crise financeira - TV Foco O TV Foco desde 2006 leva as melhores notícias da tv para milhares de brasileiros todos os dias. Tudo sobre tv e famosos, novelas, realities. Mon, 17 Nov 2025 06:29:58 +0000 pt-BR hourly 1 https://statics.otvfoco.com.br/2020/01/cropped-favicon-32x32.png crise financeira - TV Foco 32 32 Risco de falência e clientes assustados: Rede de supermercados agoniza após 40 anos no Brasil https://tvfoco.uai.com.br/risco-falencia-rede-supermercados-agoniza-40-anos/ Mon, 17 Nov 2025 10:15:00 +0000 https://tvfoco.uai.com.br/?p=2510635 Rede de supermercado com 4 décadas de história, supermercado luta para sobreviver após dívida milionária. Entenda o que está acontecendo E uma das redes de supermercados mais tradicionais do país, o Supermercado Degrau (também conhecido como Supermercados) passa por risco de falência e situação assusta milhares de consumidores da região de Minas Gerais. De acordo […]

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Rede de supermercado com 4 décadas de história, supermercado luta para sobreviver após dívida milionária. Entenda o que está acontecendo

E uma das redes de supermercados mais tradicionais do país, o Supermercado Degrau (também conhecido como Supermercados) passa por risco de falência e situação assusta milhares de consumidores da região de Minas Gerais.

De acordo com o portal O Protagonista, ela protocolou um pedido de Recuperação Judicial (RJ) na Justiça ainda em setembro de 2025. A medida visa evitar o colapso total e reestruturar em meio a uma dívida que se aproxima dos R$ 62,2 milhões.

Vale destacar que ela agoniza essa situação de incerteza após atuar há quatro décadas e ser considerada um dos maiores pilares da região, uma vez que:

  • Sempre valorizou o vínculo com a comunidade;
  • É considerada uma importante fonte de emprego;
  • Trazendo estabilidade para centenas de famílias.

Entenda a crise

O pedido de Recuperação Judicial funciona como uma reação diante de uma situação de crise financeira que segue insustentável. O processo protege a empresa, permitindo que ela renegocie suas dívidas com credores sob a supervisão da Justiça, mantendo as operações e preservando empregos.

Em suma, a empresa apontou dois fatores principais para o colapso do fluxo de caixa:

  • Concorrência agressiva: A forte disputa de mercado com redes de atacarejo e outras grandes bandeiras pressionou as margens de lucro e reduziu os volumes de venda;
  • O fator crítico dos cartões (a asfixia financeira): A rede descreveu o mecanismo de cessão fiduciária de recebíveis de cartões como um “estrangulamento financeiro”.

Diariamente, as instituições financeiras retinham automaticamente uma parte significativa do dinheiro que entrava via vendas de cartão de crédito para cobrir dívidas.

O que sufocou o capital de giro essencial para pagar fornecedores e despesas operacionais.

A crise econômica pós-pandemia, juros altos e inflação dos custos deterioraram o caixa, forçando a empresa a buscar socorro judicial como única saída para preservar o negócio

Qual foi a declaração deixada pelo Supermercado Brasil diante da crise?

De acordo com o portal Giro News, diante do cenário, a empresa se limitou a dizer:

“Nosso objetivo é reorganizar o passivo e implementar medidas de eficiência para garantir a preservação da empresa, dos empregos e da função social desempenhada no Vale do Aço.”

Ao procurar declarações extras da empresa sobre o caso, elas não foram encontradas.

No entanto, o espaço segue em aberto se ela desejar expor pontos novos ou dar demais esclarecimentos.

Vale destacar que, além de trabalhar para manter os funcionários, ela também busca preservar o funcionamento regular de todas as lojas, com abastecimento normal de produtos.

Mas, ao que tudo indica, a manutenção dos postos de trabalho é um pilar central do plano de recuperação – Veja o processo aqui*.

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Falência batendo à porta: Rede tradicional de farmácias se afunda e está prestes a fechar https://tvfoco.uai.com.br/beira-falencia-rede-farmacias-afunda-pode-fechar/ Thu, 06 Nov 2025 09:30:00 +0000 https://tvfoco.uai.com.br/?p=2506253 Com 67 anos de história, a rede gaúcha de farmácia enfrenta dívida de R$ 100M e pede recuperação judicial para fugir da falência As farmácias, no geral, cumprem um papel essencial no cotidiano brasileiro. Mais do que estabelecimentos comerciais, elas são parte fundamental da rede de saúde e acolhimento da população, especialmente em cidades menores, […]

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Com 67 anos de história, a rede gaúcha de farmácia enfrenta dívida de R$ 100M e pede recuperação judicial para fugir da falência

As farmácias, no geral, cumprem um papel essencial no cotidiano brasileiro. Mais do que estabelecimentos comerciais, elas são parte fundamental da rede de saúde e acolhimento da população, especialmente em cidades menores, onde o acesso a hospitais e serviços médicos é limitado.

Inclusive, com o passar das décadas, muitas se consolidaram como verdadeiras instituições locais.

No entanto, tradição nem sempre é sinônimo de estabilidade, e uma das redes mais antigas do Rio Grande do Sul é exemplo, uma vez que enfrenta agora o momento mais crítico.

Trata-se da Maxxi Econômica, fundada há 67 anos em Canoas, que entrou oficialmente com pedido de recuperação judicial, em um movimento que antecede uma possível quebra.

De acordo com o portal Diário do Comércio, o grupo, que já chegou a operar 200 lojas e empregar 1,5 mil pessoas, reduziu drasticamente seu porte nos últimos anos.

Hoje, mantém 60 unidades e 620 funcionários, tentando reverter um colapso financeiro que ameaça sua continuidade, com uma possível falência batendo à porta.

Da expansão ao endividamento

Fundada ainda na década de 50, a Maxxi Econômica cresceu acompanhando o desenvolvimento urbano e o aumento do consumo farmacêutico no Rio Grande do Sul.

Ao longo das décadas seguintes, a empresa:

  • Conquistou espaço em cidades médias e pequenas;
  • Foi reconhecida pela oferta de medicamentos a preços acessíveis;
  • E tinha preferência pelo atendimento personalizado.

No entanto, o cenário começou a se deteriorar somente nos últimos anos, quando a rede passou a enfrentar:

  • Elevação dos custos operacionais;
  • Aumento do endividamento bancário;
  • Queda no poder de compra dos consumidores.

A pandemia de Covid-19, que provocou fechamento de lojas e redução da circulação de clientes, intensificou as dificuldades.

Em 2024, a situação financeira se agravou de forma drástica após a enchente histórica que atingiu o Rio Grande do Sul.

De acordo com a própria empresa, 20 unidades foram diretamente afetadas, comprometendo estoques, estrutura física e receitas.

Dívida bilionária e colapso operacional

O processo de recuperação judicial, protocolado neste ano de 2025, revelou um passivo total de R$ 71,5 milhões, composto majoritariamente por dívidas com:

  • Bancos;
  • Fornecedores;
  • Ex-funcionários.

Quando incluídas as obrigações tributárias e débitos com cooperativas farmacêuticas, o montante ultrapassa R$ 100 milhões.

Com a falta de liquidez e a pressão dos credores, a Maxxi Econômica optou pela reestruturação judicial, considerada a última tentativa de evitar a falência.

O plano apresentado à Justiça prevê:

  • Negociações diretas com credores;
  • Substituição de dívidas mais caras por financiamentos de longo prazo;
  • Se necessário, a venda de ativos estratégicos para preservar o funcionamento das lojas ainda abertas.

A defesa da empresa:

Em nota oficial, a rede afirmou que o pedido de recuperação visa “preservar empregos, reorganizar passivos e assegurar a continuidade da prestação de serviços essenciais de saúde à população gaúcha”.

A empresa destacou ainda o impacto das crises externas sobre o setor e reforçou que não há planos imediatos de fechamento total das unidades, embora admita dificuldades severas de caixa.

Até o momento, não há novas declarações extras por parte dos responsáveis, além da nota encaminhada à imprensa.

Porém, se assim desejar, o espaço segue em aberto para dar mais detalhes e estimativas.

Quais serão as consequências se a Maxxi Econômica não resistir?

A possível falência da Maxxi Econômica representa uma ameaça não apenas aos seus empregados, mas também a comunidades inteiras que dependem de suas lojas para acesso a medicamentos básicos.

A situação também reflete os desafios do varejo farmacêutico regional, pressionado pela concentração de mercado nas grandes redes nacionais e pelos custos crescentes do crédito e da logística.

No entanto, o seu desfecho dependerá agora da aprovação judicial do plano de recuperação e da capacidade de manter o equilíbrio entre a sobrevivência financeira e a manutenção de um serviço essencial.

Mas, para saber sobre mais casos sobre outras falências, clique aqui*.

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Rombo de R$2,8M e falência: Adeus de supermercado tão popular quanto Atacadão e a tristeza dos clientes https://tvfoco.uai.com.br/falencia-fim-supermercado-popular-feito-atacadao/ Wed, 05 Nov 2025 15:10:00 +0000 https://tvfoco.uai.com.br/?p=2505963 Um dos supermercados mais tradicionais do Mato Grosso teve a falência decretada após anos de crise e forte concorrência local E, uma rede de supermercados conhecida no interior do Mato Grosso, que rivalizava com grandes atacadistas populares, como o Atacadão, deu seu adeus após uma longa luta financeira, deixando clientes e funcionários entristecidos com a […]

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Um dos supermercados mais tradicionais do Mato Grosso teve a falência decretada após anos de crise e forte concorrência local

E, uma rede de supermercados conhecida no interior do Mato Grosso, que rivalizava com grandes atacadistas populares, como o Atacadão, deu seu adeus após uma longa luta financeira, deixando clientes e funcionários entristecidos com a situação.

A empresa acumulava uma dívida de aproximadamente R$ 2,8 milhões e teve decretada sua falência pela 4ª Vara Cível de Rondonópolis em 30 de junho de 2023.

Trata-se do Supermercado Cascalhinho, fundado ainda em 2009 como um estabelecimento de varejo em Rondonópolis.

Infelizmente, ele chegou nessa situação após enfrentar uma crise severa, a qual esgotou seus mecanismos de recuperação, deixando fornecedores, empregados e consumidores em alerta.

Sendo assim, com base em informações do portal Wiki e Folha MAX, trazemos mais detalhes dessa quebra e o impacto gerado por ela.

Fundação e crescimento

Conforme mencionamos acima, o Supermercado Cascalhinho iniciou suas operações ainda em 2009 rumo ao segmento popular de varejo alimentar em Rondonópolis, Mato Grosso.

Ao longo dos anos, o estabelecimento conquistou clientela local e expandiu seu mix de produtos, sendo visto como alternativa regional a grandes redes.

A crise

Mas, infelizmente, no ano de 2019, a rede entrou com pedido de recuperação judicial, devido a desequilíbrios financeiros e à queda nas vendas.

O plano de recuperação foi homologado, mas sua execução se mostrou insuficiente.

A movimentação da concorrência local, com abertura de novo supermercado que praticava preços agressivos, agravou o cenário.

Além da queda nas vendas e aumento de inadimplência entre clientes, como resultado da crise econômico-social local, dificultando o cumprimento das obrigações bancárias e contratuais.

Inclusive, um ano antes (2018), o Cascalhinho passou a operar consistentemente no vermelho.

No despacho de 30 de junho de 2023 que decretou a falência, o Judiciário afirmou:

“O processo de recuperação judicial só tem razão de existir enquanto as recuperandas possuem viabilidade e condições de soerguimento. E tal cenário, lamentavelmente, não mais existe nestes autos…”

Ou seja, trocando em miúdos, a Justiça entendeu que não havia mais atividade econômica viável para sustentar a empresa em recuperação.

Ademais, apesar do plano de recuperação judicial, o supermercado não conseguiu honrar contratos bancários, fornecedores e despesas correntes.

A execução e cumprimento do plano não instauraram reversão da trajetória negativa.

Quando a falência do Cascalhinho foi decretada?

No despacho de 30 de junho de 2023, a 4ª Vara Cível de Rondonópolis converteu o processo de recuperação em falência.

A empresa comunicou sua própria incapacidade de continuar operações e a Justiça atendeu ao pedido de convolação apresentado.

A falência suspendeu novas execuções contra a empresa, exceto aquelas relacionadas à apuração de valores ou à Justiça do Trabalho para créditos trabalhistas.

Não foram localizadas declarações públicas extras, além do que foi mencionado no processo. No entanto, o espaço segue em aberto.

O que aconteceu com o que sobrou do Cascalhinho?

Com a falência decretada, iniciou um processo de liquidação dos ativos da empresa.

Fornecedores, clientes com saldo de crédito e empregados tiveram que habilitar os seus direitos no quadro de credores da massa falida.

Além disso, os contratos em curso, instalações e marcas da empresa poderiam ser alienados ou encerrados conforme determinação judicial.

O caso do Supermercado Cascalhinho evidencia os desafios de empresas regionais diante de competição agressiva, perda de escala e crise macroeconômica.

Ou seja, até mesmo uma rede tradicional pode sucumbir se não adaptar estrutura, reduzir custos, inovar no atendimento ou fortalecer sua liquidez.

Por fim, o episódio reforça que o varejo popular exige gestão rígida, monitoramento de preços e controle de crédito dos clientes para evitar deterioração financeira prolongada.

 Mas, para saber sobre mais casos sobre outras falências, clique aqui*.

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Rombo de R$3,8B: Gigante das finanças vai à falência no RJ durante gestão Castro em 2025 https://tvfoco.uai.com.br/gigante-financas-falencia-rj-gestao-castro/ Mon, 03 Nov 2025 11:30:00 +0000 https://tvfoco.uai.com.br/?p=2505042 Falência de uma das maiores financeiras já vistas foi decretada no Rio de Janeiro, com rombo de R$ 3,8 bi e mais E uma das mais conhecidas e gigantes empresas do mercado financeiro paralelo brasileiro, a GAS Consultoria e Tecnologia LTDA., entrou oficialmente em colapso ainda no início deste ano de 2025 e em plena […]

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Falência de uma das maiores financeiras já vistas foi decretada no Rio de Janeiro, com rombo de R$ 3,8 bi e mais

E uma das mais conhecidas e gigantes empresas do mercado financeiro paralelo brasileiro, a GAS Consultoria e Tecnologia LTDA., entrou oficialmente em colapso ainda no início deste ano de 2025 e em plena gestão de Castro, no Rio de Janeiro.

De acordo com o portal G1, a 5ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro decretou sua falência em 16 de maio de 2025, encerrando um império das finanças que prometia lucros astronômicos com criptomoedas, deixando um rombo aproximado de R$ 3,8 bilhões.

Todo esse processo também marca o fim das atividades da companhia fundada por Glaidson Acácio dos Santos, conhecido nacionalmente como o “Faraó dos Bitcoins”.

Essa decisão judicial encerra definitivamente a tentativa de recuperação judicial aberta ainda em 2022, que já havia sido considerada inviável pela Justiça por falta de atividade econômica e perspectiva real de retomada.

A falência inclui também o bloqueio dos bens de Glaidson e de sua esposa, Mirelis Yoseline Díaz Zerpa, ambos apontados como administradores do esquema.

O colapso de um império de promessas

O caso da GAS reflete a desestruturação de uma rede que, durante anos, atraiu investidores com promessas de lucros mensais fora da realidade do mercado.

De acordo com a administração judicial, mais de 62 mil pessoas aplicaram recursos na empresa e hoje figuram como credores da massa falida.

As investigações também apontaram que os rendimentos pagos aos antigos investidores provinham, na verdade, das aplicações de novos clientes, uma característica típica de pirâmides financeiras.

Em suma, quando o fluxo de entrada de recursos diminuiu, o sistema ruiu.

O que aconteceu até aqui?

  • 2015–2017 – Fundação e expansão inicial: A GAS foi criada para intermediar investimentos em criptomoedas e oferecia retornos fixos de até 10% ao mês, estratégia que logo atraiu milhares de clientes;
  • 2018–2020 – Crescimento e alertas: A empresa se consolidou e passou a operar em vários estados, apesar das primeiras denúncias de irregularidades e da ausência de autorização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM);
  • 25 de agosto de 2021 – Operação Kryptos e prisão de Glaidson: A Polícia Federal prendeu Glaidson sob acusação de crimes contra o sistema financeiro, estelionato, lavagem de dinheiro e organização criminosa. A ação marcou o início do colapso judicial da empresa;
  • Maio de 2022 – Pedido de recuperação judicial: A GAS tentou formalmente evitar a falência, mas a Justiça considerou o plano inviável, diante da ausência de atividade econômica e dos bloqueios de bens;

2023:

  • 16 de fevereiro de 2023 – Antecipação dos efeitos da falência: O juiz Arthur Eduardo Magalhães Ferreira determinou que os efeitos da falência passassem a valer imediatamente, mesmo antes da decisão final;
  • Outubro de 2023 – Conflitos judiciais e impasse sobre bens: A massa falida levou ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) um conflito de competência para definir se caberia ao juízo falimentar ou ao juízo criminal gerir os bens apreendidos.

Lembrando que, no dia 6 de outubro de 2023, o pedido foi protocolado.

Ademais, em 16 de outubro, a ministra Nancy Andrighi negou liminar que pretendia atribuir a gestão exclusiva ao juízo empresarial.

No fim do mês, em 27 de outubro, a administração judicial pediu a suspensão dos atos da falência, exceto as medidas de localização e arrecadação de bens, até decisão final sobre o conflito.

  • Novembro de 2023 – STJ mantém bens sob custódia criminal: O tribunal negou nova liminar que pedia a transferência imediata dos bens apreendidos para a Vara de Falências, permitindo que continuassem sob controle da Justiça criminal até julgamento definitivo.

2024/2025:

  • Janeiro de 2024 – Prisão de Mirelis Díaz Zerpa: Após dois anos foragida, a empresária foi detida em Miami, nos Estados Unidos, em ação conjunta com a Interpol. O Brasil pediu sua extradição.
  • Maio de 2025 – Falência oficial confirmada: A sentença de falência foi publicada e tornou-se definitiva. A Justiça consolidou a massa falida e manteve o administrador judicial à frente da arrecadação dos ativos.

Atualização do caso:

De acordo com o portal CNN, neste mês de outubro de 2025, a 1ª Vara Especializada em Organizações Criminosas do Rio de Janeiro condenou Glaidson Acácio dos Santos a 19 anos e 2 meses de prisão por organização criminosa e corrupção ativa.

O sócio e braço direito Daniel Aleixo Guimarães, conhecido como Dany Boy, recebeu pena de 16 anos e 4 meses pelos mesmos crimes.

A sentença, assinada pelo juiz Nilson Luís Lacerda, determinou ainda a transferência de Glaidson para um presídio federal de segurança máxima fora do estado.

Inclusive, as provas apresentadas traziam registros que mostraram o pagamento de propina de R$ 150 mil a policiais civis da Delegacia de Defraudações em 2021.

O objetivo era prejudicar uma empresa concorrente e fortalecer a posição de mercado da GAS.

Entretanto, a defesa dos réus não se manifestou publicamente até então.

O que aconteceu com o que sobrou da GAS Consultoria?

Com a falência decretada, a GAS Consultoria não possui sede física, funcionários nem operação.

Os administradores judiciais conduzem o levantamento de ativos, que inclui imóveis, veículos e criptomoedas, parte delas já convertidas em moeda corrente.

Os valores recuperados até o momento não cobrem o total da dívida.

Credores habilitados acompanham o processo de arrecadação e aguardam a definição de prazos finais para habilitação ou divergência de crédito.

Mas, o pagamento integral das dívidas é considerado improvável.

Vale dizer que o colapso da GAS expõe os riscos de operações financeiras sustentadas por:

  • Promessas de lucro rápido;
  • Pouca transparência;
  • Falta de supervisão regulatória.

O caso também evidencia a lentidão na resposta das autoridades, o que agravou as perdas de milhares de investidores.

Ou seja, reforça a necessidade de regulação rigorosa sobre ativos digitais e de vigilância preventiva em operações de investimento em criptomoedas.

Além disso, a ruína do chamado “Faraó dos Bitcoins”:

  • Encerra uma era de euforia especulativa;
  • Serve como alerta para o mercado financeiro.

Afinal de contas, quando a promessa de lucro parece infalível, o risco costuma ser total. Mas, para saber sobre mais casos sobre outras falências, clique aqui*.

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Falência e intervenção do Banco Central: Qual banco tradicional de São Paulo teve fim após 23 anos? https://tvfoco.uai.com.br/falencia-intervencao-bc-qual-banco-fim-23-anos/ Thu, 23 Oct 2025 10:30:00 +0000 https://tvfoco.uai.com.br/?p=2501256 Banco tradicional paulista teve sua falência decretada após intervenção do Banco Central e fraudes contábeis bilionárias; Entenda o que aconteceu Um dos bancos mais tradicionais de São Paulo, considerado por anos como referência, acabou tendo sua história encerrada de forma dramática. Trata-se do Banco Cruzeiro do Sul, fundado em 1989 e que entrou em colapso […]

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Banco tradicional paulista teve sua falência decretada após intervenção do Banco Central e fraudes contábeis bilionárias; Entenda o que aconteceu

Um dos bancos mais tradicionais de São Paulo, considerado por anos como referência, acabou tendo sua história encerrada de forma dramática. Trata-se do Banco Cruzeiro do Sul, fundado em 1989 e que entrou em colapso após a constatação de fraudes contábeis bilionárias.

A falência, decretada oficialmente em 11 de agosto de 2015, sob a intervenção do Banco Central, representou o desfecho de uma das maiores crises bancárias da década de 2010 e expôs fragilidades profundas na governança e na fiscalização do sistema financeiro brasileiro, depois de 23 anos ativo.

Além disso, esse episódio serviu como alerta para o país. Afinal de contas, quando uma instituição bancária quebra, os reflexos vão muito além dos números:

  • Afetam a confiança no sistema;
  • Pressionam reguladores;
  • Testam a capacidade do Estado em conter os danos.

Sendo assim, o caso do Cruzeiro do Sul tornou-se um exemplo emblemático desse impacto.

A fundação e o crescimento

De acordo com o portal Wiki, o Banco Cruzeiro do Sul nasceu em agosto de 1989, originado da Cruzeiro DTVM, ligada ao Grupo Pullman, que também mantinha negócios no varejo.

Em 1993, a família Índio da Costa adquiriu o controle e iniciou um ambicioso plano de expansão.

O novo comando diversificou operações, ampliou a base de clientes e consolidou o banco no mercado de crédito corporativo e de consumo.

Mas essa trajetória de crescimento foi rápida. Em 1994, o BNDES habilitou o Cruzeiro do Sul como agente financeiro e o incluiu em programas de crédito de longo prazo para empresas, incluindo linhas do FINAME.

Essa posição colocou o banco entre as instituições intermediárias de financiamento industrial, conferindo prestígio técnico e confiança ao mercado.

Em 2002, a parceria com o BNDES chegou ao fim, e o banco redirecionou seu foco para nichos mais lucrativos, como o middle market e o crédito consignado, um setor que crescia em ritmo acelerado no país.

No ano seguinte, 2003, o Banco Central designou o Cruzeiro do Sul como dealer oficial do Tesouro Nacional, o que lhe permitia negociar títulos públicos federais no mercado secundário.

E essa função reforçou ainda mais a sua posição no circuito financeiro institucional.

Em 2004, o banco ampliou sua atuação no crédito consignado para aposentados e pensionistas do INSS e lançou um cartão de crédito com desconto em folha — produto que rapidamente se tornou seu principal motor de receita.

Até 2007, a instituição mantinha 142 clientes corporativos no segmento médio e uma carteira de crédito de R$ 214,7 milhões, consolidando-se como um dos bancos médios mais promissores do país.

O colapso

Entretanto, toda essa expansão mascarava, na verdade, alguns desequilíbrios internos.

No ano de 2011, a agência de classificação Moody’s rebaixou a nota de crédito do banco, apontando dificuldades crescentes na captação de recursos.

Ou seja, o Cruzeiro do Sul passou a depender de garantias do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), o que acendeu o primeiro sinal de alerta.

Intervenção do Banco Central:

Em 4 de junho de 2012, o Banco Central interveio na instituição, após identificar fraudes contábeis que inflavam artificialmente o balanço. O rombo inicial estimado era de R$ 1,3 bilhão, com patrimônio líquido negativo de R$ 150 milhões.

Com a intervenção, o banco entrou em Regime de Administração Especial Temporária (RAET), sob controle do FGC.

A família Índio da Costa foi afastada da gestão, e uma comissão foi instaurada para apurar as irregularidades.

Em 18 de junho de 2012, o BC abriu inquérito administrativo para investigar a fraude e eventuais crimes financeiros.

A apuração envolveu também as empresas controladas:

  • A Cruzeiro do Sul Holding Financeira;
  • A corretora Cruzeiro do Sul S.A.;
  • A securitizadora vinculada.

Dois meses depois, em 14 de agosto de 2012, a auditoria do FGC revelou que o rombo real era ainda mais grave:

  • R$ 2,2 bilhões em perdas diretas;
  • Ajustes contábeis superiores a R$ 3,1 bilhões.

A extensão do dano inviabilizou qualquer operação de venda ou resgate da instituição.

A liquidação e o fim:

Diante da inviabilidade financeira, o Banco Central decretou a liquidação extrajudicial do Banco Cruzeiro do Sul em 14 de setembro de 2012.

Todos os bens e ativos passaram para administração judicial, e o banco perdeu a autorização para operar.

Três anos mais tarde, em 11 de agosto de 2015, a Segunda Vara de Falências e Recuperações Judiciais da Comarca de São Paulo decretou oficialmente a falência da instituição, encerrando formalmente sua trajetória de 26 anos.

O passivo total superava R$ 7,7 bilhões, dos quais R$ 5 bilhões eram dívidas quirografárias, em garantias reais.

Apenas em outubro de 2024, quase doze anos após o colapso, a massa falida anunciou a distribuição parcial de R$ 911 milhões aos credores, um valor irrisório diante do prejuízo global.

Quais foram as consequências da falência do Banco Cruzeiro do Sul?

A falência do Cruzeiro do Sul não provocou corridas bancárias ou protestos populares, já que a instituição tinha base restrita de clientes e focava operações corporativas e consignadas.

Ainda assim, o caso teve repercussões profundas no sistema financeiro nacional.

O Banco Central e o FGC reforçaram protocolos de supervisão, auditoria e transparência contábil, especialmente sobre créditos securitizados e derivativos.

O episódio também motivou debates no Congresso Nacional sobre a responsabilidade de administradores e o papel do FGC no socorro a instituições financeiras.

As investigações do Ministério Público Federal e da Polícia Federal resultaram em ações judiciais contra ex-dirigentes e controladores do banco, mas sem declarações públicas expressivas dos envolvidos.

Nenhum representante da família Índio da Costa se pronunciou oficialmente sobre o caso, no entanto, o espaço segue em aberto.

O que aconteceu com o que sobrou do Banco Cruzeiro do Sul?

Com a falência decretada, o patrimônio remanescente do Banco Cruzeiro do Sul passou a ser administrado pela massa falida, sob acompanhamento da Justiça paulista.

Parte dos ativos foi leiloada para ressarcir credores e investidores, e outras operações menores foram absorvidas por instituições de porte médio.

O processo judicial segue ativo, com a liquidação patrimonial em curso e expectativa de encerramento apenas após a conclusão das disputas legais sobre os valores recuperáveis. Mas, para saber mais sobre essas histórias de falências, retomadas e muito mais, clique aqui*.

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Falência: Rede de supermercados, tão popular quanto o OXXO, dá adeus após calote de R$2M https://tvfoco.uai.com.br/supermercado-popular-feito-oxxo-falencia-calote/ Thu, 16 Oct 2025 10:30:00 +0000 https://tvfoco.uai.com.br/?p=2498868 Após seis anos de operação, rede de supermercado popular feito o OXXO, tem falência decretada pela Justiça após dívidas e fechamentos O varejo brasileiro sempre funcionou como um termômetro da vida cotidiana. De pequenos mercados a redes de conveniência, esses estabelecimentos moldam hábitos, abastecem famílias e sustentam empregos. Por isso, quando uma rede fecha as […]

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O varejo brasileiro sempre funcionou como um termômetro da vida cotidiana. De pequenos mercados a redes de conveniência, esses estabelecimentos moldam hábitos, abastecem famílias e sustentam empregos.

Por isso, quando uma rede fecha as portas, o impacto ultrapassa o caixa e alcança o coração das comunidades.

Foi o que ocorreu com a Acácia Supermercados, uma das redes mais conhecidas do Oeste catarinense, a qual era tão popular quanto um OXXO.

Sua falência oficial foi decretada pela Justiça ainda em fevereiro de 2025 e, com isso, encerrou seis anos de operação.

Além disso, o caso expôs as dificuldades enfrentadas por empresas de médio porte e abalou especialmente as donas de casa e consumidores locais que dependiam de seus preços acessíveis.

Justiça decreta falência

Conforme mencionamos acima, no dia 13 de fevereiro de 2025, a juíza Aline Mendes de Godoy, da Vara Regional de Falências e Recuperações Judiciais da Comarca de Concórdia (SC), homologou o pedido de autofalência feito pelos gestores da rede Acácia.

De acordo com o portal GiroNews, nos autos, a empresa afirmou enfrentar “incapacidade total de continuar operando”, citando dívidas/calotes superiores a R$ 2 milhões.

A magistrada nomeou um leiloeiro judicial para avaliar e vender os ativos da rede, procedimento destinado a pagar credores e quitar parte das pendências trabalhistas.

Ademais não foram encontradas declarações públicas ou comunicados oficiais da empresa sobre o encerramento das atividades, no entanto, o espaço segue em aberto.

Veja abaixo a linha do tempo dos acontecimentos:

  • 2019 – Fundação e expansão acelerada: A Acácia abriu sua primeira loja em São Miguel do Oeste. Em poucos meses, expandiu-se para Descanso e Iporã do Oeste, conquistando consumidores com preços competitivos e formato acessível, similar ao da OXXO, que une conveniência e proximidade;
  • 2020–2021 – Pandemia e início da crise: Mesmo sendo serviço essencial, a empresa enfrentou restrições de funcionamento, falta de mão de obra e problemas no abastecimento de produtos básicos. O fluxo de clientes caiu, e as margens se estreitaram;
  • 2022 – Queda de faturamento e retração: A lenta recuperação econômica e a alta de custos provocaram forte redução no faturamento. As lojas passaram a funcionar em horários limitados, com estoques cada vez menores, afastando consumidores e ampliando o rombo financeiro;
  • 2023 – Paralisação total: Sem fôlego financeiro, a Acácia suspendeu todas as atividades no início de 2023. As portas permaneceram fechadas o ano inteiro, enquanto cresciam os rumores sobre a falência iminente;
  • 2025 – Encerramento definitivo: Com dívidas acumuladas e sem capital para operar, a rede recorreu à Justiça para oficializar sua falência. O processo confirmou o fim de uma marca que, até poucos anos antes, simbolizava estabilidade e proximidade nas cidades do Oeste catarinense.

Leilão e tentativa de liquidação

Com a homologação da falência, iniciou-se o processo de avaliação patrimonial da empresa.

Ficou determinado que os bens leiloados serviriam para quitar, na medida do possível, os débitos com fornecedores, instituições financeiras e funcionários.

Até o momento, não há atualização sobre o andamento do leilão, nem sobre a destinação dos imóveis que abrigavam as antigas lojas.

Quais são os impactos de uma falência?

O fechamento da Acácia Supermercados, assim como todo encerramento de negócios do gênero, pode provocar uma onda de efeitos negativos, como:

  • Perda de uma das opções mais econômicas de compra diária;
  • Funcionários, na maioria das vezes, ficam sem emprego e com direitos trabalhistas em aberto;
  • Fornecedores lidam com inadimplência e calotes, agravando seus próprios fluxos de caixa.

Quais direitos os funcionários de empresas falidas têm direito?

Conforme determina a legislação falimentar, os ex-funcionários de uma rede ou empresa falida têm direito a receber:

  • Salários atrasados;
  • Férias vencidas e proporcionais com adicional de 1/3;
  • 13º salário;
  • Depósitos de FGTS com multa de 40%;
  • Aviso prévio;
  • Seguro-desemprego.

Inclusive, esses créditos têm prioridade no processo de liquidação, segundo a ordem legal estabelecida. Mas, para saber mais informações sobre outras falênciasclique aqui.

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R$4 milhões em dívidas: Qual é a fábrica de sapatos declarou falência após se afogar em crise em país? https://tvfoco.uai.com.br/qual-fabrica-sapato-anunciou-falencia-pais-crise/ Wed, 24 Sep 2025 10:15:00 +0000 https://tvfoco.uai.com.br/?p=2490569 Tradicional rede alemã de calçados com 150 anos de história, declarou falência em país após se afundar em crise; Entenda sua trajetória e o que esperar daqui para frente Não é nenhuma novidade que as indústrias e fábricas sustentam grande parte da economia mundial. Elas movimentam cadeias produtivas, geram empregos e moldam a vida cotidiana […]

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Tradicional rede alemã de calçados com 150 anos de história, declarou falência em país após se afundar em crise; Entenda sua trajetória e o que esperar daqui para frente

Não é nenhuma novidade que as indústrias e fábricas sustentam grande parte da economia mundial. Elas movimentam cadeias produtivas, geram empregos e moldam a vida cotidiana de milhões de pessoas.

O setor calçadista, em especial, ocupa lugar de destaque ao unir tradição, consumo de massa e forte valor cultural. Ou seja, quando uma rede centenária desmorona, a crise transcende o âmbito empresarial, uma vez que pode culminar em mudanças profundas nos hábitos de consumo e na própria dinâmica do mercado global.

Foi exatamente o que ocorreu com a centenária Görtz, rede varejista alemã fundada há exatos 150 anos, que, entre o fim de agosto e início de setembro de 2025, declarou sua falência na Áustria, após se afogar em uma crise violenta.

Sendo assim, com base em informações do Jornal Exclusivo, portal Wiki e Shoez, trazemos mais detalhes desse capítulo turbulento na trajetória da empresa, que já vinha se debatendo em sucessivas crises financeiras.

Uma história em cem anos

Criada em Hamburgo, em meados do século XIX, a Görtz construiu sua reputação como uma das maiores redes de calçados da Alemanha.

O nome se consolidou pela oferta variada de produtos e pela expansão para além das fronteiras alemãs, chegando à Áustria.

Por décadas, a marca simbolizou estabilidade, qualidade e tradição.

Inclusive, no auge, a rede chegou a operar 160 lojas na Alemanha e na Áustria, empregando milhares de trabalhadores e atendendo uma clientela fiel que via na empresa mais do que uma simples varejista, via um ícone do setor.

O estopim do caos

Infelizmente, as mudanças nos hábitos de consumo e a ascensão do comércio eletrônico começaram a corroer as bases do modelo tradicional da Görtz. Concorrentes digitais, custos crescentes de operação e o impacto da pandemia de Covid-19 agravaram a situação.

Ainda no ano de 2022, a empresa entrou no primeiro processo de insolvência, já indicando fragilidade estrutural. Apesar de esforços de reestruturação, a crise não cessou.

O buraco ficando mais embaixo

Em janeiro de 2023, a Görtz enfrentou novo processo de insolvência. Nesse momento, o número de lojas já havia despencado de 160 para cerca de 30 pontos de venda.

Ainda em 2023, a companhia foi adquirida pela austríaca CK Technologies, em uma tentativa de estabilizar as operações e garantir liquidez.

Embora a recuperação judicial tenha sido concluída em julho de 2023, a realidade financeira permanecia delicada.

Em janeiro de 2025, a rede alemã voltou a pedir proteção contra credores. A crise atravessou fronteiras e atingiu diretamente sua operação austríaca.

A falência na Áustria

Em setembro de 2025, após sucessivos insucessos de recuperação, a Görtz declarou falência na Áustria.

A decisão afetou 108 credores, que somam cerca de 2,3 milhões de euros em créditos.

A falência atingiu diretamente sete lojas austríacas e quase 60 funcionários que agora enfrentam incertezas quanto ao futuro.

Fora o passivo da empresa, o qual gira em torno de 700 mil euros (R$ 4,2 milhões).

O plano de reestruturação e a defesa da empresa:

No entanto, mesmo com a falência declarada, a Görtz apresentou um plano de reestruturação. A proposta prevê o pagamento de 20% dos valores devidos aos credores ao longo de dois anos, a partir da homologação judicial.

Embora a empresa não tenha feito declarações públicas longas sobre a falência em si, o plano reflete sua defesa implícita:

  • Uma tentativa de mostrar que, apesar da insolvência, ainda há espaço para manter parte das operações e evitar a completa liquidação.

Existe expectativa para a Görtz?

As perspectivas para a Görtz são incertas. A marca já perdeu espaço e prestígio, mas ainda carrega o peso histórico de 150 anos no mercado.

O plano de reestruturação pode garantir sobrevida a parte de suas operações, mas analistas avaliam que a empresa terá de se reinventar para sobreviver em um setor cada vez mais dominado por plataformas digitais e grandes conglomerados globais.

O caso da Görtz mostra como até mesmo companhias tradicionais, com mais de um século de atuação, não estão imunes às transformações econômicas.

Ou seja, essa falência representa não apenas o colapso de uma rede de calçados, mas também um símbolo do fim de uma era para o varejo físico tradicional, o qual não se reinventa.

Mas, para saber mais informações sobre outras falências e quebras no mercado, clique aqui*

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Qual banco patrocinador do JN entrou em falência? https://tvfoco.uai.com.br/banco-patrocinador-jn-entrou-falencia/ Wed, 30 Jul 2025 10:45:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2460270 Banco que patrocinou o Jornal Nacional teve falência decretada após escândalos financeiros; Saiba como a fraude bilionária levou ao fim de um dos maiores bancos do Brasil Ao longo da história do sistema bancário brasileiro, várias instituições de grande porte ruíram diante de crises, escândalos e má gestão. Entre elas, o Banco Nacional se destacou, […]

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Banco que patrocinou o Jornal Nacional teve falência decretada após escândalos financeiros; Saiba como a fraude bilionária levou ao fim de um dos maiores bancos do Brasil

Ao longo da história do sistema bancário brasileiro, várias instituições de grande porte ruíram diante de crises, escândalos e má gestão. Entre elas, o Banco Nacional se destacou, não apenas por sua importância econômica, mas também por seu peso cultural.

O banco mineiro, que chegou a patrocinar o Jornal Nacional, um dos principais jornalísticos da Globo, e os principais clubes cariocas, teve sua falência decretada após fraudes contábeis, rombo bilionário e anos de tentativas fracassadas de recuperação.

Da fundação ao estrelato nacional

Conforme dados expostos pelo portal Wiki, o Banco Nacional nasceu em 1944, em Minas Gerais, fundado pelos irmãos Magalhães Pinto. Ao longo das décadas seguintes, a instituição expandiu sua atuação nacional por meio de incorporações e pela abertura de agências em todo o país.

Rapidamente, tornou-se um dos maiores bancos privados do Brasil.

Durante os anos 80 e 90, o Banco Nacional se transformou em referência quando o assunto era marketing esportivo e cultural.

Chegou a patrocinar o saudoso Ayrton Senna, clubes como Vasco e Fluminense e, conforme citamos acima, chegou a associar sua marca ao Jornal Nacional, programa jornalístico de maior audiência da televisão brasileira.

Inclusive, à época, na abertura do JN, o anúncio de patrocínio do Banco Nacional se tornava símbolo de prestígio institucional.

A marca ganhou força ao unir estratégia comercial, presença midiática e vínculos com ídolos do esporte.

No entanto, essa visibilidade mascarava uma estrutura financeira já comprometida.

Um colapso silencioso

Desde 1987, o Banco Nacional começou a inflar seu balanço patrimonial com registros fraudulentos.

Criou operações fictícias de crédito conhecidas como “operações 917”, registrando recebíveis inexistentes para ocultar prejuízos e maquiar resultados.

Essas manobras acabaram maculando a real avaliação da saúde financeira da instituição.

Em 1988, o Banco Central chegou a detectar sinais de irregularidade, mas manteve o banco em funcionamento.

Ao longo da década seguinte, o Nacional se afundou em problemas de liquidez e solvência.

Porém, a situação se agravou até 1995, quando o Banco Central instaurou uma intervenção por meio do Regime de Administração Especial Temporária (RAET).

A partir desse ponto, a instituição passou a ser administrada por interventores, com o objetivo de viabilizar sua cisão e venda.

O chamado “good bank”, com ativos saudáveis, foi incorporado pelo Unibanco.

Já o “bad bank”, com dívidas e passivos contaminados, permaneceu sob responsabilidade do governo federal.

A falência:

No final da década de 90, o Ministério Público Federal ofereceu denúncia contra 33 pessoas, incluindo o ex-controlador Marcos Magalhães Pinto.

O MPF os acusou de fraudes contábeis, gestão temerária e prática de um esquema que se assemelhava a uma pirâmide financeira.

Em 2002, a Justiça condenou o ex-presidente do banco a 28 anos de prisão por crime contra o sistema financeiro.

Posteriormente, a pena foi reduzida para 12 anos, sendo extinta em 2011, antes de ser restaurada por decisão superior.

Mesmo após o encerramento das atividades, as investigações revelaram mais escândalos.

Descobriu-se que o banco ocultou sua real situação financeira por anos, mascarando inadimplência e forjando liquidez artificial.

No fim, a instituição deixou uma dívida estimada em R$ 5,36 bilhões com o setor público.

Declarações:

De acordo com o Senado Notícias, Marcos Magalhães Pinto, ex-controlador do Banco Nacional, fez declarações à imprensa e em audiências públicas após a falência, criticando o Banco Central e o governo da época.

Em 2004, ele acusou o Banco Central e o governo Fernando Henrique Cardoso de “doarem” o Nacional ao Unibanco, acompanhado de um cheque de R$ 3 bilhões, e questionou o processo de liquidação. Ele também atribuiu os problemas do banco ao fim da inflação do Plano Real e ao aumento da inadimplência.

Tal declaração não se tratou de um “mea culpa” ou um detalhamento profundo das fraudes, e sim de uma tentativa de transferir a responsabilidade ou justificar a situação.

O que sobrou do Banco Nacional?

Após a intervenção e a venda dos ativos para o Unibanco, o Banco Nacional permaneceu em liquidação extrajudicial por quase três décadas.

Conforme dito acima, os passivos continuaram sob responsabilidade do Banco Central, e a instituição passou a existir apenas juridicamente.

Inclusive, de acordo com o portal Valor Econômico, em junho de 2024, o BTG Pactual anunciou a compra da estrutura remanescente do Banco Nacional.

Em suma, o acordo incluiu todos os ativos e passivos remanescentes:

  • Créditos tributários;
  • Precatórios;
  • Dívidas antigas.

O BTG informou na época que a operação integraria sua estratégia na área de investimentos especiais, focada na recuperação de carteiras inadimplidas e ativos alternativos.

Mas, para saber mais casos como esse, clique aqui*.

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Falência decretada pelo Banco Central e clientes em pânico: Fim de banco nº 1 devasta Belo Horizonte-BH-MG https://tvfoco.uai.com.br/falencia-banco-central-fim-banco-no-1-devasta-bh-mg/ Wed, 02 Apr 2025 09:50:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2363620 Crise financeira culmina em fechamento de banco, espalhando incerteza entre clientes e trazendo impactos profundos para a economia de Belo Horizonte, MG-BH Embora sejam considerados pilares da economia e fundamentais para o funcionamento do sistema financeiro, os bancos não estão imunes a crises e colapsos. Inclusive, a nossa história é repleta de casos como esses… […]

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Crise financeira culmina em fechamento de banco, espalhando incerteza entre clientes e trazendo impactos profundos para a economia de Belo Horizonte, MG-BH

Embora sejam considerados pilares da economia e fundamentais para o funcionamento do sistema financeiro, os bancos não estão imunes a crises e colapsos.

Inclusive, a nossa história é repleta de casos como esses… Pois é, grandes nomes do financeiro, após um longo período de império, como se fosse da noite para o dia, acabaram em “ruínas”.

Como ocorreu com o Banco Rural, o qual era sediado em Belo Horizonte, BH-MG e que infelizmente teve sua falência decretada pelo Banco Central, após anos, gerando pânico e incerteza entre clientes.

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Banco Rural (Foto: Reprodução/InfoMoney)

Sendo assim, a partir de informações do portal Wiki, a equipe do TV Foco, especializada em economia, traz mais detalhes do adeus desse grande banco histórico, cujo fim deixou a cidade mineira devastada.

Afinal de contas, a falência do Banco Rural gerou perda de empregos, abalo na confiança bancária e alguns prejuízos entre investidores, o qual entraram em pânico com a situação.

Sua chegada:

O Banco Rural foi fundado em 1964, quando Sabino Rabello adquiriu uma instituição financeira e a transformou na financeira.

  • Durante as décadas seguintes, o banco se consolidou sob o controle da família Rabello, que detinha 65% das ações ativas.
  • Em 2005, o Banco Rural ocupava a 18ª posição entre os 40 maiores bancos privados em ativos, conforme dados do Banco Central.
  • Naquele ano, o patrimônio líquido da instituição era de R$ 678 milhões. No entanto, os indicadores financeiros do banco começaram a apresentar queda nos anos seguintes.
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Banco Rural teve sua falência decretada pelo Banco Central (Foto: Reprodução/ Banco Rural)

Escândalos e investigações

O Banco Rural ganhou notoriedade nacional ao se ver envolvido em escândalos de corrupção.

Durante as investigações do escândalo do mensalão, descobriu-se que contas da instituição foram utilizadas para repasses ilegais.

Como consequência, em abril de 2006, o Procurador-Geral da República, Antonio Fernando de Souza, denunciou quatro diretores do banco por crimes contra o mercado financeiro.

Anúncio oficial que ainda consta no site do Banco Rural (Foto Reprodução/Banco Rural)
Anúncio oficial que ainda consta no site do Banco Rural (Foto Reprodução/Banco Rural)

Poucos meses depois, em junho de 2006, o Banco Rural passou a enfrentar dificuldades financeiras significativas.

Conforme citado mais acima, o pânico gerado entre investidores e clientes levou à retirada massiva de recursos, agravando ainda mais a situação da instituição.

Quando o Banco Rural teve sua falência decretada?

Em 2012, os números do banco eram menores em comparação aos anos anteriores, conforme dados do Banco Central.

A crise econômica e a perda de credibilidade resultaram em prejuízos financeiros sucessivos.

Em 2 de agosto de 2013, o Banco Central decretou a liquidação extrajudicial do Banco Rural, citando:

“Comprometimento da situação econômico-financeira e falta de um plano viável para a recuperação.”

A medida também afetou outras empresas do Conglomerado Financeiro Rural, incluindo:

  • Banco Rural de Investimentos S.A;
  • Banco Rural Mais S.A., Banco Simples S.A;
  • Rural Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.

A decisão representou o fim de uma instituição bancária que, por quase cinco décadas, desempenhou papel importante no setor financeiro brasileiro.

E, conforme mencionado, o impacto da falência foi sentido entre clientes, investidores e ex-funcionários, marcando o encerramento de um ciclo turbulento na história bancária do país.

Conclusão:

Em suma, o fechamento do Banco Rural marcou o fim de uma trajetória de quase cinco décadas no setor financeiro brasileiro.

A falência refletiu não apenas problemas econômicos, mas também impactos de escândalos e investigações.

Clientes, investidores e ex-funcionários sentiram os efeitos da liquidação.

O caso exemplifica como crises de confiança podem ser fatais para instituições bancárias.

Mas, para saber mais sobre outros bancos e histórias como essa, clique aqui*.

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Dívida de R$152M e terror de falência: Rede de supermercados, tão popular quanto Atacadão, respira por aparelhos https://tvfoco.uai.com.br/supermercado-popular-como-o-atacadao-vive-a-beira-da-falencia/ Thu, 21 Nov 2024 17:40:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2290804 Após contrair dívida milionária durante crise financeira devastadora, Supermercado popular do Mato Grosso do Sul decreta falência Supermercado vive à beira da falência, após mais de anos de operação, ilustrando os desafios e riscos enfrentados por empresas do setor varejista. Portanto, estamos falando da situação do grupo J Chagas, que decorreu de uma combinação de fatores […]

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Supermercado vive à beira da falência, após mais de anos de operação, ilustrando os desafios e riscos enfrentados por empresas do setor varejista.

Portanto, estamos falando da situação do grupo J Chagas, que decorreu de uma combinação de fatores críticos, incluindo má administração financeira e dívidas crescentes.

Apesar de ser tão conhecida como o Atacadão, a situação financeira da companhia começou a se deteriorar em 2020 e com dívida de R$152 milhões.

Em contraste, o Atacadão exemplifica um modelo de gestão mais robusto e adaptado ao cenário competitivo.

Desse modo, confira os fatores cruciais para a queda do império da rede de acordo com as informações do portal Correio do Estado.

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O Grupo surgiu há mais de 50 anos (Reprodução: JChagas/Divulgação)

Falência do grupo J Chagas

Portanto, o grupo J Chagas possui a rede de supermercados Chama e atacarejos Fogo. Os supermercados estão localizados em Naviraí, no interior de Mato Grosso do Sul.

Para a tristeza de seus donos, a rede registrou dívidas de R$ 152.483.784,61 na vara de falências, recuperações e insolvências do estado.

Além disso, no documento, os responsáveis pela rede de supermercados afirmaram que a crise econômico-financeira começou em 2020 e se agravou com a pandemia de COVID-19.

O pedido de recuperação judicial visa negociar um acordo com os credores para evitar a falência da empresa.

Entre as dívidas apresentadas pelo grupo J Chagas estão compromissos bancários e débitos com credores, que ultrapassam R$ 50 milhões.

Os donos da rede justificaram que os “valores se sobrepõem às suas capacidades financeiras neste momento”, o que fundamenta o pedido de recuperação judicial.

Além disso, o documento de 29 de março de 2023 revela que a rede fez o maior investimento financeiro recentemente, mas não alcançou nem 30% do valor desejado para a unidade.

“A recuperação judicial preservará as atividades do grupo, que são extremamente relevantes para a região de Mato Grosso do Sul. Dar continuidade à operação é importante para o comércio local e para o setor de varejo como um todo”, argumenta o advogado Carlos Deneszczuk, sócio do escritório DASA Advogados, responsável pelo processo de recuperação judicial.

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Fogo Atacadista conta com 3 unidades (Reprodução: JChagas/Divulgação)

Como está o grupo J Chagas atualmente?

A rede teve 60 dias para apresentar proposta de pagamento da dívida. Até a atualização deste texto, a empresa segue em atividades e tentando reverter a forte crise financeira que assolou o grupo.

O grupo J Chagas está no mercado há cerca de 50 anos e conta com 10 unidades, sendo três unidades do Fogo Atacado e sete unidades de Supermercado Chama, contando com aproximadamente 800 colaboradores diretos, atendendo uma população de aproximadamente 160 mil clientes mensalmente com presença nas cidades de Naviraí, Iguatemi, Caarapó, Corumbá, Ladário, Maracaju.

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Supermercado Chama tem 7 unidades no Mato grosso do Sul (Reprodução: JChagas/Divulgação)

Conclusões finais

Portanto, o grupo J Chagas enfrenta um momento difícil, resultante de problemas financeiros que se agravaram ao longo dos anos.

Embora o grupo tenha sido um nome relevante no setor varejista por 50 anos, sua quase falência exemplifica os desafios que empresas desse porte enfrentam, especialmente em tempos de instabilidade econômica.

O grupo continua tentando reverter a crise e, até o momento, segue operando enquanto busca uma solução viável para manter-se no mercado.

Contudo, confira as demais falências de redes brasileiras com o TV Foco!

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