Esquecer de renovar a CNH pode custar caro e render sete pontos e multa pesada para quem insiste em dirigir fora do prazo

Dirigir com a CNH vencida parece algo simples, contudo, pode causar grandes dores de cabeça. Muita gente nem percebe quando o documento expira e continua pegando o carro como se nada tivesse acontecido.

A lei, no entanto, é clara. Depois do vencimento, o motorista tem um prazo máximo de 30 dias para continuar dirigindo sem ser multado. Porém, passado esse período, as penalidades começam a valer.

Além disso, de acordo com o Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco, o Detran-PE, dirigir com a habilitação vencida há mais de 30 dias é uma infração gravíssima. A informação está disponível no portal oficial do órgão.

Durante esse prazo de 30 dias, o motorista ainda está legalmente apto a dirigir. É um tipo de tolerância criada para evitar penalizações imediatas, mas não deve ser vista como regra. No entanto, o artigo 162 do Código de Trânsito Brasileiro confirma que a infração ocorre apenas quando o vencimento ultrapassa os 30 dias.

A norma também estabelece as consequências. Multa, sete pontos na CNH e retenção do veículo até que um condutor habilitado apareça. A base está no próprio texto do CTB.

Quais as penalidades para quem dirige com a CNH vencida?

As penalidades não são leves. Dirigir com a habilitação vencida gera multa gravíssima, com valor de R$ 293,47. Além disso, o motorista recebe sete pontos no documento. Pode parecer uma infração simples, mas esse registro pode pesar futuramente. Principalmente se o condutor acumular outras penalidades e correr o risco de perder a carteira.

Além disso, a validade da CNH depende também da idade do motorista. Quem tem menos de 50 anos renova a cada 10 anos. Entre 50 e 70 anos, o prazo cai para 5 anos. Acima de 71 anos, a renovação é exigida a cada 3 anos.

Contudo, essa diferença existe para garantir que cada faixa etária passe por avaliações médicas regulares. O objetivo é manter o motorista apto e proteger todos nas vias.

Na prática, o ideal é agir antes do vencimento. Verifique a data no documento e marque o exame médico com antecedência. Se possível, faça a renovação algumas semanas antes da expiração. Assim, você evita correria e não precisa depender do prazo de tolerância. Quem deixar para a última hora pode enfrentar filas e atrasos.

Por fim, caso a CNH já tenha vencido, mas o prazo de 30 dias ainda não terminou, é possível dirigir sem penalização. Mesmo assim, é preciso resolver logo. O sistema do Detran de cada estado permite o agendamento da renovação online. O processo costuma ser simples e rápido, mas o motorista precisa estar atento aos prazos.

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Governo Lula se movimenta para mudar a CNH e pode cortar parte das aulas práticas obrigatórias

O governo Lula analisa uma mudança que pode transformar a forma como os brasileiros tiram a carteira de motorista. Porém, a proposta em estudo pretende reduzir para duas horas o número mínimo de aulas práticas exigidas para a Carteira Nacional de Habilitação.

A ideia nasceu dentro do Ministério dos Transportes, que busca um modelo mais simples e barato. A pasta afirma que o atual sistema é caro e desestimula milhões de brasileiros a buscar a habilitação.

Hoje, o candidato precisa cumprir 45 horas de aulas teóricas e 20 horas práticas para dirigir automóveis. O mesmo número vale para motociclistas. Contudo, o governo quer manter as provas teóricas e práticas, mas retirar a exigência de carga horária mínima.

Além disso, o ministro Renan Filho defende que o processo de formação se concentre no desempenho do candidato e não no tempo de instrução. A mudança pode sair ainda este ano, por meio de resolução do Conselho Nacional de Trânsito.

Porém, nos bastidores, o ministério avalia que a proposta reduzirá o custo médio da habilitação de R$ 3 mil para cerca de R$ 1 mil. Essa diferença pode abrir espaço para que mais pessoas tenham acesso à CNH.

Além disso, a equipe técnica também acredita que as autoescolas continuarão com papel importante, mas de forma opcional. O aluno poderá escolher entre contratar um instrutor autônomo credenciado ou estudar por conta própria.

Por que o Governo quer mudar a forma de tirar a CNH?

O governo argumenta que o modelo atual criou uma barreira social. Em muitas cidades pequenas, os custos e a falta de estrutura inviabilizam o acesso. “Queremos democratizar o direito de dirigir, mantendo a segurança”, disse um técnico do Ministério dos Transportes em conversa com jornalistas. Além disso, a proposta busca equilibrar liberdade e responsabilidade, algo que há anos se discute dentro do Contran.

Contudo, apesar do otimismo oficial, representantes das autoescolas reagem com cautela. Eles afirmam que reduzir as aulas práticas pode colocar nas ruas motoristas menos preparados. O sindicato das autoescolas de São Paulo disse que a medida ameaça a segurança e o emprego de milhares de instrutores. Para o setor, a experiência prática não pode ser substituída por autonomia do aluno.

Por fim, nos órgãos de trânsito, o debate é intenso. Técnicos do Denatran estudam como garantir que a prova prática seja mais rigorosa, caso a carga horária mínima caia. A fiscalização dos instrutores autônomos também virou preocupação. O governo promete criar um sistema de credenciamento digital para acompanhar a qualidade das aulas.

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Motoristas precisam conhecer os 4 veículos populares que estão liberados do uso de CNH

No Brasil, a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) é um dos documentos mais importantes para aqueles que dirigem. Assim, antes mesmo de comprar um veículo, o recomendado é tratar de conseguir o documento para evitar transtornos no trânsito.

Todavia, o que muita gente não sabe é que, nem todos os veículos exigem ao condutor possuir a habilitação. Ademais, graças a uma norma recente do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), alguns modelos podem ser conduzidos sem o motorista precisar gastar tempo e dinheiro com o processo de retirada da carteira.

A Resolução nº 996/2023 do Contran, garante ser permitido andar com alguns veículos em vias públicas sem a CNH. Porém, para isso é necessário atender aos requisitos técnicos definidos pelo órgão. Informações do g1, da Globo, dão conta que essa medida beneficia aqueles que buscam meios de transporte alternativos, econômicos e sustentáveis.

Adeus, CNH?

Em suma, a resolução em vigor permite o uso de ciclomotores, bicicletas elétricas e equipamentos de mobilidade individual autopropelidos. Em outras palavras, veículos de baixa potência e velocidades podem circular sem precisar de habilitação.

A seguir, entenda mais sobre os veículos em questão:

• Ciclomotores: Veículos de duas ou três rodas, com motor de até 50 cm³ e velocidade limitada a 50 km/h;
• Bicicletas elétricas: movidas por motor elétrico auxiliar, mas que ainda permitem o uso dos pedais;
• Equipamentos de mobilidade individual autopropelidos: patinetes, monociclos e skates elétricos que funcionam com motor próprio.

4 veículos liberados da habilitação

1 – Zero Luna

Abrindo a lista temos a Zero Luna. Ela se trata de uma bicicleta elétrica com motor de 350W e bateria com autonomia de até 40 km, perfeita para deslocamentos urbanos pequenos. Ela é um dos modelos que pode ser conduzida sem CNH.

2 – Caloi Mobylete Elétrica

Ademais, ainda temos a clássica Mobylete, que ganhou uma versão elétrica atualizada. O modelo possui um motor de 350W e bateria de íon-lítio de 36V e 10,4 Ah. Assim como está na legislação, ela é compatível com as exigências prescritas.

3 – Tailg Dyfly

Em terceiro lugar, temos a Tailg Dyfly. O modelo chama atenção pelo design que lembra uma scooter, mas segue sendo uma bicicleta elétrica. Equipada com motor de 350W, a mesma entrega conforto, estilo e mobilidade sem precisar de habilitação.

4 – Loop K1

Por fim, temos a Loop K1. Ela é excelente para o dia a dia e suporta até 120 kg, possuindo motor elétrico e cumprindo as especificações do Contran. Assim, ela pode circular livremente sem precisar de CNH.

Qual o valor para se tirar uma CNH?

Em suma, o preço para tirar carteira A e B ao mesmo tempo, varia de estado para estado, já que as autoescolas possuem valores distintos. No geral, a média nacional em 2025 gira entre R$ 3.500 e R$ 5.000, dependendo da região e dos custos das taxas do Detran local.

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Comunicado chega aos motoristas com a CNH vencida há mais de 5 anos e que desejam voltar as rodovias

A legislação brasileira estabelece diversas normas visando orientar e proteger todos os envolvidos. Aliás, diante das normas impostas, a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) chega a ser o documento mais crucial para qualquer motorista que deseja conduzir um veículo automotor nas vias públicas do Brasil.

E falando no documento, existem muitas dúvidas envolvendo a CNH vencida há mais de 5 anos. Muitas pessoas acreditam que é possível ter a carteira cancelada após tanto tempo sem a renovar, mas, não imaginam que as coisas não funcionem exatamente dessa forma.

Regra do Detran

Em suma, uma informação que tem sido divulgada nas redes sociais e viralizado é de que, o motorista que está com sua CNH vencida há muitos anos perderá a Carteira de Motorista. Todavia, a grande realidade é que, essa notícia é falsa.

A grande realidade é que, mesmo que não renovar o documento não seja a escolha mais aconselhável, não é permitido que seu direito de dirigir seja cancelado. Em outras palavras, a pessoa não pode perder a CNH por conta da falta de renovação por um longo período.

Em suma, uma carteira de habilitação vencida há mais de 5 anos não é cancelada, como muitas pessoas imaginam. Todavia, esses 5 anos se resumem ao prazo máximo que um condutor pode ficar sem a renovar e sem passar por um curso obrigatório.

Segundo a Resolução 789/2020 do Contran, depois de 5 anos com a carteira vencida, o motorista necessita, obrigatoriamente, passar por um Curso de Atualização de Renovação por ocasião da sua renovação.

Multa por dirigir com a CNH vencida

Um dos maiores riscos em não renovar a Carteira de Habilitação está no fato de ser flagrado fazendo isso. Ademais, uma situação emergencial que obrigou a conduzir veículo com a CNH vencida há mais de 30 dias, gera uma infração prevista no art. 162, inc. V do CTB.

A mesma, trata-se de uma infração gravíssima, punida com multa de R$ 293,47e registro de 7 pontos no prontuário do motorista.

Afinal, como renovar a CNH vencida há mais de 5 anos?

Em síntese, o procedimento de renovação de CNH vencida há mais de 5 anos é muito simples. Para isso, basta agendar, de forma presencial ou on-line, os exames normais para renovação de CNH, que se tratam dos exames médicos de aptidão física e mental. Além disso, ainda existe a avaliação psicológica, caso o condutor exerça atividade remunerada.

Ademais, estando a CNH vencida há mais de 5 anos, existe uma única diferença ao motorista. Acontece que, além desses exames, ele precisará fazer ainda um Curso de Atualização para Renovação do documento. Depois, voltará a ficar legalizado para dirigir outra vez, conforme a lei.

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Novas regras de isenção na CNH podem aliviar o bolso e mudar a vida de milhares de motoristas em 2025

A iniciativa conhecida como CNH Social representa uma mudança importante no acesso à habilitação de condução no Brasil. A lei que instituiu esse programa, abriu caminho para que pessoas de baixa renda pudessem obter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) gratuitamente.

Contudo, o programa permite que os órgãos executivos de trânsito estaduais utilizem recursos provenientes de multas de trânsito para custear exames, aulas e taxas, tornando a formação de condutores mais acessível.

Para participar da CNH Social, é necessário cumprir alguns requisitos básicos. O candidato precisa ter 18 anos ou mais, estar inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) e ter renda familiar per capita de até meio salário mínimo (aproximadamente R$ 706,00 por pessoa).

Além disso, a inscrição no CadÚnico geralmente exige atendimento em um CRAS ou posto de assistência social.

O programa cobre todas as etapas da habilitação: exames médicos e psicológicos, aulas teóricas e práticas, taxas de prova (inclusive em caso de reprovação), e emissão da carteira.

Contudo, a prioridade da gratuidade recai sobre a primeira habilitação nas categorias A (motocicletas) e B (carros), mas em alguns estados as categorias C, D e E também podem entrar no escopo.

Como saber se meu estado oferece CNH de graça?

Cada estado possui autonomia para definir regras complementares, prazos de inscrição e número de vagas. Por exemplo, no Departamento de Trânsito do Rio Grande do Sul foram anunciadas 3.000 vagas para 2025, com exigência de residência mínima de dois anos no estado e renda familiar até três salários mínimos.

Porém, já no Departamento de Trânsito do Espírito Santo, as regras incluíam saber ler e escrever, possuir CPF e identidade. Além de residir no estado, de inscrição no CadÚnico e renda limite de até dois salários mínimos.

A CNH Social também foi desenhada com foco em inclusão social e equidade. O governo ressalta que o programa traz benefícios especialmente para mulheres, pessoas em situação de vulnerabilidade. Além disso, aquelas que enfrentam barreiras econômicas para obter a habilitação.

A habilitação não apenas autoriza a condução de veículos, mas também facilita a entrada no mercado de trabalho formal, gera mobilidade e promove cidadania.

Por fim, para quem se interessa, o procedimento de inscrição exige acompanhar os editais publicados pelo Detran estadual. Além disso, reunir documentação (identidade, CPF, comprovante de residência, prova de que está no CadÚnico). E também aguardar seleção, que pode se dar por sorteio ou por ordem de inscrição.

Então, após ser selecionado, o beneficiário deve matricular-se em autoescola credenciada, cumprir aulas e exames dentro dos prazos estabelecidos.

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Motoristas das categorias A e B da CNH podem ganhar nova lei que promete acabar com os valores para ter o documento e trazer alívio financeiro

No Rio de Janeiro, conseguir a CNH sempre foi um desafio, principalmente para quem vive com orçamento apertado. Hoje, o valor médio para tirar a carteira de habilitação nas categorias A e B chega a R$ 2.166.

Porém, para muita gente, isso representa quase três meses inteiros de trabalho se a pessoa destinar 30% do salário para essa finalidade. O governo federal identificou esse problema e lançou o projeto CNH Mais Acessível, que promete reduzir os custos em até 80% e agilizar todo o processo.

O impacto dessa medida pode ir muito além do bolso. “Muitas pessoas perdem oportunidades de emprego simplesmente por não terem condições de tirar a CNH. Isso muda a vida delas”, afirmou um representante do Departamento Nacional de Trânsito.

A iniciativa busca democratizar o acesso à habilitação, especialmente entre jovens e trabalhadores que dependem do transporte próprio para se deslocar. Com menos burocracia e custos mais baixos, o projeto quer garantir que mais pessoas conquistem a liberdade de dirigir sem sufoco financeiro.

O CNH Mais Acessível, se aprovado, prevê revisões nos procedimentos exigidos, simplificando exames, etapas administrativas e cursos obrigatórios. A ideia é que ninguém precise esperar meses ou juntar uma fortuna para obter a carteira. Essa mudança também teria um efeito indireto no mercado de trabalho, pois motoristas qualificados podem se candidatar a empregos que antes pareciam fora do alcance.

Além disso, o projeto inclui consultas públicas e participação cidadã. Qualquer pessoa pode contribuir, sugerindo ajustes que façam sentido no dia a dia. O governo acredita que ouvir a população é essencial para criar um sistema eficiente e justo. Isso também ajuda a reduzir filas, atrasos e frustrações, tornando todo o processo mais humano.

Quais os efeitos do projeto CNH Mais Acessível?

A redução de custos não significa apenas economia. Ela abre portas para quem depende do transporte próprio para trabalhar, estudar ou cuidar da família. Em uma cidade grande como o Rio de Janeiro, mobilidade é sinônimo de independência. O projeto, se bem implementado, pode mudar trajetórias inteiras, transformando vidas e carreiras.

Contudo, a expectativa é que, com menos barreiras financeiras, a carteira de motorista deixe de ser um luxo e passe a ser uma ferramenta de inclusão social. O projeto CNH Mais Acessível é visto como uma oportunidade de reduzir desigualdades históricas, permitindo que todos, independentemente da renda, tenham chances iguais de se mover pela cidade.

Por fim, a medida é mais que uma economia de dinheiro. É sobre tempo, oportunidades e qualidade de vida. Cada cidadão que conseguir a CNH sem passar por sufoco financeiro terá mais chances de crescer profissionalmente, de sonhar mais alto e de transformar a própria história.

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CNH está com os dias contados como conhecemos após nova legislação prometer extinguir o documento tradicional nas categorias de A até E

O governo federal está propondo uma mudança que promete balançar o jeito como os brasileiros tiram a CNH. A principal novidade é que não será mais obrigatório frequentar aulas em autoescola para as categorias A e B.

Contudo, o objetivo é claro, reduzir custos e tornar a habilitação mais acessível. Hoje, o processo chega a custar até R$ 3,2 mil, mas, segundo o Ministério dos Transportes, essa reforma pode cortar até 80% do valor. Além disso, há um lado de segurança: mais pessoas terão CNH regularizada e menos brasileiros vão dirigir sem habilitação. “Hoje, 20 milhões de brasileiros dirigem motos e carros sem carteira de habilitação”, afirma a pasta.

Contudo, a proposta mantém as provas teórica e prática obrigatórias, mas dá liberdade ao candidato para escolher como se preparar. Dá para estudar sozinho, usar materiais digitais da própria Senatran, contratar um instrutor credenciado ou ainda frequentar uma autoescola.

Porém, não existe mais exigência de carga horária mínima nas aulas práticas. O Ministério quer modernizar o processo, dando mais autonomia ao cidadão sem abrir mão da segurança viária. É uma mudança que mistura economia, tecnologia e responsabilidade, e que, se bem implementada, pode realmente democratizar o acesso à CNH.

O impacto social da medida é grande. Pessoas de baixa renda e mulheres, historicamente mais afastadas do processo de habilitação, terão agora uma chance real de conseguir sua CNH sem se endividar. Hoje, boa parte de quem dirige sem habilitação faz isso justamente por não conseguir arcar com os custos.

Como as Autoescolas reagiram?

Apesar dos benefícios, nem todos recebem a ideia de braços abertos. A Feneauto, Federação Nacional das Autoescolas, alerta que a qualidade da formação pode cair. Para eles, a experiência prática em ambiente controlado é insubstituível. “O contato com instrutores qualificados e com cenários simulados garante que o condutor saia preparado para situações reais no trânsito”, dizem representantes da entidade.

Porém, para ouvir a sociedade, o Ministério abriu uma consulta pública de 30 dias, onde qualquer cidadão pode enviar críticas ou sugestões. Após esse período, o Contran vai analisar tudo e definir as regras finais.

Por fim, vale destacar que categorias C, D e E seguem com regras mais rígidas. Veículos de carga, ônibus e carretas exigem formação específica, e a obrigatoriedade das aulas permanece. A mudança se concentra mesmo nas categorias mais comuns, onde a maior parte da população está interessada.

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Motoristas das categorias A e B passam a ser atingidos por nova lei que impõe multa de R$3 mil e suspensão imediata da CNH

O trânsito brasileiro pode ficar mais duro para quem insiste em arriscar manobras perigosas. Está em análise no Congresso uma proposta que altera profundamente o tratamento dado às ultrapassagens proibidas. Não se trata de detalhe: a punição passaria de multa pesada para a suspensão quase imediata da CNH e do direito de dirigir.

O texto do Projeto de Lei 1405/2024 prevê que uma ultrapassagem considerada arriscada seja classificada como infração gravíssima multiplicada por dez, o que significa quase três mil reais em multa. Contudo, além da perda da CNH por até 12 meses. Se o condutor repetir a infração no prazo de um ano, o castigo pode dobrar: suspensão por dois anos e proibição de circular em rodovias.

Mas calma, isso ainda não está valendo. O projeto ainda circula pelas comissões da Câmara, onde precisa ser debatido e aprovado antes de seguir adiante. Por enquanto, não existe lei que aplique automaticamente a suspensão da CNH em caso de ultrapassagem em faixa contínua, por exemplo.

Porém, hoje, o Código de Trânsito estabelece multa de R$ 1.467,35 e sete pontos na carteira. Se o motorista reincide, o valor dobra para R$ 2.934,70. Ou seja, as notícias que falam em suspensão imediata confundem as coisas, elas se antecipam a um texto que ainda está em discussão.

O impacto de uma mudança desse tamanho seria enorme. Imagine perder o direito de dirigir por dois anos porque decidiu ultrapassar em local proibido. A multa, quase três mil reais, já seria pesada por si só.

No entanto, a restrição da CNH representa um golpe direto no cotidiano de quem depende do carro para trabalhar, estudar ou mesmo se locomover em regiões sem transporte público eficiente. A proposta ainda fala em banimento de rodovias para reincidentes, uma medida pouco usual, mas que sinaliza a vontade de aumentar a pressão sobre quem desrespeita regras básicas de segurança.

Quem ultrapassa em faixa contínua perde sua CNH?

É importante também desfazer boatos. O motorista que hoje ultrapassa em faixa contínua não perde a CNH de imediato. A infração segue como gravíssima, gera pontos e multa, mas não há suspensão automática. Essa ideia faz parte da proposta em análise, e não da lei em vigor.

Contudo, na prática, a diferença entre a lei de hoje e a proposta que tramita é gritante. Hoje, só a reincidência em 12 meses dobra o valor da multa, mas não suspende automaticamente a CNH. Com o PL, a primeira ocorrência já dispara uma suspensão de até 12 meses.

Por fim, para o motorista comum, isso significa mais cuidado e, talvez, mais medo. Pagar quase três mil reais pesa no bolso de qualquer um, mas a perda da CNH pode ser ainda mais devastadora. A proposta, se aprovada, tem potencial de mudar não apenas a forma como se dirige, mas também a relação da sociedade com o trânsito.

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Motoristas das categorias A e B recebem comunicado do Detran que anuncia proibição inesperada e provoca tensão no trânsito nacional

Quando alguém conquista a CNH categoria B, logo vem a sensação de liberdade, mas também a dúvida: afinal, que tipo de veículo eu posso realmente dirigir? A carteira mais comum do país abre muitas portas, mas ela também tem regras claras que limitam o que o motorista pode ou não fazer.

Porém, não se trata só de uma formalidade, mas de algo que pode definir se você está dentro da lei ou correndo risco de ser multado e até ter o veículo apreendido. É nesse ponto que muita gente se perde, porque acha que basta ter a categoria B para sentar em qualquer volante.

A regra para a CNH B permite conduzir veículos motorizados com até 3.500 quilos de peso bruto total (PBT) e que tenham, no máximo, oito lugares para passageiros além do motorista. Isso inclui desde carros populares a SUVs, passando por picapes médias e furgões leves, sempre respeitando esse teto.

Contudo, existe ainda uma exceção interessante, motorhomes de até 6.000 quilos podem ser dirigidos por quem tem a categoria B, desde que não levem mais de oito passageiros. Além disso, é possível conduzir veículos com reboques ou semirreboques, mas o conjunto inteiro não pode passar do mesmo limite de 3.500 quilos, senão a CNH já não serve.

No dia a dia, essa habilitação cobre praticamente tudo que se precisa. Carros de passeio, hatch, sedã, utilitários esportivos, caminhonetes para uso urbano e até vans pequenas entram na lista. Isso significa que boa parte da frota brasileira pode ser conduzida apenas com a categoria B, o que ajuda a explicar por que ela é a mais emitida.

No entanto, quem trabalha com pequenos serviços de entrega, por exemplo, consegue dirigir furgões de porte leve sem problema.

Quais veículos os motoristas com a CNH B não pode dirigir?

Agora, se o veículo for mais robusto, aí a conversa muda. Caminhões, ônibus e micro-ônibus com mais de oito lugares ficam fora de alcance. Veículos articulados, tratores de carga pesada ou reboques que ultrapassem o limite de peso também exigem categorias superiores, como C, D ou E.

Além disso, até mesmo algumas caminhonetes, dependendo da versão e da carga, podem passar da faixa permitida. O que surpreende muita gente que só olha para o tamanho, sem considerar o peso bruto do conjunto.

Sobre o uso de reboques, vale reforçar que o motorista pode engatar carretinhas e puxar pequenas cargas, desde que o somatório entre o carro e o reboque não ultrapasse 3.500 quilos. Parece simples, mas se a soma passar disso, já não se enquadra mais.

E isso não é detalhe burocrático, é exigência do Código de Trânsito. Quem ignora essa limitação pode ser multado e até ter a habilitação suspensa, porque tecnicamente estaria dirigindo sem autorização legal para aquele tipo de veículo.

Por fim, existe ainda uma movimentação no Congresso que pode mudar um pouco esse cenário. Um projeto aprovado em comissão quer aumentar o limite de 3.500 quilos para 3.700 quilos, o que daria um pouco mais de margem.

Além disso, outro propõe autorizar que o conjunto de carro e reboque chegue a 6.000 quilos, mas mantendo a lotação de até oito passageiros. Essas ideias agradam principalmente motoristas que usam utilitários mais robustos, mas, por enquanto, ainda não saíram do papel. O que vale hoje é a regra atual: 3.500 quilos e oito passageiros.

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Comunicado do Detran determina proibição e exige exame na renovação da CNH para motoristas incluídos em nova lista

Renovar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) nunca é apenas “pegar um papel novo”. O processo envolve etapas diferentes, algumas fáceis e rápidas, outras mais burocráticas, e todas com o mesmo objetivo: garantir que quem está dirigindo realmente tem condições para isso.

Contudo, parece simples, mas não é. Cada categoria da CNH tem regras próprias, e algumas exigem exames que não se aplicam a todos os motoristas. Por isso, quem precisa renovar não pode deixar para descobrir em cima da hora quais documentos ou testes serão necessários. Isso gera filas, gasto de tempo e até o risco de ficar um período sem poder dirigir.

Segundo o Detran SP, as mudanças de dados pessoais são um bom exemplo de detalhe que muitos não lembram. Quem quiser alterar nome, sobrenome, filiação, data de nascimento, incluir nome social ou até filiação afetiva não pode fazer nada disso online. Tem que ir presencialmente, porque esses ajustes exigem checagem direta dos documentos originais.

No entanto, para as categorias C, D e E, a história muda de figura: além do exame médico, o motorista precisa obrigatoriamente realizar o exame toxicológico. Essa exigência existe porque dirigir caminhão, ônibus ou outros veículos pesados envolve riscos maiores, e qualquer uso de substância que comprometa os reflexos pode ter consequências graves nas estradas.

Precisa fazer exames psicológicos para renovar CNH?

Outro ponto que pesa é a avaliação psicológica. Ela não é pedida para todos, mas sim para quem exerce atividade remunerada ao volante, com a famosa anotação EAR na CNH. Taxistas, motoristas de ônibus, caminhoneiros, condutores de transporte escolar ou de aplicativos se encaixam nessa regra.

Além disso, o motivo é simples: esses profissionais enfrentam jornadas mais longas, pressão por prazos, contato direto com passageiros e, muitas vezes, trânsito pesado diariamente. O teste psicológico existe para confirmar se o motorista tem equilíbrio emocional suficiente para lidar com isso sem colocar em risco a própria segurança e a dos outros.

No entanto, vale reforçar: essa exigência não é frescura. Quem trabalha dirigindo sabe como situações de estresse se repetem o tempo todo, desde uma fechada inesperada até a cobrança de clientes e patrões. Estar bem psicologicamente não é luxo, é requisito básico para quem passa tantas horas no trânsito.

Os motociclistas que querem incluir o EAR na categoria A têm ainda mais requisitos. Não basta só pedir. É preciso ter pelo menos 21 anos, já ter dois anos de habilitação nessa categoria e, além disso, passar no curso de motofrete ou mototáxi.

Por fim, cada exame e cada regra têm uma razão de existir. O exame médico confirma se a visão e a saúde geral permitem dirigir com segurança. O toxicológico elimina a possibilidade de conduzir veículos de grande porte sob efeito de substâncias.

E o psicológico dá a certeza de que a pessoa consegue lidar com as pressões da atividade. Não é exagero dizer que esses filtros acabam salvando vidas, mesmo que muitos motoristas vejam tudo isso apenas como gasto ou perda de tempo.

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