Dois grandes bancos populares chegam ao fim após falência decretada pelo Banco Central e dívidas bilionárias

Embora sejam considerados pilares da economia e fundamentais para o funcionamento do sistema financeiro, os bancos não estão imunes a crises e colapsos.

Casos de falências bancárias expõem não apenas problemas de gestão, mas também a vulnerabilidade de instituições que, em teoria, deveriam ser sinônimos de estabilidade.

No Brasil, o Banco Cruzeiro do Sul e Morada são exemplos de bancos que quebraram por má gestão e fraudes.

Sendo assim, a partir de informações do portal Wiki, a equipe do TV Foco, especializada em economia, traz mais detalhes do adeus desses dois grandes bancos que acabaram em ruínas após deixarem as suas marcas na história do país.

Banco Cruzeiro do Sul

O Banco Cruzeiro do Sul surgiu em 1989 da Cruzeiro DTVM, parte do Grupo Pullman, dono do Pão Americano.

Em 1993, a família Indio da Costa adquiriu o controle do banco, marcando o início de uma nova fase na instituição.

Apenas um ano depois, em 1994, o Cruzeiro do Sul se tornou um agente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), operando no mercado de crédito de longo prazo para empresas:

• Durante esse período, o banco desempenhou um papel estratégico, oferecendo linhas de crédito importantes para investimentos e capital de giro, especialmente através do programa FINAME, subsidiária do BNDES.

• No início dos anos 2000, o Banco Cruzeiro do Sul expandiu suas operações e, em 2003, o Banco Central o designou como dealer oficial, atribuindo-lhe a mediação das negociações de títulos do Tesouro Nacional no mercado secundário e de derivativos.

Fato esse que fortaleceu sua presença no mercado financeiro, conferindo maior visibilidade e responsabilidade.

Já em 2004, a instituição diversificou ainda mais suas operações, ingressando no segmento de crédito consignado voltado para aposentados e pensionistas do INSS, e, em 2005, lançou um cartão de crédito atrelado ao mesmo modelo de cobrança.

Do auge à queda:

No entanto, os sinais de deterioração começaram a surgir nos anos seguintes. Em 2011, a agência de classificação de risco Moody’s rebaixou a nota do banco, destacando dificuldades na captação de recursos e apontando para uma gestão financeira deficitária.

O que piorou muito em junho de 2012, quando o Banco Central do Brasil decretou intervenção no Cruzeiro do Sul.

A medida foi tomada após a descoberta de um rombo financeiro de R$ 1,3 bilhão, resultado de créditos fictícios lançados em seus balanços.

O patrimônio líquido do banco, na época, era negativo em R$ 150 milhões.

Falência decretada:

Infelizmente, a intervenção não conseguiu reverter a situação e, em setembro de 2012, após negociações frustradas com possíveis compradores como o Banco Santander, o Banco Cruzeiro do Sul teve sua liquidação decretada pelo Banco Central.

Conforme o portal Wiki, a liquidação encerrou definitivamente as operações do banco e bloqueou os bens dos controladores para responsabilizá-los pelo rombo financeiro.

Em agosto de 2015, a falência da instituição foi oficialmente decretada pela Justiça.

Banco Morada

Por fim, temos o Banco Morada, com raízes no Rio de Janeiro. A instituição era especializada em crédito pessoal e crédito direto ao consumidor (CDC).

A história do banco remonta à fundação, em 1967, da Morada Associação de Poupança e Empréstimo, focada em financiamentos habitacionais.

Posteriormente, a instituição evoluiu para uma companhia de crédito imobiliário e expandiu suas operações, financiando mais de 25 mil imóveis durante o auge do Sistema Financeiro de Habitação.

Nos anos 90 a 2000, o banco passou a se concentrar no crédito ao consumo, conquistando relevância no mercado com operações como:

• Administração de cartões;
  
• Financiamento de automóveis;
  
• Empréstimos empresariais.

Esse crescimento levou a uma negociação importante em 2005, quando o Bradesco adquiriu a rede e a carteira de clientes do Morada.

A aquisição fortaleceu a presença do Bradesco no crédito pessoal e no mercado carioca e impediu que o Itaú incorporasse o Morada.

Porém, mesmo com esse histórico de destaque, o Banco Morada enfrentou dificuldades nos anos seguintes.

Quando o Banco Morada faliu?

Em abril de 2011, o Banco Central decretou intervenção na instituição devido ao comprometimento patrimonial, descumprimento de normas regulatórias e ausência de um plano viável para sua recuperação financeira.

Na época, o Banco Morada era uma instituição de pequeno porte, representando apenas 0,01% dos ativos e 0,03% dos depósitos do sistema financeiro nacional.

A situação insustentável culminou na liquidação extrajudicial em outubro de 2011, seguida pela decretação da falência em março de 2015.

(Manifestações oficiais ou declarações de ambas as instituições não foram encontradas)

Considerações finais:

Os bancos Cruzeiro do Sul e Morada, após períodos de crescimento e sucesso, enfrentaram crises financeiras profundas, marcadas por irregularidades contábeis e má gestão.

A intervenção do Banco Central e a subsequente falência dessas instituições expõem a importância da supervisão bancária e os riscos associados à falta de transparência e controle interno.

Os casos demonstram que, apesar de serem pilares da economia, os bancos podem ruir, causando prejuízos significativos aos clientes e à sociedade em geral.

Mas, para saber mais sobre outras falências de bancos e empresas, clique aqui*.

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Banco rival do Bradesco e um dos principais do país, sofre com intervenção do Banco Central e termina tendo que decretar falência

No Brasil há grandes instituições financeiras e todas são fiscalizadas pelo Banco Central. Afinal, caso algo dê errado, é dever do BC intervir.

E há um banco, que era rival do Bradesco, que teve que sofrer com intervenção da instituição. Isso ocorre quando a agência não consegue arcar com seus compromissos.

Para evitar maior problemas, o Banco Central assume o controle escolhe a melhor forma de resolver a situação. E esse gigante, teve como solução final a falência.

O time de especialistas em agências bancárias do TV Foco, conta agora essa história para você a partir de informações coletadas na Veja, Agência Brasil e Laspro Consultores.

A QUEDA DE UM GIGANTE E INTERVENÇÃO DO BANCO CENTRAL

O banco em questão, é o Cruzeiro do Sul, que foi fundado em agosto de 1989 a partir da empresa Cruzeiro DTVM do Grupo Pullman, dona do grupo Pão Americano.

Tradicional, ele chegou a atuar como agente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para operar no mercado de crédito de longo prazo, concedendo a empresas empréstimos para capital de giro e investimentos, inclusive empréstimos.

Mas, em 4 de junho de 2012, sofreu com intervenção do Banco Central do Brasil por conta da identificação de um rombo de R$ 1.3 bilhão.

Dessa maneira, em 18 de junho, o BC anunciou a formação de uma Comissão de Inquérito para investigar o banco e suas empresas controladas.

ADEUS DO CRUZEIRO DO SUL

• Banco tradicional dos brasileiros teve falência decretada;
• Ele era popular no nosso país e um rival clássico do Bradesco;
• Banco Central teve que intervir;
• Ele caiu após escândalo nas finanças.

FALÊNCIA

Sendo assim, após investigações, ainda em 2012, o BC teve que liquidar o Cruzeiro do Sul. A situação do escândalo do rombo não pegou bem para a empresa e isso assustou clientes.

Então, no dia 11 de agosto de 2015, a Segunda Vara de Falências e Recuperações Judiciais da Comarca de São Paulo, decretou a falência do Banco Cruzeiro do Sul.

SUCESSO DO BRADESCO

Na época, o Cruzeiro do Sul rivalizada com o Bradesco, afinal, ambos eram queridos e grandiosos. Agora, o Bradesco segue sendo um dos queridinhos dos brasileiros e é o segundo banco mais clientes.

CONCLUSÕES FINAIS

Grande rival do Bradesco no passado, o Banco Cruzeiro do Sul hoje só existe na memória dos brasileiros. Após escândalo do rombo, ele não resistiu e acabou caindo. Como resultado, teve a falência decretada.

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QUAL O BANCO MAIS POPULAR DO BRASIL?

Em número de clientes, esse título hoje permite a Caixa, que conta com mais de 150 milhões de correntistas. O segundo lugar é exatamente do Bradesco, que tem mais de 106 milhões de clientes.

VEJA TAMBÉM MATÉRIA SOBRE O FIM DESSE OUTRO BANCO RIVAL DO BRADESCO

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Fechamento de portas de instituição gigante teve seu fim confirmado pelo jornal da Globo e surpreendeu a todos

É indiscutível que os bancos são uma parte importantíssima do sistema financeiro de um país. Dessa forma, a quebra de uma instituição dessa grandiosidade pode comprometer diretamente a saúde econômica do Estado e, consequentemente, toda a população.

E por falar nisso, hoje abordaremos um tema a respeito do fechamento de portas de uma grande instituição financeira que fez o maior sucesso no Brasil, mas que teve falência decretada por culpa do Bradesco.

Para quem não se recorda, o Banco Cruzeiro do Sul teve sua falência decretada em 11 de agosto de 2015. Sua atuação no mercado era de grande importância, além de também ser considerado como uma grande potência bancária. No entanto, antes mesmo de chegar a ruína, a instituição foi o centro de muitas polêmicas em em 3 de junho de 2012, segundo o portal ‘Veja’.

A situação ocorreu após o Banco Central descobrir atividades fraudulentas e inapropriadas na gestão da companhia. Com o ocorrido, os bens de seus controladores e diretores foram todos bloqueados.

Por tanto, de acordo com o porta ‘O GLOBO’, em 18 de abril de 2023, a justiça responsabiliza o Bradesco e o FGC pelo fim das atividades do banco Cruzeiro do Sul.

“A 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo considerou o Fundo Garantidor de Créditos e a BEM DTVM, do grupo Bradesco, responsáveis pela falência do Banco Cruzeiro do Sul.”, disse o site do jornal da Globo.

“A causa é bilionária e é fruto de uma disputa num fundo de investimentos do qual o Cruzeiro do Sul e o FGC eram cotistas; a BEM DTVM era administradora. A sentença manda o FGC e a BEM DTVM pagarem ao Cruzeiro do Sul valor que era devido ao Banco há mais de dez anos — inadimplemento que, afirma a sentença, causou a Falência do Banco —, e hoje supera os R$ 6 bilhões.”, completou o portal.

Vale destacar que o Cruzeiro do Sul foi fundado em agosto de 1989, pela empresa Cruzeiro DTVM Ltda, do Grupo Pullman, dona do grupo Pão Americano S.A.. Com o auge do sucesso no ano de 2004, o banco ingressou no mercado com crédito consignado para aposentados do INSS. Com muito poder monetário, a instituição de fato, foi uma importante potência bancária.

Qual o melhor banco atualmente?

Segundo o portal Forbes, os melhores banco do Brasil são:

• Nubank
• PagBank
• Sicoobi
• Banco Inter
• Sicredi

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Banco Central teve que intervir em caso de banco gigantesco que decretou falência no Brasil

Não precisa ser um grande especialista no assunto para entender que uma série de fatores pode comprometer a economia. Nem mesmo os bancos estão isentos desse problema. E hoje, falaremos sobre a falência de uma instituição gigantesca em 2015, após ter passado por um grande escândalo 3 anos antes. Confira a seguir mais detalhes sobre essa notícia.

Fundado em agosto de 1989, por Luiz Felippe Indio da Costa, estamos falando sobre o Banco Cruzeiro do Sul. A instituição surgiu a partir da empresa Cruzeiro DTVM do Grupo Pullman, dona do grupo Pão Americano. O banco cresceu ao longo dos anos, tornando-se uma das instituições financeiras médias mais conhecidas do Brasil.

A instituição financeira teve sua falência oficialmente decretada no 11 de agosto de 2015, mas, antes disso ocorrer, alguns escândalos explodiram. Segundo a ‘Veja’, o banco até mesmo precisou de uma intervenção do Banco Central (BC).

Mais sobre o assunto

Vale dizer que, o escândalo envolvendo o Cruzeiro do Sul estourou em 3 de junho de 2012, quando a autoridade monetária descobriu ações fraudulentas na gestão do banco. Na ocasião, o Banco Central comunicou à imprensa que identificou um rombo de R$ 1,3 bilhão, resultando num patrimônio líquido negativo de R$ 150 milhões, provocado por créditos fictícios. Assim, o Banco Cruzeiro do Sul acabou sendo liquidado pelo BC.

Com a polêmica, os bens de seus controladores e diretores acabaram todos bloqueados e ainda ocorreu o afastamento deles da instituição. O objetivo dessa medida foi evitar que eles se desfizessem ou ocultassem os bens que poderiam ser usados para pagar dívidas dos credores, o que de fato foi necessário com a falência.

Dessa forma, a instituição enfrentou sérios problemas, que culminaram em sua intervenção e liquidação de falência pelo Banco Central em 2015. Entre as rações para essa intervenção, podemos citar, além do rombo de milhões, os problemas com a qualidade de ativos, gestão ineficiente e falta de capital para atender aos requisitos regulatórios.

Na época, a intervenção levou a uma série de questionamentos sobre a supervisão e regulação do setor financeiro no Brasil. Segundo o portal ‘O Globo’, a Laspro Consultores, nomeada como administradora judicial da massa falida do banco Cruzeiro do Sul, quer receber cerca de R$ 141,7 milhões de honorárias.

Qual banco no Nordeste decretou falência?

Outra instituição financeira que fechou as portas tinha sede em Fortaleza, capital do Ceará. Estamos falando do Bancesa, antigo Banco Popular de Sobral. Segundo informações da Folha de São Paulo, no ano de 1995, o Bancesa passou a enfrentar uma crise financeira.

Apresentando perda do lucro inflacionário. Para compensar as dificuldades, o banco deixou de repassar ao governo R$ 132,8 milhões em impostos e contribuições de seus funcionários. Ele sofreu intervenção do BC em fevereiro de 1995, com passivos de aproximadamente 421 milhões de reais e ativos de 136 milhões. Teve a falência decretada em 2003.

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O Itaú esteve envolvido em uma virada gigantesca e adeus de banco amado

Com o avanço da era moderna, várias tecnologias tem surgido para proporcionar o maior auxílio à população global. Os setores bancários, em particular, têm se beneficiado disso e adotado métodos ainda mais eficientes para realizar transações financeiras.

Contudo, além do sucesso de muitas instituições, há também o fracasso de outras. Exemplo disso é a falência e o adeus de duas famosas companhias financeiras brasileiras. Dessa vez, estamos falando dos bancos Cruzeiro do Sul e o Citibank.

O Cruzeiro do Sul, foi uma instituição bancária que se instalou no território brasileiro e passou a ser muito usada pela população. A empresa que foi fundada em 1989, teve sua falência decretada em 2015.

A companhia vinha tendo dificuldades desde 2011, quando apresentou problemas na captação de recursos. Segundo informações do jornal Valor, a família Índio da Costa, que possui ações do banco Cruzeiro do Sul, esteve em um longo processo judicial, cujo qual acusava o Fundo Garantidor de Crédito (FGC) responsável pela falência da instituição.

Todavia, inda segundo a mesma fonte, a família conseguiu ganhar a causa, que teve como ganho o valor recebido pelo FGC cerca de 4,350 bilhões. O Fundo Garantidor de Crédito foi penalizado por não ter auxiliado o banco mesmo com a situação precária que o mesmo vivenciava.

Banco Cruzeiro do Sul – (Foto: Reprodução / Internet)

O que aconteceu com o banco Citibank?

Por outro lado, o Citibank já não teve situação de falência e continua atuando no mercado, mas dessa vez com outro nome.

De acordo com informações do G1, em 2017, o Itaú Unibanco adquiriu uma parte da carteira de clientes do Citibanck no Brasil, após aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE).

A transação no valor de R$ 710 milhões, envolveu os negócios de varejo da empresa no país. Com essa aquisição, o Itaú Unibanco incorporou 75 agências, cerca de 315 mil clientes correntistas, R$ 35 bilhões em depósitos e ativos sob gestão, 1,1 milhão de cartões de crédito e R$ 6 bilhões de carteira de crédito.

Itaú comprou parte do banco Citibank – (Foto: Reprodução / Internet)

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Dois bancos extremamente populares tiveram fim decretado, um deles foi vendido ao Itaú

O Itapu comprou um e o outro teve fim decretado, assim se deu o fim de uma era dos bancos no Brasil, aterrorizando os clientes.

A lista de fatores que podem levar um banco à falência é vasta, contendo possíveis mudanças nas condições da economia, má gestão, comportamento dos clientes, fraudes e mais diversas causas.

Quando um banco enfrenta dificuldades financeiras, os reguladores e as autoridades financeiras podem intervir para tentar evitar o colapso da falência do banco e proteger a estabilidade do sistema financeiro, mas nem sempre é o suficiente.

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O Banco Cruzeiro do Sul S.A. foi um banco múltiplo privado brasileiro. Sua falência foi decretada no dia 11 de agosto de 2015.

O Cruzeiro do Sul foi uma instituição financeira brasileira que operou no país por muitas décadas. Fundado em 1989 por Luiz Felippe Indio da Costa, o banco cresceu ao longo dos anos, tornando-se uma das instituições financeiras médias mais conhecidas do Brasil.

No entanto, o Cruzeiro do Sul enfrentou sérios problemas e desafios em sua história, que culminaram em sua intervenção e liquidação de falência pelo Banco Central do Brasil em 2015.

Algumas das principais razões para essa intervenção incluíram problemas com a qualidade de ativos, gestão ineficiente e falta de capital para atender aos requisitos regulatórios. A intervenção levou a uma série de questionamentos sobre a supervisão e regulação do setor financeiro no Brasil.

Esses eventos destacam a importância da supervisão regulatória adequada e da gestão prudente para a estabilidade do setor financeiro para que outras instituições não sejam levadas à falência.

Segundo informações do site O Globo, a Laspro Consultores, nomeada como administradora judicial da massa falida do banco Cruzeiro do Sul, quer receber cerca de R$ 141,7 milhões de honorárias. Os valores constam em proposta detalhada à Justiça após credores questionarem as bases de cálculo e pedirem esclarecimentos.

O QUE ACONTECEU COM O BANK BOSTON?

Presente no Brasil desde 23 de agosto de 1947, o BankBoston tinha uma atuação dedicada à elite de alta renda. A sua sede era um grande e moderno arranha-céu, com 145 metros de altura e 30 andares que é conhecido como sede do BankBoston, localizado no distrito do Itaim Bibi, na região centro-sul da cidade de São Paulo. Foi concluído em 2002.

Em 1999 houve a fusão do BankBoston e o Fleet Financial Group, dando origem ao FleetBoston Financial, uma instituição que combinava solidez, tradição e modernidade.

Em abril de 2004 houve a fusão entre o Bank of America e o FleetBoston Financial Corporation, instituição controladora do BankBoston.

Em maio de 2006 o Bank of America anunciou um acordo visando a troca dos ativos do BankBoston no Brasil, Chile e Uruguai por ações do Banco Itaú, maior banco privado brasileiro.

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A falência de um banco tradicional que fracassou na venda ao Santander

O fim escandaloso de um banco tradicional no Brasil, que inclusive fracassou ao tentar se vender para o Santander, e acabou com um rombo gigante, todas as contas encerradas e a falência decretada.

Ao longo dos anos, empresas gigantes acabaram tendo que enfrentar momentos de dificuldade, e em alguns casos, não conseguiram dar a volta por cima e tiveram que encerrar de uma vez por todas as suas atividades.

De acordo com o portal ‘Veja’, o escândalo do banco Cruzeiro do Sul estourou no dia 3 de junho de 2012, quando o Banco Central teve que intervir ao descobrir algumas ações fraudulentas em sua gestão.

O Banco Cruzeiro do Sul foi protagonista de uma grande polêmica em 2012 (Reprodução: Internet)

Durante os 4 meses seguintes, a instituição financeira ficou sob a administração do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que apurou o tamanho do rombo no Patrimônio da instituição, que indicavam, à princípio, algo que girava em 1,2 bilhão de reais.

Porém, ainda segundo o site ‘Veja’, a autoridade monetária identificou outros 200 mil contratos fraudulentos e o rombo no Banco Cruzeiro do Sul atingiu a casa dos 3,8 bilhões de reais.

O banco teve sua falência decretada em 2015 (Reprodução: Internet)

Para tentar escapar dessa situação, a instituição buscou um comprador, e um dos maiores interessados foi o Santander, mas a venda fracassou e no dia 14 de setembro de 2012 teve a sua liquidação extrajudicial decretada.

Após todas essas situações e todas as contas encerradas, de acordo com o portal ‘Info Money’, o banco que atuava com crédito voltado às empresas de médio porte teve a sua falência decretada no dia 11 de agosto de 2015.

Santander é um dos principais bancos do país (Reprodução: Internet)

Quando o Banco Cruzeiro do Sul foi fundado?

O Banco Cruzeiro do Sul, que atuava no mercado com o crédito voltado às empresas de médio porte, foi fundado em 1989 e em menos de 30 anos já foi protagonista de um grande escândalo.

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Dois bancos amados no Brasil foram obrigados a fechar as portas, um falido, outro aniquilado pelo Itaú

O universo dos bancos e das instituições financeiras é extremamente variável, em um dia está em alta, no outro em baixa, e foi isso que aconteceu com dois bancos, um chegou a falência, o outro foi aniquilado pelo Itaú.

Hoje nós contaremos o que aconteceu com dois dos maiores bancos que já ficaram instalados no Brasil e o motivo deles terem fechado de vez todas as portas.

O QUE ACONTECEU COM O CRUZEIRO DO SUL?

O Banco Cruzeiro do sul foi um dos maiores já instalados no Brasil, passou anos e anos conquistando milhares de clientes e subindo sua lista de clientes.

Fundado em 1989, o Banco Cruzeiro do Sul decretou falência em 2015 mas o problema vinha desde 2011 quando teve dificuldade na captação de recursos.

Em 2012 o Santander entrou em negociação com o Cruzeiro do Sul, após a falha, ainda demorou 3 anos para que a falência fosse oficialmente decretada.

No site oficial, consta como ‘Massa Falida’ e mensalmente eles prestam contas aos credores. Recentemente, segundo informações do Valor, do Globo, a família Índio da Costa, acionista do banco Cruzeiro do Sul, obteve sua primeira vitória na guerra que trava há anos contra o Fundo Garantidor de Crédito (FGC), a quem acusa de ser um dos culpados pela quebra da instituição financeira.

Em primeira instância, a Justiça paulista entendeu que mesmo com a intervenção do Banco Central (BC) no Cruzeiro do Sul, o FGC não deveria ter parado de fazer aportes no fundo criado para ajudar a instituição financeira. Assim, condenou o FGC a pagar R$ 4,350 bilhões relativos a esses aportes, que, em valores corrigidos, somam R$ 6,125 bilhões.

E o CitiBank?

Outro que sumiu do mapa foi o CitiBank, mas nessa caso, eles não faliram, mas hoje em dia atuam no Brasil com outro nome.

Segundo informações do G1, em 2017, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a compra, pelo Itaú Unibanco, de uma parte da carteira de clientes do Citibank no Brasil.

A operação, de R$ 710 milhões, foi anunciada em outubro de 2016 e envolve os negócios de varejo do Citibank no Brasil. O Citibank, portanto, não encerrou as suas atividades no país.

Com a aquisição, o Itaú Unibanco passou a contar com mais 75 agências e uma base de, aproximadamente, 315 mil clientes correntistas, R$ 35 bilhões entre depósitos e ativos sob gestão, 1,1 milhão de cartões de crédito e R$ 6 bilhões de carteira de crédito.

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