Incêndio devastador abalou emissora gigante

As emissoras brasileiras, desde sua implantação como meio de comunicação e antes mesmo de se tornarem grandes sucessos, muitos prejuízos foram registrados por sua precariedade das instalações que marcou histórias por provocarem acidentes de grandes proporções.

No entanto, as principais redes de televisão já foram atingidas por incêndios e alguns até hoje sem explicação, em sua maioria, os canais conseguiam se reerguer e continuar operando, porém uma emissora gigante teve seu fim após incêndio estrondoso.

Trata-se dos trágicos acidentes no estúdio da TV Cultura dos Diários Associados, que foi atingido duas vezes por incêndios destruidores, nos anos de 1965 e 1986.

Em 1965, foi provocado por um curto-circuito no 15º andar no Edifício Guilherme Guinle, na Rua 7 de Abril 230, onde perdeu-se a primeira câmera de TV do Brasil que era da Rede Tupi, e diversos outros equipamentos. Devido à tragédia, os programas da emissora foram temporariamente produzidos em um estudo da TV Tupi no Sumaré.

Já o segundo incêndio, em 1986, o fogo atinge a sede da TV Cultura, na cidade de São Paulo, destruindo 90% dos equipamentos da emissora, fazendo com que ela ficasse cerca de três horas fora do ar.

Entretanto, equipamentos das Tvs Globo, Manchete e Bandeirantes, foram emprestadas ao canal, afim de retornar ao ar noticiando o incêndio e cobrindo todo o trabalho dos bombeiros. Desse modo, restaram poucos filmes com a primeira emissão da emissora.

Qual outra emissora também acabou sofrendo com incêndios?

Vale lembrar, que a mais antiga das emissoras do Brasil, a TV Tupi, também sofreu com o fogo entre os mesmos anos, registrando dois momentos, em 1972 e 1978, porém foi extinta em 1980, de tornando o canal 4 de SP que atualmente é comandado pelo empresário e apresentador Silvio Santos.

TV Cultura já sofreu acidente (Foto: Reprodução/Internet)

Logo TV Cultura (Imagem: Reprodução/Internet)

Incêndio (Foto: Reprodução/internet)

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(Foto: Divulgação)

Em entrevista para o jornal “Meio & Mensagem”, Marcos Amazonas, diretor de programação e captação da TV Cultura, falou sobre as dificuldades enfrentadas pela emissora após enfrentar uma grande crise financeira.

“A Cultura se apequenou. Estamos muito atrasados na discussão multiplataforma e de novos formatos de distribuição de conteúdo. Também estamos fora da atual dinâmica de produção. Pretendo colocar a Cultura para participar dessa nova realidade do mercado”, afirmou.

O diretor acredita que hoje, a maior dificuldade enfrentada pela emissora pública é mostrar ao mercado qual o maior papel dele. “Ele [o mercado] nunca entendeu a relevância da televisão pública, apoiam pouco, investem pouco. Realmente, não sei se ele vai entender. Mas vou me esforçar para isso. Minha função será mostrar a relevância e a importância da Cultura. Precisamos ter o retorno equivalente à audiência e ao nosso share”, disse ele.

Vale lembrar que na última semana o canal chegou a promover um evento para apresentar cerca de 12 novos projetos, sem compromisso de exibição, com o intuito de tentar atrair anunciantes.

Marcos Amazonas. (Foto: Divulgação)

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(Foto: Divulgação)

Segundo informações da coluna “Outro Canal”, do jornal “Folha de S. Paulo”, nesta quarta-feira (02), a TV Cultura promove um evento onde apresentará cerca de 12 novos projetos, sem compromisso de exibição.

Segundo consta, o intuito da emissora é apresentar os projetos para tentar conseguir novos anunciantes. “Apresentaremos ao mercado para sentir o retorno”, diz Marcos Amazonas, diretor de programação da emissora, que é mantida pela Fundação Padre Anchieta. Entre os projetos há até série de terror, intitulada “O Quarto 13”, que se passa em um hotel com zumbis.

Vale lembrar que este ano, a TV Cultura enfrentou a pior crise financeira da sua história, chegando a cancelar programas e demitir mais de 50 funcionários.

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Emissora pública é voltada para o conhcimento cultural (Foto: Divulgação)

O presidente da TV Cultura garante que não haverá mais demissões na emissora nos próximos meses. “Se mandamos pessoas embora, contratamos outras”, garante Marcos Mendonça.

Ele ainda contesta que dois mil funcionários teriam sido dispensados em dois anos. Nesta segunda-feira, 10 de agosto, ocorreu protesto na porta da emissora. “O orçamento foi reduzido por causa da crise”, disse. Numa resposta à campanha de ex-apresentadores pedindo para que o canal não morra, Marcos Mendonça salienta que tem realizado novos investimentos. “Os programas têm um ciclo de existência, eles acabam”, defende-se.

“Temos lançado novas atrações, como o ‘Show Livre’ e os ‘Concertos Matinais’, e vamos achar caminhos para gastar menos”, disse. Com informações da coluna Zapping, assinada pelo jornalista Fernando Oliveira do jornal Agora São Paulo

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(Foto: Divulgação)

Enfrentando uma de suas piores crises, a TV Cultura está preparando uma “versão” brasileira de “Chaves”. É isso mesmo! De acordo com o site do jornalista Daniel Castro, “Quinho e Sua Mochila” está em fase de pré-produção na emissora. A nova atração é semelhante a uma das séries mais populares já exibidas no Brasil, e que está no ar há 30 anos no SBT.

Segundo consta, a nova série é ambientada em uma vila, e segue uma linha de dramaturgia popular. A decisão surpreendeu os funcionários da emissora, que está atrasada em quase um ano na realização do programa educativo “Vila Sésamo”, um dos maiores sucessos da história do canal.

“Quinho e Sua Mochila” teria sido encomendado por Marcos Mendonça, presidente da emissora. A orientação é que a nova atração seja inspirada no humorístico criado e estrelado por Roberto Bolaños, que faleceu no fim do ano passado. Dalva, a mulher do presidente, teria aprovado o roteiro final e até opinado nos cenários e figurinos. Por hora, a emissora diz que a nova série está apenas em fase de testes, e que se trata de um “projeto piloto”.

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Apesar da ideia de criar um “novo” “Chaves”, a TV Cultura atravessa uma grave crise financeira. Após descumprir o acordo do pagamento de um bônus aos seus funcionários, que chegaram a entrar em greve, a emissora ainda demitiu 53 funcionários na semana passada, sem se comprometer a pagar os devidos direitos trabalhistas.

Nos bastidores, muitos vêem a possível troca de “Vila Sésamo” por “Quinho e Sua Mochila” como um retrocesso para uma emissora que possui um histórico de produções premiadas pelo valor cultural e educativo.

Vale lembrar que em 2004, a RedeTV! já tinha tentado emplacar uma cópia da série mexicana, intitulada “Vila Maluca”, mas acabou fracassando.

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TV Cultura está em crise (Foto: Divulgação)

 O sindicato dos radialistas de São Paulo entrou com liminar na Justiça para tentar reverter as 53 demissões feitas na TV Cultura, na semana passada.

A entidade alega que a emissora descumpriu acordo de greve, firmado no fim de junho, em que se comprometia a dar um mês de estabilidade aos funcionários, o que não aconteceu. Procurada pelo jornal Folha de S. Paulo, a  TV Cultura diz ter pagado 30 dias de trabalho para os demitidos.

As demissões na TV Cultura geraram crise interna. O diretor administrativo e financeiro da Fundação Padre Anchieta, que mantém o canal de TV, se demitiu. Ele disse que não foi consultado sobre os cortes e que não aceita a forma como foram feitos. Outros diretores do canal fazem a mesma reclamação.

Marcos Mendonça, presidente da fundação, alega que a diretoria foi avisada e que o corte, “por causa da crise financeira”, era inevitável. O presidente da fundação disse ainda que não haverá mais demissões na emissora. “Nossa situação financeira não é a melhor. Além do corte no orçamento repassado pelo governo do Estado no início do ano, que também foi de 20%, a receita publicitária também encolheu uns 20%”, disse Mendonça.

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TV Cultura não terá mais demissões, afirma diretor (Foto: Divulgação)

Presidente da Fundação Padre Anchieta, mantenedora da TV Cultura, Marcos Mendonça, afirma que não acontecerá mais demissões na emissora. Ele faz questão de salientar que nenhum programa da grade atual irá acabar. Na última quarta-feira (15), 53 pessoas foram demitidas.

“Nossa situação financeira não é a melhor. Além do corte no orçamento repassado pelo governo do Estado no início do ano, que também foi de 20%, a receita publicitária também encolheu uns 20%”, disse Mendonça ao jornal Folha de S. Paulo. “Isso nos obriga a readequar departamentos inteiros.”

Nesta sexta-feira (17) haverá uma assembleia de funcionários para decidir se eles entram ou não em greve. No fim de junho, em paralisação de radialistas, foi firmado um acordo e a Cultura se comprometeu a não fazer demissões nos 30 dias seguintes, o que não foi cumprido.

Mendonça disse ainda que a fundação está pagando o mês integral de quem foi demitido. E diz que, se houver greve, irá discutir a paralisação na Justiça.

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(Foto: Divulgação)

Apesar de ter apresentado um bom crescimento de audiência nos últimos meses, a situação da TV Cultura não é nada boa. A emissora vem enfrentando uma séria crise financeira e está afundada em dívidas, principalmente com os funcionários.

Após uma grave dos trabalhadores do canal, que pediam o pagamento do abono salarial, a TV Cultura deu início a uma série de cortes de funcionários. De acordo com a colunista Keila Jimenes, do portal R7, a emissora já demitiu as equipes do “Viola, Minha Viola”, que era apresentado por Inezita Barroso e do “Provocações”, de Antonio Abujamra. As duas atrações saíram do ar após a morte dos apresentadores. No entanto, os profissionais dos programas não serão reaproveitados.

Segundo consta, o número de funcionários demitidos pode passar de 100.

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Vale lembrar que a TV Cultura pertence a Fundação Padre Anchieta, que recebe recursos públicos do governo do estado de São Paulo. A crise financeira da emissora se agravou após um corte de verba feito pelo governo, fato que impediu o pagamento do bônus prometido aos funcionários. Porém, o canal conseguiu fechar um acordo com os profissionais para que a greve feita por eles chegassem ao fim, mas a onda de cortes deve continuar.

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