Ao longo dos anos, a TV brasileira vem enfrentando um processo de transformação e aperfeiçoamento, principalmente por conta da chegada de ferramentas como a internet. Porém, apesar disso, quatro apresentadoras conseguem se manter intocáveis nas tardes da televisão, sendo elas, Catia Fonseca, Sonia Abrão, Regina Volpato e Chris Flores.

Em suas respectivas emissoras, cada uma das comunicadoras possui seu estilo próprio de apresentar e garantem bons índices de audiência, além da gigantesca repercussão na internet. Assim sendo, as famosas conquistaram o amor do público e ainda atraíram uma gama de anunciantes.

Catia Fonseca, sempre espontânea e alegre, tem seu jeito único de comandar o ‘Melhor da Tarde’, na Band, emissora onde já está há quase quatro anos e sempre com grandes sucessos. Já Sonia Abrão, é a apresentadora de opinião irreverente que consegue prender o público e garante um dos maiores faturamentos da RedeTV!, com o ‘A Tarde É Sua’. Vale destacar que a jornalista é conhecida como uma ‘turbina de audiência’.

Catia Fonseca e Sonia Abrão (Foto: Reprodução/Band/RedeTV!)

Sob o comando do programa ‘Mulheres’ há anos, Regina Volpato exerce um trabalho excepcional e sempre com muita simpatia. Assim, ela conseguiu cair nas graças do público, é querida e assim como as outras apresentadoras, consegue manter uma boa audiência na TV Gazeta.

Regina Volpato – Foto: Reprodução

Por sua vez, Chris Flores também tem seu jeito particular de informar e entreter os telespectadores, buscando ser franca ao máximo e evitando apelações. Por conta dessa originalidade, a apresentadora do Fofocalizando, do SBT, é considerada uma das damas da TV brasileira nas tardes.

Chris Flores é a atual apresentadora do Fofocalizando (Foto: Reprodução / SBT)

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Arte da série “Novela – 65 Anos de Emoção” (Foto: Reprodução)

A TV Cultura terá novidades na sua programação deste domingo (09).

A partir das 19h30 o canal apresentará a série “Novela – 65 anos de Emoções”, que conta toda a história do principal produto audiovisual brasileiro, desde o começo, como informa Flávio Ricco.

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Os episódios abordarão os momentos mais marcantes da história desse gênero no Brasil, seus autores, diretores, atores e atrizes, por meio de depoimentos inéditos, imagens de acervo das várias emissoras de televisão, e uma narrativa que expõe didaticamente a sua evolução ao longo do tempo.

A atração é uma coprodução com Hermes Frederico, que realizou para o canal Viva as séries “Damas da TV” e “Grandes Atores”. São 8 episódios que serão exibidos semanalmente, com reprise na sexta, às 22h.

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O programa ‘‘Damas da TV’’, que é exibido pelo canal Viva, vai exibir, no dia 19 de dezembro, uma entrevista com Aracy Balabanian. Durante o bate-papo, a atriz contou que o papel que a marcou mais foi ‘‘Heloísa’’, de Antônio Maria, exibida em 1967 na TV Tupi.

‘‘Meu pai tinha me dito quando comecei: ‘Você nunca terá a capacidade desse ator’, que era o Sérgio Cardoso. Me lançou esse desafio e, de repente, foi obrigado a me ver trabalhando ao lado de seu ídolo’’, disse ela, lembrando do preconceito que a profissão de atriz sofria.

A atriz também falou sobre sua relação com Miguel Falabella, com quem contracenou durante seis anos em ‘‘Sai de Baixo’’.

‘‘Ele é uma festa! Entre tapas e beijos, nos amamos com loucura. Tenho paixão por ele e sei que ele tem por mim. Já brigamos muito. ‘Não fale comigo’, ‘não olhe mais para mim’, mas nossa vida já está entrelaçada. Ele é um talento extraordinário’’, afirmou Aracy Balabanian.

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Susana Vieira continua sem muita paciência para gente que está começando!

Em entrevista ao programa “Damas da TV”, do canal por assinatura Viva, a atriz rasgou o verbo contra a nova geração de atores na TV brasileira. “Há 10, 20 anos, só tinha bons atores. Não existia uma novela que tivesse um papel com um ator ruim. Você vê no Viva, é um espetáculo. Quem faz o porteiro é bom, quem faz a empregada é boa“, disparou Susana, que atualmente interpreta a Pilar em “Amor à Vida”.

Engraçado, né? Pelo que eu saiba “Malhação” já tem 18 anos e posso muito bem sair por aí dizendo uma interminável lista de fraquíssimos atores que fizeram parte da atração. Na minha opinião, ser bom ou não não é questão de época e sim de talento.

Mas apesar dessa bola fora, tenho que concordar com outro comentário proferido pela atriz durante o programa. “Hoje em dia, não. Quem faz os papéis principais é gente que está começando. De repente, a pessoa levou um susto e já está beijando a protagonista. E seja o que Deus quiser“, disse.

Está certo que a atriz nunca vai se conformar com o fato de existirem atores mais novos do que ela, mas não posso negar que ela disse umas boas verdades!

Portal POP – Blog Séries e TV – Rafael Mendonça

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Marília Pêra tem um vasto currículo na Globo desde quando estreou na emissora em 1965. A atriz que atualmente se encontra no ar em “Pé na Cova” contou em depoimento ao “Damas da TV” que já se sentiu bastante cansada e inclusive já pediu para sair da Globo por excesso de trabalho.

” Em ‘Supermanoela’, eu era uma empregada doméstica (personagem-título), apaixonada pelo patrão (Paulo José), mas no meio da novela eu dei defeito. Fiquei exausta porque era a quarta novela seguida sem descanso. Pedi muito pra romperem meu contrato porque eu precisava descansar. Eles investiram em mim como a mocinha daquele começo da Globo e eu não tive resistência física”, contou Marília.

 O depoimento da atriz vai ao ar no próximo dia 6, no “Damas da TV” do Viva.

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Glória Menezes foi a primeira convidada!

Série de 23 episódios, “Damas da TV” (coprodução da Seu Filme, direção de Bernardo Portugal) estreou ontem no Canal Viva com depoimento da atriz Glória Menezes. O formato lembra o do quadro do “Fantástico” “O que vi da vida”, mas tem maior duração. O entrevistado fala para a câmera, num cenário simples, elegante e bem iluminado. As únicas interferências, de imagens de arquivo, são eventuais e enriquecedoras. Glória passou em revista os 53 anos de carreira e 78 de uma vida completa — ela também fala do casamento com Tarcísio Meira, dos netos e bisnetos.

A atriz não foi escolhida acidentalmente entre tantas outras grandes que participaram do projeto — Fernanda Montenegro, Regina Duarte, Marieta Severo, Marília Pêra, Glória Pires, Joana Fomm, enfim, muitas — para abrir a série. Ela estrelou a primeira novela diária gravada, “2-5499 ocupado”, na TV Excelsior. Na história, fazia par com Tarcísio. “Foi um divisor de águas para o ator brasileiro”, disse, referindo-se à imensa popularidade que angariou depois desse trabalho.

“Damas da TV” também vai flechar alguns desavisados que imaginam que tudo está sendo inventado agora na televisão. Glória citou “Almas de pedra”, novela de 1966 que teve a direção de Walter Avancini, em que fez um papel masculino. Para isso, cortou os cabelos no estúdio. Depois de listar inúmeros trabalhos, chegou a “Sangue e areia”, de 1967, com Daniel Filho, para engatar uma frase bem emblemática: “Faz tanto tempo e estamos aqui até hoje”.

Um projeto como esse diz muito do próprio Viva. O canal começou como um imenso arquivo da TV Globo. Reapresentadas ali, em outro tempo e outro contexto, novelas e minisséries foram também, de alguma forma, ressignificadas. Novas gerações tiveram a oportunidade de acompanhar “Que Rei Sou Eu?”, ou “Rainha da Sucata”, dentre várias outras.

Fora do universo das telenovelas, o “Globo de Ouro” ganhou uma nova vida e colecionou milhares de fãs ativos comentaristas no Twitter. Saudosistas, cegos de emoção, louvaram até as ombreiras. Veteranos se divertiram com as apresentações de famosos que estavam em início de carreira e também com aquelas de quem depois sumiu. Mais importante: a reprise teve presença.

Além de tudo isso, o canal não se limitou a reapresentar. Se tornou um agente de reflexão com a série “Reviva Especial”, ao debater a própria televisão com especialistas da melhor qualidade — uma sacada de sua diretora, Letícia Muhana.

Outro passo foi a produção de quatro episódios do humorístico “Sai de Baixo”. A missão foi cumprida objetivamente: o mesmo elenco lotou o antigo teatro, num cenário quase idêntico e reviveu as gargalhadas dos anos 90 com inabalado entusiasmo. Mas o projeto teve um mérito simbólico que não pode deixar de ser mencionado: fez pensar que o que passou pode sempre ser revalidado. Em se tratando do Viva, a frase se multiplica em significados.

Projetos como “Damas da TV” são a garantia de que a televisão, tão poderosa difusora de cultura no Brasil, está bem lembrada.

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