crise - TV Foco O TV Foco desde 2006 leva as melhores notícias da tv para milhares de brasileiros todos os dias. Tudo sobre tv e famosos, novelas, realities. Tue, 17 Jun 2025 03:24:50 +0000 pt-BR hourly 1 https://statics.otvfoco.com.br/2020/01/cropped-favicon-32x32.png crise - TV Foco 32 32 Descanse em paz: Maior rede de festas lacra unidades e fim desola após 40 anos https://tvfoco.uai.com.br/maior-rede-festas-lacra-unidades-fim-desola-40-anos/ Tue, 17 Jun 2025 08:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2420591 Uma das maiores redes de festas fecha as portas após quase 40 anos e impacta com o fim de um império das festas E uma das maiores redes de artigos para festas dos Estados Unidos anunciou o fechamento definitivo de todas as suas lojas, ainda em fevereiro de 2025, após quase quatro décadas de operação. […]

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Uma das maiores redes de festas fecha as portas após quase 40 anos e impacta com o fim de um império das festas

E uma das maiores redes de artigos para festas dos Estados Unidos anunciou o fechamento definitivo de todas as suas lojas, ainda em fevereiro de 2025, após quase quatro décadas de operação.

Trata-se da Party City, a qual ficou conhecida nacionalmente por:

  • Seus balões coloridos;
  • Decorações temáticas;
  • Presença marcante em datas comemorativas.

Sendo assim, esse colapso representa o fim de uma era para o setor de festas e eventos. Além disso, o encerramento abrupto deixou milhares de funcionários sem aviso prévio e sem verbas rescisórias.

A empresa alegou dificuldades financeiras intransponíveis, apesar de tentativas anteriores de reestruturação, desolando o país norte-americano após 40 anos.

Diante disso, a equipe de economia do TV Foco, com base em informações do portal NYC, traz abaixo mais detalhes sobre o que levou esse império das festas ao fim.

Party City (Foto Reprodução/NPR)
Party City (Foto Reprodução/NPR)

O primeiro colapso financeiro – (2023):

O primeiro grande sinal de instabilidade surgiu em janeiro de 2023, quando a Party City Holdco Inc. entrou com pedido de recuperação judicial sob o Capítulo 11 da Lei de Falências dos Estados Unidos.

Na ocasião, a empresa declarou dívidas que ultrapassavam US$ 1,7 bilhão.

A justificativa apontava uma combinação de fatores, como queda nas vendas, inflação crescente e dificuldades no fornecimento de produtos — especialmente o hélio, essencial para os balões, carro-chefe da companhia.

Durante esse período, a empresa operava aproximadamente 800 lojas, mas começou a fechar unidades deficitárias.

O plano de recuperação previa a manutenção da maioria dos pontos físicos e uma renegociação agressiva com credores e fornecedores.

A empresa também sinalizou que tentaria preservar empregos, embora já estivesse promovendo cortes internos silenciosos.

Party City fecha todas as unidades após 40 anos (Foto Reprodução/NPR)
Party City fecha todas as unidades após 40 anos (Foto Reprodução/NPR)

Uma breve recuperação – (setembro de 2023):

Em setembro de 2023, após nove meses sob proteção judicial, a Party City anunciou que havia concluído seu plano de reestruturação.

A empresa conseguiu eliminar cerca de US$ 1 bilhão em dívidas e preservar parte substancial da sua operação, embora o número de lojas já estivesse reduzido para cerca de 700.

Internamente, a gestão defendia que a reorganização permitiria um “novo começo” diante de um mercado desafiador, mas os sinais de recuperação não se concretizaram nas projeções de receita.

As mudanças implementadas não bastaram para enfrentar a transformação no comportamento do consumidor e a pressão crescente do comércio eletrônico.

A empresa ainda enfrentava inflação elevada, aumento nos custos de frete e a contínua escassez de hélio, que limitava suas vendas em categorias essenciais.

Party City ficou conhecida pelos seus balões (Foto Reprodução/Internet)
Party City ficou conhecida pelos seus balões (Foto Reprodução/Internet)

O segundo colapso e nova crise – (dezembro de 2024):

No fim de 2024, a Party City admitiu que não conseguiria mais sustentar suas operações.

Em dezembro, a companhia comunicou ao mercado que encerraria todas as atividades e voltaria a recorrer ao Capítulo 11, desta vez com a intenção explícita de liquidar os ativos remanescentes.

O fechamento aconteceu de forma imediata: funcionários relataram ter sido informados em cima da hora, sem direito a pagamento de verbas rescisórias e com os benefícios corporativos cancelados no ato.

Em comunicado interno, o CEO Barry Litwin afirmou que “não havia outra alternativa viável” após meses sem sucesso em captar novos investimentos ou renegociar compromissos com fornecedores.

Mesmo com os esforços para evitar a liquidação, como o enxugamento das operações e a adoção de um modelo mais digital, a empresa não conseguiu reverter o cenário:

  • As vendas caíam mês após mês;
  • O endividamento impedia qualquer plano de médio prazo;
  • A concorrência com redes como Amazon, Walmart e até lojas temporárias especializadas (pop-up stores) acentuou a perda de mercado.

Fechamento total das lojas – (fevereiro de 2025):

Conforme mencionamos, no dia 28 de fevereiro de 2025, a Party City fechou oficialmente as portas de todas as lojas operadas diretamente pela companhia nos Estados Unidos.

As liquidações começaram ainda em janeiro, com descontos progressivos de até 80% para acelerar a saída de estoque.

A decisão afetou diretamente milhares de funcionários, a maioria dos quais não recebeu indenizações trabalhistas.

Clientes relataram surpresa e frustração diante da velocidade com que as lojas desapareceram do mapa varejista.

Após o encerramento da operação direta, algumas poucas unidades franqueadas — cerca de 30 — continuaram operando, agora sob nova gestão.

Essas lojas, localizadas principalmente em regiões metropolitanas, seguem vendendo artigos de festa com licenciamento limitado da marca original.

Qual é a situação atual da Party City?

Com a liquidação da estrutura corporativa, a marca Party City foi adquirida por um novo grupo gestor — a New Amscan PC LLC, que assumiu parte da operação digital e o fornecimento para franquias.

Essa nova empresa é controlada pela Ad Populum, uma holding que atua na reestruturação de marcas em dificuldade.

Conforme citado acima, até junho de 2025, a presença física da Party City se restringe a lojas franqueadas e à atuação digital em site e marketplace.

Ao mesmo tempo, redes como Five Below e Dollar Tree compraram dezenas de imóveis antes ocupados pela Party City, para inaugurar lojas próprias nesses espaços.

A liquidação da antiga líder do setor abriu uma lacuna que agora é disputada por varejistas de baixo custo e plataformas online especializadas.

Defesa da marca:

Em documentos apresentados à Justiça e em comunicados à imprensa, a Party City argumentou que tentou todas as medidas possíveis para evitar o desfecho.

Alega ter promovido cortes estruturais, buscado financiamento e adaptado o modelo de negócios, mas esbarrou em fatores externos incontroláveis:

  • A escassez global de hélio;
  • O aumento generalizado dos custos logísticos;
  • O crescimento das vendas digitais;
  • A queda na frequência de festas após a pandemia criou um ambiente hostil para a recuperação.

O CEO Barry Litwin declarou que a equipe “lutou até o fim para manter a marca viva”, mas reconheceu que a companhia “não conseguiu acompanhar o ritmo de transformação do varejo atual”.

Conclusão:

O encerramento da Party City simboliza o fim de um ciclo para o setor de festas nos Estados Unidos.

A crise da empresa expôs vulnerabilidades de grandes redes diante das mudanças de hábito do consumidor.

Agora, o futuro do mercado tende à fragmentação e à digitalização, com espaço crescente para inovação e negócios personalizados.

 Mas, para saber sobre mais falências e casos parecidos como esse, clique aqui. *

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A pior notícia que a Casas Bahia poderia ter em 2025 https://tvfoco.uai.com.br/a-pior-noticia-que-a-casas-bahia-poderia-ter-em-2025/ Fri, 16 May 2025 22:05:46 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2389632 Casas Bahia enfrenta fase difícil em 2025. Entenda o que isso significa para o futuro da marca O cenário econômico de 2025 apresenta desafios contínuos para diversos setores, e o varejo não constitui exceção. Diante disso, grandes empresas do ramo enfrentam a necessidade de adaptação e reestruturação para manter a competitividade. Recentemente, um importante nome […]

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Casas Bahia enfrenta fase difícil em 2025. Entenda o que isso significa para o futuro da marca

O cenário econômico de 2025 apresenta desafios contínuos para diversos setores, e o varejo não constitui exceção. Diante disso, grandes empresas do ramo enfrentam a necessidade de adaptação e reestruturação para manter a competitividade.

Recentemente, um importante nome do mercado nacional divulgou informações financeiras que acenderam um alerta. Os números indicam um período de dificuldades, refletindo a complexidade do ambiente de negócios atual.

A partir de informações divulgadas pelo portal “Metrópoles”, a equipe do TV Foco, especializada em economia e negócios, traz agora mais detalhes sobre o assunto.

Resultados financeiros preocupantes

O Grupo Casas Bahia comunicou um prejuízo líquido considerável no primeiro trimestre de 2025. Este montante atingiu a cifra de R$ 408 milhões, conforme os dados que a companhia publicou.

Este resultado representa, portanto, um aumento significativo de 56,3% no prejuízo. A comparação considera o mesmo período do ano anterior, 2024, quando a perda registrada foi de R$ 261 milhões.

Casas Bahia
Casas Bahia é uma das principais varejistas do país (Foto: Divulgação)

Desempenho da receita e ebitda

Apesar do prejuízo, o balanço financeiro da varejista apontou que a receita líquida da Casas Bahia alcançou R$ 6,9 bilhões entre janeiro e março. Tal valor demonstra, assim, uma alta de 10,1% em relação ao primeiro trimestre do ano passado.

Este incremento na receita líquida derivou, primordialmente, do aumento de 15,8% nas vendas das lojas físicas. Adicionalmente, a receita do marketplace também contribuiu, com um crescimento de 17,5%.

Enquanto isso, o Ebitda ajustado, que representa o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, ficou em R$ 570 milhões no período. Isso significou, desse modo, uma expansão anual de 47%.

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A Casas Bahia é uma das maiores varejistas do Brasil (Foto: Divulgação)

O peso dos encargos financeiros

Segundo a Casas Bahia, as despesas financeiras sofreram impacto direto da elevação da taxa básica de juros da economia, a Selic. Além disso, o aumento do endividamento da empresa também pesou sobre esses números.

Consequentemente, o resultado financeiro líquido apresentou um saldo negativo de R$ 922 milhões. Este valor representa um salto anual de quase 90%, evidenciando o impacto dos juros e do endividamento.

Qual a estratégia para as lojas físicas?

Dentro da estratégia da companhia, a varejista efetuou o fechamento de 21 lojas no mês de abril. Elcio Ito, diretor financeiro da Casas Bahia, confirmou essa informação à Reuters, logo após a abertura de uma nova unidade nos primeiros três meses de 2025.

Ito afirmou que a empresa não possui um plano de expansão de lojas para este ano. Ele mencionou que aberturas ocorrerão somente se surgir uma grande oportunidade, como o caso específico da nova sede, mas ressaltou que nada expressivo está no radar.

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Casas Bahia – Foto: Internet

Quanto ao encerramento de unidades, o diretor indicou que mais fechamentos podem ocorrer. Contudo, as decisões serão avaliadas individualmente para cada caso. Ito explicou que a empresa monitora constantemente o que denomina “UTI de lojas”, uma análise que atualmente envolve cerca de 70 unidades.

Diante do quadro exposto, alguns pontos se destacam na situação financeira da empresa no início de 2025:

  • Prejuízo líquido de R$ 408 milhões no primeiro trimestre.
  • Aumento de 56,3% no prejuízo em comparação com o mesmo período de 2024.
  • Fechamento de 21 lojas em abril como parte da estratégia.
  • Monitoramento de aproximadamente 70 unidades para possíveis novos fechamentos.

Considerações finais

Os dados financeiros do Grupo Casas Bahia para o primeiro trimestre de 2025 revelam um período desafiador.

A empresa busca, portanto, ajustar suas operações frente ao cenário de juros elevados e endividamento, enquanto observa atentamente o desempenho de suas unidades físicas.

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Dívidas, falência e demolição: Fim devastador de 2 shoppings populares tira o chão de clientes em SP https://tvfoco.uai.com.br/4-shoppings-incluindo-sp-mg-luta-contra-falencia/ Sun, 20 Apr 2025 10:30:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2374417 Nem os gigantes escapam: Conheça a história de dois grandes shoppings que marcaram São Paulo, mas que acabaram em ruínas após dívidas, falências e demolições No Brasil, especialmente em São Paulo, shoppings centers sempre ocuparam um papel muito além de pontos de venda. Eles são espaços de convivência, lazer, alimentação e, por muito tempo, símbolos […]

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Nem os gigantes escapam: Conheça a história de dois grandes shoppings que marcaram São Paulo, mas que acabaram em ruínas após dívidas, falências e demolições

No Brasil, especialmente em São Paulo, shoppings centers sempre ocuparam um papel muito além de pontos de venda.

Eles são espaços de convivência, lazer, alimentação e, por muito tempo, símbolos de desenvolvimento e status para as cidades.

Empreendimentos que surgiram para centralizar o consumo, proporcionar conforto e reunir diferentes perfis de público sob um mesmo teto.

No entanto, nem mesmo a grandiosidade e a tradição garantem imunidade. Inclusive, existem dois conhecidos shoppings paulistas os quais passaram por um fim devastador em meio a dívidas, falências e até demolição, o que tirou o chão de milhares de clientes.

Sendo assim, a partir de informações do portal Wiki e Diário do ABC, a equipe especializada em economia traz abaixo todos os detalhes desses dois colapsos:

Shopping Center Matarazzo

Inaugurado em 1975 no bairro da Pompeia, o Shopping Center Matarazzo foi um dos primeiros shoppings da capital paulista, consolidando-se como uma verdadeira vitrine de modernidade para a região oeste.

O empreendimento se firmou inicialmente graças a dois grandes pilares: o hipermercado Jumbo Eletro e uma unidade do McDonald’s que atraiu gerações de consumidores.

Mas, a partir dos anos 90, o cenário começou a mudar e alguns fatores acabaram contribuindo para seu fim, como:

  • O crescimento imobiliário acelerado, o surgimento de novos centros comerciais — como o West Plaza, inaugurado em 1991;
  • A mudança de hábitos dos consumidores que reduziu drasticamente o fluxo de visitantes.
Shopping Center Matarazzo
O antigo Shopping Center Matarazzo (Foto: Reprodução/Internet)

A situação financeira se deteriorou ainda mais quando o Jumbo Eletro encerrou suas atividades, levando o shopping a enfrentar um processo de:

  • Esvaziamento;
  • Inadimplência dos lojistas;
  • Colapso estrutural de receitas.

Em 1997, endividado e sem capacidade de recuperação, o Shopping Center Matarazzo foi levado a leilão para quitação de dívidas tributárias e bancárias que ultrapassavam a casa dos R$ 200 milhões, o que acabou consolidando a sua falência financeira:

  • R$ 3,6 milhões apenas em IPTU em atraso junto à Prefeitura;
  • R$ 12,9 milhões em débitos com a Receita Federal;
  • R$ 182,9 milhões com o BNDES.

Qual foi o desfecho do espaço deixado pelo Shopping Matarazzo?

Em suma, um leilão marcou o ponto final do Shopping Matarazzo.

O grupo gaúcho Zaffari arrematou o imóvel por R$ 18,5 milhões — valor muito inferior ao passivo acumulado.

No mesmo terreno, o Zaffari ergueu o Shopping Bourbon, inaugurado em março de 2008.

Procurados na época, os responsáveis pelo grupo Matarazzo preferiram não se manifestar sobre o colapso financeiro e a perda do ativo.

Inclusive, a dinastia toda dos Matarazzo acabou entrando em falência e teve um fim desolador na época. Para saber mais, clique aqui*.

Best Shopping:

Já em São Bernardo do Campo, o Best Shopping seguiu um roteiro ainda mais sombrio.

Fundado em 1987, o empreendimento rapidamente se tornou o principal centro de compras do ABC Paulista, atraindo milhares de consumidores nos finais de semana.

No entanto, a partir do fim da década de 90, o Best Shopping entrou em colapso administrativo.

O número de lojistas ativos despencou, as dívidas se acumularam e a deterioração do espaço físico avançou a olhos vistos.

De acordo com o G1, o secretário municipal de Serviços Urbanos, Tarcísio Secoli, disse que o modelo de gestão do Best Shopping não deu certo:

“Cada lojista era dono do seu espaço, e isso provocou uma inadimplência muito grande. A construtora acabou entrando em falência. Essa chaga que existe em São Bernardo do Campo terá um fim.”

Em 1999, menos de um quarto das lojas ainda operava. Sem alvará do Corpo de Bombeiros e sem condições financeiras de manter a estrutura, o shopping foi lacrado pela Prefeitura.

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Best Shopping (Foto: Reprodução/Internet)

Ou seja, o que antes foi um símbolo de consumo, se transformou em completa ruína.

Nos anos seguintes, o espaço abandonado tornou-se conhecido pelo seu estado de decadência:

  • Vidros quebrados;
  • Ferragens expostas;
  • Invasões;
  • Atividades ilícitas e relatos de rituais macabros registrados por vizinhos e ex-ocupantes.
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Imagens do estado que ficou o Best Shopping, em São Bernardo do Campo (Foto: Reprodução/G1)

Declarações sobre os perigos do abandono:

Denise Gil Bilha, 56 anos, síndica de um dos prédios residenciais no entorno do Best Shopping na época, afirmou na época que tinha medo de andar pela região:

“Não consigo e não ando aqui, nem minhas filhas. Em função do prédio abandonado, como está, minha família não anda a pé aqui. Já soubemos de casos de assaltos e outros crimes.”

Segundo ela, já foram registrados vários crimes na região e a demolição do prédio deve melhorar a segurança dos moradores:

“Já vimos assaltos à mão armada, roubo de carro, de celulares, estupros, abandono de carro roubado aqui perto.”

Qual foi o desfecho do Best Shopping?

O tão esperado anúncio da demolição do que sobrou do Best Shopping foi feito pelo advogado do empreendimento, Marco Alexandre:

“Assumi o Best Shopping há quatro anos com o objetivo de unificar as 192 matrículas de proprietários das lojas. Para fazer qualquer ação, como a demolição do prédio, é preciso ter até 80% do quórum e chegamos a 92% desses proprietários, mais a massa falida da construtora.” – Disse ele na época.

Em 2015, após 14 anos de abandono completo, o Best Shopping foi finalmente demolido, pondo fim ao esqueleto que, por anos, serviu de símbolo da falência de um projeto que não resistiu à crise e ao acúmulo de dívidas.

Conclusão:

Em suma, dois grandes shoppings enfrentaram finais devastadores em meio a dívidas, falências e abandono, e o resultado foi ainda mais brutal do que o fechamento físico.

O que mostrou que até os mais imponentes centros comerciais, pilares do consumo paulista, podem ruir sob o peso de má gestão e passivos insustentáveis. Mas, para saber mais sobre essas histórias de falências, retomadas e muito mais, clique aqui*.

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Falência decretada: O fim de fábrica alimentícia nº1 de Curitiba, PR, ao sucumbir a crise após 23 anos https://tvfoco.uai.com.br/falencia-fim-fabrica-alimenticia-curitiba-pr/ Tue, 15 Apr 2025 15:42:20 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2371911 Fábrica tradicional alimentícia, com foco em deliciosos biscoitos de polvilho, teve um fim devastador após cerca de 23 anos de existência Após 23 anos de mercado, uma tradicional fábrica alimentícia, com foco na confecção de deliciosos biscoitos de polvilho, encerrou suas atividades e teve sua falência decretada em meio a uma crise que a atingiu […]

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Fábrica tradicional alimentícia, com foco em deliciosos biscoitos de polvilho, teve um fim devastador após cerca de 23 anos de existência

Após 23 anos de mercado, uma tradicional fábrica alimentícia, com foco na confecção de deliciosos biscoitos de polvilho, encerrou suas atividades e teve sua falência decretada em meio a uma crise que a atingiu em cheio na capital paranaense.

Trata-se da saudosa Tip Top Alimentos, cujo fim marcou o término de uma era na indústria alimentícia local.

Assim, com base nos dados divulgados pelo Expresso da História, Gazeta do Povo e no Blog Curitiba em Fotos Antigas, a equipe especializada em economia traz abaixo todo o parâmetro da situação e os efeitos da saudade que até hoje ainda deixa muita gente de água na boca.

Fábrica Tip Top Alimentos, em Curitiba, PR, entre os anos 80/90 (Foto Reprodução/XV Curitiba)
Fábrica Tip Top Alimentos, em Curitiba, PR, entre os anos 80/90 (Foto Reprodução/XV Curitiba)

MAS ATENÇÃO! Antes de prosseguirmos com a matéria, vale mencionar que a empresa Tip Top, voltada à confecção infantil, a qual está ativa até hoje, não tem nenhuma ligação com a fábrica mencionada.

O começo saboroso de uma gigante

Foi nos efervescentes anos 70 que a Tip Top entrou no mercado, disposta a adoçar o paladar dos curitibanos.

  • Fundada pela Família Rhinow, a empresa iniciou sua produção focada em biscoitos de polvilho e rapidamente conquistou o público local.
  • O sucesso foi tanto que, em poucos anos, a marca transformou-se em uma das principais concorrentes da multinacional Elma Chips no Brasil.
Salgadinhos da Tip Top paranaense (Foto Reprodução/Pinterest)
Salgadinhos da Tip Top paranaense (Foto Reprodução/Pinterest)
  • Além dos biscoitos, a Tip Top diversificou sua linha com salgadinhos e massas, tornando-se um nome forte nas prateleiras e também nas mesas de milhares de famílias brasileiras.

Um aroma que marcou um bairro inteiro

A fábrica mais famosa da Tip Top ficava na Avenida Anita Garibaldi, uma região que dividia os bairros Juvevê e Cabral.

Os moradores não apenas conviviam com as idas e vindas dos operários, como também acordavam diariamente ao som das sirenes que marcavam o início dos turnos.

Além disso, encerravam o dia embalados pelo cheiro doce e inconfundível de biscoitos assando.

Uma curiosidade interessante é que, antes de abrigar a produção da Tip Top, o espaço sediava a histórica Fábrica Lucinda, fundada em 1912 pelo suíço Paulo Groetzner.

A Lucinda foi uma das pioneiras no setor e tinha como destaque o emprego de mulheres, que ocupavam quase 80% das vagas, segundo registros da historiadora Roseli Boschilia.

Mas isso a gente deixa para uma outra história…

Estratégias de marketing:

Entretanto, foi nos anos 80 que a Tip Top viveu seu auge:

  • A marca investiu em publicidade e lançou um mascote loiro, que logo virou figurinha carimbada em anúncios de gibis de circulação nacional.
  • A imagem do menino saboreando os produtos Tip Top ajudou a empresa a fixar sua presença principalmente no público infantil, ampliando suas vendas em todo o território brasileiro.
Biscoitos Tip Top com o mascote em 80 (Foto Reprodução/Pinterest)
Biscoitos Tip Top com o mascote em 80 (Foto Reprodução/Pinterest)
  • Esse crescimento forçou a expansão: a empresa transferiu parte da produção para Campina Grande do Sul, buscando modernizar suas operações e reduzir custos.

Mas, acabou-se o que era doce:

A mudança, no entanto, não foi suficiente para blindar a Tip Top da instabilidade econômica dos anos 90.

O aumento da concorrência e os desafios financeiros atingiram em cheio a empresa, que não resistiu.

Aliás, a década de 90 foi desafiadora em todos os aspectos para muitas varejistas e fábricas, conforme podem ver por aqui.*

Fatalmente, em 1993, a falência foi oficialmente decretada, encerrando um ciclo de 23 anos de história na indústria alimentícia curitibana.

Ainda assim, a marca tentou manter a produção em Quatro Barras por algum tempo, mas o declínio foi irreversível.

Por volta do ano de 2006, a Tip Top desapareceu de vez do mercado, deixando aquele gostinho amargo e uma saudade que não cabe na memória.

O que aconteceu com o que sobrou da Tip Top Alimentos?

Com o processo falimentar concluído, os bens da Tip Top Alimentos foram levados a leilão.

Entre eles, destacava-se o terreno de 4.750 m² em Curitiba, que foi colocado à venda em 2020, com lance inicial fixado em R$ 3,3 milhões.

O valor arrecadado seguiu para o pagamento de dívidas trabalhistas e demais credores da massa falida.

Conforme mencionamos acima, mesmo fora do mercado, a Tip Top Alimentos permanece viva na memória afetiva de quem cresceu nos anos 80 e 90.

Os biscoitos de polvilho e o carismático mascote loiro entraram para o imaginário curitibano como símbolos de uma época em que o sabor e a simplicidade se traduziam em sucesso.

Não foram encontradas manifestações ou declarações da empresa sobre seu fim, no entanto, apesar do tempo, o espaço segue em aberto.

Conclusão:

A Tip Top Alimentos saiu de cena. No entanto, o seu sabor inconfundível e a memória do aroma que a fabricação dos seus biscoitos causava permanecem vivos no interior de cada curitibano, os quais viveram entre os anos 70 e 90.

Curitiba perdeu uma marca, mas ganhou uma linda história, uma vez que ela abriu espaço para milhares de outros nomes que surgiram posteriormente.

É certo que toda era tem seu fim, mas umas deixam um rastro mais açucarado do que outras.

Mas, para saber mais informações sobre outras falências, leilões e afins, clique aqui*.

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Dona de varejista mais amada de shopping n°1 de Porto Alegre afunda em crise e exige falência em 2025 https://tvfoco.uai.com.br/dona-de-varejista-em-shopping-n1-de-porto-alegre-exige-falencia/ Tue, 08 Apr 2025 18:55:40 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2367865 Dona de varejista amada do shopping n°1 de Porto Alegre afunda em crise e pede falência em 2025. Saiba os detalhes Uma crise de origem internacional impacta fortemente o setor varejista global neste começo de 2025. As consequências desse cenário adverso já se manifestam em diversas operações comerciais, inclusive com reflexos notados no Brasil. Este […]

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Dona de varejista amada do shopping n°1 de Porto Alegre afunda em crise e pede falência em 2025. Saiba os detalhes

Uma crise de origem internacional impacta fortemente o setor varejista global neste começo de 2025. As consequências desse cenário adverso já se manifestam em diversas operações comerciais, inclusive com reflexos notados no Brasil.

Este quadro delicado tornou-se público em fevereiro deste ano, provocando apreensão no mercado. Uma reconhecida loja de vestuário, com unidade estabelecida no Shopping Iguatemi em Porto Alegre, encontra-se diretamente afetada por esta turbulência financeira.

A partir de informações divulgadas pelo portal “G1”, a equipe do TV Foco, especializada em negócios e economia, traz agora mais detalhes sobre o assunto.

A companhia norte-americana Liberated Brands, que administra lojas de marcas renomadas como Quiksilver, Billabong e Volcom, deu entrada em um pedido formal de recuperação judicial. O processo iniciou-se nos Estados Unidos, perante o tribunal de Delaware, no começo de fevereiro.

A ação fundamenta-se no Capítulo 11 da legislação de falências daquele país. A empresa planeja, como resultado, descontinuar a operação de suas lojas físicas nos EUA.

Impacto nos Estados Unidos

A Liberated Brands, cuja sede fica na Califórnia, confirmou a intenção de encerrar e liquidar seus negócios em solo americano. Tal decisão acarretará o fechamento de 124 pontos de venda físicos.

Ademais, foi informado que a reestruturação resultará na dispensa de cerca de 1,4 mil colaboradores. O processo de liquidação já começou, embora o cronograma exato para a conclusão ainda não esteja definido. A situação de nove lojas no Havaí permanece em negociação.

Quiksilver está presente em alguns shoppings (Reprodução: Internet)
Quiksilver está presente em alguns shoppings (Foto: Reprodução/Internet)

Causas da crise financeira

A empresa atribuiu a drástica medida a uma conjuntura econômica desfavorável. A Liberated enfrentou severos choques macroeconômicos e também lidou com problemas persistentes na cadeia de suprimentos global.

Além disso, a forte concorrência exercida por marcas de “fast fashion” diminuiu significativamente seus lucros. A instabilidade da economia mundial e as alterações nos padrões de consumo dos clientes, em face do aumento do custo de vida e das pressões inflacionárias, agravaram o quadro.

Conforme comunicado, embora a demanda tenha crescido durante a pandemia, a empresa não conseguiu sustentar o ritmo diante dos desafios macroeconômicos subsequentes.

O CEO, Todd Hymel, apontou ainda o impacto do crescimento das compras online e da moda rápida, que oferece produtos de baixo custo rapidamente, reduzindo as margens de empresas tradicionais.

Quiksilver
Quiksilver (Foto: Divulgação)

O futuro das marcas envolvidas

Contudo, o pedido de falência da operadora não significa o fim de marcas populares como Quiksilver, Billabong e Volcom.

Estas e outras etiquetas são propriedade do Authentic Brands Group (ABG), que já havia transferido as licenças de operação nos EUA para novos parceiros antes do pedido. O ABG indicou que a rede física da Liberated nos EUA estava “superdimensionada” e sobrecarregada com locais de baixo desempenho.

Como fica a operação global?

A Liberated Brands mantinha uma presença internacional expressiva, com vendas reportadas em mais de 100 países. A empresa opera sedes regionais estratégicas na Europa, Japão e Austrália, além da América do Norte.

Enquanto o processo atual se concentra no encerramento das operações norte-americanas, os documentos judiciais sinalizam a possibilidade de venda de outras operações internacionais, seja para continuidade dos negócios ou em formato de liquidação.

A situação complexa da varejista derivou de uma série de fatores interligados que desafiaram sua capacidade de adaptação. Além das marcas mais famosas, a Liberated gerenciava a venda ou operação de lojas para outras grifes relevantes no segmento, como:

Loja da Quiksilver
Loja da Quiksilver (Foto: Divulgação)

Considerações finais

Portanto, a solicitação de recuperação judicial pela Liberated Brands em 2025 representa um ponto de inflexão crítico para a operadora.

Ao passo que as lojas físicas nos Estados Unidos se preparam para o fechamento, as marcas associadas devem permanecer ativas no mercado, agora sob a gestão de novos licenciados designados pelo Authentic Brands Group, ajustando-se às novas realidades do varejo.

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Definitivamente fechada: O fim de fábrica nº1 de automóveis em MG após 20 anos e choro de motoristas https://tvfoco.uai.com.br/o-fim-de-fabrica-no1-de-automoveis-em-mg/ Sun, 06 Apr 2025 10:30:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2363438 O fim de fábrica número 1 de automóveis com sede em Minas Gerais que veio para ser a marca de carros queridinha dos brasileiros e saiu de cena antes de realizar desejo No Brasil há grandes fábricas de automóveis e é um setor promissor no Brasil. Os brasileiros amam andar de carro e é sempre […]

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O fim de fábrica número 1 de automóveis com sede em Minas Gerais que veio para ser a marca de carros queridinha dos brasileiros e saiu de cena antes de realizar desejo

No Brasil há grandes fábricas de automóveis e é um setor promissor no Brasil. Os brasileiros amam andar de carro e é sempre o sonho de muitos ter algum veículo em casa.

Por conta disso, as fábricas estão situadas nos principais centros. Onde tem o maior número de pessoas é geralmente, onde os empreendimentos querem está. E com o setor de automóveis não é diferente.

Uma região que as fábricas se interessam é Minas Gerais, afinal, ele é o segundo maior estado do Brasil em número de habitantes, afinal, até janeiro de 2025, sua população estava na casa dos 20,5 milhões.

Sendo assim, grandes empreendimentos se instalam por lá. E hoje, o time de especialistas em empresas do TV Foco, a partir de informações dos sites Clube do JPX e Mundo JPX, hoje irá falar sobre um fim inesperado.

ADEUS DE FÁBRICA DE AUTOMÓVEL

  • Fábrica de automóvel se situava em Minas Gerais;
  • Ela encerrou após fazer sucesso;
  • Queria ser a número 1;
  • Mas, hoje só é história.

O FIM DE FÁBRICA HISTÓRIA

Trata-se da JPX do Brasil Ltda, que foi criada em 1992 pelo empresário Eike Batista com o objetivo de produzir no Brasil um jipe apto às atividades de mineração do seu conglomerado industrial.

Mas, o projeto era ainda mais ambicioso, afinal, eles queriam também atender ao mercado nacional de veículos utilitários. A empresa foi a França para conseguir um modelo de jipe com essas qualidades.

Dessa maneira, adquiriu a licença para produção do modelo A-3 da Auverland e passou a montar uma versão modificada em Pouso Alegre, Minas Gerais.

Apesar da ousadia e o que o projeto estava propondo, eles duraram apenas 10 anos no mercado. Afinal, em 2002 encerraram sua história, mas, não sem antes montarem carros históricos.

O FIM

A fábrica tinha uma estimativa ousada para o funcionamento, contudo, nunca atingiu o volume de vendas planejado e os veículos ficavam acumulados no pátio.

Dessa maneira, tiveram tentativas de exportar modelos militares de seus veículos para países do oriente médio e África, porém sem sucesso. Então, a marca ficou desacredita. Sem vendas, pararam a produção.

Então, após isso, veio o fechamento oficial da empresa em 2002, após um longo tempo de inatividade e poucos veículos vendidos.

CONCLUSÕES FINAIS

Uma fábrica de automóveis popular em Minas Gerais, chegou ao fim após não conseguir vender o montante de carros que desejava. Apesar disso, no tempo que esteve operando, chamou a atenção do público.

QUANTAS FÁBRICAS DE CARRO TEM NO BRASIL?

No Brasil, há mais de 60 fábricas de automóveis, e entre elas temos GM, Mercedes-Benz, Volkswagen, Scania, Toyota, Ford, Chery, Honda e Hyundai. São marcas que fazem sucesso entre os brasileiros.

ALÉM DISSO, VEJA TAMBÉM ESSE OUTRO FECHAMENTO EM MINAS GERAIS

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Fim de 900 lojas e tomada pela maior rival: Varejista nº1 acaba extinta no Brasil após 57 anos https://tvfoco.uai.com.br/fim-de-900-lojas-e-varejista-extinta-57-anos/ Thu, 27 Feb 2025 15:54:11 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2344104 Fim de 900 lojas e tomada de espaço por maior rival resulta na extinção de uma varejista líder na venda de eletrodomésticos no país após anos no Brasil No ano de 2016, o varejo brasileiro testemunhou o fim de uma das varejistas mais queridas e nº1 na vida de milhares de brasileiros, após 57 anos […]

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Fim de 900 lojas e tomada de espaço por maior rival resulta na extinção de uma varejista líder na venda de eletrodomésticos no país após anos no Brasil

No ano de 2016, o varejo brasileiro testemunhou o fim de uma das varejistas mais queridas e nº1 na vida de milhares de brasileiros, após 57 anos de história.

Estamos falando da saudosa e icônica Insinuante que, após 57 anos sendo líder absoluta na venda de eletrodomésticos na região do Nordeste, teve sua extinção cravada ao ser engolida por sua principal rival na época, a Ricardo Eletro.

A história da Insinuante é um retrato das transformações do mercado varejista no Brasil, marcada por expansão, inovação, desafios financeiros e, finalmente, a consolidação sob uma bandeira concorrente.

Sendo assim, a fim de relembrar essa história cheia de reviravoltas e baseada em informações obtidas pelo portal Wiki, a equipe especializada em economia do TV Foco traz todos os detalhes desses fatos marcantes para o setor.

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Loja Insinuante (Foto: Reprodução/Internet)

Uma trajetória de sucesso e pioneirismo

Fundada em 1959 na cidade de Vitória da Conquista, no interior da Bahia, a Insinuante começou como uma pequena loja de calçados:

  • Ao longo das décadas, a empresa se reinventou, migrando para o segmento de móveis e eletrodomésticos e se tornando uma potência regional.
  • A rede atuou em 13 estados brasileiros, operando 260 lojas, consolidando-se como a maior anunciante da região e pioneira em megalojas.
  • A Insinuante era conhecida por sua forte capilaridade e penetração no mercado nordestino, além de sua capacidade de atender às demandas regionais.
  • Sua estratégia de negócios incluía cinco centros de distribuição e uma operação de comércio eletrônico que atendia todo o país.

A fusão com a Ricardo Eletro e a perda de autonomia

Em 29 de março de 2010, a Insinuante anunciou uma fusão com a Ricardo Eletro, rede mineira fundada em 1989.

Na época, a holding Máquina de Vendas, que controlava ambas as redes, justificou a fusão como uma forma de fortalecer a presença nacional e competir com gigantes do varejo, como Casas Bahia e Magazine Luiza.

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Ricardo Eletro (Foto: Reprodução/Internet)

A ideia inicial era manter as duas bandeiras, aproveitando a força das marcas regionais. No entanto, a realidade mostrou-se diferente, conforme explicaremos mais à frente…

Na época, a rede baiana, embora fosse líder no Nordeste, enfrentava desafios financeiros e operacionais que a tornaram vulnerável.

A Ricardo Eletro buscou expandir nacionalmente e viu na Insinuante uma oportunidade de consolidar sua presença no Nordeste, onde a marca já estava estabelecida.

Um duro golpe!

Em 10 de abril de 2012, a Insinuante sofreu mais um revés…

Isso porque um incêndio de grandes proporções atingiu o centro de distribuição da Insinuante em Lauro de Freitas.

O incidente mobilizou cinco equipes do Corpo de Bombeiros e causou prejuízos significativos, embora a empresa não tenha divulgado estimativas oficiais dos danos.

Ou seja, como dois mais dois é igual a quatro, o incêndio agravou os desafios financeiros da rede, que já enfrentava pressões competitivas e a necessidade de modernização.

Quando a Insinuante acabou de vez?

Em 11 de abril de 2016, a Máquina de Vendas encerrou as marcas Insinuante, Eletro Shopping, City Lar e Salfer, consolidando sua operação sob uma única bandeira.

Ou seja, além das lojas da Insinuante, havia as lojas das demais que compunham a Máquina de Vendas, as quais totalizavam 900 unidades fechadas com esse fim.

A decisão foi parte de uma reestruturação do grupo, que optou por concentrar esforços na bandeira Ricardo Eletro.

Inclusive, podemos dizer que a extinção da Insinuante foi, em grande parte, resultado da perda de autonomia após a fusão com a Ricardo Eletro.

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A Insinuante acabou em 2016 junto com outras lojas que compunham a Máquina de Vendas ( Foto Reprodução/Internet)

A rede baiana, com dificuldades financeiras, foi tomada pela rival mineira. Uma vez que a nova administração priorizou a expansão da própria marca, resultou no declínio da Insinuante.

Ao procurar declarações sobre o ocorrido por parte da empresa, as mesmas não foram encontradas. No entanto, o espaço segue aberto.

O que podemos aprender com o fim da Insinuante?

O fim da Insinuante marcou o encerramento de uma era para o varejo nordestino.

A empresa, que começou como uma pequena loja de calçados no interior da Bahia, transformou-se em uma gigante do setor, com forte identificação regional e contribuição significativa para a economia local.

Sua história reflete os desafios e as transformações do varejo brasileiro, especialmente em um mercado cada vez mais competitivo e globalizado.

Apesar de sua extinção, a Insinuante deixou um legado duradouro, especialmente no Nordeste, onde sua marca permanece na memória de milhões de consumidores.

A história da rede também serve como um alerta sobre os riscos de fusões e aquisições, onde marcas regionais podem perder sua identidade e autonomia em meio a estratégias de consolidação nacional.

Conclusão:

Em suma, o fim da Insinuante, após 57 anos de história, foi marcado pela fusão com a Ricardo Eletro em 2010, que resultou na perda de autonomia da marca baiana.

Apesar de inicialmente manterem as duas bandeiras, a estratégia de consolidação da Máquina de Vendas priorizou a expansão da Ricardo Eletro, levando ao fechamento gradual das lojas da Insinuante, como das demais que compunham a holding até sua extinção oficial em 2016.

Mas, para saber sobre mais informações e fatos relevantes das principais varejistas brasileiras, clique aqui.*

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Paralisação em fábrica e cancelamento: Nissan leva rasteira de rival e é obrigada a suspender carro nº1 https://tvfoco.uai.com.br/nissan-paralisa-producao-de-carro-n1/ Wed, 19 Feb 2025 15:10:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2339248 A Nissan teve que tomar algumas medidas, como suspender um carro n°1 da marca, após tomar uma rasteira de rival Na última segunda-feira (17), a Nissan confirmou uma triste notícia para todos os amantes da marca, com a suspensão de um carro. Isso tudo porque tomou uma rasteira de uma montadora rival e terá que […]

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A Nissan teve que tomar algumas medidas, como suspender um carro n°1 da marca, após tomar uma rasteira de rival

Na última segunda-feira (17), a Nissan confirmou uma triste notícia para todos os amantes da marca, com a suspensão de um carro.

Isso tudo porque tomou uma rasteira de uma montadora rival e terá que enfrentar uma forte crise global apenas com suas forças.

O time do TV Foco especializado em Serviços, a partir de informações do portal ‘Auto Esporte’, traz à tona tudo sobre a crise da Nissan.

Isso porque confirmaram a suspensão das produções da Frontier, um de seus principais modelos, após não concretizar a fusão com a Honda.

A história da Nissan

  • A Nissan é uma marca japonesa em Yokohama e faz história desde o dia 26 de dezembro de 1933;
  • Ela é a terceira maior fabricante de automóveis do Japão, ficando atrás apenas da Toyota e Honda;
  • A montadora chegou ao Brasil em 1951, primeiramente com seus caminhões, e depois com os carros;
  • Atualmente vive um dos momentos de maiores crises da história e buscam alternativas para se recuperarem.

Acordo não feito com a Honda

De acordo com o portal ‘Auto Esporte’, a Nissan está passando por uma crise global, que se agravou nesta semana.

Isso porque, na última segunda-feira (17) anunciou uma paralisação nas produções do modelo Frontier, um dos principais da marca.

A decisão de deu após não se concretizar uma fusão com a Honda e agora terá que tentar superar esse momento com suas próprias forças.

O CEO da Nissan, Makoto Uchida, confirmou que por conta disso, mais de 9 mil trabalhadores devem ser demitidos nos próximos meses, para redução de custos.

Assim, a Argentina deve ser o mercado mais afetado, já que a produção da Frontier acontece nas fábricas por lá.

Produções paralisadas do Frontier (Reprodução: Nissan/Divulgação)
Produções paralisadas do Frontier (Reprodução: Nissan/Divulgação)

Situação pode atingir o Brasil

Ainda segundo o ‘Auto Esporte’, o Nissan Frontier é o principal modelo da montadora no Brasil, sempre estando entre os mais vendidos da marca.

Portanto, os brasileiros podem ser o próximo mercado a sentir essa grande dificuldade da empresa, que vem em uma forte crise.

Por enquanto ela ainda não chegou ao Brasil, já que a Nissan anunciou um investimento de R$2,8 bilhões em Resende, no Rio de Janeiro, em 2023.

Além disso, estão programando a nova geração do Kicks e um novo modelo, ainda mantido em segredo aos brasileiros.

Nissan vive uma crise global (Reprodução/Divulgação)

Conclusões finais

A Nissan buscou uma fusão com a Honda para superar a crise, mas essa parceria não andou e a crise da montadora se agravou.

Prova disso é que optaram por paralisar a produção do Frontier, além de anunciar a demissão de quase 10 mil funcionários.

Veja mais matérias da Nissan

Quando a Nissan chegou ao Brasil?

A Nissan chegou ao Brasil em 1951, portanto já tem mais de 70 anos de história no território brasileiro.

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Calote de R$1B, fim de 343 lojas e venda: Rede de supermercados tão popular quanto o Atacadão tem 3 viradas https://tvfoco.uai.com.br/calote-e-gigante-popular-quanto-atacadao-3-viradas/ Mon, 13 Jan 2025 18:20:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2319541 Rede gigante de supermercado, uma das mais populares, passa por três viradas no Brasil e consumidores ficam em choque com a situação Desde meados de março de 2024, uma das maiores redes de supermercados atuando no Brasil e tão popular quanto o Atacadão, passa por três viradas impactantes. Estamos falando da Rede dos Supermercados Dia, […]

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Rede gigante de supermercado, uma das mais populares, passa por três viradas no Brasil e consumidores ficam em choque com a situação

Desde meados de março de 2024, uma das maiores redes de supermercados atuando no Brasil e tão popular quanto o Atacadão, passa por três viradas impactantes.

Estamos falando da Rede dos Supermercados Dia, que passou por uma grave crise financeira que mudou drasticamente o panorama de suas operações no país.

A seguir, a equipe do TV Foco, a partir de informações do G1 e Estadão, destaca os três principais acontecimentos que marcaram essa trajetória turbulenta:

  • Calote de 1 bilhão;
  • Fechamento de 343 lojas;
  • Reestruturação e venda.
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O supermercado Dia ainda passa por processo de Recuperação Judicial no Brasil(Foto Reprodução/Montagem /Tv Foco)

1. Dívida de R$ 1 bilhão e fechamento de 343 lojas:

Em 21 de março de 2024, a rede de Supermercados Dia, com origem na Espanha e presente no Brasil desde 2001, solicitou a recuperação judicial, alegando resultados financeiros consistentemente negativos:

  • O calote/dívida acumulada foi registrada na época em R$ 1,1 bilhão.
  • Este anúncio veio após a decisão de encerrar as operações de 343 lojas e três centros de distribuição no Brasil, reduzindo drasticamente sua presença fora do estado de São Paulo.

Entretanto, a empresa justificou a medida, argumentando que buscava concentrar seus esforços em regiões mais rentáveis por conta da:

  • Inflação de alimentos;
  • Forte concorrência com atacarejos como o Atacadão, Assaí e mais.
  • Guerra de preços para atrair clientes.

Sendo assim, o Dia manteve apenas 244 lojas em SP, abrangendo capital, grande SP e cidades como Santos.

Cerca de 50% dessas lojas estão operando sob o modelo de franquias, reforçando a estratégia de proximidade que a rede sempre adotou.

Atacadão e Assaí (Reprodução - Internet)
Concorrência com o Atacadão e Assaí foi um dos motivos apontados pela rede (Foto: Reprodução/Montagem/Internet)

Na época, o Dia Brasil ainda prometeu buscar novas soluções para sua operação no Brasil.

A decisão foi apoiada pela avaliação de que: “A concentração de lojas permite capilarizar a rede logística e reduzir custos” – Disse a rede na época.

2. Venda das operações no Brasil

Em 31 de maio de 2024, o Grupo Dia anunciou a venda de suas operações no Brasil para a gestora de ativos brasileira MAM Asset Management, pertencente ao Banco Master, pelo valor simbólico de 100 euros.

MAS ATENÇÃO! Apesar da venda, as lojas continuam operando normalmente, e a empresa espanhola transferiu 39 milhões de euros para a unidade brasileira antes de concluir o negócio.

Além disso, a empresa tomou essa decisão como parte de uma estratégia maior para reduzir sua dívida e focar em mercados mais lucrativos, como Espanha e Argentina.

O CFO Guillaume Marie Didier explicou a escolha:

“Dessa forma, o grupo ajusta seu escopo no país para concentrar seus negócios na região de São Paulo, onde o negócio tem uma maior rentabilidade”.

A companhia, mais uma vez, confirmou que destinaria recursos para mercados estratégicos como Argentina e Espanha.

3. Reestruturação e foco no estado de São Paulo

Por fim, em setembro de 2023, após a venda da rede aqui no Brasil, o foco passou a ser a reestruturação das operações no estado de São Paulo, onde a rede concentra sua maior rentabilidade.

Um plano de reforma foi lançado, com investimento de cerca de R$ 20 milhões, para renovar as lojas e padronizar a experiência de compra. Entre as mudanças implementadas, destacaram-se:

  • Manutenção do centro de distribuição em Osasco;
  • Reformas para melhoria das fachadas e iluminação das lojas;
  • Novos carrinhos, cestinhas e reorganização de gôndolas para melhorar a experiência do cliente;
  • Abastecimento diário das lojas para garantir produtos frescos e reduzir rupturas.

Declarações:

De acordo com o CEO do Dia Brasil, Fábio Farina, a escolha de manter 244 lojas foi estratégica e baseada em seu histórico de rentabilidade positiva. Ele declarou:

“O conceito de proximidade com atenção especial ao frescor em nossos produtos é exatamente o nosso mote.” A ideia era que a gente montasse um tamanho de Dia totalmente focado e dedicado à proximidade e à oferta de itens frescos, com abastecimento diário das lojas.”

Além disso, desde a implementação do plano, a empresa já reduziu perdas totais de R$ 70 milhões em janeiro de 2024 para R$ 7 milhões em setembro de 2024, registrando os primeiros lucros operacionais em anos.

Farina ainda destacou: “A escolha por essas lojas foi cirúrgica e estamos obtendo resultados positivos e crescentes mês a mês.”

Outro ponto é que a marca própria “A Melhor a Cada Dia“, com mais de mil itens, continua sendo um pilar da estratégia, oferecendo produtos de qualidade a preços competitivos. Farina comentou:

“Testamos 100% das amostras em um laboratório de qualidade. Também buscamos trazer os melhores produtos de outros países. Temos geleia da Argentina, macarrão da Itália, azeite extravirgem português, com preços que chegam a custar a metade dos concorrentes. E esse acaba sendo um diferencial nosso.”

Processos:

Com a previsão inicial da conclusão do plano de reestruturação, para meados de outubro de 2024, a rede Dia planejou se reposicionar no mercado brasileiro como referência em mercados de proximidade.

As reformas nas lojas e a renovação da experiência do cliente foram vistas como passos fundamentais para atrair novamente a confiança dos consumidores.

Farina concluiu: “O nosso foco é permitir que o cliente consiga resolver tudo no Dia, desde uma compra programada até aquela compra emergencial, com qualidade, bom preço e frescor. Estamos reformando as lojas para que nossos clientes vejam um ambiente renovado, com frescor e qualidade.”

Como está a situação do Supermercado Dia em 2025 no Brasil?

Apesar dos desafios enfrentados, a história do Dia no Brasil ainda não chegou ao fim. A empresa busca retomar o crescimento com um modelo mais enxuto, eficiente e voltado para as necessidades do consumidor local.

Inclusive, neste ano de 2025, o supermercado Dia no Brasil está sob o controle do fundo de investimentos Arila, ligado ao empresário Nelson Tanure

Aliás, o fundo foi autorizado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) a adquirir a rede de supermercados Dia Brasil do fundo Lyra II, ainda em dezembro de 2025.

Por fim, a expectativa é que o plano de recuperação judicial do Dia deva ser concluído em 2025, para que a varejista seja estabilizada.

Sob nova gestão, Dia destinou R$ 20 milhões para modernização e reestruturação de unidades (Foto Reprodução/S//A+)

Considerações finais:

  • Em suma, o Supermercado Dia, gigante do varejo, passou por uma profunda crise em 2024, culminando em um pedido de recuperação judicial e o fechamento de diversas lojas.
  • Além disso, a rede ainda vendeu as suas operações no Brasil.
  • Por fim, após uma reestruturação e mudança de foco para o estado de São Paulo, a rede ainda busca se reerguer, apostando em um modelo de proximidade e preços competitivos.

Mas, para saber mais sobre essas histórias de falências, retomadas e muito mais, clique aqui*.

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Calote de R$25M e terror de falência: Marca de roupas tão popular quanto C&A afunda em crise em 2024 https://tvfoco.uai.com.br/terror-da-falencia-marca-tao-popular-como-ca-afunda-em-crise/ Tue, 03 Dec 2024 14:30:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2297291 Marca de roupas muito popular vive terror da falência em 2024 e anuncia pedido de recuperação judicial após contrair dívida milionária Crise devastadora atinge marca de roupas muito popular entre os consumidores e dívidas milionárias levam a rede à beira da falência. Portanto, estamos falando da SideWalk, rede famosa em diversos estados brasileiros, assim como […]

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Crise devastadora atinge marca de roupas muito popular entre os consumidores e dívidas milionárias levam a rede à beira da falência.

Portanto, estamos falando da SideWalk, rede famosa em diversos estados brasileiros, assim como a C&A, com cerca de 42 lojas e três outlets.

No entanto, segundo o portal O Globo, a marca de roupas e calçados entrou com pedido de recuperação judicial em agosto de 2024, com dívidas que somam R$25,5 milhões.

Desse modo, a situação mostra que mesmo a rede fazendo parte de grandes franquias como as demais empresas no Brasil, ela não está ilesa às crises econômicas do país.

SideWalk faz pedido de recuperação judicial

Segundo o pedido feito nesse semestre de 2024, a empresa foi afetada pela pandemias de Covid-18, com queda de vendas e os altos preços dos aluguéis.

Além disso, as mudanças climáticas afetaram a companhia, que tem a maior parte de suas roupas e calçados voltadas para o inverno.

Com isso, nos últimos 12 meses, a SideWalk registrou uma queda de 15% nas vendas, que “dependem das temperaturas frias”.

Portanto, o processo corre na 3ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais da Comarca de São Paulo (SP).

O Estadão/Broadcast apurou que o grupo tentou negociar com credores uma recuperação extrajudicial, mas que não foi possível chegar a um acordo.

Contudo, à Justiça, o grupo pede a antecipação do stay period, ou seja, a antecipação da proteção contra credores, até que o pedido seja aceito pelo juiz.

Além disso, pedem a manutenção dos serviços essenciais de internet, luz e telefonia.

Loja SideWalk (Reprodução/Internet)
Loja SideWalk (Reprodução/Internet)

História da empresa

A SideWalk foi fundada em 1982 por Luis Gelpi, Eduardo Rizk e Tinho Azambuja buscando um estilo inédito de moda, voltado ao público jovem.

Segundo o portal O Globo, a primeira loja da marca foi aberta na Rua Melo Alves, nos Jardins, em São Paulo.

Em pouco tempo, os calçados da SideWalk, que vinham embalados em saquinhos de tecido, fizeram sucesso. Depois, as camisas polo também caíram no gosto do consumidor.

Segundo o site da empresa, são 42 lojas em todo o Brasil, sendo 17 na cidade de São Paulo e três outlets.

Pelo menos 22 lojas são próprias, e as demais são franquias, que não estão afetadas pelo pedido de recuperação judicial.

Empresa contrai dívida milionária (Reprodução/Internet)
Empresa contrai dívida milionária (Reprodução/Internet)

Qual é a maior rede de lojas de roupa do Brasil?

A Lojas Renner é a maior rede de lojas de roupas do Brasil, de acordo com o site Valor Econômico: 

  • É uma das empresas mais populares e maiores do varejo de moda no país 
  • Foi fundada em 1912 em Porto Alegre 
  • Tem mais de 600 lojas espalhadas pelo Brasil 
  • Em 2023, teve uma classificação geral de 89 no ranking das maiores empresas de moda do Brasil 

Outras grandes redes de lojas de roupas do Brasil são: Riachuelo, C&A, Marisa, Pernambucanas, Hering, Reserva, Dudalina. 

Contudo, confira mais novidades e informações sobre as varejistas brasileiras com o TV Foco!

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Renner / C&A – Montagem TVFOCO

Conclusões finais

Portanto, a crise enfrentada pela SideWalk ressalta como até mesmo marcas consolidadas podem sucumbir a desafios econômicos e operacionais.

Com dívidas milionárias e dificuldades agravadas pela pandemia, mudanças climáticas e altos custos, a empresa busca uma recuperação judicial para se reestruturar.

Agora, o futuro da rede depende da aprovação judicial e de sua capacidade de superar os desafios, preservando suas operações e reconquistando o mercado.

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