dreyfuss.

As negociações avançaram em 90%, mas os compradores desistiram do processo sem apresentar quaisquer razões. No ano seguinte, em 2004, o frigorífico começou a sua auto falência.

De acordo com o Wiki, em janeiro do ano de  2004 a Chapecó entrou com pedido de concordata no Fórum da Comarca de Chapecó, localizado em em Santa Catarina.

Falência decretada e ROMBO bilionário

Como consequência de toda essa crise, a empresa precisou demitir cerca de 4.700 funcionários.

Completamente sem recursos, a Frigorífico Chapecó também cessou os pagamentos dos seus fornecedores e, por falta de estoque de milho, acabou sentenciando a morte de 7 milhões de frangos.

Foi aí que no dia 29 de abril de 2005, a juíza Rosane Portella Wolff, da 3ª Vara Cível de Chapecó, decretou a falência DEFINITIVA das empresas Indústria e Comércio Chapecó e Chapecó Companhia Industrial de Alimentos.

De acordo com a juíza, apesar de o BNDES assumir o comando geral da empresa com o apoio direto do Banco do Brasil e do Banco Bozzano Simonsen, no inicio de 1997, as medidas gerenciais não foram SUFICIENTES para conseguir reverter a crise da empresa que se agravou ainda mais.

E foi aí que mais um rombo veio à tona, visto que suas dívidas naquele momento já atingiam a marca de 1 bilhão de reais.

Quando o Frigorífico Chapecó acabou de vez?

De acordo com o portal Poder Judiciário de Santa Catarina, o processo de falência da Frigorífico Chapecó, que foi considerado um dos maiores do país, teve uma decisão importante e, ate mesmo, rara em abril de 2022.

Isso porque o juízo da 3ª Vara Cível da comarca de Chapecó autorizou o pagamento dos chamados “créditos quirografários”*

(*Àqueles em que os credores não têm qualquer espécie de preferência legal ou garantia).

O processo do pedido de falência da Chapecó Alimentos tramitava já há 18 anos e já ultrapassava as 31.100 páginas.

Na época, anterior à legislação que permitia a recuperação judicial, o grupo se manifestou dizendo que possuía dívidas com quatro mil empregados, 1,3 mil pequenos e médios credores, além de 22 instituições financeiras.

Importância do Frigorífico Chapecó:

Como mencionamos logo no inicio desse texto, a empresa atuava em todo o mercado brasileiro e foi uma forte exportadora para mais de 50 países.

De acordo com o portal Wiki, a rede ainda possuía oito unidades industriais, 5 mil empregados e 3 mil produtores integrados.

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Dívida de R$ 1 bilhão, falência e calote: O fim absurdo de empresa alimentícia após vender toneladas de carnes https://tvfoco.uai.com.br/falencia-de-frigorifico-apos-vender-toneladas-de-carnes/ Tue, 21 May 2024 03:30:24 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=1971500 Frigorífico demitiu 5 mil funcionários, mas não indenizou boa parte deles Foram décadas de uma importante história e relevância no mercado, até que uma crise não pôde mais ser sustentada. Para quem não acompanhou, uma das mais famosas empresas alimentícias do país teve falência decretada. Nos início dos anos 90, o Frigorífico Chapecó foi uma […]

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Frigorífico demitiu 5 mil funcionários, mas não indenizou boa parte deles

Foram décadas de uma importante história e relevância no mercado, até que uma crise não pôde mais ser sustentada. Para quem não acompanhou, uma das mais famosas empresas alimentícias do país teve falência decretada.

Nos início dos anos 90, o Frigorífico Chapecó foi uma forte exportadora de carnes, chegando a distribuir seus produtos para mais de 50 países. No Sul, eles foram responsáveis por empregar milhares de pessoas na época em que estavam no auge.

Segundo a Folha de S. Paulo, a empresa chegou a liderar oito unidades industriais, 5 mil funcionários e cerca de 3 mil produtores parceiros. Porém, em 1997, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social assumiu o comando.

Frigorífico Chapecó, Falência
O Frigorífico Chapecó já esteve entre os principais do país, empregando mais de 5 mil pessoas (Foto: Divulgação)

Depois disso, começou o declínio. Nos anos 2000, por ordens do Ministério Público, o Frigorífico Chapecó sofreu uma quebra de sigilo bancário, sendo investigado por uma interferência do ex-Secretário-Geral da Presidência, Eduardo Jorge Caldas Pereira, na liberação de recursos do BNDES.

Tempos depois, em abril de 2003, uma auditoria confirmou que a empresa alimentícia havia recebido cerca de US$ 197 milhões do banco administrativo, antecedendo uma crise que se tornou impossível de ser revertida. E o resultado disso, claro, atingiu diretamente todos os funcionários.

Ainda de acordo com a Folha, os quase 5 mil colaboradores foram demitidos, alguns sem receber nada, enquanto na produção, já não havia nem mais milho para manter os frangos, o que causou a morte de mais de 7 milhões deles. Com uma dívida de R$ 1 bilhão, a falência foi decretada em 2005.

Frigorífico Chapecó, Falência
O Frigorífico Chapecó teve falência decretada devendo R$ 1 bilhão (Foto: Divulgação)

É possível reverter a falência?

Essa ação pode ser cancelada através de uma rescisória. Mas, caso não aconteça, o processo reúne os bens da empresa, do empresário e dos sócios em questão, apontando o que deve ser liquidado para pagar as dívidas com credores, fornecedores e funcionários.

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Dívida de R$1 bilhão e falência decretada: O dia bomba em que grande empresa alimentícia chegou ao fim https://tvfoco.uai.com.br/falencia-dia-bomba-empresa-alimenticia-fim/ Wed, 24 Apr 2024 08:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=1951953 Empresa gigantesca no mercado alimentício acabou tendo sua falência decretada em meio escândalo que caiu como bomba Em 2005, uma empresa gigantesca do setor alimentício acabou tendo a sua falência decretada pela Justiça, após um amontoado de dívidas e escândalos que explodiram como uma verdadeira bomba. Estamos falando do Frigorífico Chapecó, empresa brasileira fundada em […]

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Empresa gigantesca no mercado alimentício acabou tendo sua falência decretada em meio escândalo que caiu como bomba

Em 2005, uma empresa gigantesca do setor alimentício acabou tendo a sua falência decretada pela Justiça, após um amontoado de dívidas e escândalos que explodiram como uma verdadeira bomba.

Estamos falando do Frigorífico Chapecó, empresa brasileira fundada em 1952, cuja importância fazia dela uma empresa conhecida e atuante em mais de 50 países, como uma forte exportadora de carnes.

A rede também possuía oito unidades industriais, 5 mil empregados e 3 mil produtores integrados.

Escândalo

De acordo com informações divulgadas pelo  Agrolink, no ano de 1997,  o BNDES assumiu o controle geral da empresa com o apoio direto do Banco do Brasil e do Banco Bozzano Simonsen.

A organização começou a ser abalada pela crise que atingia o ano de 1998, quando passou ao controle acionário da Alimbras S/A, empresa integrante do grupo econômico Macri, de origem argentina.

O acordo estipulava igualmente a redução de uma dívida financeira, que já existia na época, de 285 milhões de dólares para 138 milhões.

Porém, conforme mencionamos acima, em agosto dos anos 2000, um dia que tinha tudo para ser corriqueiro acabou explodindo como uma verdadeira bomba em meio a um cenário que já não era dos melhores.

O frigorifico sofreu uma quebra do sigilo bancário de duas contas decretada pelo juiz Mauro Sbaraini, da 1ª Vara Federal de Cascavel (PR), a pedido do Ministério Público Federal.

Essa medida foi tomada para investigar se houve, ou não, intermediação do ex-secretário-geral da Presidência Eduardo Jorge Caldas Pereira na liberação de recursos do BNDES para o frigorífico.

Foi então, que ficou COMPROVADO que o frigorifico havia recebido o correspondente a 197 milhões de dólares do BNDES.

Fora isso, uma nova recessão iniciada no ano de 2001 (época em que ocorreram os atentados de 11 de setembro nos EUA), fez com que o preço do frango e do suíno despencasse vertiginosamente e os insumos, principalmente o milho e a soja, tiveram seus preços dolarizados.

Isso sem falar na crise econômica da Argentina que também castigava fortemente o Grupo Macri em seu país, com reflexos em suas empresas no Brasil.

O que acabou culminando em créditos cortados diante do temor de bancos e fornecedores.

No início de abril de 2003, a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle aprovou a realização de auditoria no Frigorífico Chapecó, solicitada ao Tribunal de Contas da União (TCU) pela deputada Luci Choinacki.

Segundo o Poder Judiciário de Santa Catarina, naquele mesmo ano, houve uma proposta de aquisição pela Coinbra, sociedade integrante do grupo francês Dreyfuss.

As negociações avançaram em 90%, mas os compradores desistiram do processo sem apresentar quaisquer razões. No ano seguinte, em 2004, o frigorífico começou a sua auto falência.

De acordo com o Wikipédia, em janeiro do ano de  2004 a Chapecó entrou com pedido de concordata no Fórum da Comarca de Chapecó, localizado em em Santa Catarina.

Falência decretada e ROMBO bilionário

Como consequência da crise, a empresa precisou demitir  4.700 funcionários.

Completamente sem recursos, a Frigorífico Chapecó parou de pagar os fornecedores e, por falta de estoque de milho, levou à óbito  7 milhões de frangos.

Foi aí que no dia 29 de abril de 2005, a juíza Rosane Portella Wolff, da 3ª Vara Cível de Chapecó, decretou a falência DEFINITIVA das empresas Indústria e Comércio Chapecó e Chapecó Companhia Industrial de Alimentos.

De acordo com a juíza, apesar de o BNDES assumir o comando geral da empresa com o apoio direto do Banco do Brasil e do Banco Bozzano Simonsen, no inicio de 1997, as medidas gerenciais não foram SUFICIENTES para conseguir reverter a crise da empresa que se agravou ainda mais.

E foi aí que mais um rombo veio à tona, visto que suas dívidas naquele momento já atingiam a marca de 1 bilhão de reais.

Qual foi o desfecho da Frigorífico Chapecó?

De acordo com o portal Poder Judiciário de Santa Catarina, o processo de falência da Frigorífico Chapecó, que foi considerado um dos maiores do país, teve uma decisão importante e, ate mesmo, rara em abril de 2022.

Isso porque o juízo da 3ª Vara Cível da comarca de Chapecó autorizou o pagamento dos chamados “créditos quirografários”*

(*Àqueles em que os credores não têm qualquer espécie de preferência legal ou garantia).

O processo do pedido de falência da Chapecó Alimentos tramitava já há 18 anos e já ultrapassava as 31.100 páginas.

Na época, anterior à legislação que permitia a recuperação judicial, o grupo se manifestou dizendo que possuía dívidas com quatro mil empregados, 1,3 mil pequenos e médios credores, além de 22 instituições financeiras.

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Falência decretada, dívida de R$1bilhão e escândalo: O fim de empresa alimentícia gigantesca no país https://tvfoco.uai.com.br/o-fim-empresa-alimenticia-no-pais/ Wed, 20 Sep 2023 11:00:33 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=1794063 Empresa gigantesca no mercado alimentício teve falência decretada em meio a dívida bilionária e escândalo exposto O ano era de 2005, quando uma famosa empresa gigantesca do mercado alimentício teve a sua falência decretada pela Justiça, após enfrentar um cenário de escândalos e dívidas. Estamos falando do Frigorífico Chapecó, empresa brasileira que havia sido fundada […]

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Empresa gigantesca no mercado alimentício teve falência decretada em meio a dívida bilionária e escândalo exposto

O ano era de 2005, quando uma famosa empresa gigantesca do mercado alimentício teve a sua falência decretada pela Justiça, após enfrentar um cenário de escândalos e dívidas.

Estamos falando do Frigorífico Chapecó, empresa brasileira que havia sido fundada no ano de 1952, e sua importância era tamanha que a mesma era conhecida em mais de 50 países, aonde a mesma era uma forte exportadora de carnes.

A rede também possuía oito unidades industriais, 5 mil empregados e 3 mil produtores integrados.

Chapecó Frigorífico, fundada ainda na década de 90, era conhecida em mais de 50 países (Foto Reprodução/Internet)

Escândalo exposto

Segundo o Agrolink, no ano de 1997 o BNDES assumiu o comando geral da empresa com o apoio direto do Banco do Brasil e do Banco Bozzano Simonsen.

A organização começou a ser abalada pela crise de 1998, quando passou ao controle acionário da Alimbras S/A, empresa integrante do grupo econômico Macri, de origem argentina.

O acordo estipulava igualmente a redução de uma dívida financeira, já existente, de 285 milhões de dólares para 138 milhões.

juiz Mauro Sbaraini, da 1ª Vara Federal de Cascavel (PR), a pedido do Ministério Público Federal (Foto Reprodução/Internet)

juiz Mauro Sbaraini, da 1ª Vara Federal de Cascavel (PR), a pedido do Ministério Público Federal (Foto Reprodução/Internet)

Porém, em  agosto de 2000, um escândalo caiu como uma bomba, visto que o frigorifico sofreu uma quebra do sigilo bancário de duas contas decretada pelo juiz Mauro Sbaraini, da 1ª Vara Federal de Cascavel (PR), a pedido do Ministério Público Federal.

Essa medida foi tomada para investigar se houve, ou não, intermediação do ex-secretário-geral da Presidência Eduardo Jorge Caldas Pereira na liberação de recursos do BNDES para o frigorífico.

Foi então, que ficou comprovado que o frigorifico havia recebido o correspondente a 197 milhões de dólares do BNDES.

Fora isso, uma nova recessão iniciada em 2001 (época em que ocorreram os atentados de 11 de setembro nos EUA), o preço do frango e do suíno despencou vertiginosamente e os insumos, principalmente o milho e a soja, tiveram seus preços dolarizados.

A crise econômica na Argentina  também castigou fortemente o Grupo Macri em seu país, com reflexos em suas empresas no Brasil, que tiveram créditos cortados diante do temor de bancos e fornecedores.

No início de abril de 2003, a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle aprovou a realização de auditoria no Frigorífico Chapecó, solicitada ao Tribunal de Contas da União (TCU) pela deputada Luci Choinacki.

Luci Choinacki (Foto Reprodução/Internet)

Luci Choinacki (Foto Reprodução/Internet)

De acordo com o portal Poder Judiciário de Santa Catarina, naquele mesmo ano também  houve proposta de aquisição pela Coinbra, sociedade integrante do grupo francês Dreyfuss.

As negociações avançaram em 90%, mas os compradores desistiram do processo sem apresentar quaisquer razões. No ano seguinte, em 2004, o frigorífico começou a sua auto falência.

De acordo com o Wikipédia, em janeiro do ano de  2004 a Chapecó entrou com pedido de concordata no Fórum da Comarca de Chapecó, localizado em em Santa Catarina.

Falência decretada e suas consequências

Como consequência da crise, a empresa precisou demitir  4.700 funcionários. Completamente sem recursos, a Chapecó parou de pagar os fornecedores e, por falta de estoque de milho, cerca de 7 milhões de frangos morreram.

Foi aí que no dia 29 de abril de 2005, que a juíza Rosane Portella Wolff, da 3ª Vara Cível de Chapecó, decretou a falência definitiva das empresas Indústria e Comércio Chapecó e Chapecó Companhia Industrial de Alimentos.

De acordo com a juíza, apesar de o BNDES assumir o comando geral da empresa com o apoio direto do Banco do Brasil e do Banco Bozzano Simonsen no inicio de 1997, as medidas gerencias não foram substanciais para conseguir reverter a crise da empresa que se agravou ainda mais.

Como consequência da crise, a empresa precisou demitir  4.700 funcionários (Foto Reprodução/Internet)

Como consequência da crise, a empresa precisou demitir  4.700 funcionários (Foto Reprodução/Internet)

As dívidas chegaram a cerca de 1 bilhão de reais.

Qual foi o desfecho da empresa?

De acordo com o portal Poder Judiciário de Santa Catarina, o processo de falência da Frigorífico Chapecó, que foi considerado um dos maiores do país, teve decisão importante e, ate mesmo, rara em abril de 2022.

O juízo da 3ª Vara Cível da comarca de Chapecó autorizou o pagamento dos chamados “créditos quirografários”*

O juízo da 3ª Vara Cível da comarca de Chapecó autorizou o pagamento dos chamados “créditos quirografários”* do Frigorífico Chapecó (Foto Reprodução/Internet)

O juízo da 3ª Vara Cível da comarca de Chapecó autorizou o pagamento dos chamados “créditos quirografários”* do Frigorífico Chapecó (Foto Reprodução/Internet)

*Àqueles em que os credores não têm qualquer espécie de preferência legal ou garantia.

 

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Dívida de R$1 bilhão e falência: O triste fim de empresa alimentícia gigante após escândalo https://tvfoco.uai.com.br/a-falencia-empresa-alimenticia-conhecida-mais-de-50-paises/ Fri, 11 Aug 2023 13:01:51 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=1765730 Empresa gigantesca no mercado alimentício, cuja marca deve ter sido consumida por você, teve sua falência decretada e situação é essa O ano era de 2005, quando uma famosa empresa gigantesca do mercado alimentício teve a sua falência decretada pela Justiça, após enfrentar um cenário de escândalos e dívidas. Estamos falando do Frigorífico Chapecó, empresa […]

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Empresa gigantesca no mercado alimentício, cuja marca deve ter sido consumida por você, teve sua falência decretada e situação é essa

O ano era de 2005, quando uma famosa empresa gigantesca do mercado alimentício teve a sua falência decretada pela Justiça, após enfrentar um cenário de escândalos e dívidas.

Estamos falando do Frigorífico Chapecó, empresa brasileira que havia sido fundada no ano de 1952, e sua importância era tamanha que a mesma era conhecida em mais de 50 países, aonde a mesma era uma forte exportadora de carnes.

A rede também possuía oito unidades industriais, 5 mil empregados e 3 mil produtores integrados.

Chapecó Frigorífico, fundada ainda na década de 90, era conhecida em mais de 50 países (Foto Reprodução/Internet)

Escândalo exposto

Segundo o Agrolink, no ano de 1997 o BNDES assumiu o comando geral da empresa com o apoio direto do Banco do Brasil e do Banco Bozzano Simonsen.

A organização começou a ser abalada pela crise de 1998, quando passou ao controle acionário da Alimbras S/A, empresa integrante do grupo econômico Macri, de origem argentina.

O acordo estipulava igualmente a redução de uma dívida financeira, já existente, de 285 milhões de dólares para 138 milhões.

juiz Mauro Sbaraini, da 1ª Vara Federal de Cascavel (PR), a pedido do Ministério Público Federal (Foto Reprodução/Internet)

juiz Mauro Sbaraini, da 1ª Vara Federal de Cascavel (PR), a pedido do Ministério Público Federal (Foto Reprodução/Internet)

Porém, em  agosto de 2000, um escândalo caiu como uma bomba, visto que o frigorifico sofreu uma quebra do sigilo bancário de duas contas decretada pelo juiz Mauro Sbaraini, da 1ª Vara Federal de Cascavel (PR), a pedido do Ministério Público Federal.

Essa medida foi tomada para investigar se houve, ou não, intermediação do ex-secretário-geral da Presidência Eduardo Jorge Caldas Pereira na liberação de recursos do BNDES para o frigorífico.

Foi então, que ficou comprovado que o frigorifico havia recebido o correspondente a 197 milhões de dólares do BNDES.

Fora isso, uma nova recessão iniciada em 2001 (época em que ocorreram os atentados de 11 de setembro nos EUA), o preço do frango e do suíno despencou vertiginosamente e os insumos, principalmente o milho e a soja, tiveram seus preços dolarizados.

A crise econômica na Argentina  também castigou fortemente o Grupo Macri em seu país, com reflexos em suas empresas no Brasil, que tiveram créditos cortados diante do temor de bancos e fornecedores.

No início de abril de 2003, a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle aprovou a realização de auditoria no Frigorífico Chapecó, solicitada ao Tribunal de Contas da União (TCU) pela deputada Luci Choinacki.

Luci Choinacki (Foto Reprodução/Internet)

Luci Choinacki (Foto Reprodução/Internet)

De acordo com o portal Poder Judiciário de Santa Catarina, naquele mesmo ano também  houve proposta de aquisição pela Coinbra, sociedade integrante do grupo francês Dreyfuss.

As negociações avançaram em 90%, mas os compradores desistiram do processo sem apresentar quaisquer razões. No ano seguinte, em 2004, o frigorífico começou a sua auto falência.

De acordo com o Wikipédia, em janeiro do ano de  2004 a Chapecó entrou com pedido de concordata no Fórum da Comarca de Chapecó, localizado em em Santa Catarina.

Falência decretada e suas consequências

Como consequência da crise, a empresa precisou demitir  4.700 funcionários. Completamente sem recursos, a Chapecó parou de pagar os fornecedores e, por falta de estoque de milho, cerca de 7 milhões de frangos morreram.

Foi aí que no dia 29 de abril de 2005, que a juíza Rosane Portella Wolff, da 3ª Vara Cível de Chapecó, decretou a falência definitiva das empresas Indústria e Comércio Chapecó e Chapecó Companhia Industrial de Alimentos.

De acordo com a juíza, apesar de o BNDES assumir o comando geral da empresa com o apoio direto do Banco do Brasil e do Banco Bozzano Simonsen no inicio de 1997, as medidas gerencias não foram substanciais para conseguir reverter a crise da empresa que se agravou ainda mais.

Como consequência da crise, a empresa precisou demitir  4.700 funcionários (Foto Reprodução/Internet)

Como consequência da crise, a empresa precisou demitir  4.700 funcionários (Foto Reprodução/Internet)

As dívidas chegaram a cerca de 1 bilhão de reais.

Como ficou a situação da empresa?

De acordo com o portal Poder Judiciário de Santa Catarina, o processo de falência da Frigorífico Chapecó, que foi considerado um dos maiores do país, teve decisão importante e, ate mesmo, rara em abril de 2022.

O juízo da 3ª Vara Cível da comarca de Chapecó autorizou o pagamento dos chamados “créditos quirografários”*

O juízo da 3ª Vara Cível da comarca de Chapecó autorizou o pagamento dos chamados “créditos quirografários”* do Frigorífico Chapecó (Foto Reprodução/Internet)

O juízo da 3ª Vara Cível da comarca de Chapecó autorizou o pagamento dos chamados “créditos quirografários”* do Frigorífico Chapecó (Foto Reprodução/Internet)

*Àqueles em que os credores não têm qualquer espécie de preferência legal ou garantia.

 

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