Roberto Bolaños, intérprete de Chaves e Chapolin, passou por um momento de dor e chegou a ter um vídeo divulgado no ar

Roberto Bolaños (1929-2014) é responsável por ter criado alguns dos personagens infantis que ficaram eternizados no imaginário do público, como Chaves. O que muita gente pode não saber é que Chapolin, um de seus maiores sucessos, chegou ao fim após o ator sofrer um sério acidente nos bastidores da atração, ao ponto de quase ficar sério.

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Em 1979, aos 50 anos, o comediante cortou o supercílio em uma parte do cenário nas gravações de uma cena em que ele atrapalha uma construção. A cena acabou indo para o ar e é possível perceber o momento em que a madeira bate no rosto do artista, que levou alguns pontos próximo ao olho.

Para disfarçar a ferida, Roberto Bolaños usou um tapa-olho nas gravações seguintes para esconder os pontos e também percebeu que estava na hora de encerrar a produção do programa, já que pela idade seria muito arriscado realizar cenas que pudessem causar ferimentos ou lesões.

SE DESPEDIU

O intérprete de Chaves gravou um vídeo de despedida, lamentando a situação e agradecendo o apoio do público. Mesmo que a situação pudesse ter deixado milhões de fãs arrasados, Chapolin voltou a ser gravado no ano seguinte, mas como um quadro no programa “Chesperito”, até 1992.

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PERDAS

Vale ressaltar que todos os artistas que participavam de Chaves também estrelavam Chapolin, por isso o sucesso das séries. No Brasil, os artistas se tornaram verdadeiras celebridades e vêm ao Brasil com frequência para se manter próximos aos fãs. Infelizmente, os intérpretes do Seu Madruga, Bruxa do 71, Professor Girafales e do Chaves já faleceram.

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Turma do Chaves se envolveu em polêmicas no passado (Foto: Reprodução/SBT)

A turma do Chaves, exibida no Brasil pelo SBT, já se envolveu em polêmicas ao longo dos anos, ao ponto de causarem infartos, traições e até brigas judiciais

Chaves é um seriado mexicano que faz sucesso há mais de três décadas no Brasil e conquista cada vez mais público, independentemente do tempo em que foi criado. O que muita gente não sabe é que os bastidores da produção exibida no SBT foram tomados por polêmicas, brigas e até mesmo envolvimentos espirituais que acabaram fazendo com que o elenco se desfizesse, ao ponto de alguns atores ficarem sem se falar até a morte.

Roberto Gómez Bolaños, intérprete de Chaves, foi casado com Graciela Fernández Pierre entre 1955 e 1977, e decidiu colocar um ponto final em sua relação para se casar com Florinda Meza, intérprete de Dona Florinda. A atriz não queria se envolver com o dono da série e foi muito cortejada pelo humorista, mas acabou não resistindo às investidas e desenvolveu uma relação com o famoso.

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O intérprete de Chaves era muito conhecido por ser um homem infiel e não ganhou a confiança de Florinda Meza a princípio, mas quando os dois iniciaram um romance, muito se falou que a própria atriz influenciou o comediante a trair a esposa. A artista negou os boatos anos mais tarde, segundo o portal R7: “Eu não sou uma rouba maridos. Ele teve problemas com seu casamento e era bem conhecido por suas infidelidades”.

Outro problema que rondou os bastidores foi o fato de a Dona Florinda ter namorado Carlos Villagrán, intérprete do Quico, antes de ficar com Roberto Bolaños. A situação gerou uma verdadeira crise de ciúmes dos dois atores nos bastidores e fez com que eles brigassem feio, ao ponto de Quico deixar o seriado. Um reencontro aconteceu após 20 anos.

BRIGA JUDICIAL CONTRA CHAVES

Houve também uma briga Roberto Bolaños e Maria Antonieta de las Nieves, intérprete de Chiquinha, que foi impedida de usar a personagem pelo criador de Chaves e acabou infartando. “Tive infarto duas vezes, quando Chespirito e a Televisa me processaram. Nós realmente fomos uma família muito bonita, nos primeiros seis anos, todos nós nos dávamos bem, e, com essa lembrança, sim, eu quero ficar”, disse a atriz em seu livro, Había Una Vez una Ninã en una Vecindad.

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ESPÍRITO DO MARIDO NA CAMA

A atriz de Chiquinha teve uma perda devastadora no ano passado. Gabriel Fernández, seu marido, faleceu e ela tem conversado com o espírito do amado em sua cama, segundo uma revelação feita ao programa Venteneando, da TV Azt. “Todo dia eu o beijo pela foto do celular”, disse a famosa.

Gabriel Fernández e Maria Antonieta de las Nieves (Foto: Reprodução)

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Florinda Meza. (Foto: Reprodução)

Artistas que fizeram sucesso no passado e hoje não conseguem mais espaço na TV para mostrar seu trabalho sempre são vítimas da famosa “crise”. Vira e mexe surge algum famoso que brilhou em décadas passadas e hoje passa por dificuldades financeiras.

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O caso da vez é da atriz Florinda Meza. De acordo com informações do jornal El Universal, a interprete da Dona Florinda no seriado “Chaves” está vendendo um imóvel que possui em Cancún para “poder sobreviver”.

Porém, em entrevista, Florinda fez questão de esclarecer que não está passando fome ou na miséria. “Seria ridículo dizer isso”, garantiu ela. Meza ainda disse que não é milionária.

A mansão está à venda por US$ 2 milhões e o motivo é o alto custo de manutenção que a propriedade requer por ano. Em tom de brincadeira a viúva de Chesperito, falecido em 2014, ainda brincou com a apresentadora Xuxa Meneghel.

“Se no Brasil, Xuxa, em dez anos com um programa de grande sucesso, comprou uma ilha, então Roberto deveria ter comprado um continente”, disse.

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“engraçadas até por sua ingenuidade”

Alguns dias após a morte dos Mamonas, entrei na biblioteca pública e ouvi o atendente falando sobre a grande besteira que é venerar gente tão abobalhada como eles. Ninguém respondeu, acho que todos ficaram como eu, pensando nesta coisa de ídolos e exageros. Ontem tivemos a morte do Chesperito e lembrei deste momento. Queremos mais ídolos sendo venerados por fazer rir, serem simples, amigos e não perderem a sensibilidade para a difícil arte do simples.

Artistas que fazem a avó e neto rirem juntos, merecem nosso sofrimento quando se vão. Não são insignificantes, não estão aí para gerar idiotas. Esta gente diverte e só isso já é muito complicado. Veja as piadas de Chaves, são engraçadas até por sua ingenuidade. Enquanto filmes caríssimos tentam nos chocar com detalhes de balas atravessando corpos, outros enchem nosso coração de beleza. Fazem com que todos da sala se olhem apreciando a alegria de cada um.

Hoje, este mesmo funcionário ainda está na biblioteca. Confesso ter parado de ir lá por um tempo enquanto trocavam de prédio. Voltei depois, após uns 4 anos, ele esta diferente. Não deixou de lado seu ar intelectualizado, mas me contou sobre seu filho, hoje com cerca de 3 anos, que quando ri para ele, o enche de alegria, o faz feliz. Felicidade é o motor, a alavanca que nos infesta de esperanças. O riso é tudo isso, não sei se ele ainda pensa que quem gosta de Mamonas é um abestalhado, ou se Chaves era coisa para tontos, até por que, isso não teria qualquer importância para Chaves, pois importante mesmo é ver o tanto de paz gerado com suas brincadeiras, estas nada, mas nada mesmo, insignificantes, mas sei que ele aprendeu sobre o verdadeiro valor do sorriso.

Tive sorte, na minha adolescência surgiram gente como Chaves, Michael Jackson, Os Trapalhões e tantos outros grandes. Pessoas cheias de talento e que, naturalmente, faziam da TV um instrumento de alegria. Acredite, leitor, pessoas como eles são a fonte do bem estar. Eles unem as famílias e  fazem  a TV viver seus momentos mais dignos e agradáveis. “Vamos sorrir e cantar! Do mundo não se leva nada. Vamos sorrir e cantar!”.

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Chesperito

O que dizer de um ídolo de gerações? Como explicar o sucesso do ilustre mestre mexicano? Ele não tinha poderes mágicos como dos heróis da Marvel, muito menos à estrutura de Hollywood para chegar aonde chegou. Não existe morte que possa vencer alguém que marcou tanto com a simplicidade a humildade. Quantas vezes esse colunista chegava correndo do colégio para morrer de rir com as trabalhadas de Chapolin ou a inocência de Chaves… Não existe morte para quem se tornou eterno com personagens tão marcantes, capazes de fazer qualquer pessoa ir ao delírio de tanto rir. O Pequeno Shakespeare deixa um legado incrível e uma legião de fãs por todo globo.

A TV evoluiu bastante nos últimos anos, mesmo assim, o grande campeão continuou no ar, passado de geração para geração. Muitas vezes rimos das mesmas piadas e na maioria das vezes, já sabíamos o que ia acontecer nas cenas… Intrigante, mais todos aguardavam ansiosos o desfecho, preparando as gargalhadas, rindo das mesmas imagens já vistas outras mil vezes… Apesar dos poucos recursos tecnológicos da época, o seriado continuou vivo após a metamorfose da TV.

A história do menino pobre, ou a irreverência do herói atrapalhado ganhou o gosto das pessoas, nesta Terra de Santa Cruz, atingindo todos os públicos em todas as idades… “Eu prefiro morrer do que perder a vida”…

Roberto, o super comediante, morreu, mais vivo ele está em cada personagem que deixou, em cada sorriso, gargalhada… Em cada vez que você diz; “Não contavam com minha astúcia!”…

Contato; Aqui!

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