Decadência - TV Foco O TV Foco desde 2006 leva as melhores notícias da tv para milhares de brasileiros todos os dias. Tudo sobre tv e famosos, novelas, realities. Fri, 27 Sep 2024 01:23:19 +0000 pt-BR hourly 1 https://statics.otvfoco.com.br/2020/01/cropped-favicon-32x32.png Decadência - TV Foco 32 32 A falência decadente de companhia aérea rival da Latam e funcionários no olho da rua https://tvfoco.uai.com.br/a-falencia-decadente-de-rival-da-latam-e-funcionarios-na-rua/ Fri, 27 Sep 2024 09:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2204611 Demissão em massa e abandono de aeronaves marcou o fim de uma das maiores companhias aéreas brasileiras, vista como rival da atual Latam As companhias aéreas brasileiras, no geral, desempenham um papel fundamental no desenvolvimento econômico e social do país. Afinal de contas, além de conectar as diversas regiões no Brasil e no mundo, elas […]

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Demissão em massa e abandono de aeronaves marcou o fim de uma das maiores companhias aéreas brasileiras, vista como rival da atual Latam

As companhias aéreas brasileiras, no geral, desempenham um papel fundamental no desenvolvimento econômico e social do país.

Afinal de contas, além de conectar as diversas regiões no Brasil e no mundo, elas impulsionam o turismo, geram empregos e contribuem para uma integração nacional.

Diante de tamanha importância é até difícil conceber que as mesmas possam sucumbir às inúmeras crises e até mesmo falências.

Mas, por mais inimaginável que isso seja, não apenas é comum como existem muitos casos desse tipo de incidência.

Caso VASP

Você pode não se lembrar, mas na década de 90, uma grande companhia aérea se destacava nos principais aeroportos do país.

Vista como uma forte rival da antiga TAM, atual LATAM*, a mesma foi um dos maiores coqueluches em aviação na época.

Trata-se da Viação Aérea São Paulo, a famosa VASP, fundada em 1933 por um grupo de empresários paulistas.

De acordo com o portal Exame, ela dominou o mercado por grande parte do século passado. No entanto, a empresa chegou a enfrentar “altos e baixos” desde o inicio.

A nível de curiosidade, a LATAM é fruto de uma fusão da TAM com outra companhia aérea, a LAN, mas isso já é uma outra história. Mas, se quiser saber mais sobre o assunto, clique aqui*

Venda e escândalo

No ano de 1935, o poder estadual acabou comprando 91,6% das ações da empresa, tornando a VASP uma estatal, alcunha que manteve até os anos 90, quando o então governador Orestes Quércia optou pela privatização da empresa.

O processo todo foi politicamente registrado, porém, uma CPI investigou irregularidades na privatização.

O que envolveu o baixo valuation da empresa e um investimento milionário que o governo fez pouco antes de executar sua venda.

Defasagem

Fora isso, a idade avançada de parte da frota da VASP tornou-se um desafio logístico e financeiro.

Isso porque manter aeronaves antigas exigia investimentos significativos em manutenção, o que acabou tornando sua manutenção insustentável.

Diante de todas as dificuldades financeiras que a empresa começou a enfrentar, a situação foi ficando cada vez mais delicada para a companhia.

Isso sem dizer no aumento da concorrência no setor da aviação que também impactou a VASP. Em 2004, vários aviões foram impedidos de voar devido às irregularidades.

Demissões e falência

Na mesma época a VASP deixou cerca de 850 funcionários na rua. A chegada de empresas estrangeiras e o crescimento de outras companhias nacionais tornaram o mercado mais competitivo, o que aumentou ainda mais as dificuldades enfrentadas pela Vasp. 

No ano de 2005, a Vasp suspendeu suas operações de voos regulares e entrou em processo de recuperação judicial.

Apesar das tentativas de reerguimento, a empresa não conseguiu superar suas dificuldades financeiras e, no dia 8 de setembro de 2008, teve sua falência decretada pela Justiça.

Ainda de acordo com o portal Exame, atualmente a massa falida da companhia aérea processa a União em R$ 95 bilhões, alegando que políticas aplicadas pela administração federal provocaram uma defasagem nas tarifas praticadas pela empresa.

Na época, o governo tabelava as tarifas das cias aéreas que tinham concessão de serviço público. 

O que aconteceu com as aeronaves da VASP?

Atualmente, as aeronaves abandonadas da companhia ou foram cortadas para serem vendidas como sucata, ou estão expostas, como artigos nostálgicos.

Como é o caso do Boeing 737 que está no teto de um shopping em Contagem (MG) e de 2 aviões do mesmo modelo que foram restaurados e ficam em Araraquara para eventos e gravações

Com isso, a Vasp encerrou suas atividades como uma das pioneiras e mais emblemáticas companhias aéreas do Brasil.

Ao procurar declarações dadas pela empresa, nada foi encontrado, somente as informações contidas pela fonte EXAME.

Conclusões finais:

De fato, a falência da Vasp é um caso emblemático que serve como alerta para os desafios enfrentados pelo setor aéreo brasileiro.

Fora isso, a história da Vasp nos mostra a importância de uma gestão responsável e de políticas públicas adequadas para garantir a sustentabilidade das empresas aéreas e o desenvolvimento do setor.

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Dívida bilionária, falência decretada 2 vezes e demissão em massa: O fim decadente de rival das Casas Bahia https://tvfoco.uai.com.br/o-fim-decadente-de-rival-das-casas-bahia/ Mon, 08 Jan 2024 09:50:26 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=1878206 Relembre o fim decadente de uma rival gigantesca da Casas Bahia após passar 2 vezes pela falência E uma varejista famosa e gigante, rival da Casas Bahia, que até hoje é reconhecida como uma das maiores do setor no Brasil, acabou tendo um fim decadente após se afundar em dívidas e ter sua falência decretada […]

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Relembre o fim decadente de uma rival gigantesca da Casas Bahia após passar 2 vezes pela falência

E uma varejista famosa e gigante, rival da Casas Bahia, que até hoje é reconhecida como uma das maiores do setor no Brasil, acabou tendo um fim decadente após se afundar em dívidas e ter sua falência decretada duas vezes pela Justiça.

Estamos falando da icônica Arapuã, que ficou muito popular principalmente entre os paulistas.

Sua história se iniciou no interior de São Paulo, na cidade de Lins, ainda no ano de 1957, por Jorge Wilson Simeira Jacob, e chegou a ter 265 pontos de venda pelo Brasil.

Popularidade

De acordo com o portal UOL, sua era de ouro ocorreu entre a década de 90 e 80, quando a varejista se tornava uma das mais influentes e tradicionais do setor, que como mencionamos bateu de frente tanto com a Casas Bahia como o Ponto Frio.

Inclusive seus comerciais contavam até com famosos, como o ator Tony Ramos, da Globo, como podem ver no vídeo abaixo:

Conforme informações da Wikipédia, no fim  da década de 80, Simeira Jacob partiu com um grupo de executivos para os Estados Unidos. Dias depois, voltou convencido de que era preciso mudar o foco dos negócios.

À época, a Arapuã era líder nacional nas vendas de móveis e eletroeletrônicos. De uma só tacada, ela promoveu o fechamento de 120 lojas.

A linha de produtos foi reduzida de 7.500 para 700 itens. A empresa, que chegou a ter em seus estoques de televisores a tapetes e cristais, concentrou suas vendas apenas em eletroeletrônicos.

Em junho de 1998, a empresa abriu concordata e passou a diversificar os produtos, vendendo novamente móveis, utensílios para o lar como faqueiros, relógios e até brinquedos numa tentativa de reverter o baixo desempenho das vendas.

Queda e falência

Foi no ano de 1998 que a varejista começou a ruir. Isso porque, conforme o portal UOL, na época o governo brasileiro provocou o  aumento dos juros o que prejudicou as vendas a prazo e o aumento da inadimplência das vendas a prazo.

Em junho daquele ano, os créditos em atraso somavam cerca de R$550 milhões. Com a dívida milionária, a empresa pediu concordata no dia 2 de junho de 1998.

A Arapuã  iniciou então um plano de recuperação para evitar a falência.

Porém no ano de 2002 com uma dívida de R$1 bilhão, ela passou a fechar lojas e promover demissões em massa, mas não conseguiu cumprir integralmente o acordo correndo o risco da Justiça decretar a falência.

Vale dizer que a empresa estava com três parcelas vencidas das concordatas.

Porém, ainda assim,  a Justiça não havia decretado a falência da empresa por confiar no seu plano de reestruturação.

Foi em julho de 2002, que a Justiça determinou em primeira instância decretar a falência da Arapuã por descumprimento da concordata, mas a empresa conseguiu reverter a decisão em segunda instância no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).

No ano de 2009, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) julgou o recurso de duas empresas credoras que pediam a decretação da falência da empresa, para que assim seus bens pudessem ser utilizados para quitar dívidas.

Na ocasião, o STJ confirmou a falência da Arapuã por descumprimento da concordata pedida em 1998. O tribunal fez valer a lei de falências de 1945 que entrou em em vigor até 2005.

Entre a decisão do STF e a publicação do resultado, a Arapuã solicitou um pedido de recuperação judicial previsto na lei de 2005, que foi concedido pelo TJ-SP.

Na época o tribunal entendeu que ainda cabia recurso ao julgamento do STJ. A Justiça paulista aplicou um dispositivo da lei atual de falências em 2005, que permite o pedido de recuperação judicial de empresas que não tenham descumprido as obrigações assumidas.

Quando aconteceu o fim definitivo das redes Arapuã?

Em junho do ano de 2020, uma empresa credora juntamente com o  Ministério Público de São Paulo recorreram da decisão pela segunda vez.

Nesse meio tempo, a Arapuã aprovou um plano de recuperação judicial e alienou parte dos seus bens para o pagamento de parte das dívidas.

Ela chegou a afirmar que pagou alguns credores e dívidas trabalhistas.

Porém, em uma nova decisão ainda no ano de  2020, o STJ determinou que o resultado do julgamento do TJ-SP foi ilegal porque a Arapuã havia descumprido a concordata e já tinha a falência decretada, o que inabilitou a empresa a qualquer pedido de recuperação judicial.

Assim, os ministros do STJ decretaram a falência definitiva, e pela segunda vez, por 4 votos a 1.

 

 

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