Prédio do Instituto Educacional São Judas Tadeu foi vendido por R$ 18,5 milhões, o que evitou fechamento definitivo do local

A venda de uma tradicional empresa chamou atenção dos moradores da cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Em meio a um período de incertezas, a negociação impediu a falência da instituição, após 78 anos.

Segundo o Jornal Zero Hora, o prédio em que funcionava a faculdade e o colégio São Judas Tadeu foi vendido para o Sesc, no fim de 2024. A transação teria sido de R$ 18,5 milhões, que servirá para o Instituto Educacional pagar uma lista de credores.

De acordo com a publicação, o grupo está em processo de Recuperação Judicial, até então, enfrentando uma dívida de R$ 34,4 milhões. O coordenador da área de reestruturação, Wagner Machado, confirmou que a ação recebeu homologação da Justiça.

Após a venda, os alunos da faculdade e do colégio conseguiram concluir o período letivo no ano passado. No entanto, ainda há dúvidas sobre os próximos meses. “Conseguiu passar pelo mais difícil, que era terminar este ano e evitar a falência”, destacou.

Afinal, o que aconteceu?

Procurado pelo Jornal Zero Hora, o Sesc informou que instalaria uma escola com Ensino Infantil, Fundamental e Médio no prédio, após a finalização da compra. Além disso, o plano também era implantar novos cursos do Senac no mesmo local.

Com quase 8 décadas de história, o Instituto Educacional São Judas Tadeu vinha enfrentando uma forte crise. Houve tentativas de vendas por meio de leilão, mas não tiveram lances. Desde então, a maioria dos professores vinha aceitando trabalhar por uma fração do salário, enquanto os alunos já sabiam sobre a possibilidade de fim dos serviços.

Conclusão

• Em resumo, o Sesc comprou o prédio do Instituto Educacional São Judas Tadeu;

• Local vinha servindo como funcionando de um colégio e uma faculdade em Porto Alegre, no RS;

• A venda, que terminou em R$ 18,5 milhões, evitou a falência da instituição, que tem 78 anos;

• O Sesc planeja instalar uma escola com Ensino Infantil, Fundamental e Médio no prédio;

• Instituição tinha uma dívida de R$ 34,4 milhões, mas venda permitiu que alunos concluíssem o ano.

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