Rede de supermercados Oxxo comunica fim de atividades essenciais e surpreende clientes em município do estado de São Paulo.

A rede Oxxo, conhecida por combinar conveniência e preços competitivos, surpreendeu consumidores ao encerrar parte das suas atividades essenciais em Campinas, no interior paulista, SP.

Os pontos fechados, no total quatro, estavam localizados em áreas de grande circulação e utilidade pública, prestavam um serviço considerado essencial para quem depende de compras rápidas durante o cotidiano.

A decisão, embora estratégica, causou impacto direto na rotina dos moradores.

Sendo assim, com base em informações do portal Cidade On, a equipe especializada em economia do TV Foco traz a seguir um panorama completo da situação.

MAS ATENÇÃO! Antes de prosseguirmos é bom deixar claro que essa decisão integra um movimento de reestruturação interna e adequação operacional. Ou seja, não se trata de uma crise financeira.

Do início promissor à retração estratégica

A trajetória da Oxxo no Brasil começou em dezembro de 2020, quando o grupo mexicano Femsa inaugurou sua primeira loja nacional justamente em Campinas.

A proposta era clara:

• Oferecer um modelo de proximidade com funcionamento estendido;
• Trazer uma variedade mais enxuta, porém a preços acessíveis.

O sucesso da fórmula no México, onde a rede possui mais de 20 mil lojas, serviu de base para a expansão no Brasil.

Nos anos seguintes, a Oxxo acelerou seu crescimento. A rede rapidamente se espalhou pelo estado de São Paulo, consolidando presença não apenas em Campinas, mas também em diversas cidades da Grande São Paulo, capital e do interior.

Em pouco tempo, operava centenas de lojas e ganhava espaço entre consumidores que buscavam praticidade.

Encerramentos em abril de 2024:

Em abril de 2024, a Oxxo encerrou quatro unidades em Campinas.

Três delas estavam no centro da cidade:

• General Osório, Dr. Costa Aguiar;
• Álvares Machado;
• Vila Pompéia, na Avenida Mirandópolis.

Todas ocupavam locais estratégicos, próximos a áreas comerciais ou residenciais densamente povoadas, com grande movimentação de pedestres.

O fechamento simultâneo dessas unidades chamou atenção, não apenas pela quantidade, mas pelas características dos pontos encerrados.

As lojas integravam a malha urbana de forma funcional, servindo uma população que frequentemente utiliza esse tipo de comércio como ponto de apoio em deslocamentos curtos.

Por que fecharam?

A assessoria da Oxxo confirmou os encerramentos, mas evitou esclarecer os motivos.

Ainda assim, comerciantes vizinhos e moradores relataram problemas recorrentes que podem ter contribuído para a decisão:

• Furtos frequentes;
• Assaltos;
• Dificuldade em garantir segurança e queda no desempenho financeiro das unidades afetadas.

Veja o vídeo abaixo:

Imagens captadas após os fechamentos mostraram os efeitos imediatos da decisão:

• Letreiros sendo removidos;
• Fachadas pintadas de branco;
• Prateleiras esvaziadas.

Clientes que souberam da medida aproveitaram os últimos descontos para esgotar o estoque restante.

Internamente, especula-se que o funcionamento em horário estendido ou 24 horas tenha se tornado inviável em regiões com pouca vigilância ou alto índice de criminalidade.

Qual é a situação do Oxxo em 2025?

Apesar do recuo pontual em Campinas, a Oxxo mantém presença ativa no Brasil.

Até o primeiro semestre de 2025, a rede opera mais de 500 lojas em 26 municípios do estado de São Paulo, com forte presença em bairros de classe média nas regiões metropolitanas.

A expansão, no entanto, desacelerou…

A abertura de novas lojas acontece em ritmo mais moderado, sugerindo uma reavaliação do modelo frente a desafios.

Afinal de contas, conforme mencionamos, a rede precisou enfrentar a insegurança urbana, aumento dos custos operacionais, competição com o comércio informal e necessidade de adaptação ao perfil do consumidor brasileiro.

Mas a marca continua investindo em parcerias promocionais com fabricantes de bebidas, campanhas sazonais e ações que buscam reforçar seu apelo de conveniência — mas agora com mais cautela.

Conclusão:

O fechamento das quatro lojas da Oxxo em Campinas escancara os obstáculos que redes de conveniência enfrentam ao operar em áreas urbanas com altos índices de criminalidade e fragilidade estrutural.

Mesmo com uma operação robusta em outras cidades, a empresa dá sinais de que está revendo sua estratégia no Brasil.

A retração localizada não indica abandono, mas um freio necessário.

Em um setor onde presença física não garante rentabilidade, adaptar o modelo ao cenário real é mais do que uma escolha — é questão de sobrevivência. Mas, para saber mais casos envolvendo grandes empresas e empreendimentos, clique aqui*.

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