Companhia Aérea - TV Foco O TV Foco desde 2006 leva as melhores notícias da tv para milhares de brasileiros todos os dias. Tudo sobre tv e famosos, novelas, realities. Wed, 25 Jun 2025 11:47:14 +0000 pt-BR hourly 1 https://statics.otvfoco.com.br/2020/01/cropped-favicon-32x32.png Companhia Aérea - TV Foco 32 32 Fim de companhia aérea após 30 anos: Decreto da ANAC hoje (25) crava paralisação de todos os voos https://tvfoco.uai.com.br/fim-cia-aerea-30-anos-anac-paralisa-todos-voos/ Wed, 25 Jun 2025 11:47:05 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2427597 Fim de uma era: Após 30 anos, uma das companhias aéreas mais tradicionais tem operações encerradas por decisão definitiva da ANAC A história de três décadas de uma das maiores companhias aéreas, anteriormente conhecida como Passaredo Transportes Aéreos, chegou ao fim em 24 de junho de 2025. Trata-se da Voepass, a qual teve seu Certificado […]

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Fim de uma era: Após 30 anos, uma das companhias aéreas mais tradicionais tem operações encerradas por decisão definitiva da ANAC

A história de três décadas de uma das maiores companhias aéreas, anteriormente conhecida como Passaredo Transportes Aéreos, chegou ao fim em 24 de junho de 2025.

Trata-se da Voepass, a qual teve seu Certificado de Operador Aéreo (COA) caçado por decreto da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), de forma definitiva, o qual chega hoje (25) por meio de notícias pelas redes sociais e principais veículos de informações.

Assim, a empresa fica impedida de operar voos comerciais no Brasil.

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Voepass teve os voos caçados pela ANAC (Foto: Reprodução/Internet)

A decisão da diretoria colegiada foi unânime e encerra um processo que se intensificou após o trágico acidente aéreo ocorrido em agosto de 2024, o qual deixou 62 mortos.

Sendo assim, a partir de informações e documentos históricos divulgados pelos portais G1Terra, a equipe especializada em economia do TV Foco mergulha nessa história e traz o que será agora desse nome que já brilhou pelos ares.

Um ponto de ruptura:

Conforme mencionamos acima, no dia 9 de agosto de 2024, um avião ATR-72 operado pela Voepass caiu em Vinhedo, no interior de São Paulo.

A tragédia resultou na morte de 58 passageiros e quatro tripulantes, tornando-se o maior desastre aéreo do país em 17 anos, o que:

  • Mobilizou autoridades aeronáuticas;
  • Instaurou investigações técnicas;
  • Desencadeou medidas imediatas de fiscalização sobre as operações da companhia.

A ANAC instaurou, poucos dias depois, um regime de “operação assistida”, prática adotada para monitoramento contínuo de segurança e conformidade técnica de uma companhia aérea.

O objetivo inicial era verificar as condições de operação da Voepass, mas o que se revelou nos meses seguintes foi um cenário de falhas sistêmicas em segurança e manutenção.

A deterioração do sistema de segurança da empresa:

Durante a operação assistida, que durou dez meses, a Anac constatou falhas recorrentes em inspeções obrigatórias de manutenção.

De acordo com o relatório da relatoria apresentado pelo diretor Luiz Ricardo Nascimento, a companhia deixou de executar 20 inspeções fundamentais em pelo menos sete aeronaves da frota, descumprindo normas técnicas que garantem a segurança operacional.

Decisão da ANAC se deu devido a algumas constatações de irregularidades (Foto: Reprodução/Internet)

A investigação identificou que 2.687 voos foram realizados em condições irregulares — ou seja, com aeronaves que não haviam passado por todas as inspeções obrigatórias previstas.

Além da negligência técnica, o relatório destacou um aspecto ainda mais grave: os próprios mecanismos internos da Voepass, responsáveis por detectar e corrigir falhas, estavam comprometidos.

A Anac concluiu que a estrutura de supervisão técnica da companhia havia se degradado a ponto de perder a capacidade de agir preventivamente.

Suspensão das operações e tentativa de correção:

No dia 11 de março de 2025, com base nas irregularidades detectadas, a Anac suspendeu todas as operações da Voepass por tempo indeterminado.

Na ocasião, a agência concedeu prazo para correção das falhas, mas não recebeu evidências suficientes de que as deficiências estruturais haviam sido superadas.

A suspensão comprometeu as operações comerciais da companhia, que atendia 16 destinos e operava com seis aeronaves.

Em resposta à paralisação, a Latam, que mantinha acordo de codeshare* com a Voepass, foi acionada para reacomodar passageiros afetados:

  • 85% dos 106 mil clientes impactados receberam alternativas sem custo;
  • Os demais 15% estavam, até o fim de março, com processos de reembolso em andamento.

(*Para quem não sabe, codeshare é um acordo no qual duas ou mais companhias aéreas compartilham o mesmo voo, os mesmos padrões de serviço e os mesmos canais de venda).

A defesa e os argumentos da companhia:

Durante a reunião da diretoria da ANAC que consolidou a cassação definitiva do COA, o advogado da Voepass, Gustavo de Albuquerque, argumentou que a penalidade imposta era desproporcional.

Ele classificou a decisão como “pena capital” e afirmou que sua aplicação equivaleria à morte jurídica da empresa.

Albuquerque destacou que, mesmo que a legislação permitisse revisão após dois anos, os efeitos práticos da cassação tornariam impossível a sobrevivência de uma companhia aérea em tais condições.

A Voepass, em notas públicas, afirmou que vinha colaborando com a Anac desde a notificação inicial, em março.

A companhia sustentou que apresentou todos os documentos e comprovações técnicas exigidas.

Mas os argumentos e materiais apresentados não foram suficientes para convencer a diretoria da agência reguladora da viabilidade da retomada das operações com segurança.

Recuperação judicial e dívidas acumuladas:

Antes mesmo da cassação definitiva, a Voepass já enfrentava sérias dificuldades financeiras.

Em abril de 2025, a companhia ingressou com pedido de recuperação judicial.

Na petição, reconheceu dívidas no valor de R$ 429 milhões, sendo R$ 209 milhões sujeitos à recuperação:

  • R$ 43 milhões correspondiam a passivos trabalhistas, distribuídos em mais de 400 processos;
  • R$ 3,4 milhões estavam vinculados a empresas de pequeno porte;
  • Outros R$ 187 milhões estavam fora do processo, como dívidas em dólar com credores extraconcursais.

O plano de recuperação judicial, de acordo com a empresa, era parte de uma estratégia para preservar sua estrutura, manter empregos e buscar um futuro sustentável.

Contudo, a decisão definitiva da ANAC acaba tornando impossível a retomada das atividades de transporte de passageiros, inviabiliza qualquer plano de reestruturação operacional nos moldes originais.

Trajetória da Voepass:

A história da Voepass começou em 1995, quando José Luiz Felício, empresário do setor de transportes rodoviários, fundou a Passaredo Transportes Aéreos em Ribeirão Preto (SP).

O empresário, nascido em Mococa, iniciou sua trajetória profissional aos 13 anos, ao lado do pai, que operava linhas de ônibus no interior paulista.

Ao longo dos anos 1980, consolidou-se no ramo rodoviário com a viação Passaredo e, movido pela paixão por aviação, migrou para o setor aéreo em meados dos anos 1990.

A Passaredo passou a se chamar Voepass em 2019 e se posicionava como uma das principais companhias de aviação regional do país.

Em 2024, operava com seis aeronaves e atendia 17 destinos, transportando cerca de 748 mil passageiros no ano.

A empresa chegou a responder por 0,4% do mercado doméstico de aviação, com voos de baixa e média distância, conectando centros regionais ao Sudeste e Nordeste.

José Luiz Felício comandou a companhia até 2002, quando transferiu o controle ao filho e cofundador, José Luiz Felício Filho, piloto de formação. Felício – pai faleceu em 2023, aos 81 anos.

Voepass emitiu um comunicado também pelas redes sociais (Foto Reprodução/Redes Sociais)
Voepass emitiu um comunicado também pelas redes sociais (Foto Reprodução/Redes Sociais)

Qual será o próximo destino da Voepass?

Com a cassação definitiva do COA, a Voepass está legalmente impedida de operar voos regulares ou fretados.

O nome e a marca, embora ainda ativos juridicamente, passam a existir apenas como ativos em processo de recuperação judicial.

A liquidação de bens e a venda de ativos, como aeronaves e contratos remanescentes, deverão compor parte das estratégias para quitar débitos e indenizações.

A seguradora da empresa assumirá a responsabilidade por demandas indenizatórias decorrentes do acidente em Vinhedo, conforme estabelecido pela legislação do setor.

Já os processos trabalhistas e comerciais seguirão trâmite na esfera judicial, com a companhia buscando aprovar um plano de recuperação junto aos credores — um desafio adicional para uma empresa que não pode mais exercer sua atividade principal.

Conclusão:

Em suma, uma decisão da ANAC impede definitivamente que a Voepass realize transporte aéreo de passageiros.

Há 10 meses, a queda de uma de suas aeronaves causou 62 mortes. A empresa não conseguiu corrigir falhas estruturais graves e perdeu a confiança da autoridade reguladora.

A cassação do COA encerra, de forma irrecorrível, a trajetória de 30 anos de uma das últimas aéreas regionais do país.

Mas, para saber mais sobre essas histórias de falências, retomadas e muito mais, clique aqui*.

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Companhia aérea popular como a Gol declara falência e cancela todos os voos https://tvfoco.uai.com.br/companhia-aerea-no1-gol-declara-falencia-cancela-voos/ Mon, 16 Jun 2025 08:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2420029 Companhia rival da GOL entra em colapso e surpreende passageiros, causando desespero, faltando poucas horas para o embarque nos EUA Ainda no fim de 2024, uma companhia aérea regional norte-americana, tão popular quanto a GOL no segmento de voos curtos, começou a ter a sua saúde financeira prejudicada nos Estados Unidos após meses de tentativa […]

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Companhia rival da GOL entra em colapso e surpreende passageiros, causando desespero, faltando poucas horas para o embarque nos EUA

Ainda no fim de 2024, uma companhia aérea regional norte-americana, tão popular quanto a GOL no segmento de voos curtos, começou a ter a sua saúde financeira prejudicada nos Estados Unidos após meses de tentativa frustrada de reestruturação.

Trata-se da Silver Airways, a qual tinha as suas operações focadas na Flórida e no Caribe.

A grande questão é que a empresa interrompeu suas atividades de forma abrupta, deixando passageiros atônitos — muitos já em fila de embarque — sem qualquer tipo de aviso oficial, causando o maior desespero.

Silver Airways (Foto Reprodução/Internet)
Silver Airways (Foto: Reprodução/Internet)

O episódio gerou cenas de desespero em aeroportos e ainda evidenciou a fragilidade da companhia que, conforme mencionamos, vinha enfrentando um grave colapso financeiro.

Diante dos fatos, a partir de informações do portal IG Notícias, a equipe do TV Foco traz todo o parâmetro da situação e as expectativas reais da companhia.

Da promessa de recuperação ao colapso total

A crise começou em 30 de dezembro de 2024, quando a Silver Airways entrou com um pedido de proteção judicial sob o Chapter 11, mecanismo da legislação norte-americana que permite a reorganização de empresas endividadas sem a paralisação imediata das atividades.

No entanto, naquela ocasião, a empresa divulgou uma nota afirmando que:

  • Manteria seus voos normalmente;
  • Que o processo garantiria acesso a capital adicional para sustentar a operação e reforçar sua competitividade.
Silver Airways (Foto Reprodução/Internet)
Silver Airways teve sua crise iniciada ainda em 2024 (Foto: Reprodução/Internet)

Apesar da promessa de continuidade, o primeiro trimestre de 2025 foi marcado por instabilidade.

Em nota divulgada no momento do pedido de falência, a empresa afirmou que:

“Esta decisão nos permitirá garantir capital adicional e empreender uma reestruturação financeira que fortalecerá nossa posição como uma companhia aérea competitiva, beneficiando você – nossos valiosos clientes.”

Isso porque, ao contrário do prometido, a companhia:

  • Reduziu voos;
  • Devolveu parte da frota;
  • Deixou de atender rotas importantes dentro da Flórida.

Os cancelamentos se tornaram frequentes e muitos clientes relataram dificuldade para obter informações claras ou remarcar passagens.

Enquanto isso, negociações avançavam para a venda dos ativos da companhia, mas sem transparência junto ao público.

Em 11 de junho de 2025, a situação se agravou de forma definitiva.

A empresa informou que o grupo interessado na aquisição desistiu da compra e, sem alternativas para captação de recursos, a Silver anunciou o encerramento imediato de todas as operações.

A comunicação foi feita por redes sociais e alertava os clientes a não comparecerem aos aeroportos, orientando-os a procurar reembolsos diretamente com operadoras de cartão de crédito ou agências de turismo.

Mas, nenhuma estrutura de atendimento emergencial foi disponibilizada.

Passageiros abandonados e cenas de desespero

A falência provocou um cenário caótico em aeroportos da Flórida, especialmente em Orlando e Fort Lauderdale, onde a companhia mantinha boa parte de sua malha aérea.

Passageiros foram surpreendidos já nas filas de embarque, com painéis exibindo voos cancelados e sem qualquer funcionário da companhia para prestar esclarecimentos.

Muitos relataram situações de desespero:

  • Pais com crianças pequenas;
  • Turistas com pacotes fechados para as Bahamas;
  • Idosos sem acesso a informações confiáveis.

A ausência de comunicação direta agravou a indignação dos passageiros, que ficaram sem assistência básica.

Nenhuma central telefônica funcionava e os canais digitais da empresa limitavam-se a comunicados genéricos.

A surpresa pegou os funcionários:

  • A empresa demitiu cerca de 300 pessoas sem aviso formal.
  • E não há, até o momento, informações sobre o pagamento de direitos trabalhistas ou obrigações contratuais com fornecedores.
Silver Airways (Foto Reprodução/Internet)
Passageiros na fila de embarque da Silver Airways (Foto Reprodução/Internet)

A Silver Airways transportou cerca de 129 mil passageiros em 2024 e operava voos para destinos como:

  • Pensacola;
  • Key West;
  • Tampa;
  • Nassau;
  • Bimini;
  • San Juan.

Sua presença era considerada essencial em mercados menores, onde grandes companhias não atuavam regularmente.

Mas a Silver Airways acabou mesmo?

Com o fracasso na tentativa de venda e a falta de novos aportes, a Silver Airways encerrou suas operações em definitivo.

Além disso, a marca saiu do mercado e não há qualquer indício de que ela volte ou reative as atividades.

No entanto, a sua subsidiária caribenha, a Seaborne Airlines, segue em operação limitada a partir de Porto Rico, mas sem nenhum vínculo direto com a malha aérea anterior da Silver.

Além disso, não houve manifestações extras sobre o caso.

Conclusão:

Em suma, a falência da Silver Airways expôs a fragilidade de empresas regionais frente a crises financeiras e operacionais.

No entanto, a promessa de reestruturação não se concretizou e a retirada repentina do mercado afetou profundamente a confiança dos consumidores.

Por fim, o colapso deixou centenas de passageiros desamparados e escancarou a ausência de mecanismos eficazes de proteção ao cliente em situações de colapso empresarial no setor aéreo. Mas, para saber mais casos de falência como esse, clique aqui*.

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Companhia aérea falida após 10 anos deixa clientes órfãos https://tvfoco.uai.com.br/companhia-aerea-falida-apos-10-anos-deixa-clientes-orfaos/ Tue, 13 May 2025 15:10:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2387210 A Puma Air, uma companhia aérea brasileira, teve a sua falência decretada em 2012, para a tristeza dos clientes O ano de 2012 ficou marcado na história do transporte aéreo brasileiro, já que foi quando a Puma Air saiu completamente de circulação. Isso porque acabou tendo a sua falência decretada por conta de uma dívida […]

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A Puma Air, uma companhia aérea brasileira, teve a sua falência decretada em 2012, para a tristeza dos clientes

O ano de 2012 ficou marcado na história do transporte aéreo brasileiro, já que foi quando a Puma Air saiu completamente de circulação.

Isso porque acabou tendo a sua falência decretada por conta de uma dívida que estavam beirando os R$300 mil.

O time do TV Foco especializado em Serviços, a partir de informações do portal ‘Wikipédia’, traz à tona a falência da Puma Air.

Ela surgiu em 2002, na cidade de Belém do Pará, como charter e táxi aéreo do Pará, que começou a fazer voos em cidades do interior também do Amapá e Maranhão.

A história da Puma Air

De acordo com o portal ‘Wikipédia’, a Puma Air começou com um Embraer 120, no ano de 2002, passando pelos estados do Pará, Maranhão e Amapá.

Assim o objetivo da empresa era de alcançar um voo mais alto, com a incorporação de jatos, mas por conta de dificuldades optou por desistir.

Inclusive, em 2008, chegou a suspender as suas atividades regulares por um momento temporário, voltando ao mercado com grandes investimentos.

Retornou com tudo em 2010, agora saindo somente do norte e nordeste e marcando presença também em São Paulo, no aeroporto de Guarulhos.

Avião da Puma Air Linhas Aéreas (Foto: Reprodução)
Avião da Puma Air Linhas Aéreas (Foto: Reprodução)

A falência da empresa

Ainda segundo o site, em 2011 a Puma Air sofreu uma nova crise, o que gerou novamente a paralisação de seus voos.

Isso fez com que a empresa anunciasse o fim do trajeto entre Fortaleza e São Paulo, focando novamente no Nordeste e Norte do Brasil.

Operava somente com uma aeronave, e em agosto do mesmo ano encerrou o contrato de formação de pilotos e comissão, junto à Flex Aviation Center.

Assim, no dia 8 de fevereiro de 2012, teve a sua falência decretada pela justiça, por conta de dívidas que giravam em torno dos R$300 mil.

Inclusive no site do Serasa a Puma Air aparece como empresa de massa falida, deixando os clientes tristes com a decisão.

Falência da Puma Air Linhas Aéreas (Foto: Reprodução)
Falência da Puma Air Linhas Aéreas (Foto: Reprodução)

Conclusões finais

A Puma Air surgiu em 2002 e era uma das principais companhias aéreas que circulavam pelo estado do Pará.

Porém, por conta de dívidas que giravam em torno dos R$300 mil, e teve a sua falência decretada pela justiva.

Veja mais matérias sobre falência

Quais as principais companhias aéreas do Brasil?

Hoje, o Brasil conta com apenas três grandes companhias aéreas, sendo elas a Gol, Latam e Azul, que são responsáveis por 99,5% do transporte de passageiros.

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Falência decretada e rombo de 3M por dia: Fim de companhia aérea nº1 devasta país após 64 anos pelos ares https://tvfoco.uai.com.br/falencia-fim-cia-aerea-no1-devasta-pais-64-anos/ Fri, 09 May 2025 10:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2384846 Saiba como uma das maiores companhias aéreas do mundo foi do apogeu à falência após 64 anos pelos ares Após 64 anos de operações, uma das maiores companhias aéreas do mundo e vista como nº1 do setor, acabou tendo sua falência decretada após se afundar em rombos diários e uma série de crises. Trata-se da […]

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Saiba como uma das maiores companhias aéreas do mundo foi do apogeu à falência após 64 anos pelos ares

Após 64 anos de operações, uma das maiores companhias aéreas do mundo e vista como nº1 do setor, acabou tendo sua falência decretada após se afundar em rombos diários e uma série de crises.

Trata-se da Pan American World Airways, mais conhecida como Pan Am.

Sua falência ocorreu no dia 4 de dezembro de 1991, após 64 anos representando os Estados Unidos por décadas.

Conforme citado acima, a empresa entrou em colapso após acumular prejuízos diários estimados em US$ 3 milhões.

Pan American World Airways começou ainda na década de 20 (Foto Reprodução/News@Theus)
Pan American World Airways começou ainda na década de 20 (Foto Reprodução/News@Theus)

Seu declínio, porém, foi longo e marcado por uma série de decisões estratégicas mal-sucedidas, choques externos e reestruturações fracassadas, as quais devastaram o país norte- americano, uma vez que com isso o país perdeu uma de suas maiores referências.

Sendo assim, a partir de informações e documentos históricos divulgados pelos portais  Wiki e Flight line weekly, a equipe especializada em economia do TV Foco mergulha novamente nessa história marcada por lágrimas e despedidas sofridas.

Fundamento visionário (1927–1939)

A Pan Am foi fundada em 27 de outubro de 1927 por Juan Trippe, com o apoio de executivos e investidores ligados à aviação e ao setor bancário.

Seu primeiro voo ligou Key West (Flórida) a Havana (Cuba) e, em pouco tempo, a empresa se consolidou como operadora de rotas internacionais para a América Latina.

Durante a década de 30, Trippe apostou em hidroaviões luxuosos como os famosos “Clippers”, levando a Pan Am a realizar os primeiros voos transatlânticos comerciais.

Assim, ela se tornou, ainda antes da Segunda Guerra Mundial, um símbolo de inovação aeronáutica e de diplomacia americana informal pelo mundo.

Liderança nos céus (1940–1969)

Com o fim da guerra, a Pan Am foi uma das únicas companhias americanas autorizadas a operar internacionalmente.

A empresa se reinventou com a era dos aviões terrestres, liderando a introdução de aeronaves:

  • Boeing 707;
  • Boeing 747.

Durante as décadas de 50 e 60, a companhia expandiu sua rede para mais de 80 países e tornou-se referência mundial de conforto, sofisticação e pontualidade.

Era a escolha oficial da elite empresarial e diplomática dos EUA.

Pan American World Airways começou ainda na década de 20 (Foto Reprodução/News@Theus)
Pan American World Airways entrou em crise na década de 70 (Foto Reprodução/News@Theus)

Primeiros sinais de turbulência (1970–1979)

No entanto, apesar da imagem consolidada, a década de 70 expôs fragilidades estruturais da Pan Am:

  • A crise do petróleo em 1973 aumentou abruptamente os custos operacionais, especialmente para uma empresa com foco em voos de longa distância.
  • Em 1978, o governo americano aprovou a desregulamentação do setor aéreo, permitindo que empresas domésticas competissem em rotas antes monopolizadas.
  • A Pan Am, sem uma base forte nos voos internos dos EUA, ficou exposta e vulnerável à concorrência.

Para tentar reagir, comprou a National Airlines em 1980 por US$ 437 milhões — uma jogada cara e mal executada, a qual ajudou a ampliar o endividamento.

Além disso, ainda não resultou na integração esperada de malhas aéreas.

Deterioração financeira (1980–1988)

Ao longo da década de 80, a Pan Am acumulou prejuízos sucessivos além de fatores que prejudicaram a sua posição, como:

  • Greves;
  • Aumento de custos;
  • Queda de receita;
  • Concorrência cada vez mais agressiva.

O golpe mais devastador à imagem ocorreu em 21 de dezembro de 1988, quando o voo 103 da Pan Am explodiu sobre Lockerbie, Escócia, matando 270 pessoas.

A investigação apontou que uma bomba havia sido colocada a bordo.

Assim, o atentado acabou provocando uma onda de desconfiança entre passageiros internacionais e resultou em pesadas ações judiciais contra a companhia.

Um pedido de socorro (1989–1991)

Para evitar a falência, a Pan Am começou a vender seus ativos mais valiosos.

Em 1990, cedeu suas rotas do Pacífico paraa United Airlines. No ano seguinte, vendeu seu terminal no aeroporto JFK e as rotas transatlânticas para a Delta Air Lines por US$ 310 milhões.

A estratégia incluía um plano de reestruturação ambicioso com apoio da Delta, que chegou a injetar capital e absorver parte das operações.

No entanto, ao identificar um rombo contábil de US$ 1,7 bilhão, a Delta recuou e cortou os investimentos.

Falência decretada: (dezembro de 1991)

Sem capital, com frota reduzida e rombos impagáveis e diários, a Pan Am entrou com pedido de falência no dia 4 de dezembro de 1991.

O último voo — o Pan Am 436, entre Bridgetown (Barbados) e Miami — pousou às 6h do mesmo dia, marcando simbolicamente o fim da companhia.

Mais de 8 mil funcionários foram demitidos, e o mundo assistiu à derrocada de uma marca que já representara os EUA nos céus do mundo.

O último voo foi com o Pan Am 436, entre Bridgetown (Barbados) e Miami (Foto Reprodução/YouTube)

Declarações de executivos e autoridades

Em 1991, Jeffrey F. Kriendler, porta-voz da Pan Am, informou que a companhia manteria alguns funcionários para gerenciar aeronaves e equipamentos até sua devolução aos proprietários originais.

Além disso, anunciou que um leilão das rotas internacionais da Pan Am seria realizado pelo tribunal de falência.

O até então prefeito de Nova York, David Dinkins, reconheceu o impacto local, com pelo menos 4.500 funcionários desempregados na região metropolitana de Nova York.

Ele solicitou a colaboração dos sindicatos e autoridades locais para desenvolver um plano de assistência.

No setor privado, o presidente da Trans World Airlines (TWA), Carl Icahn, demonstrou interesse em adquirir ativos da Pan Am, incluindo a Pan Am Express.

No entanto, as negociações foram interrompidas quando a Delta Air Lines retirou seu apoio financeiro, citando dúvidas sobre a viabilidade do plano de reestruturação da Pan Am.

O que aconteceu com a marca Pan Am?

Após o colapso, o nome “Pan Am” passou a circular por mãos de investidores e licenciadores.

Em 1996, empresários relançaram a companhia com voos regionais pela Flórida, mas a tentativa durou até 1998.

Em seguida, a holding ferroviária Guilford Transportation Industries comprou os direitos e criou uma terceira “Pan Am“, que também encerrou as operações em 2007.

Atualmente, a Pan American World Airways LLC atua como empresa de licenciamento, usando a marca em produtos e experiências temáticas de aviação retrô.

Uma tentativa recente em 2025 incluiu voos turísticos de luxo, sem ambição comercial ampla.

Conclusão:

A Pan Am tombou não apenas por má gestão, mas por não conseguir se adaptar a transformações profundas no setor aéreo.

Mesmo após o fim, a marca se mantém viva como símbolo de uma era de ouro da aviação.

Sua história revela como prestígio e inovação não bastam diante de crises mal enfrentadas. O que restou foi a memória — poderosa, elegante e irremediavelmente nostálgica.

Mas, para saber mais sobre essas histórias de falências, retomadas e muito mais, clique aqui*.

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R$2,7 BI em dividas, falência decretada e adeus: O fim devastador de 2 companhia aéreas populares no Brasil https://tvfoco.uai.com.br/r27-bi-em-dividas-e-falencia-o-fim-de-2-companhia-aereas/ Fri, 18 Apr 2025 00:45:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2373850 O fim devastador de duas companhias aéreas populares no Brasil expõe colapso financeiro com R$2,7 bilhões em dívidas e falência decretada Duas companhias aéreas que marcaram presença no mercado brasileiro encerraram suas operações após enfrentarem uma crise financeira irreversível, acumulando R$ 2,7 bilhões em dívidas. A Justiça decretou a falência de , selando o fim […]

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O fim devastador de duas companhias aéreas populares no Brasil expõe colapso financeiro com R$2,7 bilhões em dívidas e falência decretada

Duas companhias aéreas que marcaram presença no mercado brasileiro encerraram suas operações após enfrentarem uma crise financeira irreversível, acumulando R$ 2,7 bilhões em dívidas.

A Justiça decretou a falência de , selando o fim de uma trajetória que, por anos, conectou destinos e movimentou milhares de passageiros.

O TV Foco, a partir do seu time de especialistas e das informações disponíveis no Wikipédia, detalha agora o fim da Avianca e Panair do Brasil.

Falência da Avianca

Em 14 de julho de 2020, a Justiça de São Paulo decretou a falência da Avianca Brasil, encerrando um capítulo turbulento na aviação nacional.

Além disso, a companhia, que já havia solicitado recuperação judicial em dezembro de 2018 devido a dívidas superiores a R$ 2,7 bilhões, não operava desde maio do ano anterior.

http://tvfoco.uai.com.br/wp-content/uploads/2015/05/Daniela-Mercury.jpg
Avianca Brasil teve sua falência decretada em 2020 (Foto Reprodução/Internet)

Contudo, a decisão judicial atendeu ao pedido da própria empresa, que alegou inviabilidade de cumprir o plano de recuperação devido à inatividade prolongada e à perda de slots (horários de pousos e decolagens) essenciais para suas operações.

Principais fatores que levaram à falência da Avianca Brasil:

  • Dívidas acumuladas superiores a R$ 2,7 bilhões.
  • Além disso, inatividade operacional desde maio de 2019.
  • Perda de slots nos aeroportos de Congonhas e Guarulhos.
  • Por fim, impossibilidade de cumprir o plano de recuperação judicial aprovado pelos credores.​

A falência da Avianca Brasil representou um marco na aviação brasileira, evidenciando a fragilidade de empresas do setor diante de crises econômicas e operacionais.​

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Avianca Brasil chegou a ter mais de 2 bilhões em dívidas (Reprodução: Avianca Brasil/Divulgação)

Panair do Brasil: o fim abrupto de uma gigante da aviação

No dia 10 de fevereiro de 1965, a Panair do Brasil teve suas operações suspensas pelo governo militar, encerrando abruptamente suas atividades.

Contudo, a alegação oficial foi de que a companhia era devedora da União e de diversos fornecedores. No entanto, muitos ex-funcionários e autoridades consideram tal ato uma arbitrariedade, comum em regimes de exceção como o daquele período.

Avião da Panair do Brasil (Foto: Reprodução)
Avião da Panair do Brasil (Foto: Reprodução)

Além disso, documentos da época indicam que a Panair possuía o menor montante de dívidas com o governo federal em comparação com outras empresas aéreas brasileiras.

Principais acontecimentos que marcaram o fim da Panair do Brasil:

  • Suspensão das operações em 10 de fevereiro de 1965.
  • Transferência imediata de suas rotas internacionais para a Varig e domésticas para a Cruzeiro do Sul.
  • Desapropriação de suas aeronaves pela União em 1969, por meio do Decreto-lei 496.
  • Por fim, a proibição de empresas de aviação de impetrar concordata, aplicada exclusivamente à Panair.

O fechamento da Panair do Brasil é frequentemente interpretado como uma ação política do regime militar para enfraquecer empresários considerados opositores, favorecendo concorrentes como a Varig.​

Qual a maior companhia aérea do Brasil?

A maior companhia aérea do Brasil é a LATAM Airlines Brasil, que lidera o setor com aproximadamente 40 milhões de passageiros transportados em 2024, representando cerca de 34% do mercado nacional.

CONCLUSÃO 

O fim da Panair do Brasil e a falência da Avianca Brasil ilustram como fatores políticos e econômicos podem impactar profundamente o setor aéreo.

Porém, enquanto a Panair foi vítima de decisões políticas arbitrárias, a Avianca enfrentou desafios financeiros e operacionais que culminaram em sua falência.

Por fim, esses episódios ressaltam a importância de políticas públicas transparentes e de uma gestão empresarial sólida para garantir a sustentabilidade das companhias aéreas e a confiança dos consumidores.

Veja também matéria especial sobre: Decreto da ANAC nesta terça (11) paralisa todos os voos de companhia aérea rival da Gol por risco fatal.

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Fim devastador e perseguição: Falência de companhia aérea nº1 do RJ obriga o país a pedir perdão após 57 anos https://tvfoco.uai.com.br/falencia-cia-aerea-no1-rj-obriga-pais-pedir-perdao/ Mon, 07 Apr 2025 07:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2366606 Falência de companhia histórica e amada do Rio de Janeiro, após anos servindo ao Brasil, obrigou o país, mesmo que de forma tardia, a pedir perdão E uma forte e amada companhia aérea, nascida no Rio de Janeiro, a qual outrora foi um símbolo de inovação e pioneirismo na aviação nacional, teve sua trajetória abruptamente […]

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Falência de companhia histórica e amada do Rio de Janeiro, após anos servindo ao Brasil, obrigou o país, mesmo que de forma tardia, a pedir perdão

E uma forte e amada companhia aérea, nascida no Rio de Janeiro, a qual outrora foi um símbolo de inovação e pioneirismo na aviação nacional, teve sua trajetória abruptamente interrompida após uma ferrenha perseguição política e implacável durante a ditadura militar.

Trata-se da inesquecível e memorável Panair, cujo episódio não apenas destruiu uma das mais importantes companhias aéreas do país, como também deixou um clamor de justiça que perdurou por décadas, a ponto de anos mais tarde obrigar o país a pedir perdão após 57 anos do seu fim.

Sendo assim, a partir de informações e documentos históricos divulgados pelos portais UOL, Wiki e Congresso em Foco, a equipe especializada em economia do TV Foco mergulha novamente nessa história marcada por lágrimas, injustiça e viradas tardias.

Falência da Panair, em plena ditadura, contribuiu para a falência do Grande Hotel (Foto Reprodução/AEROIN)
Falência da Panair ocorreu durante a ditadura militar (Foto Reprodução/AEROIN)

Um nome para nunca mais ser esquecido:

Fundada em 22 de outubro de 1929 como NYRBA do Brasil, a empresa surgiu como braço brasileiro da New York-Rio-Buenos Aires Line.

A companhia rapidamente se destacou no cenário nacional, tornando-se a principal empresa aérea brasileira entre as décadas de 1930 e 1950.

Durante esse período, a Panair foi responsável por importantes inovações, como:

  • A introdução de aeronaves de grande porte;
  • Expansão de rotas internacionais.

O que a consolidou como uma verdadeira liderança no mercado.

Falência arbitrária e injusta

A partir de 1942, as ações da Panair começaram a ser transferidas para investidores brasileiros, tornando-se majoritariamente nacional em 1948.

Mas, no fim da década de 50, sob pressão para uma nacionalização completa, a empresa foi adquirida pelos empresários brasileiros Celso da Rocha Miranda e Mário Wallace Simonsen.

Essa mudança de controle desagradou setores que esperavam outro desfecho para a companhia, incluindo concorrentes diretos.

Infelizmente, com o golpe militar de 64, as empresas de Rocha Miranda e Simonsen passaram a sofrer intervenções do novo regime.

A Panair teve suas operações abruptamente encerradas em 10 de fevereiro de 1965, por meio de um despacho do governo militar que suspendeu suas linhas.

Panair teve suas operações canceladas de forma abrupta e arbitrária (Foto Reprodução/DCI)

No mesmo dia, a findada Varig já estava preparada para operar as rotas internacionais da Panair, sugerindo um prévio conhecimento e conluio.

Apesar de a Panair apresentar uma sólida situação patrimonial e financeira, a Justiça negou seu pedido de concordata preventiva e decretou sua falência de forma inédita e célere, sem qualquer solicitação de credores — um absurdo que, por si só, evidencia um claro abuso de poder.

Com isso, o governo cedeu imediatamente as linhas internacionais à Varig e as domésticas à Cruzeiro do Sul.

Tal falência encerrou quase três décadas de história e desempregou milhares de profissionais.

Vozes da resistência:

Indignadas, dezenas de aeromoças acamparam em 1965 diante do Palácio das Laranjeiras, sede do governo fluminense.

Dormiram em barracas, ignoraram a vigilância armada e explicaram a quem passasse o que havia acontecido:

“A empresa tinha uma história grandiosa e um futuro promissor. As pessoas ouviam, ficavam indignadas, traziam comida. Era uma forma de resistência pacífica” – Relembra Ingrid, uma das aeromoças que ali estavam.

Aeromoças acampando diante do Palácio das Laranjeiras, em 1965 e a aeromoça Zuzu (Foto Reprodução/Montagem/Acervo/Congresso em foco)

Um pedido de perdão tardio:

Finalmente, após 57 anos de luta por reconhecimento da injustiça sofrida, em setembro de 2023, a Comissão de Anistia do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania aprovou, por unanimidade, a anistia política posterior à morte de Celso da Rocha Miranda.

Veja o depoimento abaixo:

A Comissão de Anistia classificou o fechamento da Panair como um ato de exceção de um regime autoritário.

A relatora Isabella Arruda Pimentel destacou que a empresa tinha condições de se recuperar da crise do setor aéreo: “Ela era a que tinha as melhores perspectivas econômicas”, afirmou, mencionando também a cumplicidade do Judiciário.

A presidente da Comissão, Eneá de Stutz e Almeida, reiterou que havia “farta documentação” comprovando a perseguição:

Os trabalhadores foram dormir empregados e acordaram no desemprego. Isso jamais poderia acontecer em um Estado democrático de direito.”

Ordem cronológica dos fatos (Foto Reprodução/Montagem/Tv Foco/Canva/Lennita/Congresso em Foco)
Ordem cronológica dos fatos (Foto Reprodução/Montagem/Tv Foco/Canva/Lennita/Congresso em Foco)

O advogado Wilson Quinteiro, responsável pela ação coletiva, celebrou a decisão como pedagógica.

“Reconhecer a anistia dos funcionários da Panair mostra ao Brasil os perigos de se viver sob um governo que não respeita a lei e os direitos humanos.”

Diante disso, o governo federal reconheceu oficialmente a perseguição política sofrida pelo empresário e pediu perdão formal às vítimas dessa arbitrariedade.

Além disso, em novembro de 2024, o governo brasileiro estendeu o pedido de perdão aos mais de 5 mil funcionários da Panair que sofreram prejuízos com o fechamento abrupto da empresa.

Entretanto, a Panair, embora sem operar voos, sobreviveu como empresa formal para preservar sua memória.

Relatos de sobreviventes e a memória das vítimas fatais:

Ingrid, mencionada acima, atualmente com 84 anos, representa um grupo de cerca de 5 mil funcionários que dedicaram suas vidas à Panair.

No dia 29 de novembro de 2024, ela ouviu, enfim, um pedido de desculpas formal do Estado brasileiro, após décadas esperando por justiça.

Mas, os efeitos do fechamento da Panair foram extremamente devastadores.

Estima-se que ao menos 18 ex-funcionários se suicidaram. Outros tantos morreram precocemente, como o comandante Edberto Vasconcellos Guimarães, ex-integrante da Força Aérea Brasileira, que faleceu de câncer.

De acordo com sua filha, Andréa Carrapito, sua doença estava piorando devido a uma depressão profunda. “Meu pai ficou arrasado por não poder mais voar. Era a paixão dele”.

Inclusive, a aeromoça Gudrun “Zuzu” Tullii, que integrou a empresa de 1955 a 1958, também perdeu o marido, o comandante Nelson Porto Tullii, falecido em 2019, após décadas lidando com o impacto do fechamento:

“Foi um crime. Quando a Panair fechou, foi como tirar o chão debaixo dos nossos pés. Ainda bem que estão se desculpando, mas o mundo inteiro deveria saber disso”

Em uma aba dos comentários no vídeo acima existem mais relatos de filhos das vítimas dessa arbitrariedade, como podem ver abaixo:

Depoimentos de familiares de vítimas da falência da Panair (Foto Reprodução/YouTube)

Bastidores da perseguição:

O jornalista e pesquisador Daniel Leb Sasaki, autor do livro Pouso Forçado, sustenta que a cassação da empresa teve motivações políticas e econômicas:

“O governo editou decretos que inviabilizaram a empresa. Ao fechar a Panair, os aviões foram entregues à Varig e à Cruzeiro a preços subsidiados. Empresas estrangeiras foram impedidas de arrendar aeronaves, criando um monopólio doméstico protegido”.

Além disso, a linha editorial da TV Excelsior, pertencente a Simonsen, também foi vítima da perseguição. Isso porque as autoridades sufocaram a empresa até que, em 1970, decretaram sua falência.

A Comissão de Anistia concluiu que a proximidade de Rocha Miranda e Simonsen com o ex-presidente Juscelino Kubitschek também foi decisiva.

Três anos antes do perdão público, em 2020, a Justiça Federal concedeu uma indenização de R$ 104 mil aos herdeiros de Celso da Rocha Miranda.

Mas, o filho, Rodolfo Rocha Miranda, recusou nova compensação. “A anistia corrige a biografia do meu pai e dos trabalhadores da empresa. Eles não quebraram a Panair. Foram perseguidos”.

Vale destacar também que os efeitos desastrosos dessa falência também quebraram outras empresas e empreendimentos, conforme podem ver por aqui*.

Qual foi o legado da “Família Panair”?

Vale destacar que, por mais de cinco décadas, ex-funcionários da companhia se reuniram anualmente para manter viva a memória da empresa.

A pandemia interrompeu o encontro, mas não apagou o vínculo:

“A Panair é a maior peça de resistência contrarrevolucionária do Brasil. Ela sobrevive na memória, na justiça e agora, oficialmente, no perdão do Estado” – Resume Rodolfo Rocha.

O que podemos aprender com o caso Panair?

O caso da Panair, como tantas outras empresas, exemplifica o impacto destrutivo que a ditadura militar causou também sobre o setor empresarial brasileiro.

O regime militar interveio arbitrariamente em empresas que não se alinhavam aos seus interesses ou que considerava obstáculos, fechou à força essas companhias, perseguiu empresários e funcionários e desmantelou conglomerados econômicos.

Esse ambiente de insegurança jurídica e autoritarismo comprometeu o desenvolvimento econômico e inibiu investimentos, deixando cicatrizes profundas no tecido empresarial do país. ​

Conclusão:

No final de setembro de 2023, o governo federal anistiou politicamente e pediu desculpas a Celso da Rocha Miranda, sócio majoritário da extinta companhia aérea Panair.

Em 1965, a empresa foi fechada em plena ditadura por desagradar os militares.

O pedido de desculpas pela perseguição feita à empresa soma-se agora a outros reconhecimentos da ilegalidade da atuação do governo militar ao longo dos 20 anos de chumbo.

Mas, para saber mais sobre essas histórias de falências, retomadas e muito mais, clique aqui*.

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Devendo mais de R$5B e engolida pela Gol: Falência de companhia aérea nº1 desaba Porto Alegre, RS https://tvfoco.uai.com.br/falencia-de-cia-aerea-desaba-porto-alegre-rs/ Fri, 04 Apr 2025 12:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2365231 Um legado em ruínas: Dívidas bilionárias e compra da Gol marcam o fim da gigante aérea em Porto Alegre, RS E a falência de uma poderosa e gigantesca companhia aérea de Porto Alegre, fundada em 7 de maio de 1927, desabou a capital do Rio Grande do Sul, após uma série de adversidades, dívidas e […]

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Um legado em ruínas: Dívidas bilionárias e compra da Gol marcam o fim da gigante aérea em Porto Alegre, RS

E a falência de uma poderosa e gigantesca companhia aérea de Porto Alegre, fundada em 7 de maio de 1927, desabou a capital do Rio Grande do Sul, após uma série de adversidades, dívidas e até escândalo trabalhista.

Trata-se da Varig, uma das mais tradicionais e importantes companhias aéreas brasileiras. Ao longo de sua trajetória, a empresa experimentou períodos de expansão e prestígio, mas também enfrentou desafios que culminaram em sua falência em 2010.

Sendo assim, a equipe especializada em economia do TV Foco, com base em informações do portal G1, Exame, Jus Brasil e Wiki, traz abaixo um relato detalhado sobre a história da Varig, desde sua fundação até os desdobramentos após sua falência, incluindo o destino de suas aeronaves e as manifestações de ex-funcionários em busca de seus direitos.​

Fundação e primeiros anos (1927-1940)

A Varig iniciou suas operações ainda em 1927 com o hidroavião Dornier Do J, conhecido como “Atlântico”, operando a rota “Linha da Lagoa”, que conectava Porto Alegre, Pelotas e Rio Grande.

Nos anos seguintes, a companhia expandiu suas operações para outras regiões do Brasil, consolidando-se no mercado doméstico.​

  • Em agosto de 1942, a Varig realizou seu primeiro voo internacional para Montevidéu, utilizando um De Havilland DH-89 Dragon Rapide.
  • A aquisição de aeronaves Douglas DC-3 e Curtiss C-46 após a Segunda Guerra Mundial permitiu uma rápida expansão para o nordeste brasileiro.
  • Em 1955, com a chegada dos Lockheed L-1049G Super Constellation, inaugurou a rota Porto Alegre-Nova Iorque, com escalas em São Paulo, Rio de Janeiro, Belém e Trujillo. Essas aeronaves operaram até a década de 1960, quando foram substituídas pelos Boeing 707.​
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Varig (Foto: Reprodução/ Internet)

Consolidação (1960-1980)

Por fim, com a introdução dos Boeing 707 na década de 60, a Varig deu start na sua era da modernização, consolidando sua presença em rotas internacionais.

Entre as décadas de 60 e 80, a companhia se destacou como uma das maiores e mais reconhecidas empresas aéreas privadas do mundo, conhecida pela qualidade de seu serviço de bordo em todas as três classes.​

Varig na década de 60 (Foto Reprodução/Acervo/Varig Airline)
Varig na década de 60 (Foto Reprodução/Acervo/Varig Airline)

A Crise (1990-2005)

Mas, nos anos 90, as coisas começaram a ficar difíceis para a Varig, uma vez que ela passou a enfrentar dificuldades financeiras devido à aquisição de novas aeronaves e à recessão provocada por crises econômicas globais, como a Guerra do Golfo.

A fim de conter os prejuízos, vendeu aeronaves para bancos e empresas de leasing, implementou reestruturações que resultaram na demissão de mais de 3.000 funcionários e fechou 30 escritórios no exterior.

Apesar dessas medidas, os gastos elevados e a crescente concorrência no mercado aéreo agravaram a situação financeira da empresa.

Antigo avião da Varig exibido em Porto Alegre — Foto: Reprodução/RBS TV
Antigo avião da Varig exibido em Porto Alegre (Foto: Reprodução/RBS TV)

Em junho de 2005, com dívidas estimadas em mais de R$5 bilhões, mais especificamente em R$ 5,7 bilhões, a Varig entrou com pedido de recuperação judicial.​

Venda e tentativa de reestruturação (2005-2006)

Em novembro de 2005, a TAP Portugal, em parceria com investidores brasileiros, formalizou a compra das subsidiárias Varig Logística (VarigLog) e Varig Engenharia e Manutenção (VEM) por US$ 62 milhões.

Essa transação visava garantir o pagamento de credores internacionais e proporcionar liquidez à Varig. No entanto, a venda das subsidiárias não foi suficiente para reverter a crise financeira da empresa.

Mas, em julho de 2006, a Varig foi dividida em duas entidades: a “nova Varig“, que foi adquirida pela Volo Brasil, e a “antiga Varig“, que permaneceu com as dívidas.​

Falência e engolida pela GOL (2006-2010)

Inclusive, apesar da “nova Varig” continuar operando, continuou enfrentando dificuldades para se estabilizar no mercado.

Em março de 2007, a Gol Linhas Aéreas anunciou a aquisição da “nova Varig”, integrando gradualmente sua frota e operações.

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Varig foi comprada pela Gol (Foto Reprodução/Internet)

A “antiga Varig” tentou se reerguer lançando a companhia Flex em março de 2007, mas encerrou atividades pouco tempo depois.

Fatalmente, no dia 20 de agosto de 2010, a Justiça do Rio de Janeiro decretou a falência da antiga Varig, além de suas subsidiárias Rio Sul Linhas Aéreas e Nordeste Linhas Aéreas.​

Destino das Aeronaves da Varig

Após a falência, diversas aeronaves da Varig ficaram estacionadas em aeroportos brasileiros, aguardando definição sobre seu destino.

Em 2011, o programa “Espaço Livre – Aeroportos“, da Corregedoria Nacional de Justiça, foi implementado para remover sucatas de aviões de aeroportos.

No Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, quatro Boeings pertencentes à massa falida da Varig estavam parados, além de duas aeronaves deterioradas da VarigLog.

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Antiga aeronave da Varig Log (Foto: Reprodução/SJK Airport)

Já no Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, havia uma aeronave da Varig na mesma situação.

A TAP, que operava hangares onde esses aviões estavam guardados, custeou o desmonte das aeronaves no Rio de Janeiro.

A sucata resultante dos desmontes foi leiloada, e os recursos revertidos para a massa falida da empresa.

Como ficaram os ex-funcionários da Varig após a falência?

Para piorar ainda mais a situação da gigante, após sua falência, ex-funcionários e aposentados iniciaram uma série de manifestações para reivindicar:

  • Pagamento de salários atrasados;
  • Indenizações;
  • Benefícios previdenciários relacionados ao fundo de pensão Aerus.

Em julho de 2013, cerca de 100 aposentados da Varig, Transbrasil e Cruzeiro protestaram no centro do Rio de Janeiro.

Eles partiram da sede do Instituto Aerus e marcharam pela Avenida Rio Branco até o Aeroporto Santos Dumont.

Desde 28 de junho, 13 ex-funcionários acampavam no local, aguardando resposta do governo federal sobre suas aposentadorias.

Em 24 de janeiro de 2014, os aposentados da Varig, Vasp e Transbrasil voltaram às ruas para cobrar o pagamento do Fundo Aerus.

Os pagamentos estavam suspensos ou sendo feitos de forma parcial desde 2006, quando a Varig encerrou as atividades.

A ex-comissária de bordo Dayse Amorim Matos destacou a difícil situação dos aposentados e a espera por uma proposta do governo.

Já em 2 de abril de 2014, aposentados e pensionistas do Instituto Aerus protestaram no Salão Verde da Câmara dos Deputados após 20 dias de acampamento.

A porta-voz Graziella Baggio denunciou a omissão do governo e destacou que mais de 10 mil beneficiários aguardavam solução para o pagamento dos benefícios.

Quando a situação dos funcionários da Varig teve finalmente um desfecho?

Após anos de litígios e negociações, a União e a massa falida da Varig chegaram a um acordo histórico em março de 2024, visando indenizar os ex-trabalhadores da companhia aérea.

Esse acordo previu o pagamento de R$ 4,7 bilhões pela União à massa falida da Varig, como compensação pelos prejuízos causados pela política tarifária implementada entre 1985 e 1992, que resultou no congelamento de preços das passagens aéreas durante o Plano Cruzado.

A indenização permitirá o pagamento de dívidas trabalhistas a pelo menos 15 mil ex-funcionários da empresa.

Porém, em dezembro de 2024, um desdobramento desse acordo foi firmado para quitar as dívidas referentes ao FGTS dos ex-empregados da Varig.

A transação, no valor de R$ 575 milhões, assegurou o pagamento à vista do FGTS devido, beneficiando diretamente os trabalhadores. ​

O pagamento das indenizações e do FGTS ficou programado para ocorrer ao longo de 2025, por meio de precatórios expedidos pela Justiça Federal.

Esses acordos representam um marco significativo na resolução das pendências financeiras da Varig com seus ex-funcionários, trazendo alívio e justiça para aqueles que dedicaram anos de serviço à companhia.

Para mais detalhes sobre o desfecho do pagamento aos ex-funcionários da Varig, você pode assistir ao vídeo abaixo:

Conclusão:

Em síntese, a trajetória da Varig reflete os altos e baixos de uma empresa que foi símbolo da aviação brasileira.

Embora sua falência tenha deixado um legado de desafios para milhares de funcionários, os recentes acordos e pagamentos sinalizam um passo importante na resolução dessas pendências, trazendo algum alívio para aqueles que dedicaram anos de serviço à companhia.

Mas, para saber mais sobre essas histórias de falências, retomadas e muito mais, clique aqui*.

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Companhia área rival da GOL afunda em país e exige falência com clientes no meio da fila do embarque em 2025 https://tvfoco.uai.com.br/rival-gol-afunda-pais-exige-falencia-clientes-fila/ Thu, 06 Mar 2025 09:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2347093 Companhia aérea, rival da GOL, enfrenta colapso financeiro que resulta na declaração de falência em país e a surpresa entre clientes na fila de embarque Entre o fim de 2024 e início deste ano de 2025, um cenário deixou milhares de passageiros em choque no setor aéreo, após uma companhia aérea, forte concorrente da GOL, […]

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Companhia aérea, rival da GOL, enfrenta colapso financeiro que resulta na declaração de falência em país e a surpresa entre clientes na fila de embarque

Entre o fim de 2024 e início deste ano de 2025, um cenário deixou milhares de passageiros em choque no setor aéreo, após uma companhia aérea, forte concorrente da GOL, exigir pela sua falência mesmo com clientes no “meio” da fila de embarque.

Trata-se da Silver Airways, a qual interrompeu abruptamente suas operações no Aeroporto Internacional de Orlando, no dia 30 de dezembro de 2024, deixando viajantes impossibilitados de embarcar.

O fato gerou cenas de desespero e confusão entre os clientes que aguardavam na fila de embarque.

Diante dos fatos, a partir de informações do portal IG Notícias, a equipe do TV Foco traz todo o parâmetro da situação e as expectativas reais da companhia.

Importância da Silver Airways:

A Silver Airways é vital para a conectividade regional, operando rotas na Flórida, como:

  • Pensacola;
  • Key West;
  • Destinos internacionais, como as Bahamas.

Além disso, em 2024, a companhia transportou aproximadamente 129.000 passageiros, consolidando-se como uma opção vital para viagens de curta distância e turismo.

Sua frota atendia principalmente a mercados menores, onde grandes companhias aéreas não operavam com frequência, garantindo acesso a regiões que dependiam fortemente do transporte aéreo.

Silver Airways (Foto Reprodução/Internet)
Silver Airways (Foto Reprodução/Internet)

O que levou à falência?

  • Dívidas acumuladas: A Silver Airways enfrentava um cenário financeiro crítico, com dívidas que superavam sua capacidade de pagamento.
  • Proteção financeira: O pedido de falência foi uma tentativa de reestruturar as finanças e garantir capital adicional.
  • Impacto imediato: A suspensão dos voos no Aeroporto de Orlando afetou partidas e chegadas, sem aviso prévio aos passageiros.

Em nota divulgada no momento do pedido de falência, a empresa afirmou que:

“Esta decisão nos permitirá garantir capital adicional e empreender uma reestruturação financeira que fortalecerá nossa posição como uma companhia aérea competitiva, beneficiando você – nossos valiosos clientes.”

Qual foi a reação dos passageiros da Silver Airways?

Passageiros relataram ter chegado ao aeroporto apenas para descobrir que seus voos foram cancelados. Muitos expressaram frustração e indignação pela falta de comunicação da empresa.

A Silver Airways, que transportou aproximadamente 129.000 passageiros na Flórida em 2024, operava rotas para destinos como Pensacola, Key West e Bahamas.

Silver Airways (Foto Reprodução/Internet)
Passageiros na fila de embarque da Silver Airways (Foto Reprodução/Internet)

Além disso, a companhia não se pronunciou sobre suporte aos afetados, fazendo com que a justiça dos EUA recomendasse buscar reembolsos ou alternativas diretamente com a empresa.

Qual é a expectativa da Silver Airways em 2025?

De acordo com o portal Wiki, apesar de a empresa permanecer em processo de recuperação, a empresa espera continuar as operações durante todo o procedimento, tendo planos de sair da falência até o fim deste primeiro trimestre de 2025.

Silver Airways (Foto Reprodução/Internet)
Silver Airways continua buscando pela sua recuperação em 2025 (Foto: Reprodução/Internet)

Conclusões:

Em suma, a Silver Airways, rival da GOL, pediu pela sua falência no fim de 2024, interrompendo abruptamente operações no Aeroporto de Orlando e deixando passageiros em pânico ao cancelar voos sem aviso prévio.

A companhia, crucial para rotas regionais na Flórida e Bahamas, enfrentava dívidas insustentáveis, mas prometeu reestruturação para se manter competitiva.

Por fim, em 2025, a empresa busca recuperação, planejando retomar operações e sair da falência até o primeiro trimestre, enquanto passageiros aguardam reembolsos e soluções.

Mas, para saber mais casos de falência como esse, clique aqui*.

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Falência decretada e Hangar em aeroporto lacrado: Fim de companhia aérea rival da LATAM chega após 10 anos https://tvfoco.uai.com.br/falencia-fim-de-companhia-aerea-rival-da-latam-apos-10-anos/ Thu, 20 Feb 2025 23:45:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2340223 Falência decretada e hangar lacrado em aeroporto marcam o fim de companhia aérea que rivalizou com a LATAM após uma década de operação Após uma década de operações, a falência decretada e o fechamento de seu hangar no aeroporto marcam o fim de uma das companhias aéreas que rivalizava com a LATAM no cenário nacional. […]

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Falência decretada e hangar lacrado em aeroporto marcam o fim de companhia aérea que rivalizou com a LATAM após uma década de operação

Após uma década de operações, a falência decretada e o fechamento de seu hangar no aeroporto marcam o fim de uma das companhias aéreas que rivalizava com a LATAM no cenário nacional.

O destino da empresa, que já foi um dos principais nomes do setor, agora se resume a uma história de desafios financeiros.

O TV Foco, a partir do seu time de especialistas e das informações disponíveis no Wikipedia, detalha agora a falência da Puma Air Linhas Aéreas.

Falência de companhia aérea

A Puma Air Linhas Aéreas, fundada em 21 de janeiro de 2002, iniciou suas operações como uma empresa de táxi aéreo, utilizando três aeronaves Cessna 208B Grand Caravan para atender a 12 cidades no estado do Pará.

Falência da Puma Air Linhas Aéreas (Foto: Reprodução)
Falência da Puma Air Linhas Aéreas (Foto: Reprodução)

Com o tempo, expandiu suas operações para voos regulares, conectando cidades como Belém, Macapá, Fortaleza e São Paulo.

Expansão da Puma Air Linhas Aéreas

Em 2004, a companhia incorporou aeronaves Embraer EMB 120 Brasília à sua frota, ampliando sua capacidade de transporte e alcance regional.

No entanto, enfrentou dificuldades financeiras que levaram à suspensão temporária de suas operações em fevereiro de 2009.

Após reestruturação e investimentos, a Puma Air retomou os voos regulares em abril de 2010, operando com um Boeing 737-300.

Declínio

Apesar dos esforços para se reerguer, a empresa enfrentou novos desafios financeiros. Em julho de 2011, a Puma Air anunciou a suspensão de voos para Fortaleza e São Paulo, concentrando-se em rotas regionais.

No entanto, não conseguiu implementar essas mudanças de forma eficaz.

Avião da Puma Air Linhas Aéreas (Foto: Reprodução)
Avião da Puma Air Linhas Aéreas (Foto: Reprodução)

Falência

Em agosto de 2011, a companhia teve seu hangar em Belém lacrado por oficiais de justiça devido a dívidas acumuladas.

Porém, em 8 de fevereiro de 2012, a falência da Puma Air foi decretada, com dívidas estimadas em cerca de R$ 300 mil.

Contudo, a falência da Puma Air teve impactos significativos na aviação regional brasileira, especialmente no estado do Pará, onde a companhia desempenhava um papel importante na conectividade aérea.

Por fim, a perda de uma operadora regional afetou tanto os passageiros quanto os profissionais da aviação local.

Qual é a maior companhia aérea do Brasil?

A LATAM Airlines Brasil é a maior companhia aérea do Brasil em termos de passageiros transportados.

Em 2023, a empresa liderou o mercado doméstico brasileiro, transportando 30,1 milhões de passageiros entre janeiro e novembro.

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Avião da companhia aérea Latam (Foto: Reprodução / marca)

Além disso, a LATAM possui a maior frota de aeronaves do país, composta por 154 aeronaves.

CONCLUSÃO 

Por fim, a trajetória da Puma Air Linhas Aéreas ilustra os desafios enfrentados pelas companhias aéreas regionais no Brasil, evidenciando a importância de uma gestão financeira robusta e de estratégias operacionais eficazes para garantir a sustentabilidade e o sucesso a longo prazo.

Veja também matéria especial sobre: Sem programas, luz e à beira da falência: Emissora de TV prestes a fechar as portas e acabar no Brasil.

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Falência e calote de R$ 2,7BI: O adeus de companhia aérea, rival da Gol, confirmada por Lo Prete no JG https://tvfoco.uai.com.br/falencia-o-adeus-de-companhia-aerea-confirmada-por-lo-prete/ Mon, 10 Feb 2025 21:45:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2334824 Falência e calote de R$ 2,7 bilhões abalam o setor aéreo enquanto companhia rival da Gol se despede com confirmação de Lo Prete no JG A Justiça decretou a falência de uma das maiores companhias aéreas do país, marcando o fim de uma era no setor de aviação. O comunicado, feito pela jornalista Renata Lo […]

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Falência e calote de R$ 2,7 bilhões abalam o setor aéreo enquanto companhia rival da Gol se despede com confirmação de Lo Prete no JG

A Justiça decretou a falência de uma das maiores companhias aéreas do país, marcando o fim de uma era no setor de aviação.

O comunicado, feito pela jornalista Renata Lo Prete, trouxe à tona a crise que já se arrastava há meses e paralisou o setor, afetando passageiros, trabalhadores e a economia.

O TV Foco, a partir do seu time de especialistas e das informações divulgadas por Lo Prete no JG em agosto de 2020, detalha agora detalhes sobre a a falência da Avianca Brasil.

Falência da Avianca

A Justiça de São Paulo decretou, em 14 de julho de 2020, a falência da Avianca Brasil, após a empresa admitir a impossibilidade de cumprir seu plano de recuperação judicial devido ao esvaziamento completo de suas atividades.

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A Avianca Brasil teve falência decretada em 2020 (Foto: Divulgação)

A Avianca Brasil, que estava em recuperação judicial desde dezembro de 2018, acumulava dívidas superiores a R$ 2,7 bilhões.

A empresa alegou que fatores como a recessão econômica a partir de 2014, o aumento do combustível, a variação cambial e a greve dos caminhoneiros de 2018 impactaram drasticamente seu fluxo de caixa.

Fim das operações

Em maio de 2019, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) suspendeu todas as operações da Avianca Brasil, após a companhia ser forçada, por decisões judiciais, a devolver as aeronaves de sua frota às empresas de leasing proprietárias.

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A empresa teve sua falência decretada em 2020 (Reprodução: Reuters/Luisa Gonzalez)

O plano de recuperação judicial da Avianca incluía a divisão de seus ativos e slots (horários de pouso e decolagem) em Unidades Produtivas Isoladas (UPIs), que seriam leiloadas para gerar recursos e pagar credores.

No entanto, a redistribuição desses slots pela Anac inviabilizou essa estratégia, contribuindo para o fracasso do plano.

Fim de uma era

Diante da inviabilidade de manter suas operações e cumprir o plano de recuperação, a própria Avianca solicitou a convolação da recuperação judicial em falência.

O juiz Tiago Henriques Papaterra Limongi, da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, atendeu ao pedido e concedeu prazo de 60 dias para que a empresa apresentasse a relação de seus ativos.

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Avianca Brasil chegou a ter mais de 2 bilhões em dívidas (Reprodução: Avianca Brasil/Divulgação)

Principais fatores que levaram à falência da Avianca Brasil:

  • Recessão econômica a partir de 2014
  • Além disso, aumento dos custos com combustível
  • Variação cambial desfavorável
  • Greve dos caminhoneiros em 2018
  • Devolução de aeronaves por decisões judiciais
  • Por fim, redistribuição dos slots pela Anac

A Gol vai se fundir com a LATAM?

Recentemente, as duas maiores companhias aéreas brasileiras, Gol e Azul, anunciaram um acordo para explorar uma possível fusão. Porém, esse acordo visaria criar uma gigante nacional que controlaria cerca de 60% do mercado doméstico.

No entanto, a LATAM, por sua vez, mantém sua posição no mercado brasileiro, operando independentemente e sem indicações de fusão com a Gol ou a Azul.

Portanto, não há informações ou planos públicos que sugiram uma fusão entre a Gol e a LATAM. Além disso, as duas empresas continuam a operar separadamente no mercado brasileiro de aviação.

CONCLUSÃO 

Por fim, a falência da Avianca Brasil evidencia os desafios enfrentados por companhias aéreas em cenários econômicos adversos.

Além disso, ressalta a importância de uma gestão financeira robusta e de estratégias eficazes para lidar com crises no setor de aviação.

Veja também matéria especial sobre: R$184M e falência decretada: Rede de supermercados tem portas fechadas e bens penhorados.

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