Crise no mercado automotivo - TV Foco O TV Foco desde 2006 leva as melhores notícias da tv para milhares de brasileiros todos os dias. Tudo sobre tv e famosos, novelas, realities. Thu, 26 Sep 2024 21:01:44 +0000 pt-BR hourly 1 https://statics.otvfoco.com.br/2020/01/cropped-favicon-32x32.png Crise no mercado automotivo - TV Foco 32 32 Falência e calote de R$ 280M: Montadora de carro popular, rival da Fiat, e o adeus após 27 anos https://tvfoco.uai.com.br/calote-de-280m-montadora-rival-da-fiat-da-adeus-apos-27-anos/ Sun, 29 Sep 2024 22:50:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2200252 Montadora tão gigante quanto a Fiat se afunda em dívidas milionárias e dá adeus ao mercado automobilístico após decretar falência Montadora de carros muito popular, rival da Fiat, decreta falência arrasadora após anos no mercado, deixando inúmeros consumidores chocados com a notícia. Portanto, estamos falando da Gurgel Motors S/A, que foi uma grande fabricante de […]

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Montadora tão gigante quanto a Fiat se afunda em dívidas milionárias e dá adeus ao mercado automobilístico após decretar falência

Montadora de carros muito popular, rival da Fiat, decreta falência arrasadora após anos no mercado, deixando inúmeros consumidores chocados com a notícia.

Portanto, estamos falando da Gurgel Motors S/A, que foi uma grande fabricante de automóveis brasileira, desenvolvida pelo engenheiro João Augusto Conrado do Amaral Gurgel.

Estabelecida em 1969, a companhia ganhou notoriedade por fabricar automóveis inovadores, como os que utilizam etanol e veículos compactos. No entanto, ao longo dos anos, enfrentou vários obstáculos.

Gurgel começou produzindo karts e minicarros para crianças no começo dos anos 1960, quando tinha uma empresa de luminosos.

O primeiro modelo de carro foi o bugue Ipanema, que utilizava motor Volkswagen, segundo informações da Wikipédia.

Ao longo do tempo, a empresa começou a ganhar força no mercado brasileiro.

Desse modo, a quebra no ritmo de produção quebrou o fluxo de caixa da empresa e as dívidas se acumularam.

Falência da Gurgel

Em 1981, a Gurgel atingiu sua capacidade máxima de produção, porém começou a competir com montadoras de maior porte e capital, que investiram em tecnologias e marketing.

Desse modo, a crise da dívida externa brasileira impactou o setor automobilístico, diminuindo as vendas de automóveis e a capacidade de investimento da Gurgel.

Com a liberalização da economia do Brasil e a entrada de montadoras estrangeiras intensificaram a competição.

Assim, a Gurgel não foi capaz de se ajustar prontamente às novas exigências do mercado, levando a uma diminuição nas vendas.

Sendo assim, a companhia iniciou uma série de desafios financeiros, acumulando dívidas e enfrentando problemas de liquidez.

Contudo, a falência foi declarada após anos de perdas acumuladas e falhas na gestão, alastrando uma dívida de R$280 milhões.

A ausência de aportes em novos modelos e a incapacidade de competir com corporações de maior porte foram elementos cruciais.

Contudo, a quebra foi um duro revés para a indústria automobilística do país, representando o término de um período de inovação.

Pós falência

Depois de entrar em falência, a empresa tentou se reestruturar, porém sem sucesso.

Entretanto, a marca mantém o seu legado, sendo reconhecida pela sua singularidade e pela sua antecipação no uso de biocombustíveis.

A Gurgel ilustra os desafios enfrentados por pequenas empresas em um mercado extremamente competitivo e em constante transformação.

É importante lembrar que a atual Gurgel nada tem a ver com a Gurgel Motores S/A, sendo apenas o uso da mesma marca, portanto não devendo ser confundido.

Quais foram os últimos projetos da Gurgel Motors S/A?

  • Supermini (1992-1995)
  • ⁠Motomachine (1990-1992)
  • ⁠BR-800 (1988-1991)
  • ⁠Tocantins (1988-1991)
  • ⁠Carajás (1984-1989)
  • ⁠XEF (1983-1986)
  • ⁠G-800 (1982-1988)
  • ⁠⁠Itaipu E-500 (1981-1982)
  • ⁠Itaipu E-400 (1981-1982)
  • Itaipu E-150 (sem data específica, mas em relação a outros itens, é anterior)
  • ⁠Itaipu (1975)
  • ⁠G-15 (1979-1982)
  • ⁠X-15 (1979-1982)

Conclusões finais

A quebra da Gurgel Motors S/A representa um marco importante na trajetória da indústria automobilística no Brasil, espelhando os obstáculos que as empresas enfrentam para se sobressair em um mercado acirrado.

Embora tenha inovado e sido pioneira, particularmente no uso de biocombustíveis, a Gurgel não foi capaz de se ajustar às transformações econômicas.

Assim, resultando em uma dívida insustentável e na declaração de falência.

O percurso da montadora atua como um aviso para outras companhias que atuam em contextos desafiadores, ressaltando a relevância da inovação constante e de uma administração financeira eficaz.

Apesar da marca ter se transformado em um emblema de uma época onde a criatividade e a inovação eram essenciais, sua trajetória também destaca as adversidades do mercado.

Portanto, a Gurgel continua sendo um símbolo saudosista, reconhecida por suas contribuições, mas também um exemplo dos perigos que aqueles que não se adaptam às transformações enfrentam.

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Gurgel encerrou as suas atividades em setembro de 1996 (Reprodução: Internet)
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Gurgel foi uma das grandes montadoras brasileiras (Reprodução: Internet)
Montadora fez sucesso no Brasil por conta de carros diferentes (Foto: Divulgação)

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Alerta: Montadoras de carros resolvem cortar produção no Brasil e essa é a verdadeira situação agora https://tvfoco.uai.com.br/montadoras-de-carros-cortam-producao/ Wed, 10 May 2023 13:31:52 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=1700916 Crise nas montadoras continuam e situação crítica preocupa a muitos Já mencionamos, em matérias anteriores, sobre uma crise que estava, e ainda está, atingindo as grandes montadoras de veículos*SAIBAMAIS* Apenas como um breve resumo, até o ano de 2021, algumas montadoras sofreram com a falta de componentes no mercado, devido ao período crítico da pandemia, […]

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Crise nas montadoras continuam e situação crítica preocupa a muitos

Já mencionamos, em matérias anteriores, sobre uma crise que estava, e ainda está, atingindo as grandes montadoras de veículos*SAIBAMAIS*

Apenas como um breve resumo, até o ano de 2021, algumas montadoras sofreram com a falta de componentes no mercado, devido ao período crítico da pandemia, e isso acarretou em uma série de problemas setoriais, fazendo com que a produção caisse.

Agora, no ano de 2023 isso continua ocorrendo mas por uma outra razão bem específica: A demanda está reduzindo.

Pois é, só no ano de janeiro a expectativa era que se vendesse uma média de  144 mil carros, porém, o resultado final ficou em 130 mil. Já no mês de fevereiro, a venda não conseguiu ultrapassar os 120 mil.

Na época, um consultor renomado no ramo, Cassio Pagliarini afirmou que devido a esse cenário, as montadoras passaram a dar férias coletivas para seus funcionários e ainda frisou que a falta de componentes foi o estopim de uma série de problemas, como as vendas baixas.

É muito simples de entender essa questão quando pensamos em oferta x demanda; visto que falta componentes a produção fica mais cara, com a produção mais cara os valores finais do veículo também se elevam.

Como o público está sem poder aquisitivo suficiente, por inúmeros fatores, não fica difícil identificar o porquê das vendas estarem em queda  não é verdade?

“Peças de dominó” caindo e suas consequências

Devido a todo esse cenário, as coisas foram acontecendo como “peças de dominó” caindo uma sob a outra.

No mês de março deste ano, a GM e a Hyunday anunciaram as paralisações das suas linhas de montagem concedendo férias coletivas aos funcionários dos 3 turnos por exatas três semanas, quase um mês, em Piracicaba, no interior de São Paulo.

No dia 22 de março, a Stellantis dispensou por 20 dias seus funcionários do segundo turno da fábrica da Jeep, em Goiana, Pernambuco. Na semana posterior, os trabalhadores pararam por dez dias. E como consequência a produção da SUVs Renegade, Compass, Commander, além da picape Fiat Toro.

A GM suspendeu a produção da picape S10 e do SUV Trailblazer, em São José dos Campos (SP), entre 27 de março a 13 de abril.

Ainda no mês de  fevereiro, a Volkswagen anunciou férias coletivas em três de suas quatro fábricas no Brasil. As unidades de São Bernardo do Campo (SP), São José dos Pinhais (PR) e São Carlos (SP) ficaram paradas por dez dias.

Apenas a indústria em Taubaté, no interior paulista, continuou operando.

Solução para aquecer o mercado automotivo

Vale dizer que o presidente da Stellantis ( Montadora da Abarth, Alfa Romeo, Chrysler, Citroën, Dodge, DS, Fiat, Jeep, Lancia, Maserati, Opel, Peugeot, Ram e Vauxhall) na América do Sul, Antonio Filosa, apresentou um plano que visa baratear os carros vendidos no Brasil.

Esse plano, que foi exposto no fim do mês de março, visa o reaquecimento das vendas dos veículos, afinal com valores mais acessíveis a procura irá voltar a se intensificar.

O empresário também defendeu que as instituições representativas de diferentes segmentos, como a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotivos (Anfavea) e a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), devem se unir ao Governo Federal afim de encontrar soluções para o caso.

O próprio Presidente da República, o Lula, têm indicado a possibilidade de reintroduzir os chamados carros populares no país, em meio a esse declínio nas vendas de automóveis e o receio de demissões por parte dos sindicatos dos trabalhadores.

A reintrodução desses carros acessíveis é vista como uma medida urgente por algumas fabricantes e concessionárias, como mencionamos anteriormente, que ainda estão enfrentando  suspensões na produção e queda na demanda.

Durante um discurso recente em Brasília, o presidente Lula expressou preocupação com os altos preços dos carros no país.

Ele se perguntou como a população de baixa renda poderia arcar com um carro popular de R$ 90 mil, salientando que esses modelos tendem a ser mais direcionados à classe média.

Ele também mencionou planos de fabricar carros a preços mais acessíveis e estender os prazos de pagamento.

O carro popular irá voltar?

Mas será que o carro popular irá voltar mesmo? Pois é, devido a todo esse cenário somados à crise, a solução mais viável será a volta dos carros populares mesmo.

Inclusive, a FIAT, uma das principais montadoras do país, anunciou que irá, finalmente, produzir um automóvel compacto que promete atender essa parcela da população que não pode dispor de muito dinheiro para adquirir um automóvel novo.

A ideia da montadora é lançar um modelo que tenha um preço inferior ao carro mais em conta que temos em nosso país. Atualmente, segundo a tabela Fipe, o Renaut Kwid é mais em conta, custando em uma média de R$ 68.190.

Porém, vale dizer, que não é possível saber com precisão quanto essa novidade irá custar. O que se sabe, é que a produção irá ocorrer na fábrica de Betim, Minas Gerais.

 

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