Morre criança baleada na porta de escola em MG

Morreu na última quarta-feira, dia 1° de novembro, um menino de cinco anos, que foi baleado pelo pai na entrada de uma escola, durante a tarde, na cidade Claro dos Poções (MG), a 402 km de Belo Horizonte.

De acordo com o portal ‘R7’, o atirador foi identificado como Manoel Pinheiro Neto, de 52 anos, que era o pai da criança. Ele efetuou disparos contra Davi Gabriel Dias Pinheiro, de 5 anos, e contra o namorado da ex-mulher, Victor Jonathan Soares Veloso, de 22 anos.

Segundo informações levantadas pela Polícia Militar, Victor ao perceber que estava sendo perseguido pelo autor do crime, tentou fugir e buscou abrigo na escola. Testemunhas relatam que o agressor proferiu palavras ameaçadoras, dizendo: “Se não for meu, não será de ninguém”. Ele proferiu disparos contra a criança e, em seguida, atirou em Victor, logo depois o homem atirou na própria cabeça, tirando sua vida.

Criança e padrasto estavam entrando em escola quando foram baleados (Foto: Henrique Zuba/ Inter TV )

A PM relata que o atirador aguardou o momento em que seu filho chegou à escola, acompanhado pelo atual da ex-mulher, e abriu fogo, baleando a criança e o padrasto. “Por volta das 13h, o pai da criança esperou o momento em que o atual da ex-mulher chegasse para entregar o menino no Centro Municipal de Educação Infantil – Cemei Tia Naza. Ao visualizar os dois, o homem atirou contra a criança e contra o padrasto dela”, relatou o sargento Joelson Bertoldo.

Davi, foi encaminhado a um helicóptero que o levaria a um hospital em Montes Claros, mas a criança acabou sofrendo uma parada cardiorrespiratória e não chegou a embarcar com vida. Manoel também faleceu em outro helicóptero a caminho do hospital. O padrasto está em estado grave.

Davi foi encaminhado a um helicóptero que o levaria a um hospital em Montes Claros (Foto: 3ª BRAVE/PMMG)

Qual foi a motivação do crime?

Embora o ataque ocorreu na porta do Centro Municipal de Educação Infantil (Cemei) Tia Naza, no bairro Renascer, a porta-voz da Polícia Militar, major Layla Brunnela, explica que o caso não se trata de um ataque a escola, e, sim, um crime passional. A polícia também revelou que Manoel, além de disputar a guarda do filho nos tribunais, também estaria insatisfeito com fim do relacionamento com a ex.

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