crise no varejo - TV Foco O TV Foco desde 2006 leva as melhores notícias da tv para milhares de brasileiros todos os dias. Tudo sobre tv e famosos, novelas, realities. Wed, 24 Sep 2025 05:37:32 +0000 pt-BR hourly 1 https://statics.otvfoco.com.br/2020/01/cropped-favicon-32x32.png crise no varejo - TV Foco 32 32 R$4 milhões em dívidas: Qual é a fábrica de sapatos declarou falência após se afogar em crise em país? https://tvfoco.uai.com.br/qual-fabrica-sapato-anunciou-falencia-pais-crise/ Wed, 24 Sep 2025 10:15:00 +0000 https://tvfoco.uai.com.br/?p=2490569 Tradicional rede alemã de calçados com 150 anos de história, declarou falência em país após se afundar em crise; Entenda sua trajetória e o que esperar daqui para frente Não é nenhuma novidade que as indústrias e fábricas sustentam grande parte da economia mundial. Elas movimentam cadeias produtivas, geram empregos e moldam a vida cotidiana […]

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Tradicional rede alemã de calçados com 150 anos de história, declarou falência em país após se afundar em crise; Entenda sua trajetória e o que esperar daqui para frente

Não é nenhuma novidade que as indústrias e fábricas sustentam grande parte da economia mundial. Elas movimentam cadeias produtivas, geram empregos e moldam a vida cotidiana de milhões de pessoas.

O setor calçadista, em especial, ocupa lugar de destaque ao unir tradição, consumo de massa e forte valor cultural. Ou seja, quando uma rede centenária desmorona, a crise transcende o âmbito empresarial, uma vez que pode culminar em mudanças profundas nos hábitos de consumo e na própria dinâmica do mercado global.

Foi exatamente o que ocorreu com a centenária Görtz, rede varejista alemã fundada há exatos 150 anos, que, entre o fim de agosto e início de setembro de 2025, declarou sua falência na Áustria, após se afogar em uma crise violenta.

Sendo assim, com base em informações do Jornal Exclusivo, portal Wiki e Shoez, trazemos mais detalhes desse capítulo turbulento na trajetória da empresa, que já vinha se debatendo em sucessivas crises financeiras.

Uma história em cem anos

Criada em Hamburgo, em meados do século XIX, a Görtz construiu sua reputação como uma das maiores redes de calçados da Alemanha.

O nome se consolidou pela oferta variada de produtos e pela expansão para além das fronteiras alemãs, chegando à Áustria.

Por décadas, a marca simbolizou estabilidade, qualidade e tradição.

Inclusive, no auge, a rede chegou a operar 160 lojas na Alemanha e na Áustria, empregando milhares de trabalhadores e atendendo uma clientela fiel que via na empresa mais do que uma simples varejista, via um ícone do setor.

O estopim do caos

Infelizmente, as mudanças nos hábitos de consumo e a ascensão do comércio eletrônico começaram a corroer as bases do modelo tradicional da Görtz. Concorrentes digitais, custos crescentes de operação e o impacto da pandemia de Covid-19 agravaram a situação.

Ainda no ano de 2022, a empresa entrou no primeiro processo de insolvência, já indicando fragilidade estrutural. Apesar de esforços de reestruturação, a crise não cessou.

O buraco ficando mais embaixo

Em janeiro de 2023, a Görtz enfrentou novo processo de insolvência. Nesse momento, o número de lojas já havia despencado de 160 para cerca de 30 pontos de venda.

Ainda em 2023, a companhia foi adquirida pela austríaca CK Technologies, em uma tentativa de estabilizar as operações e garantir liquidez.

Embora a recuperação judicial tenha sido concluída em julho de 2023, a realidade financeira permanecia delicada.

Em janeiro de 2025, a rede alemã voltou a pedir proteção contra credores. A crise atravessou fronteiras e atingiu diretamente sua operação austríaca.

A falência na Áustria

Em setembro de 2025, após sucessivos insucessos de recuperação, a Görtz declarou falência na Áustria.

A decisão afetou 108 credores, que somam cerca de 2,3 milhões de euros em créditos.

A falência atingiu diretamente sete lojas austríacas e quase 60 funcionários que agora enfrentam incertezas quanto ao futuro.

Fora o passivo da empresa, o qual gira em torno de 700 mil euros (R$ 4,2 milhões).

O plano de reestruturação e a defesa da empresa:

No entanto, mesmo com a falência declarada, a Görtz apresentou um plano de reestruturação. A proposta prevê o pagamento de 20% dos valores devidos aos credores ao longo de dois anos, a partir da homologação judicial.

Embora a empresa não tenha feito declarações públicas longas sobre a falência em si, o plano reflete sua defesa implícita:

  • Uma tentativa de mostrar que, apesar da insolvência, ainda há espaço para manter parte das operações e evitar a completa liquidação.

Existe expectativa para a Görtz?

As perspectivas para a Görtz são incertas. A marca já perdeu espaço e prestígio, mas ainda carrega o peso histórico de 150 anos no mercado.

O plano de reestruturação pode garantir sobrevida a parte de suas operações, mas analistas avaliam que a empresa terá de se reinventar para sobreviver em um setor cada vez mais dominado por plataformas digitais e grandes conglomerados globais.

O caso da Görtz mostra como até mesmo companhias tradicionais, com mais de um século de atuação, não estão imunes às transformações econômicas.

Ou seja, essa falência representa não apenas o colapso de uma rede de calçados, mas também um símbolo do fim de uma era para o varejo físico tradicional, o qual não se reinventa.

Mas, para saber mais informações sobre outras falências e quebras no mercado, clique aqui*

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Falência: Loja de móveis fecha as portas após crise econômica e dá calote em clientes https://tvfoco.uai.com.br/falencia-loja-moveis-fecha-portas-da-calote-clientes/ Tue, 22 Jul 2025 22:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2455028 Crise financeira, sumiço repentino e falência: A queda de uma das maiores lojas de móveis do nordeste causa prejuízo a consumidores A loja de móveis Sofá Design, uma das mais tradicionais do Nordeste, encerrou suas atividades e declarou falência, ainda em fevereiro de 2023, após entrar em colapso financeiro e acumular denúncias de calote. A […]

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Crise financeira, sumiço repentino e falência: A queda de uma das maiores lojas de móveis do nordeste causa prejuízo a consumidores

A loja de móveis Sofá Design, uma das mais tradicionais do Nordeste, encerrou suas atividades e declarou falência, ainda em fevereiro de 2023, após entrar em colapso financeiro e acumular denúncias de calote. A quebra afetou centenas de consumidores que haviam encomendado móveis sob medida e ficaram sem produto, sem resposta e alguns, até hoje, sem reembolso.

Para se ter uma ideia da dimensão, após apenas dois dias, as lojas fecharam sem aviso e esvaziaram um galpão. Em seguida, interromperam a comunicação com o público, e os clientes iniciaram buscas por conta própria em grupos de mensagens.

Em menos de um mês, o nome da empresa se tornou recorrente em sites como Reclame Aqui, em boletins de ocorrência e em portais jurídicos especializados.

O início da crise:

De acordo com o blog de Gustavo Negreiro, no dia 4 de fevereiro de 2023, o cenário era aparentemente normal. As redes sociais da Sofá Design divulgavam campanhas promocionais e funcionamento habitual.

No entanto, no dia 6 de fevereiro, a situação se transformou:

  • Duas lojas foram fechadas sem qualquer aviso prévio;
  • Um centro de distribuição foi abandonado às pressas.
  • Os canais de atendimento foram desligados;
  • Os consumidores passaram a relatar o sumiço completo da empresa.

A partir dessa data, aumentaram as queixas de pessoas que haviam feito compras, em alguns casos parceladas em valores elevados, e não haviam recebido sequer previsão de entrega.

Os relatos vieram de diferentes capitais do Nordeste, como:

  • Salvador;
  • Recife;
  • João Pessoa;
  • Natal;
  • Fortaleza.

Somente nas primeiras semanas, mais de 700 registros foram contabilizados no Reclame Aqui.– Conforme podem ver neste link*.

Investigação e judicialização:

Entretanto, com o crescimento dos casos, acionaram a Polícia Civil do Ceará.

Por meio da Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF), foi aberta uma investigação para apurar se a empresa agiu com dolo ao manter as vendas mesmo sabendo da iminência do fechamento.

Além disso, o inquérito passou a apurar se houve, ou não, prática de estelionato contra os consumidores.

No dia 21 de março de 2023, a Justiça do Rio Grande do Norte aceitou o pedido de recuperação judicial da empresa.

Por fim, a 22ª Vara Cível da Comarca de Natal passou a acompanhar o processo de reestruturação do grupo, que justificou a crise com base em fatores econômicos nacionais, como a alta dos juros e o encarecimento dos insumos.

No entanto, alguns casos ocorreram em uma unidade localizada em São Paulo, conforme podem ver no vídeo abaixo:

A versão da Sofá Design:

Logo após a crise vir à tona, a Sofá Design publicou um comunicado oficial à imprensa e aos clientes. Em nota enviada com exclusividade ao blog de Gustavo Negreiros, a empresa afirmou:

“A loja Sofá Design vem a público comunicar que está passando por um momento de reestruturação organizacional com o objetivo de superar a profunda crise econômica provocada pela intensa alta do preço dos insumos de produção e a rápida elevação das taxas de juros.

A empresa submeterá ao Poder Judiciário pedido de recuperação judicial, além de já ter adotado medidas de diminuição de despesas, a partir do fechamento de lojas deficitárias e a diminuição do seu quadro de funcionários.

Neste momento, todos os esforços estão concentrados na regularização da fabricação e entrega dos móveis comercializados, honrando o compromisso assumido com os seus clientes e com uma história de décadas de atuação no Estado do Rio Grande do Norte, com expansão para outros estados brasileiros.”

A empresa também reforçou esse posicionamento em seus perfis nas redes sociais, alegando estar comprometida com a resolução dos casos pendentes.

No entanto, para boa parte dos consumidores, restou apenas o silêncio e diversas perguntas sem respostas.

Onde está a Sofá Design hoje?

Apesar de o processo de recuperação judicial ter sido aceito, a empresa continuou sem prestar atendimento regular.

Em março de 2024, mais de um ano após o fechamento repentino das lojas, a Sofá Design divulgou que faria agendamentos individuais para resolver casos pendentes.

Mas, os relatos de inadimplência e ausência de contato persistiram.

Conforme registros no portal JusBrasil e na plataforma Escavador, a empresa segue, em 2025, em recuperação judicial, com dezenas de processos ativos, especialmente nos estados da Bahia e do Rio Grande do Norte.

Em Salvador, a Delegacia da Pituba havia recebido, ainda em 2023, mais de 30 denúncias formais contra a empresa.

O que os clientes da Sofá Design podem fazer para serem ressarcidos?

Quem se sente lesado pela empresa deve tomar algumas medidas imediatas para buscar reparação:

  • Reunir todos os documentos relacionados à compra, como notas fiscais, comprovantes de pagamento, conversas e contratos.
  • Registrar boletim de ocorrência, preferencialmente em delegacias especializadas em crimes contra o consumidor.
  • Acionar o Procon da cidade, que pode intermediar a negociação ou aplicar sanções administrativas.
  • Entrar com ação no Juizado Especial Cível. Para valores de até 20 salários mínimos, não é necessário advogado.

MAS ATENÇÃO! Para valores acima disso, recomenda-se o acompanhamento jurídico.

Além disso, consumidores prejudicados também podem se organizar em ações coletivas ou buscar associações de defesa do consumidor para fortalecer a pressão judicial. A recuperação judicial não impede que os clientes exijam seus direitos individualmente na Justiça.

Mas, para saber sobre mais falências e casos parecidos como esse, clique aqui. *

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Falência devastadora e adeus: Varejista popular que nem a Magalu tem 120 lojas fechadas após 45 anos https://tvfoco.uai.com.br/falencia-varejista-como-magalu-120-lojas-fechadas/ Wed, 20 Nov 2024 09:30:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2289983 Falência de gigante, tão grande e popular quanto a Magalu, cuja qual dominava os eletrodomésticos e variedades, chocou consumidores em todo Brasil Não é nenhuma novidade que o varejo brasileiro sempre enfrentou quedas dramáticas ao longo das décadas, afetando até mesmo os grandes nomes que, até então, eram verdadeiros impérios. Um dos casos mais emblemáticos […]

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Não é nenhuma novidade que o varejo brasileiro sempre enfrentou quedas dramáticas ao longo das décadas, afetando até mesmo os grandes nomes que, até então, eram verdadeiros impérios.

Um dos casos mais emblemáticos foi o da Arapuã, referência no setor de eletrodomésticos, que teve sua falência decretada duas vezes após anos de glória e influência.

Ela, cuja qual já foi tão popular quanto uma Magalu é atualmente, acabou tendo uma falência devastadora, após 45 anos de existência.

Sendo assim, a partir de informações coletadas no portal Wiki, a equipe especializada em economia do TV Foco, traz mais detalhes sobre essa quebra e seus reais impactos.

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As Lojas Arapuã foi uma das varejistas mais marcantes da história do país (Foto Reprodução/YouTube)

Do apogeu à queda …

Fundada em 1957, na cidade de Lins, interior de São Paulo, por Jorge Wilson Simeira Jacob, a Arapuã rapidamente se tornou um dos nomes mais importantes do setor:

  • Com 265 lojas espalhadas pelo Brasil no auge de sua trajetória, a marca foi sinônimo de inovação e proximidade com o público, consagrada pelo icônico slogan “Arapuã, ligadona em você!”.
  • Entre os anos 80 e 90, a rede se destacou, competindo com grandes nomes como Casas Bahia e Ponto Frio, impulsionada por campanhas com atores globais.
  • No entanto, decisões estratégicas controversas e mudanças no modelo de negócios iniciaram uma trajetória de declínio.

Erros estratégicos

No fim dos anos 80, Simeira Jacob, inspirado por uma visita aos Estados Unidos, decidiu focar exclusivamente em eletroeletrônicos, encerrando 120 lojas e reduzindo o catálogo de produtos de 7.500 para 700 itens.

A aposta isolada em um segmento tão volátil foi arriscada, e, com a instabilidade econômica da época, o resultado foi catastrófico.

Em 1998, diante de um cenário econômico de altas taxas de juros e aumento da inadimplência, a Arapuã pediu concordata, acumulando dívidas que ultrapassavam R$ 550 milhões.

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Arapuã teve declínio após vários erros estratégicos (Foto: Reprodução/ Internet)

Mesmo tentando diversificar os produtos novamente, o impacto das escolhas passadas e a dificuldade de manter vendas a prazo agravaram sua situação financeira.

Inicio do fim …

Curiosamente, mesmo com a crise instalada, a Arapuã patrocinou o São Paulo Futebol Clube em 2001, durante o Torneio Rio-São Paulo.

A decisão de investir em marketing esportivo garantiu visibilidade, mas não aliviou sua condição financeira.

Porém, as dívidas ultrapassaram R$ 1 bilhão em 2002, levando a empresa a um plano de recuperação judicial que incluía o fechamento de lojas e demissões em massa.

Arapuã chegou a patrocinar o São Paulo (Foto Reprodução/X)
Arapuã chegou a patrocinar o São Paulo (Foto Reprodução/X)

Na época, a empresa já acumulava 3 parcelas vencidas das concordatas. Mas, mesmo sob pressão, a Justiça não havia decretado a falência da empresa por confiar no seu plano de reestruturação.

Em julho de 2002, a Arapuã foi declarada falida em primeira instância, mas reverteu a decisão no TJ-SP, conseguindo adiar sua falência.

Em 2009, o STJ analisou o pedido de duas empresas para decretar a falência da devedora, visando garantir o pagamento de seus créditos.

Na ocasião, o STJ confirmou a falência da Arapuã por descumprimento da concordata pedida em 1998.

O tribunal aplicou a lei de falências de 1945 (vigente desde 2005), permitindo a recuperação judicial da empresa.

Quando aconteceu a falência definitiva das redes Arapuã?

Foi então, em junho do ano de 2020, que uma empresa credora, juntamente com o Ministério Público de São Paulo, recorreram da decisão da falência pela segunda vez.

Nesse meio tempo, a Arapuã aprovou um plano de recuperação judicial e alienou parte dos seus bens para o pagamento de parte das dívidas. Inclusive, ela chegou a afirmar que pagou alguns credores e dívidas trabalhistas.

A Arapuã teve seu pedido de recuperação judicial negado pelo STJ em 2020, devido ao descumprimento de acordo anterior e à existência de falência

Assim, os ministros do STJ decretaram, dessa vez definitivamente e pela segunda vez, a sua falência, por 4 votos a 1.

De acordo com a Folha de S.Paulo, a defesa da Arapuã não se manifestou, alegando possível recurso.

Apesar disso, é bom deixar claro que o espaço permanece aberto caso a mesma ainda queira expor sua versão dos fatos.

  • Importância da Arapuã: A Arapuã conquistou a confiança de muitos. Ela chegou mais de 220 lojas espalhadas pelo Brasil, vendendo, majoritariamente, na região do sudeste do país.

Considerações finais:

  • A Arapuã, gigante do varejo brasileiro, viu seu império ruir após décadas de sucesso.
  • Mas, por conta de decisões estratégicas equivocadas e a instabilidade econômica dos anos 90, a empresa faliu.
  • Apesar de tentativas de recuperação, a dívida crescente e o descumprimento de acordos selaram o destino da marca, que deixou de existir em 2020, após duas declarações de falência.

Para saber sobre mais falências e crises que assolaram o país, clique aqui*.

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De queridinha dos Shoppings a rival do Assaí: 2 gigantes do Brasil enfrentam falência em 2024 https://tvfoco.uai.com.br/amada-shoppings-rival-assai-enfrentam-falencia-2024/ Tue, 12 Nov 2024 13:36:04 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2285604 Grandes varejistas, incluindo queridinha dos shoppings e supermercado tão renomado quanto o Assaí, entraram em crise e enfrentam falência em 2024 Desde 2022, o cenário pós-pandemia para diversos segmentos do comércio se transformou em um verdadeiro desafio, afetando desde grandes varejistas de shopping centers e até redes de supermercados. Um dos fatores que contribuíram pela […]

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Grandes varejistas, incluindo queridinha dos shoppings e supermercado tão renomado quanto o Assaí, entraram em crise e enfrentam falência em 2024

Desde 2022, o cenário pós-pandemia para diversos segmentos do comércio se transformou em um verdadeiro desafio, afetando desde grandes varejistas de shopping centers e até redes de supermercados.

Um dos fatores que contribuíram pela queda foi que, durante a pandemia, se acelerou a transformação digital, levando os consumidores a adotarem o e-commerce como um hábito consolidado.

Ao mesmo tempo, a inflação crescente, as taxas de juros elevadas e a perda do poder de compra da população dificultaram a recuperação de muitas empresas, que já haviam acumulado dívidas e enfrentavam custos operacionais cada vez mais altos.

Sendo assim, para muitos negócios que dependem do fluxo presencial, como os exemplos acima, sentem a pressão das margens apertadas e da concorrência de atacarejos como o Assaí.

O Assaí também está entre os principais atacarejos do Brasil (Foto Reprodução/Internet)
Preços de atacarejos como o Assaí pressionam grandes varejistas (Foto Reprodução/Internet)

Com isso, o resultado acaba culminando em crises ainda mais profundas, fechamentos e até mesmo falências.

Até mesmo grandes nomes

Falando nisso, a equipe especializada em economia do TV Foco, a partir de informações contidas nos portais Valor Econômico, UOL e CNN, separou dois casos chocantes, de varejistas que enfrentam a falência e crises em 2024.

Esses casos incluem uma marca queridinha dos shoppings e até mesmo um grande rival do Assaí:

  • Polishop: Desde 2022 vem enfrentando diversas crises financeiras, promovendo encerramento de atividades em unidades e ainda enfrenta o terror de uma possível quebra mesmo após ter injetado um valor milionário.
  • Supermercado Dia Brasil: Supermercado tradicional que, após um período de crise, optou em sair do país vendendo seus ativos para gigante, tendo 347 lojas fechadas.

1- Polishop:

A Polishop é considerada uma das maiores varejistas brasileiras. Fundada ainda em 1999, por João Appolinário, ela se consolidou nos principais shoppings do país.

Entretanto, de acordo com o Valor Econômico, a mesma atravessa uma crise desde 2022:

  • A rede, em crise, fechou dezenas de lojas deficitárias nos últimos 18 meses e precisou de aporte dos sócios para se manter.
  • Como uma tentativa de reestruturação, a empresa decidiu reduzir o número de lojas físicas abertas, caindo de 280 para apenas 122, resultando em uma redução de 158 unidades.

Além disso, suas dívidas com shoppings como Iguatemi e Multiplan levou a processos judiciais e até mesmo em ordens de despejo em 2023.

A Polishop tem mais de R$350 milhões em dívidas (Foto Reprodução/Internet)
A Polishop tem mais de R$350 milhões em dívidas (Foto Reprodução/Internet)

Bens penhorados

Appolinário ainda enfrentou a penhora de alguns de seus valiosos bens pessoais, como suas 2 lanchas e uma motocicleta Harley-Davidson.

Tais medidas foram tomadas para saldar uma dívida relacionada ao aluguel de um espaço no shopping Tietê Plaza, em São Paulo, cobrada pela Marfim Empreendimentos Imobiliários.

A cobrança, que chega a R$ 351,7 mil, veio à tona com exclusividade pela equipe do colunista Rogério Gentile, do UOL, como podem ver no vídeo abaixo:

Em maio de 2024, a Polishop, com o nome Polimportentrou com pedido de recuperação judicial para tentar conseguir escapar da falência.

De acordo com o portal Exame, a sua dívida atual está na casa dos 300 milhões, mais precisamente a quantia de 352,1 milhões de reais.

No dia 20 de maio de 2024, o Tribunal de Justiça de São Paulo aceitou o seu pedido de recuperação judicial, conforme exposto pelo portal G1.

Sendo assim, as execuções, arrestos, penhoras e constrições contra a empresa ficam suspensos por 180 dias.

João Appolinário (Foto: Reprodução/ Internet)
João Appolinário (Foto: Reprodução/ YouTube)

Alegações:

De acordo com declarações de Appolinário, divulgadas pelo Portal Terra, as dificuldades financeiras enfrentadas pela companhia se devem à:

  • Crise da pandemia;
  • Aumento do IGP-M (índice que corrige os preços de aluguéis);
  • Crise de crédito, provocada pela Americanas.

Vale dizer que atualmente, a Polishop possui apenas 49 lojas físicas abertas em shoppings.

  • Importância da Polishop: Desde a sua fundação, a empresa se empenha em facilitar a vida das pessoas por meio de soluções inovadoras e de qualidade. Por meio de uma grande rede de canais de comunicação, distribuição e vendas, a Polishop consegue alcançar hoje mais de 180 milhões de brasileiros.

1 — Supermercado Dia Brasil:

Por fim, em março de 2024, o supermercado Dia, no dia 21 de março, anunciou oficialmente a decisão de solicitar pela sua recuperação judicial no Brasil, citando resultados consistentemente desfavoráveis como principal justificativa.

O anúncio foi feito uma semana após a rede anunciar o fechamento de 343 supermercados e 3 centros de distribuição no Brasil. 

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Supermercado Dia (Foto: Reprodução/CNN)

Fechamentos, dívidas e decisão tomada:

Conforme informado pelo portal CNN, a dívida descrita no pedido de recuperação judicial soma R$ 1,1 bilhão.

Além disso, a varejista afirmou que a crise era resultado de uma série de problemas que se acumulam desde 2021:

  • Inflação de alimentos;
  • Forte concorrência do “atacarejo” como o mencionado Assaí
  • Guerra de preços para atrair clientes.

De acordo com o portal Exame, a empresa, que dominou o mercado nacional por duas décadas, agora se retraiu, operando somente em São Paulo, após sucessivos prejuízos desde a sua chegada.

Sendo assim, o DIA passou a contar com um amplo plano de reestruturação cujo qual manteve apenas 244 lojas na capital.

Ao longo dos anos, o negócio acumulou o que chamamos de “queima de caixa”. No ano de  2023, o prejuízo foi de 154 milhões de euros, com um fluxo de caixa livre negativo em 37 milhões de euros.

Rede de supermercados Dia fechou 343 lojas no Brasil (Foto: Reprodução/ Internet)
Rede de supermercados Dia fechou 343 lojas no Brasil (Foto: Reprodução/ Internet)

Manifestação:

Por meio de uma nota, publicada na semana anterior à decisão, o grupo afirmou que: “Faria a posterior análise de diferentes alternativas estratégicas para o Dia Brasil”.

Agora as 244 lojas mantidas se concentram agora especialmente na:

  • Capital de São Paulo;
  • Algumas cidades da Região Metropolitana de São Paulo
  • E no litoral, em Santos.

Também continuarão ativos, o programa de fidelidade Clube Dia e a venda de produtos de marca própria, uma característica muito forte da rede espanhola:

“O grupo vai ajustar seu escopo no país para concentrar seus negócios na região de São Paulo, onde tem uma maior rentabilidade e a concentração de lojas permite capilarizar a rede logística e redução de custos”

Além disso, o conselho aprovou investimento em Espanha e Argentina, visando maior rentabilidade e crescimento

Vale salientar que essa medida se assemelha bastante com a situação do Carrefour, que também decidiu fechar algumas lojas deficitárias e substituir por outras bandeiras da rede, como podem ver por meio deste link*.

Em que situação ficou a rede Dia após os fechamentos?

De acordo com o portal UOL, o grupo anunciou a venda de suas operações no Brasil no dia 31 de maio de 2024.

Apesar do Grupo sair do país a marca e as lojas, que se mantêm abertas e em operação devem continuar ativas normalmente.

Fora isso, as lojas serão mantidas pelo fundo criado pela gestora de ativos brasileira MAM Asset Management, que pertence ao Banco Master, cujo qual comprará a rede de supermercados. 

O Dia vendeu seus negócios pelo preço simbólico de 100 euros, conforme podem ver no vídeo abaixo:

A empresa espanhola se comprometeu a transferir 39 milhões de euros para sua unidade brasileira antes da venda e o negócio fará com que o Dia registre um impacto contábil negativo de 101 milhões de euros em seu balanço, disse em documento divulgado hoje.

Conforme dito acima, o Dia está vendendo ativos para reduzir sua dívida financeira líquida. Segundo o grupo Dia no Brasil, suas operações em São Paulo empregam mais de 2.500 trabalhadores.

  • Importância do mercado O Dia: O Dia é uma rede de supermercados originada na Espanha e se consolidou como um mercado de bairro. Desde então, ele sempre ofereceu o que há de melhor a preços mais acessíveis.

Para saber sobre mais casos como esses mencionados na matéria, clique aqui*

Considerações finais:

O varejo brasileiro enfrenta uma crise que se estende desde 2022. Porém, em 2024, o país foi marcado com o fechamento de grandes redes como a Polishop e a saída do Dia do país.

A combinação de fatores como a própria pandemia, a transformação digital, a inflação e o aumento das taxas de juros pressionou as empresas, levando-as à falência ou à venda de seus ativos.

A concorrência acirrada, especialmente com o crescimento do e-commerce e de atacarejos, acelerou esse processo.

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