Brasil registra maior média de mortes por Covid-19 (Foto: Reprodução)

No Brasil, já são 56 dias seguidos com a média móvel de mortes por Covid-19 acima de 1 mil

Na quarta-feira, 17, o Brasil bateu uma marca histórica e registrou 2.736 mortes pela Covid-19 em 24 horas. Dessa forma, a média móvel de mortes no país alavancou nos últimos 7 dias e chegou a 2.031, ficando pela primeira vez acima de 2 mil.

Em relação à média de 14 dias atrás, a variação foi de +49%, indicando tendência de alta nos óbitos pela enfermidade.

No Brasil, já são 56 dias seguidos com a média móvel de mortes acima de 1 mil, e pelo décimo dia a marca aparece acima de 1,5 mil. Mais de 285 mil pessoas foram a óbito pela doença que tem desolado o mundo.

Desde o início da pandemia, cerca de 11.700.431 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 90.830 desses casos confirmados apenas no último dia. Além disso, é a pior marca de diagnósticos em 24 horas até o momento, com uma média móvel nos últimos 7 dias de 70.637 novos diagnósticos diariamente.

O mês de março se consagrou como o pior mês da pandemia para muitos estados brasileiros, mesmo ainda faltando alguns dias para o fim. PR, RS, SC, ES, MG, SP, DF, GO, MS, MT, AP, PA, RO, TO, AL, CE, PB, PE, PI, RN e SE, estão com alta nas mortes por Covid-19.

2.736 pessoas morreram por Covid-19 na quarta-feira, 17 (Foto: Reprodução)

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Pacientes com Covid-19 morrem à espera de leitos nas UTI’s (Foto: Reprodução)

O crescente número de mortes por Covid-19 tem feito muitos pacientes morrerem nas filas de espera dos hospitais

A nova cepa da Covid-19 tem promovido um crescente número de mortes no território brasileiro! A saúde do país entrou em um colapso tão grande, que a super lotação dos hospitais tem causado o falecimento de muitos enfermos nas filas de espera.

Em Taboão da Serra, SP, por exemplo, a secretária-adjunta da Saúde, Thamires May, relatou que nesta terça-feira, 09, onze pessoas já morreram vítimas do novo coronavírus, visto que não haviam vagas de UTI disponíveis para os mesmos.

De acordo com a profissional, o sistema Cross, responsável por regular as vagas, está em colapso há alguns dias, impossibilitando a transferência dos pacientes para os leitos adequados.

“No momento estamos com 11 pacientes intubados, 16 aguardando transferência via Cross e tivemos 11 óbitos, infelizmente, esses estavam inseridos no sistema aguardando uma vaga de terapia intensiva”, relatou Thamires, durante uma entrevista concedida ao Bom Dia São Paulo, da Globo.

“Desde o dia 3 não recebemos nenhuma vaga (…) Não contávamos com esse colapso na Cross e isso que tem trazido dificuldades para o nosso município”, frisou ainda.

Após o relato expondo o caos, a secretaria estadual de Saúde disse a informação divulgada por Thamires é incorreta, afirmando que a Cross está ampliando o número de leitos para o combate da COVID-19 no estado ao longo do mês de março.

Número de mortes diárias pela covid-19 não para de crescer no Brasil (Foto: Reprodução)

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Além da morte da enfermeira, outra mulher também desenvolveu uma doença após tomar a vacina contra a Covid-19

Em meio a pandemia do novo coronavírus que já dura mais de um ano e tem causado milhares de mortes no mundo todo, muitos países têm dado duro para produzir uma vacina que combata a enfermidade!

Porém, na Áustria, um lote da vacina AstraZeneca causou um desespero daqueles depois de uma morte que se deu logo após a vacinação. Preocupado, o Governo do país não pensou duas vezes antes de suspender a aplicação das vacinas do lote, visto que além da morte, uma mulher também desenvolveu uma doença.

A vítima foi uma mulher de 49 anos, que era enfermeira e morreu depois de complicações de distúrbios de coagulação sanguínea. Já uma outra mulher, de 35 anos de idade, teve problemas com embolia pulmonar e está se recuperando.

De acordo com as informações apuradas, as duas mulheres foram vacinadas na clínica do distrito de Zwettl, com o mesmo lote da vacina contra a Covid-19. Ambas trabalhavam como enfermeiras no centro médico onde foram vacinadas e receberam a vacina na mesma época.

Em meio aos ocorridos, o Governo pretende investigar se a vacina realmente teve relação direta com os dois incidentes. No momento, o lote inteiro foi apreendido e só será usado caso aja uma segunda ordem. A AstraZeneca foi feita pela Universidade de Oxford.

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Idoso sendo vacinado contra a Covid-19 (Foto: Reprodução)

De acordo com a prefeitura, a capital paulista já imunizou 389.292 idosos das faixas etárias acima de 77 anos contra a Covid-19

A nova cepa da Covid-19 tem causado muito caos no território brasileiro, porém, um detalhe tem feito a esperança de dias melhores reinarem.

Acontece que o número de mortes pela enfermidade entre idosos acima de 90 anos na cidade de São Paulo caiu em 70% entre os meses de janeiro e fevereiro deste ano. As informações foram divulgadas pela Secretaria Municipal de Saúde e obtidos pela TV Globo e também pelo portal G1.

Os especialistas acreditam que a redução nos óbitos desse grupo em especial, se deu devido os efeitos da aplicação das vacinas entre os idosos da cidade, que começou há cerca de 30 dias.

As mortes dos idosos em São Paulo recuou de 127 em janeiro para 38 no mês seguinte. Casos notificados e internações também tiveram uma baixa.

“Considerando que a vacina começou a ser aplicada em 5 de fevereiro e que elas começam a fazer efeito até 15 dias depois, é possível que a redução possa já ser reflexo da vacinação, especialmente em relação às mortes”, disse o infectologista da Sociedade Brasileira de Imunizações Renato Kfouri.

Vacinação

De acordo com a prefeitura, a capital paulista já vacinou 389.292 idosos das faixas etárias acima de 77 anos. Nos cálculos da gestão municipal, cerca de 95% dos idosos de 80 a 84 anos e mais de 90% daqueles entre 77 e 79 anos já receberam ao menos a primeira dose da imunização contra a Covid-19.

Óbitos por Covid-19 em São Paulo (Foto: Reprodução)

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