consumidores lesados - TV Foco O TV Foco desde 2006 leva as melhores notícias da tv para milhares de brasileiros todos os dias. Tudo sobre tv e famosos, novelas, realities. Thu, 30 Oct 2025 11:51:37 +0000 pt-BR hourly 1 https://statics.otvfoco.com.br/2020/01/cropped-favicon-32x32.png consumidores lesados - TV Foco 32 32 Calote e falência: Fim de empresa popular de viagens em SP assusta clientes em 2025 https://tvfoco.uai.com.br/calote-e-falencia-fim-empresa-viagens-assusta-sp/ Thu, 30 Oct 2025 12:45:00 +0000 https://tvfoco.uai.com.br/?p=2503879 Falência repentina de agência de viagens deixa rastro de calotes e clientes em desespero no interior de SP O colapso de uma agência de viagens sediada em São João da Boa Vista (SP) pegou centenas de clientes de surpresa e até mesmo assustou diante do rastro de calote deixado. De acordo com o portal G1, […]

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Falência repentina de agência de viagens deixa rastro de calotes e clientes em desespero no interior de SP

O colapso de uma agência de viagens sediada em São João da Boa Vista (SP) pegou centenas de clientes de surpresa e até mesmo assustou diante do rastro de calote deixado. De acordo com o portal G1, a empresa fechou as portas de forma abrupta e a dona simplesmente enviou mensagens informando que o negócio havia entrado em falência, deixando cerca de 300 pessoas no prejuízo.


Trata-se da Rota Turismo, cuja dimensão do calote expôs um esquema que, segundo a polícia, pode ter características de pirâmide financeira. A Polícia Civil investiga o caso como estelionato.

Até o momento, a proprietária não se manifestou publicamente, e a equipe de reportagem da EPTV, afiliada da TV Globo, informou não ter conseguido contato com ela.

Já não estava normal…

Os primeiros sinais de que algo estava errado já estavam ocorrendo há um tempo, mas, no início de outubro, é que explodiu de vez.

Clientes começaram a relatar dificuldades em obter confirmação de passagens e hospedagens.

Pouco depois, a própria dona da Rota Turismo, Michele Cunha de Carvalho, enviou uma mensagem padronizada aos contratantes afirmando que, após tentativas de reestruturação, não havia mais condições de manter a empresa em funcionamento.

Na mensagem, Michele também afirmou não possuir recursos financeiros para reembolsar os serviços contratados e não prestados, o que ampliou o desespero entre os consumidores.

A agência, registrada formalmente como OPR Turismo e Viagens Ltda., atua desde julho de 2020 e tem Michele como única sócia-administradora.

No entanto, diversas vítimas relataram que outra mulher, identificada apenas como Karen, também participava das negociações e se apresentava informalmente como sócia.

Relatos de prejuízos

Ainda de acordo com o G1, uma das clientes relatou que viajaria com seis amigas, mas descobriu que, embora as reservas estivessem confirmadas, os pagamentos não haviam sido efetuados pela agência:

“Eu quitei a viagem há dois meses, a minha e das pessoas que iam comigo. A reserva estava confirmada, mas o valor não foi repassado. Era um esquema que ninguém entende.”

Uma técnica de enfermagem e a filha também relataram ter perdido o valor integral de uma viagem planejada para Salvador:

“No dia 16 de outubro, entrei em contato e recebi uma mensagem automática dizendo que a empresa estava falida. Foi um sonho destruído. Era nossa primeira viagem juntas”,

Letícia complementou: “Ela nos indicou Salvador, falou que seria inesquecível. No fim, deixou um golpe em todo mundo.”

Investigações e suspeita de pirâmide financeira

O delegado Fabiano Antunes de Almeida, responsável pelo caso, informou que a Polícia Civil já registrou mais de 170 boletins de ocorrência e que o prejuízo estimado chega a R$ 3 milhões. Quatro inquéritos policiais estão em andamento.

A advogada Isabela Pesoti Lise, que representa parte das vítimas, afirma que o negócio operava em modelo semelhante ao de pirâmide, no qual se usava o dinheiro de novos clientes para cobrir despesas de viagens anteriores:

“As últimas pessoas que pagavam acabavam sendo as mais prejudicadas.”

Declarações da empresa:

Conforme destacado logo no começo, a equipe de reportagem da EPTV chegou a ir ao escritório da Rota Turismo, mas o local estava fechado e ninguém atendeu às ligações.

A dona da agência não respondeu aos contatos da imprensa até a última atualização do caso.

A Polícia Civil informou que o efetivo local está dedicado à apuração das responsabilidades e que pretende solicitar medidas cautelares à Justiça, incluindo:

  • Bloqueio de bens;
  • Quebra de sigilo bancário, caso haja indícios de movimentações ilícitas.

O que os clientes devem fazer quando uma agência de viagens alega falência sem retorno ou reembolso?

Diante da falência e da ausência de reembolso, advogados e órgãos de defesa do consumidor orientam que as vítimas adotem as seguintes medidas:

  • Primeiramente, deve se registrar um boletim de ocorrência imediatamente, informando o valor pago, data e destino da viagem contratada;
  • Em seguida, reúna todos os comprovantes de pagamento e mensagens trocadas com a agência;
  • Procurar o Procon da cidade ou o Juizado Especial Cível, que pode intermediar acordos e iniciar ações de ressarcimento;
  • Evitar grupos informais de reembolso ou negociações não oficiais, que podem resultar em novas fraudes;
  • Por fim, acompanhe as atualizações da investigação pela Polícia Civil e pelo Ministério Público, que podem determinar o bloqueio de bens da empresa para ressarcir parte dos consumidores.

Inclusive, esse caso da Rota Turismo serve como alerta para consumidores que contratam pacotes de viagens pela internet ou por empresas de pequeno porte.

Especialistas recomendam verificar a regularidade da agência na Embratur, pesquisar o histórico de avaliações e confirmar diretamente com hotéis e companhias aéreas se as reservas foram efetivamente pagas.

Fazendo isso, as chances de tomar um prejuízo diminuem drasticamente. Mas, para saber mais informações e casos de falências, clique aqui*.

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Falência: Qual loja de roupas afundou por calote milionário no Brasil? https://tvfoco.uai.com.br/qual-loja-roupas-faliu-por-calote-milionario/ Tue, 21 Oct 2025 10:30:00 +0000 https://tvfoco.uai.com.br/?p=2500493 Falência de loja amada de roupas chegou após dívidas milionárias e rejeição do plano de recuperação judicial E uma das lojas de roupas mais populares do comércio eletrônico brasileiro, a Yeesco, conhecida por sua atuação majoritária online, enfrenta um grande colapso financeiro e afunda em meio a calotes milionários e falência. A marca conquistou consumidores […]

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Falência de loja amada de roupas chegou após dívidas milionárias e rejeição do plano de recuperação judicial

E uma das lojas de roupas mais populares do comércio eletrônico brasileiro, a Yeesco, conhecida por sua atuação majoritária online, enfrenta um grande colapso financeiro e afunda em meio a calotes milionários e falência.

A marca conquistou consumidores em todo o país, mas não resistiu após o Judiciário rejeitar seu Plano de Recuperação Judicial, iniciado em outubro de 2024

No último 13 de outubro de 2025, a decisão da Justiça foi anunciada, fazendo com que ela entrasse em seus últimos dias, conforme exposto pelo site do Procon-SC.

Fundação e crescimento

De acordo com o portal Central Varejo, a Yeesco surgiu como uma iniciativa digital focada na venda de roupas e acessórios para o público jovem e adulto.

Desde seu lançamento, conquistou relevância nacional graças à conveniência do comércio eletrônico e à capacidade de atingir consumidores em diferentes regiões do Brasil.

Com o crescimento acelerado do setor digital, a empresa expandiu sua oferta de produtos e investimentos em marketing, consolidando-se como referência no e-commerce têxtil.

No auge de suas operações, a Yeesco recebia milhares de pedidos diários e mantinha uma base ampla de clientes fidelizados.

O estopim da crise

No entanto, apesar de toda a fama construída, seus problemas financeiros começaram a se intensificar em 2023:

  • A Yeesco passou a liderar os rankings de reclamações do Procon SC;
  • Passou a acumular 715 registros formais em dois anos.

A maioria das queixas estava relacionada à não entrega de mercadorias.

Inclusive, o site Reclame Aqui registrou mais de 62 mil denúncias contra a empresa e, em abril de 2024, o Procon chegou a proibir temporariamente suas vendas online.

Para tentar contornar a situação, a empresa assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público em junho de 2024.

Mas as dificuldades de cumprir os compromissos comerciais continuaram, refletindo problemas estruturais no gerenciamento e no fluxo de caixa da companhia.

De acordo com a NSC Total, estima-se que a dívida da varejista chegue a R$ 73 milhões.

Em outubro de 2024, a Yeesco entrou com pedido de Recuperação Judicial (PRJ), buscando reorganizar suas finanças e apresentar um plano de pagamento aos credores.

Rejeição do plano e falência

  • O plano de recuperação modificado foi submetido à Assembleia Geral de Credores (AGC) em agosto de 2025;
  • Mas foi rejeitado principalmente pela Classe III, composta por credores quirografários;
  • Os quais desaprovaram a proposta com 87,88% dos créditos presentes.

Considerando todos os grupos, o plano recebeu 80,83% de votos contrários, o que obrigou a decretação da falência conforme a legislação vigente.

A empresa tentou alegar que o voto de um credor dominante teria sido abusivo, mas o juiz rejeitou a alegação.

Assim, a decisão judicial destacou que o credor votou de acordo com seus interesses e o deságio de 45% proposto, aliado ao prazo de 10 anos para pagamento, justificou a rejeição.

Mesmo com a possibilidade do chamado “cram down”, que autoriza o juiz a aprovar o plano de recuperação sem o aval de todas as classes de credores, o juízo rejeitou a medida por considerá-la inviável.

Os critérios legais mínimos de aprovação não foram alcançados:

  • A proposta obteve apenas 19,17% de aprovação por valor e 12,12% na classe rejeitante;
  • O que ficou bem abaixo dos limites legais exigidos.

Veja o vídeo abaixo:

O que será da Yeesco agora?

Com a rejeição do plano e esgotadas todas as alternativas legais, a Justiça determinou a falência da Yeesco em 13 de outubro de 2025, conforme mencionamos no início desse texto.

Com isso, a empresa encerrou as atividades e iniciou a arrecadação e venda dos ativos para pagar os credores conforme a ordem legal.

O Procon de Brusque reforçou que a falência foi uma medida necessária para impedir que a empresa continuasse a lesar consumidores e determinou a retirada do site do ar.

O órgão também destacou que espera que a empresa apresente um plano de ressarcimento aos milhares de clientes prejudicados.

Vale destacar que ao procurar a empresa nas redes sociais, a última publicação foi feita no dia 12 de outubro, porém os comentários foram desativados.

Além disso, até o momento, não há registros de declarações oficiais por parte dos responsáveis da Yeesco sobre a falência ou os desdobramentos do processo.

No entanto, o espaço para esclarecimentos permanece aberto. Mas, para saber mais casos de falência como essas, clique aqui*.

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Falência? O fim de 2 lojas gigantescas de móveis em meio à calote e sumiço dos shoppings https://tvfoco.uai.com.br/fim-2-lojas-gigantes-moveis-meio-a-calote-e-mais/ Fri, 03 Oct 2025 15:10:00 +0000 https://tvfoco.uai.com.br/?p=2493918 Descubra o que levou ao fechamento de duas grandes redes, incluindo sumiço abrupto, calote e dificuldades diante do varejo digital Ao longo das últimas décadas, o setor de varejo de móveis no Brasil passou por mudanças profundas, com crises econômicas, transformações no comportamento do consumidor e a chegada do e-commerce. Nesse contexto, várias marcas tradicionais […]

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Descubra o que levou ao fechamento de duas grandes redes, incluindo sumiço abrupto, calote e dificuldades diante do varejo digital

Ao longo das últimas décadas, o setor de varejo de móveis no Brasil passou por mudanças profundas, com crises econômicas, transformações no comportamento do consumidor e a chegada do e-commerce.

Nesse contexto, várias marcas tradicionais acabaram desaparecendo do mapa, deixando consumidores perplexos e com dúvidas sobre o destino das empresas: “Será que faliram ou simplesmente fecharam?”

Entre os casos mais emblemáticos estão a Sofá Design, no Nordeste, e a Etna, a qual era considerada uma das mais queridinhas pelos brasileiros.

Infelizmente, ambas encerraram suas operações de maneira dramática:

  • Uma desapareceu em meio a calotes e pedido de recuperação judicial;
  • A outra fechou todas as suas unidades, sumindo dos principais shoppings do país.

Veja abaixo o desenrolar da história de cada uma e o que fez esses desfechos acontecerem:

Sofá Design:

A Sofá Design, referência no Nordeste, encerrou suas atividades em fevereiro de 2023, em meio a uma crise financeira que se agravou rapidamente.

De acordo com o blog de Gustavo Negreiro, entre fevereiro e março de 2024, a empresa acumulou denúncias de calote.

Em suma, a loja acabou deixando centenas de consumidores sem os móveis encomendados e sem previsão de entrega.

A situação ganhou destaque em sites de reclamação como o Reclame Aqui, boletins de ocorrência e portais jurídicos especializados.

Em questão de dias, as lojas fecharam sem aviso, os galpões de distribuição foram esvaziados e os canais de atendimento foram desligados.

Consumidores recorreram a grupos de mensagens e redes sociais para buscar respostas.

Apenas nas primeiras semanas de denúncia, mais de 700 registros de queixas surgiram em meio a todo esse caos – Conforme podem ver por aqui*.

Manifestação:

Diante da pressão, a Sofá Design acionou o Poder Judiciário a fim de pedir pela sua recuperação judicial.

A empresa justificou a crise com fatores econômicos nacionais, como alta dos juros e encarecimento dos insumos, além da necessidade de reestruturação.

Em nota oficial, a Sofá Design afirmou:

“A loja Sofá Design vem a público comunicar que está passando por um momento de reestruturação organizacional com o objetivo de superar a profunda crise econômica provocada pela intensa alta do preço dos insumos de produção e rápida elevação das taxas de juros.

A empresa submeterá ao Poder Judiciário pedido de recuperação judicial, além de já ter adotado medidas de diminuição de despesas, a partir do fechamento de lojas deficitárias e a diminuição do seu quadro de funcionários.

Neste momento, todos os esforços estão concentrados na regularização da fabricação e entrega dos móveis comercializados, honrando o compromisso assumido com os seus clientes e com uma história de décadas de atuação no Estado do Rio Grande do Norte, com expansão para outros estados brasileiros.”

A empresa também reforçou esse posicionamento em seus perfis nas redes sociais, alegando estar comprometida com a resolução dos casos pendentes.

Mesmo após essa situação que beira à falência, a Sofá Design ainda enfrenta dezenas de processos ativos, especialmente na Bahia e no Rio Grande do Norte, e mantém um atendimento limitado, com agendamentos individuais para casos pendentes.

No entanto, para boa parte dos consumidores, restou apenas o silêncio e diversas perguntas sem respostas.

Etna:

A Etna, com 17 anos de operação e considerada uma das preferidas pelos consumidores de shoppings, encerrou suas atividades em março de 2022.

Mas, diferente da Sofá Design, o fechamento da Etna não decorreu de dificuldades financeiras.

O que ocorreu foi a incapacidade de competir com a crescente concorrência do comércio eletrônico e de lojas nativas digitais, como Madeira Madeira e Mobly.

Porém, é bom deixar claro que a empresa manteve compromissos financeiros e não deixou dívidas pendentes.

O que a Etna disse sobre seu encerramento?

Em comunicado oficial, a Etna explicou:

“A Etna pertence a um grupo empresarial de sucesso no varejo e irá descontinuar suas operações da melhor forma possível, cumprindo com todos os seus compromissos perante seus colaboradores, clientes, fornecedores e prestadores de serviço.”

De acordo com o portal CNN, o fechamento gradual incluiu apenas quatro lojas físicas remanescentes e o e-commerce da marca, sendo que a empresa realizou uma liquidação de estoques com descontos de até 90% para atender os clientes finais.

Além disso, cerca de 400 colaboradores foram desligados nesse processo.

Ou seja, a decisão de encerrar as operações baseou-se em:

  • Estratégias internas;
  • Na defasagem do modelo de megastore, que exigia grandes espaços;
  • Altos custos de operação, tornando difícil competir com o varejo digital e modelos de lojas menores e mais ágeis.

Mas, para saber mais sobre outras quebras e encerramentos, clique aqui*

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Falência: Loja de móveis fecha as portas após crise econômica e dá calote em clientes https://tvfoco.uai.com.br/falencia-loja-moveis-fecha-portas-da-calote-clientes/ Tue, 22 Jul 2025 22:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2455028 Crise financeira, sumiço repentino e falência: A queda de uma das maiores lojas de móveis do nordeste causa prejuízo a consumidores A loja de móveis Sofá Design, uma das mais tradicionais do Nordeste, encerrou suas atividades e declarou falência, ainda em fevereiro de 2023, após entrar em colapso financeiro e acumular denúncias de calote. A […]

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Crise financeira, sumiço repentino e falência: A queda de uma das maiores lojas de móveis do nordeste causa prejuízo a consumidores

A loja de móveis Sofá Design, uma das mais tradicionais do Nordeste, encerrou suas atividades e declarou falência, ainda em fevereiro de 2023, após entrar em colapso financeiro e acumular denúncias de calote. A quebra afetou centenas de consumidores que haviam encomendado móveis sob medida e ficaram sem produto, sem resposta e alguns, até hoje, sem reembolso.

Para se ter uma ideia da dimensão, após apenas dois dias, as lojas fecharam sem aviso e esvaziaram um galpão. Em seguida, interromperam a comunicação com o público, e os clientes iniciaram buscas por conta própria em grupos de mensagens.

Em menos de um mês, o nome da empresa se tornou recorrente em sites como Reclame Aqui, em boletins de ocorrência e em portais jurídicos especializados.

O início da crise:

De acordo com o blog de Gustavo Negreiro, no dia 4 de fevereiro de 2023, o cenário era aparentemente normal. As redes sociais da Sofá Design divulgavam campanhas promocionais e funcionamento habitual.

No entanto, no dia 6 de fevereiro, a situação se transformou:

  • Duas lojas foram fechadas sem qualquer aviso prévio;
  • Um centro de distribuição foi abandonado às pressas.
  • Os canais de atendimento foram desligados;
  • Os consumidores passaram a relatar o sumiço completo da empresa.

A partir dessa data, aumentaram as queixas de pessoas que haviam feito compras, em alguns casos parceladas em valores elevados, e não haviam recebido sequer previsão de entrega.

Os relatos vieram de diferentes capitais do Nordeste, como:

  • Salvador;
  • Recife;
  • João Pessoa;
  • Natal;
  • Fortaleza.

Somente nas primeiras semanas, mais de 700 registros foram contabilizados no Reclame Aqui.– Conforme podem ver neste link*.

Investigação e judicialização:

Entretanto, com o crescimento dos casos, acionaram a Polícia Civil do Ceará.

Por meio da Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF), foi aberta uma investigação para apurar se a empresa agiu com dolo ao manter as vendas mesmo sabendo da iminência do fechamento.

Além disso, o inquérito passou a apurar se houve, ou não, prática de estelionato contra os consumidores.

No dia 21 de março de 2023, a Justiça do Rio Grande do Norte aceitou o pedido de recuperação judicial da empresa.

Por fim, a 22ª Vara Cível da Comarca de Natal passou a acompanhar o processo de reestruturação do grupo, que justificou a crise com base em fatores econômicos nacionais, como a alta dos juros e o encarecimento dos insumos.

No entanto, alguns casos ocorreram em uma unidade localizada em São Paulo, conforme podem ver no vídeo abaixo:

A versão da Sofá Design:

Logo após a crise vir à tona, a Sofá Design publicou um comunicado oficial à imprensa e aos clientes. Em nota enviada com exclusividade ao blog de Gustavo Negreiros, a empresa afirmou:

“A loja Sofá Design vem a público comunicar que está passando por um momento de reestruturação organizacional com o objetivo de superar a profunda crise econômica provocada pela intensa alta do preço dos insumos de produção e a rápida elevação das taxas de juros.

A empresa submeterá ao Poder Judiciário pedido de recuperação judicial, além de já ter adotado medidas de diminuição de despesas, a partir do fechamento de lojas deficitárias e a diminuição do seu quadro de funcionários.

Neste momento, todos os esforços estão concentrados na regularização da fabricação e entrega dos móveis comercializados, honrando o compromisso assumido com os seus clientes e com uma história de décadas de atuação no Estado do Rio Grande do Norte, com expansão para outros estados brasileiros.”

A empresa também reforçou esse posicionamento em seus perfis nas redes sociais, alegando estar comprometida com a resolução dos casos pendentes.

No entanto, para boa parte dos consumidores, restou apenas o silêncio e diversas perguntas sem respostas.

Onde está a Sofá Design hoje?

Apesar de o processo de recuperação judicial ter sido aceito, a empresa continuou sem prestar atendimento regular.

Em março de 2024, mais de um ano após o fechamento repentino das lojas, a Sofá Design divulgou que faria agendamentos individuais para resolver casos pendentes.

Mas, os relatos de inadimplência e ausência de contato persistiram.

Conforme registros no portal JusBrasil e na plataforma Escavador, a empresa segue, em 2025, em recuperação judicial, com dezenas de processos ativos, especialmente nos estados da Bahia e do Rio Grande do Norte.

Em Salvador, a Delegacia da Pituba havia recebido, ainda em 2023, mais de 30 denúncias formais contra a empresa.

O que os clientes da Sofá Design podem fazer para serem ressarcidos?

Quem se sente lesado pela empresa deve tomar algumas medidas imediatas para buscar reparação:

  • Reunir todos os documentos relacionados à compra, como notas fiscais, comprovantes de pagamento, conversas e contratos.
  • Registrar boletim de ocorrência, preferencialmente em delegacias especializadas em crimes contra o consumidor.
  • Acionar o Procon da cidade, que pode intermediar a negociação ou aplicar sanções administrativas.
  • Entrar com ação no Juizado Especial Cível. Para valores de até 20 salários mínimos, não é necessário advogado.

MAS ATENÇÃO! Para valores acima disso, recomenda-se o acompanhamento jurídico.

Além disso, consumidores prejudicados também podem se organizar em ações coletivas ou buscar associações de defesa do consumidor para fortalecer a pressão judicial. A recuperação judicial não impede que os clientes exijam seus direitos individualmente na Justiça.

Mas, para saber sobre mais falências e casos parecidos como esse, clique aqui. *

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