Alerta nacional: ANVISA proíbe marca popular de alho em pó após identificação de risco grave à saúde

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) proibiu a distribuição e a venda de dois lotes de alho em pó de uma marca amplamente consumida no Brasil.

Trata-se da Firmenich, uma das maiores no setor de temperos.

A decisão foi motivada pela presença de amendoim não declarado no rótulo, substância que representa sério risco à saúde de pessoas alérgicas.

A medida, publicada em 26 de março de 2025, no Diário Oficial da União, reforça o compromisso do órgão com a segurança alimentar.

Sendo assim, a partir de informações oficiais da resolução, a equipe especializada em fiscalização e produtos do TV Foco levantou mais detalhes da proibição e os seus respectivos riscos.

O que motivou a proibição?

Conforme citamos acima, a ANVISA determinou a suspensão imediata dos lotes 1008145446 e 1008281514 da Firmenich após laudos laboratoriais confirmarem a contaminação cruzada por amendoim — ingrediente não informado na embalagem.

A omissão vai contra as regras de rotulagem estabelecidas pela agência e expõe consumidores alérgicos a reações adversas graves, como:

• Dificuldade para respirar.
• Inchaço em mucosas e vias aéreas.
• Anafilaxia.
• Risco de morte em casos extremos.

Além da proibição, a ANVISA determinou o recolhimento imediato de todos os produtos desses lotes ainda em circulação.

Posicionamento da empresa e continuidade no mercado

Até a publicação desta matéria, a Firmenich e Cia Ltda não divulgou nenhuma nota oficial sobre a decisão da ANVISA.

No entanto, o espaço segue em aberto para possíveis atualizações, caso a empresa queira se pronunciar.

Além disso, é importante destacar que a suspensão se restringe aos dois lotes mencionados. Os demais produtos da marca permanecem autorizados para comercialização no país.

O papel da Firmenich no setor de alimentos e fragrâncias

• A Firmenich é uma empresa suíça com mais de 125 anos de atuação internacional nos segmentos de sabores e fragrâncias.

• Em maio de 2023, a companhia se fundiu com a holandesa DSM, dando origem à DSM-Firmenich, hoje uma líder global em inovação nas áreas de nutrição, saúde e beleza.

• No Brasil, seus insumos são amplamente utilizados tanto na indústria alimentícia quanto no varejo.

Para que serve o alho em pó?

Para quem não sabe, o alho em pó é um condimento desidratado, bastante usado na culinária brasileira por sua praticidade e sabor concentrado.

Inclusive, ele substitui o alho fresco em temperos para carnes, molhos, caldos e preparações industriais.

Por ter longa durabilidade e fácil manuseio, é comum em cozinhas domésticas e profissionais.

Como consultar alertas e produtos proibidos pela ANVISA?

Por fim, o consumidor pode verificar se um produto está irregular por meio dos canais oficiais da ANVISA:

• Portal da ANVISA.
• Seção de Resoluções da Diretoria Colegiada (RDC).
• Diário Oficial da União.
• Órgãos de defesa do consumidor.

Em caso de dúvidas, a orientação é suspender o uso do produto, verificar o número do lote e entrar em contato com a empresa responsável para devolução ou descarte adequado.

Conclusão:

Em suma, a proibição de dois lotes de alho em pó da Firmenich pela ANVISA destaca a gravidade da omissão de alergênicos nos rótulos.

Além disso, essa decisão reforça a importância da fiscalização e do respeito às normas de segurança alimentar.

O caso serve como alerta para consumidores e empresas sobre a necessidade de atenção rigorosa às informações nos rótulos.

Transparência salva vidas — e deve ser regra, não exceção. Mas, para saber mais informações sobre a ANVISA/Vigilância Sanitária, como seus alertas, clique aqui*.

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Descoberta cancerígena atinge um dos utensílios domésticos mais utilizados nas cozinhas e ANVISA fica em alerta diante da situação

E um estudo publicado, em meados de dezembro de 2024, na revista Chemosphere, revelou um alerta preocupante, após descoberta, envolvendo um dos utensílios de cozinha mais usados pelas donas de casa, inclusive visto como nº1 na preferência de compra de milhares delas.

Trata-se dos utensílios feitos de plástico preto, como prateleiras e bandejas de sushi, os quais podem conter produtos químicos tóxicos, incluindo retardadores de chama, substância potencialmente cancerígena.

Essa descoberta acendeu o alerta de órgãos como a ANVISA, uma vez que a autarquia tem como principal função fiscalizar e proteger a população de riscos eminentes.

Sendo assim, a partir de informações doportal O Globo, a equipe especializada em fiscalização do TV Foco traz mais detalhes sobre esse estudo.

Entenda os estudos

Em suma, o estudo analisou mais de 200 itens domésticos, encontrando produtos químicos em 17 deles, incluindo o decaBDE, um retardador de chama banido nos EUA, ainda em 2021, pela EPA (Agência de Proteção Ambiental).

• Fonte dos Produtos Químicos: Esses compostos reapareceram em produtos de plástico preto feitos a partir de resíduos eletrônicos reciclados, uma brecha nas regulamentações que não abrangem o uso desses materiais reciclados em utensílios domésticos.

Riscos à saúde:

A exposição prolongada a altos níveis de retardadores de chama foi associada a:

• Risco aumentado de câncer.
• Disfunções endócrinas.
• Problemas reprodutivos e neurodesenvolvimentais.
• Doenças da tireoide.

O que os especialistas dizem?

A especialista Heather Stapleton, da Universidade Duke, destacou ainda que esses químicos podem imitar hormônios da tireoide, interferindo potencialmente no funcionamento glandular.

Já Joseph Allen, professor de saúde ambiental em Harvard, alertou:

“A presença de produtos químicos banidos em itens domésticos é um exemplo claro de como uma reciclagem mal regulamentada pode nos expor novamente a substâncias perigosas.”

Embora o impacto de recursos específicos ainda não seja totalmente comprovado, os cientistas recomendam cautela.

Isso porque as altas temperaturas a que as panelas são submetidas foram identificadas como um fator que acelera a liberação de produtos químicos nos alimentos.

Conforme mencionamos acima, apesar de esse estudo apresentar dados de fora do país, a ANVISA está sempre por dentro e atenta quanto à confecção desse tipo de produto e fiscalizando para que as marcas e fabricantes respeitem as normas de boas práticas e evitem qualquer situação que possa levar o consumidor final ao risco.

Quais alternativas de utensílios as donas de casa podem optar?

Embora não tenha uma comprovação de 100% para substâncias cancerígenas, as chances de desenvolver um câncer são bem grandes.

Sendo assim, especialistas sugerem substituir a transferência de plástico preto por materiais mais seguros, como:

• Madeira: Sustentável, natural e sem risco de liberação de toxinas.
• Metal silencioso : Resistente a altas temperaturas e resistência.
• Silicone de Alta Qualidade: Certificado para uso alimentar e livre de compostos tóxicos.

Além disso, Megan Liu, do grupo Toxic-Free Future, recomenda:

“Minimizar a exposição é essencial. Transfira alimentos de recipientes de plástico preto para outros materiais assim que possível e descarte móveis danificados.”

Conclusão:

Dada a incerteza científica e os riscos potenciais, é prudente evitar o uso frequente de utensílios de plástico preto na cozinha, especialmente em altas temperaturas.

A saúde pode ser preservada com a adoção de alternativas seguras, garantindo que o preparo dos alimentos esteja livre de preocupações com substâncias tóxicas.

Por fim, a ANVISA se mantém em alerta e procura fiscalizar com mais afinco os produtos produzidos nessas condições para evitar riscos.

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