decadência de shoppings - TV Foco O TV Foco desde 2006 leva as melhores notícias da tv para milhares de brasileiros todos os dias. Tudo sobre tv e famosos, novelas, realities. Fri, 17 Oct 2025 07:16:44 +0000 pt-BR hourly 1 https://statics.otvfoco.com.br/2020/01/cropped-favicon-32x32.png decadência de shoppings - TV Foco 32 32 Risco de demolição e decadência: O que está acontecendo com shopping tradicional de Salvador, BA? https://tvfoco.uai.com.br/decadencia-e-o-que-acontece-shopping-salvador-ba/ Fri, 17 Oct 2025 11:30:00 +0000 https://tvfoco.uai.com.br/?p=2499274 Shopping tradicional em Salvador se encontra em decadência após 40 anos; Conheça a trajetória e os riscos de demolição Os shoppings ocupam um papel central na vida urbana, funcionando como hubs comerciais, sociais e culturais. Eles não apenas reúnem lojas e serviços, mas moldam hábitos, influenciam economias locais e marcam gerações com suas experiências de […]

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Shopping tradicional em Salvador se encontra em decadência após 40 anos; Conheça a trajetória e os riscos de demolição

Os shoppings ocupam um papel central na vida urbana, funcionando como hubs comerciais, sociais e culturais. Eles não apenas reúnem lojas e serviços, mas moldam hábitos, influenciam economias locais e marcam gerações com suas experiências de consumo.

No entanto, nem todos os empreendimentos resistem à passagem do tempo. Algumas decisões estratégicas, mudanças no comércio e até mesmo processos de demolição podem selar seu destino.

Um exemplo claro disso é o Shopping Baixa dos Sapateiros, em Salvador (BA). Após quatro décadas de relevância e memórias afetivas, o centro comercial sofreu diversos fechamentos de lojas e se encontra na mais completa decadência.

Ascensão e importância

De acordo com o portal Terra, inaugurado em 1983, o Shopping Baixa dos Sapateiros rapidamente se consolidou como um dos principais centros comerciais de Salvador.

Localizado no coração do centro histórico da cidade, o shopping reunia cerca de 120 lojas que ofereciam uma variedade de produtos, desde roupas e calçados até eletrônicos e artigos para o lar.

Sua localização estratégica facilitava o acesso dos moradores e contribuía para a movimentação econômica da região.

Durante as décadas de 80 e 90, o shopping se tornou um forte ponto de encontro popular para diversas gerações, especialmente para aqueles que cresceram durante esse período.

Sua arquitetura simples, mas funcional, e a diversidade de lojas atraíam consumidores de diferentes perfis, tornando-o um ícone do comércio soteropolitano.

Declínio e fechamento

Com o passar dos anos, o shopping começou a enfrentar desafios significativos.

A descentralização do comércio em Salvador levou à abertura de novos centros comerciais em outras regiões, diminuindo o fluxo de clientes na Baixa dos Sapateiros.

Além disso, a presença de usuários de drogas e a falta de investimentos agravaram a deterioração do entorno, afastando frequentadores e contribuindo para o declínio do shopping.

Em 2024, aproximadamente 100 das 300 lojas na região da Baixa dos Sapateiros estavam fechadas, evidenciando a crise no comércio local.

Infelizmente, no dia 17 de fevereiro de 2025, a situação agravou-se com o fechamento da agência da Caixa Econômica Federal, última instituição bancária presente no local.

Essa mudança foi considerada um golpe final para o empreendimento, que já enfrentava dificuldades significativas.

De acordo com o portal Massa, um ex-comerciante da região lamentou a atual situação do shopping: “Com o baixo fluxo de clientes e a saída de vários lojistas e empresas, o shopping deverá ser vendido, alugado ou arrendado.

Com a saída do último banco, que foi a Caixa, ficou complicada a situação do shopping, com poucas lojas abertas e o fluxo muito baixo de clientes.”

Qual é a situação atual do Shopping Baixa dos Sapateiros em 2025?

Apesar de o shopping constar ainda como “aberto” no Google, alguns comentários afirmam que o local está inabitável.

Uma das avaliações, publicada há três meses, afirma:

Local intransitável. Durante a manhã, parece que tem uma cracolândia nas entradas. Lojas fechadas. Não tem um restaurante sequer.

Está entregue às baratas. Deveriam demolir. Ali, nem a estrutura presta mais. O estacionamento é no último andar.

O trânsito de veículos não pode continuar. Vai matar os condutores e passageiros se aquilo desaba.”

De acordo com uma reportagem do Naratu Notícias, a fachada do edifício, antes pintada nas cores verde e branco, agora está desbotada e descascada.

No portão de entrada pela Ladeira de Santana, a ferrugem toma conta e resquícios de lixo chegam a se acumular no canto do corredor principal.

Riscos de demolição:

Além disso, o destino do edifício que abriga o shopping permanece incerto. Há especulações sobre possíveis vendas, aluguéis ou arrendamentos do espaço.

Contudo, considerando o histórico recente de demolições de estruturas antigas no centro histórico de Salvador, o risco do prédio ir abaixo por meio de uma demolição ainda é bem real.

Isso se deve até mesmo ao histórico dos edifícios e prédios do local.

Inclusive, ainda em agosto de 2015, as autoridades demoliram um casarão de seis andares na Rua do Taboão devido ao risco de desabamento.

Já em janeiro de 2024, o casarão que abrigou o restaurante Colon por mais de cem anos começou a desabar e teve partes demolidas para preservar a segurança.

Esses incidentes refletem a deterioração de algumas áreas do centro histórico de Salvador, aumentando o risco de perdas patrimoniais.

Mas, para mais informações e casos similares, clique aqui*.

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Falência, rituais macabros e demolição: Fim de 2 grandes shoppings assusta consumidores em SP https://tvfoco.uai.com.br/falencia-rituais-e-mais-fim-assustador-2-shoppings/ Tue, 07 Oct 2025 10:45:00 +0000 https://tvfoco.uai.com.br/?p=2495117 Conheça a história de dois grandes shoppings de São Paulo que deixaram de existir em meio a histórias de falências, rituais macabros e mais Há décadas, os shoppings se consolidaram como centros estratégicos para o desenvolvimento das grandes cidades brasileiras, especialmente em São Paulo. Além de reunirem comércio, entretenimento e serviços em um só lugar, […]

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Conheça a história de dois grandes shoppings de São Paulo que deixaram de existir em meio a histórias de falências, rituais macabros e mais

Há décadas, os shoppings se consolidaram como centros estratégicos para o desenvolvimento das grandes cidades brasileiras, especialmente em São Paulo. Além de reunirem comércio, entretenimento e serviços em um só lugar, esses empreendimentos contribuem para a geração de empregos, circulação de renda e valorização imobiliária.

A presença de shoppings fortalece a economia local, conecta fornecedores a consumidores e influencia políticas urbanas, especialmente no planejamento de transporte e segurança.

No entanto, nem todos os shoppings conseguiram se manter de pé. Ao longo dos anos, crises financeiras, falhas de gestão e alta concorrência provocaram fechamentos, falências e, em casos extremos, o abandono total de grandes centros comerciais.

Inclusive, quando ocorre esse último caso, o que era sinônimo de luxo vira um verdadeiro chamariz do medo para os bairros em que os prédios se localizam, descaso e um grande elefante branco.

Entre eles, dois shoppings paulistas se destacam pelo impacto histórico e social de sua decadência:

  • O Shopping Center Matarazzo, na Pompeia;
  • O Best Shopping, em São Bernardo do Campo.

Com base em informações do portal Wiki, G1, Estadão e Folha de S.Paulo, trazemos abaixo os detalhes de cada despedida e as consequências das quebras.

Shopping Center Matarazzo

Inaugurado nos anos 70, o Shopping Center Matarazzo foi o primeiro da Pompeia e rapidamente se tornou referência para moradores dos bairros vizinhos, como Perdizes e Barra Funda.

O empreendimento multimilionário contava com dois grandes atrativos:

  • O supermercado Jumbo-Eletro, posteriormente substituído pelo Sonda;
  • Uma loja do McDonald’s, que permanece no local até hoje (fonte: Estadão).

Durante a década de 90, o comércio na região se intensificou e a concorrência se tornou acirrada.

No entanto, a inauguração do West Plaza, em maio de 1991, e o fechamento do Jumbo-Eletro no Matarazzo serviram como catalisadores para o declínio do shopping, tornando inviável a manutenção das operações.

O empreendimento tentou reverter a situação com inovações, como uma área exclusiva para alimentação e uma pista de patinação de 240 m² da Maxi-Roller.

Mesmo assim, não conseguiu recuperar o público. Em 1997, a Justiça leiloou o shopping para saldar dívidas de impostos:

  • IPTU;
  • ICMS;
  • Entre outros)

Ou seja, diante de tantos problemas com dívidas, foi decretada a sua própria falência.

O leilão foi arrematado pelo Grupo Zaffari por R$ 18,5 milhões, valor que não incluía o IPTU.

Na época, o shopping possuía R$ 3,653 milhões de dívidas de IPTU com a Prefeitura de São Paulo, R$ 12,987 milhões com a Fazenda Nacional e R$ 182,919 milhões com o BNDES.

O Grupo Zaffari construiu o Shopping Bourbon no espaço e o inaugurou em março de 2008, encerrando uma era marcada por sucesso e posterior decadência.

Best Shopping:

O Best Shopping, em São Bernardo do Campo, abriu suas portas em 1986 e chegou a receber até 10 mil visitantes nos fins de semana.

Apesar do sucesso inicial, a má gestão, dificuldades financeiras constantes e a falta de licenciamento do Corpo de Bombeiros levaram ao fechamento gradual do shopping em 1999.

Das 193 lojas originais, apenas 43 permaneciam em funcionamento, e cerca de 200 funcionários foram demitidos.

Após o fechamento definitivo, em 2001, o shopping permaneceu abandonado por 14 anos.

Durante esse período, o prédio serviu como abrigo para moradores de rua, usuários de drogas e espaço para esportes radicais, como parkour.

Relatos de moradores apontam ainda para a ocorrência de rituais macabros nas ruínas, conforme declarado por Zenilson Gurgel, último administrador do shopping:

“De 2002 a 2006, o prédio sofreu várias invasões, foi saqueado, furtaram fios elétricos, elevadores e os metais da escada rolante.

Teve muita ação da polícia no local para a retirada dessas pessoas. Muitos chegaram a usar o espaço para fazer rituais macabros.”

A situação afetou diretamente a vizinhança. Moradores relataram assaltos, crimes, abandono de veículos e medo de andar pelo entorno do shopping.

Conforme exposto por uma moradora local, destacou seu medo diante dessa situação:

“Não consigo e não ando aqui, nem minhas filhas. Já soubemos de casos de assaltos e outros crimes.”

Já o, até então, vigilante do prédio, complementou: “Tem até quem faz trabalho de magia negra.”

Demolição:

Em 2015, o advogado Marco Alexandre:

  • Anunciou a demolição do prédio;
  • Unificou as 192 matrículas das lojas;
  • Obteve a aprovação de 92% dos proprietários

Tarcísio Secoli, que até então atuava como secretário municipal de Serviços Urbanos, destacou que o modelo de gestão do Best Shopping contribuiu para o fracasso:

“Cada lojista era dono do seu espaço, e isso provocou uma inadimplência muito grande. A construtora acabou entrando em falência. Essa chaga que existe em São Bernardo do Campo terá um fim.”

Um vídeo produzido pela área de comunicação da prefeitura de São Bernardo do Campo trouxe detalhes sobre os andamentos da demolição, já concluída, e que agora está em fase de retirada do entulho.

A construtora previu concluir a obra em dezembro daquele mesmo ano e anunciou que divulgaria o preço de venda do terreno aos interessados.

Veja o vídeo abaixo:

Procuramos informações sobre o que aconteceu após a demolição e se outro empreendimento assumiu o local, mas não encontramos os registros.

O que acontece com os funcionários quando um shopping entra em falência?

Quando shoppings ou empresas entram em falência, todos os contratos de trabalho são rescindidos.

No entanto, os funcionários têm direito às verbas rescisórias. Inclusive, o pagamento pode ser dificultado dependendo da situação financeira da empresa.

A Justiça prioriza dívidas trabalhistas, considerando-as essenciais para o sustento dos trabalhadores e suas famílias.

MAS ATENÇÃO! Trabalhadores devem registrar ações judiciais para garantir seus direitos e incluir no processo de falência os valores devidos.

Por fim, se quiser saber mais sobre outras falências e quebras, clique aqui*.

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