direitos do consumidor - TV Foco O TV Foco desde 2006 leva as melhores notícias da tv para milhares de brasileiros todos os dias. Tudo sobre tv e famosos, novelas, realities. Wed, 10 Sep 2025 04:46:14 +0000 pt-BR hourly 1 https://statics.otvfoco.com.br/2020/01/cropped-favicon-32x32.png direitos do consumidor - TV Foco 32 32 Paralisação do Pix e mais: O que a lei diz e o que os clientes Nubank devem fazer quando o sistema cai https://tvfoco.uai.com.br/o-que-clientes-nubank-devem-fazer-quando-pix-paralisa-e/ Wed, 10 Sep 2025 10:15:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2484744 Instabilidade em bancos como o Nubank gera prejuízos? Saiba como a lei protege e garante seus direitos em casos de erro no aplicativo Nos últimos dias, muitos clientes do Nubank se depararam com a paralisação do Pix e de outros serviços devido a instabilidades no sistema. E, nas redes sociais, as reclamações aumentaram exponencialmente neste […]

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Instabilidade em bancos como o Nubank gera prejuízos? Saiba como a lei protege e garante seus direitos em casos de erro no aplicativo

Nos últimos dias, muitos clientes do Nubank se depararam com a paralisação do Pix e de outros serviços devido a instabilidades no sistema. E, nas redes sociais, as reclamações aumentaram exponencialmente neste sentido.

Por meio dos comentários nas postagens do banco, esses usuários cobram uma posição do banco e pedem por alternativas para não se prejudicarem ainda mais. Inclusive, ainda neste início de semana, alguns clientes voltaram a reclamar contra essa instabilidade, conforme podem ver na imagem abaixo:

Reclamações recentes de clientes sobre o sistema caindo/ Mensagem de Pix indisponível (Foto Reprodução/Montagem/Instagram @Nubank/App Nubank)
Reclamações recentes de clientes sobre o sistema caindo/ Mensagem de Pix indisponível (Foto Reprodução/Montagem/Instagram @Nubank/App Nubank)

No entanto, toda essa situação gera uma dúvida bem legítima: Será que o cliente é responsável pelos prejuízos ou a lei protege quem não consegue concluir uma transação por falha do banco?

Para responder a essa pergunta, nos baseamos no que diz a lei e trazemos abaixo como funciona cada etapa e quais são as reais responsabilidades de cada uma das partes.

De acordo com o Código de Defesa do Consumidor (CDC), em seu artigo 14, fica estabelecido que o fornecedor de serviços responde, independentemente da culpa, pelos danos causados ao consumidor em decorrência de falhas na prestação do serviço.

Ou seja, quando o aplicativo do Nubank, ou de qualquer outra fintech, apresenta instabilidade, impede o cliente de pagar boletos ou realizar transferências, a falha configura defeito na prestação do serviço.

Nesse cenário, qualquer multa, juros ou encargo financeiro gerado pelo atraso é de responsabilidade da instituição.

Como comprovar a falha do aplicativo de uma fintech?

Para garantir seus direitos, o cliente deve reunir evidências da tentativa de pagamento:

  • Capturas de tela do erro apresentado no aplicativo, mostrando a data e o horário da tentativa;
  • Relatos nas redes sociais, que podem comprovar que a instabilidade afetou diversos usuários;
  • Relatórios de monitoramento de serviços online, como o Downdetector, que registram picos de falha em tempo real.

Essas provas são essenciais para formalizar a reclamação junto ao banco ou aos órgãos de defesa do consumidor.

Como solicitar o ressarcimento?

O procedimento para receber a devolução de juros ou multas indevidas deve seguir uma ordem lógica:

Contato com a fintech ou empresa responsável pelo serviço: Acione os canais oficiais do banco (chat, e-mail ou telefone), informe a data, hora e o valor do encargo indevido e envie as provas coletadas.

  • Ouvidoria: Caso o atendimento inicial não resolver, registre a reclamação na Ouvidoria do Nubank, apresentando o número de protocolo anterior.
  • Vá até o Consumidor.gov.br: Agora, se o banco se recusar a ressarcir, você ainda pode registrar uma reclamação na plataforma pública que intermedia conflitos entre consumidores e empresas.
  • Procon: Como uma das últimas alternativas, você ainda pode procurar o Procon estadual para intermediação e aplicação de sanções caso identifique prática abusiva recorrente.
  • Banco Central: Por fim, registre uma queixa para que o órgão fiscalize a instituição financeira, podendo gerar sanções ou inspeções administrativas.

Lembrando que o CDC garante que o cliente não pode ser penalizado por falhas no serviço contratado. Sendo assim, se por algum motivo você foi lesado pela instabilidade, vá atrás dos seus direitos!

Qual é a importância do Nubank no Brasil?

Apesar de instabilidades pontuais, o Nubank desempenha papel significativo no cenário financeiro brasileiro, oferecendo serviços digitais que facilitam pagamentos, transferências e acesso ao crédito.

O crescimento da fintech trouxe inovação ao setor bancário, democratizando o acesso a soluções financeiras que antes eram restritas a grandes bancos.

Além disso, ela busca manter canais digitais sempre disponíveis para qualquer tipo de eventualidade.

Fazendo isso, o Nubank não apenas mantém a reputação da instituição, como a segurança financeira dos clientes. Mas, para saber mais sobre o banco, clique aqui*

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O banco pode bloquear minha conta bancária sem aviso prévio? O que a regra do Banco Central determina https://tvfoco.uai.com.br/conta-bancaria-bloqueada-o-que-banco-central-diz/ Tue, 19 Aug 2025 10:45:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2472381 Descubra quando e por que um banco pode bloquear sua conta sem aviso prévio e saiba como se proteger dessas situações de forma segura e prática Diante de tantos casos relatados pelas redes sociais nos últimos dias, conforme podem ver por aqui, muitos brasileiros se perguntam se um banco pode bloquear uma conta sem aviso […]

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Descubra quando e por que um banco pode bloquear sua conta sem aviso prévio e saiba como se proteger dessas situações de forma segura e prática

Diante de tantos casos relatados pelas redes sociais nos últimos dias, conforme podem ver por aqui, muitos brasileiros se perguntam se um banco pode bloquear uma conta sem aviso prévio. Afinal de contas, o que o Banco Central diz sobre o assunto?

Em suma, de acordo com os dados oficiais da autarquia, a instituição financeira até pode bloquear uma conta imediatamente e sem o aviso em situações específicas e irregularidades.

No entanto, nesse contexto, o banco deve comunicar a ocorrência ao Banco Central.

Sendo assim, trazemos abaixo um guia para que você entenda quando esse procedimento é legal e como prevenir esse transtorno.

Quais são as irregularidades?

Em suma, as irregularidades que causam esse cancelamento ou bloqueio se resumem a três motivos bem claros:

  • O banco bloqueia imediatamente contas quando identifica informações falsas ou fraudulentas fornecidas pelo cliente, garantindo respaldo legal ao constatar dados cadastrais incorretos ou fraudes.
  • O banco bloqueia contas que permanecem inativas por longos períodos, sem movimentação financeira ou contato do titular, para otimizar a gestão e reduzir riscos de fraude;
  • Por fim, o banco bloqueia contas sem aviso prévio quando o cliente não atualiza dados essenciais, como endereço, telefone ou e-mail, ou descumpre regras internas da instituição

Como prevenir o blqueio/encerramento inesperado da conta bancária?

Primeiramente, o cliente deve manter os dados atualizados junto à instituição financeira para evitar o encerramento inesperado da conta.

O cliente deve comunicar imediatamente qualquer alteração de endereço, telefone ou e-mail.

Além disso, é essencial fornecer informações corretas ao banco e não compartilhar dados bancários com terceiros.

Realizar movimentações periódicas, mesmo que pequenas, também ajuda a evitar que a conta seja considerada inativa.

Por fim, manter um canal de comunicação aberto com o banco e esclarecer dúvidas ou problemas antes que se agravem contribui para prevenir encerramentos.

O que fazer se minha conta bancária for cancelada/bloqueada sem aviso prévio?

Se o banco encerrar a conta sem aviso prévio, o cliente deve primeiro contatar a instituição para entender o motivo e solicitar esclarecimentos oficiais.

Em seguida, é possível consultar o Banco Central para conhecer os direitos e procedimentos aplicáveis.

ATENÇÃO! Caso o encerramento seja considerado injusto, o cliente pode recorrer administrativamente ou buscar orientação jurídica para defender seus direitos.

MAS CUIDADO!

Golpistas frequentemente se aproveitam de informações sobre bloqueios ou encerramentos de contas para enganar clientes.

Ou seja, é essencial ficar atento a mensagens, e-mails ou ligações que afirmem que sua conta será encerrada ou bloqueada e solicitem dados pessoais, senhas ou códigos de autenticação.

O Banco Central não envia avisos solicitando informações confidenciais por telefone, SMS, e-mail ou redes sociais. Qualquer comunicação que peça esses dados deve ser considerada suspeita.

Para se proteger:

  • Nunca compartilhe senhas, códigos de autenticação ou dados pessoais com terceiros.
  • Verifique sempre a veracidade da comunicação diretamente com o banco, por canais oficiais.
  • Desconfie de mensagens com tom de urgência ou ameaças de encerramento imediato.
  • Mantenha seus dispositivos e aplicativos bancários atualizados e protegidos com antivírus.

Seguindo essas práticas, você reduz significativamente o risco de cair em golpes relacionados ao encerramento ou bloqueio de contas bancárias. Mas, para saber mais sobre o Banco Central e suas regrasclique aqui*.

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Os bancos podem reduzir o meu limite de crédito? O que o Banco Central determina https://tvfoco.uai.com.br/os-bancos-podem-reduzir-o-meu-limite-de-credito-o-que-o-bc-diz/ Mon, 18 Aug 2025 09:45:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2471926 Os bancos podem reduzir o limite do cartão? Descubra o que o Banco Central determina e como se proteger dessa situação No Brasil, a maioria das pessoas depende de alguma linha de crédito para organizar as contas do mês, pagar emergências ou até realizar compras do dia a dia. Por isso, uma dúvida recorrente preocupa […]

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Os bancos podem reduzir o limite do cartão? Descubra o que o Banco Central determina e como se proteger dessa situação

No Brasil, a maioria das pessoas depende de alguma linha de crédito para organizar as contas do mês, pagar emergências ou até realizar compras do dia a dia. Por isso, uma dúvida recorrente preocupa os consumidores: “Afinal, os bancos podem reduzir o limite do cartão de crédito?”

Essa resposta vem do próprio Banco Central, por meio do seu site oficial, onde esclarece como funciona a política de concessão de crédito e quais direitos o cliente tem nesses casos.

O que o Banco Central informa sobre a redução?

O Banco Central confirma que as instituições financeiras podem, sim, reduzir ou até cancelar o limite de crédito concedido a um cliente.

Isso acontece porque o crédito não é garantido de forma permanente, e sim uma concessão sujeita à análise de risco e às condições de mercado.

Dessa forma, o banco tem autonomia para reavaliar o perfil do consumidor e ajustar o limite de acordo com critérios internos.

Entre os principais motivos para a redução do limite estão:

  • Inadimplência ou atraso em pagamentos;
  • A queda de renda do cliente registrada em relatórios de crédito;
  • Movimentações financeiras que indicam maior risco;
  • Até mesmo mudanças no cenário econômico que levam os bancos a reverem sua exposição.

No entanto, a autarquia esclarece que, em qualquer hipótese, o consumidor deve ser comunicado da alteração, e a instituição financeira precisa agir com transparência para não surpreender o cliente de forma prejudicial.

Quando a redução de limite não depende do consumidor?

Outro ponto importante é que a redução não depende apenas da situação individual do correntista.

O setor bancário pode adotar políticas de contenção de risco em larga escala, especialmente em períodos de instabilidade econômica.

Isso significa que, mesmo clientes que não apresentem atraso nos pagamentos, podem ter o limite ajustado como parte de uma estratégia preventiva das instituições.

Como evitar que o limite seja reduzido?

Para quem deseja evitar esse tipo de situação, o Banco Central orienta que o consumidor:

  • Mantenha um bom histórico de crédito;
  • Pague suas faturas em dia;
  • Evite o endividamento acima da renda;
  • Por fim, atualize seus dados cadastrais junto ao banco.

Quanto mais informações positivas e atualizadas a instituição tiver sobre o cliente, maior a chance de manter ou até ampliar o limite disponível.

Além disso, especialistas em finanças pessoais reforçam que o uso consciente do crédito é fundamental para não se tornar dependente de limites que podem variar a qualquer momento.

Mas, para saber sobre mais decretos do BC, taxa de juros e mais, clique aqui*.

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Itaú pode reduzir meu limite? O que diz a lei em 2025 https://tvfoco.uai.com.br/itau-reduzir-limite-o-que-diz-lei-2025/ Sun, 17 Aug 2025 12:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2471495 Itaú pode reduzir ou cancelar meu limite de crédito? Saiba o que fazer nessa situação e o que permite o banco fazer isso Muitos clientes, ainda mais aqueles que dependem de serviços bancários e linhas de crédito do Itaú, se perguntam se o banco pode reduzir ou até cancelar o limite de um cartão. A […]

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Itaú pode reduzir ou cancelar meu limite de crédito? Saiba o que fazer nessa situação e o que permite o banco fazer isso

Muitos clientes, ainda mais aqueles que dependem de serviços bancários e linhas de crédito do Itaú, se perguntam se o banco pode reduzir ou até cancelar o limite de um cartão.

A dúvida é legítima, já que mudanças inesperadas no limite podem causar constrangimento, perda de oportunidades e até prejuízos.

O tema em si envolve regras definidas pelo Banco Central e práticas de mercado que impactam diretamente o consumidor e, com base nessas regras, iremos explicar no texto abaixo:

Pode ou não?

Sim, de fato, o Itaú, como qualquer outro banco, pode reduzir o limite de crédito. Porém, a legislação exige que a instituição siga regras específicas para não prejudicar o consumidor.

O Banco Central determina que o cliente receba aviso prévio de 30 dias antes da redução, conforme a Resolução nº 96/2021.

Essa exigência busca proteger o consumidor e evitar surpresas desagradáveis.

Quando o banco pode reduzir o limite sem aviso prévio?

Mas, como tudo na vida – ou quase tudo, existe uma exceção. O banco pode reduzir o limite imediatamente quando identifica uma deterioração no perfil de risco de crédito do cliente.

Isso ocorre, por exemplo, quando há sinais de endividamento excessivo ou risco de inadimplência.

Mesmo nesse caso, o Itaú deve comunicar a redução no momento em que a medida é aplicada e apresentar a justificativa.

Posso processar o banco em caso de cancelamento/redução de limite?

Sim, se o banco não respeitar o prazo de 30 dias e essa atitude causar transtornos, o cliente pode buscar indenização por danos morais.

Tribunais já decidiram em favor de consumidores em casos semelhantes, fixando valores de R$ 5 mil a R$ 8 mil.

As decisões reforçam que reduzir o limite sem aviso ultrapassa o mero dissabor e configura falha na prestação do serviço.

Como evitar transtornos no Itaú?

Obviamente que ninguém quer passar por transtornos ou entrar em brigas judiciais, sendo assim, veja abaixo dicas úteis de como evitar essa dor de cabeça e manter sua linha de crédito no lugar:

  • Mantenha o cadastro atualizado: Dados desatualizados podem afetar a análise de crédito.
  • Controle o uso do limite: Evitar gastos próximos ao teto reduz o risco de cortes.
  • Acompanhe sua pontuação de crédito: Ela influencia diretamente nas decisões do banco.
  • Registre reclamações oficiais: Em caso de redução indevida, use canais do Itaú, Banco Central ou Procon.

Mas, para saber sobre outras regras do Banco Central, clique aqui.*

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Denúncia de PIX sumindo na Caixa obriga banco a emitir comunicado em 2025 https://tvfoco.uai.com.br/denuncia-pix-sumindo-caixa-banco-a-emitir-anuncio/ Wed, 13 Aug 2025 10:15:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2469942 Denúncia registrada através do Reclame Aqui revela falha em transação via Pix na Caixa Econômica Federal e defesa é exposta No dia 11 de agosto de 2025, uma cliente da Caixa Econômica Federal denunciou no site Reclame Aqui que não creditaram um Pix realizado em 9 de julho na conta do destinatário. Embora o valor […]

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Denúncia registrada através do Reclame Aqui revela falha em transação via Pix na Caixa Econômica Federal e defesa é exposta

No dia 11 de agosto de 2025, uma cliente da Caixa Econômica Federal denunciou no site Reclame Aqui que não creditaram um Pix realizado em 9 de julho na conta do destinatário.

Embora o valor tenha saído da conta e não retornado, a cliente cobrou uma solução e um posicionamento da Caixa, que emitiu um comunicado diante do ocorrido.

Sendo assim, com base nessas informações, trazemos abaixo tal comunicado e também alguns motivos que podem causar esse tipo de transtorno.

Reclamação feita pelo Reclame Aqui (Foto Reprodução/Reclame Aqui)
Reclamação feita pelo Reclame Aqui (Foto Reprodução/Reclame Aqui)

A defesa da CAIXA

Conforme destacamos acima, no mesmo dia da denúncia, a Caixa respondeu formalmente no Reclame Aqui.

A instituição analisou os sistemas e verificou que a transação foi cancelada, ou seja, o valor não foi de fato debitado da conta da cliente.

Além disso, ela reforçou o compromisso com a segurança das operações e orientou a cliente a buscar esclarecimentos adicionais nos canais oficiais de atendimento.

Comunicado da Caixa com a resposta (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/Canva/Tv Foco/CAIXA)
Comunicado da Caixa com a resposta (Foto Reprodução/Reclame Aqui)

Lembrando que algumas situações podem causar esse tipo de transtorno, como:

  • Falhas de conexão entre bancos;
  • Instabilidade no sistema do Pix;
  • Inconsistências nos dados do destinatário;
  • Bloqueios de segurança por suspeita de fraude.

O que fazer quando um Pix desaparece da conta?

Além de registrar reclamação em plataformas como o Reclame Aqui, o cliente deve tomar medidas imediatas para proteger seus direitos:

  • Consultar o extrato bancário para confirmar o status da transação;
  • Registrar um protocolo formal na central de atendimento do banco, seja via telefone, aplicativo ou agência física;
  • Solicitar uma análise detalhada do caso, pedindo comprovação do cancelamento ou estorno;
  • Se não houver resposta satisfatória, acionar o Banco Central por meio do sistema de reclamações disponível no site oficial, que monitora conflitos relacionados ao Pix;
  • Por fim, caso não resolva, procure órgãos de defesa do consumidor, como o Procon, ou assistência jurídica especializada para garantir o ressarcimento dos valores e evitar prejuízos financeiros.

Qual é a reputação da CAIXA no Reclame Aqui?

Apesar da reputação da CAIXA ser “Regular” no Reclame Aqui em 2025, com notas na faixa de 6 a 7, ela responde a grande parte das reclamações, o que evidencia que a mesma procura corrigir e oferecer as melhores soluções possíveis.

Além disso, a Caixa possui pontos fortes em termos de gestão e governança, bem como reconhecimento por parte dos clientes, a qual vê nela um dos bancos mais confiáveis para se abrir contas, receber pagamentos e guardar dinheiro na poupança.

Mas, para saber mais informações da CAIXA, clique aqui*.

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Bradesco é obrigado a emitir comunicado diante de cancelamento de conta sem aviso prévio https://tvfoco.uai.com.br/bradesco-aviso-diante-conta-cancelada/ Thu, 07 Aug 2025 10:45:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2467614 Bradesco acabou denunciado por um cliente por encerrar uma conta sem aviso prévio. Saiba o que aconteceu e os motivos legais para o encerramento de contas Ainda em julho de 2025, um caso chamou atenção na plataforma de reclamação de consumidores, Reclame Aqui, após uma denúncia de um encerramento inesperado de uma conta do Bradesco […]

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Bradesco acabou denunciado por um cliente por encerrar uma conta sem aviso prévio. Saiba o que aconteceu e os motivos legais para o encerramento de contas

Ainda em julho de 2025, um caso chamou atenção na plataforma de reclamação de consumidores, Reclame Aqui, após uma denúncia de um encerramento inesperado de uma conta do Bradesco sem qualquer aviso prévio ao cliente.

De acordo com o relato publicado ainda no dia 28/07, por um morador de São Gonçalo (RJ), a conta foi aberta em um sábado e, já na segunda-feira seguinte, o acesso foi bloqueado. Sem explicações, ele afirmou que o banco teria encerrado a conta de forma unilateral e sem justificativa aparente.

Denúncia feita por um cliente quanto a um cancelamento de conta (Foto Reprodução/Reclame Aqui)
Denúncia feita por um cliente quanto a um cancelamento de conta (Foto Reprodução/Reclame Aqui)

A queixa obrigou o Bradesco a se manifestar publicamente por meio de um comunicado oficial na mesma plataforma.

Em resposta publicada nesta última quarta-feira (06/08), o Bradesco negou o encerramento da conta e afirmou que ela permanecia ativa e disponível para uso.

Segundo a instituição, o problema poderia ter sido causado por uma falha pontual no acesso ou uma falha técnica de visualização no aplicativo.

O banco orientou o cliente a atualizar o app, reiniciar o aparelho e tentar o login novamente. Além disso, mesmo acreditando não se tratar de um erro da sua parte, o Bradesco reforçou que estaria disponível para prestar suporte, caso a falha persistisse.

Resposta do Bradesco (Foto Reprodução/Reclame Aqui)
Resposta do Bradesco (Foto Reprodução/Reclame Aqui)

O que pode levar o Bradesco a encerrar uma conta?

Apesar de não ter sido o caso confirmado nesse episódio, o Bradesco, assim como qualquer outro banco autorizado pelo Banco Central, pode encerrar unilateralmente uma conta bancária em situações específicas.

Segundo normas do setor, isso pode ocorrer em casos como:

  • Inatividade prolongada da conta, sem movimentações;
  • Irregularidades cadastrais ou suspeita de fraude;
  • Utilização da conta para práticas ilícitas, como lavagem de dinheiro ou transações não justificadas;
  • Descumprimento dos termos contratuais por parte do cliente.

No entanto, ainda que legalmente o banco possa encerrar contas nesses contextos, a Lei do Consumidor e as normas do Banco Central exigem comunicação prévia ao correntista, salvo em casos de fraude comprovada ou risco à instituição.

Cancelamentos sem aviso configuram falha de prestação de serviço e podem gerar questionamentos administrativos e judiciais Conforme podem ver por aqui*.

Qual é a reputação do Bradesco no Brasil?

O Bradesco é uma das maiores instituições financeiras privadas do Brasil, com milhões de clientes, presença em todos os estados e um papel histórico no desenvolvimento do sistema bancário nacional.

No entanto, apesar de sua reputação no Reclame Aqui ser estável, o banco registra reclamações frequentes sobre atendimento, crédito e problemas com acesso à conta.

Ainda assim, a empresa responde a quase todas as queixas, o que garante um índice de solução considerado razoável.

Mas, para saber mais novidades sobre outras novidades envolvendo o Bradesco e o sistema financeiro, clique aqui*.

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Comunicado do Banco Central: O banco pode cobrar pela poupança? https://tvfoco.uai.com.br/aviso-banco-central-banco-pode-cobrar-poupanca/ Wed, 06 Aug 2025 15:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2467415 Será que os bancos podem cobrar pela conta poupança? Entenda o que o Banco Central determina Pouca coisa frustra tanto quanto descobrir que um serviço, considerado gratuito por décadas, pode virar alvo de tarifas. No Brasil, a poupança sempre manteve a fama de segurança, simplicidade e, sobretudo, gratuidade. Mas surge uma dúvida legítima: os bancos […]

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Será que os bancos podem cobrar pela conta poupança? Entenda o que o Banco Central determina

Pouca coisa frustra tanto quanto descobrir que um serviço, considerado gratuito por décadas, pode virar alvo de tarifas. No Brasil, a poupança sempre manteve a fama de segurança, simplicidade e, sobretudo, gratuidade. Mas surge uma dúvida legítima: os bancos podem cobrar pela manutenção da conta poupança em algum momento?

Diante de questionamentos recorrentes, o Banco Central do Brasil respondeu oficialmente e esclareceu a questão, não deixou margem para dúvidas. Conforme resposta oficial atualizada em março de 2024 e disponível em seu site oficial, os bancos não podem cobrar tarifas de manutenção da conta poupança.

O órgão regula o sistema financeiro e proíbe expressamente qualquer cobrança nesse sentido.

De acordo com a Resolução CMN nº 3.919/2010, que trata da cobrança de tarifas por prestação de serviços pelas instituições financeiras, a conta poupança se encaixa no rol dos chamados “serviços essenciais”.

Sendo assim, alguns serviços, além da poupança, devem ser oferecidos gratuitamente, incluindo:

  • Abertura da conta;
  • Fornecimento de cartão com função movimentação;
  • Até dois saques mensais em guichê ou terminal de autoatendimento;
  • Duas transferências mensais para contas de mesma titularidade;
  • Dois extratos mensais com movimentações dos últimos 30 dias;
  • Consultas pela internet.

Ainda segundo o BC, não há incidência de impostos sobre os rendimentos da poupança, o que a torna isenta de Imposto de Renda, independentemente do valor mantido.

Ou seja, enquanto o cliente usar os serviços essenciais descritos na regulamentação, o banco não pode, em hipótese alguma, impor cobranças de manutenção.

Sendo assim, não se preocupe! Pois, se acontecer algo parecido com você, dá para registrar uma reclamação diretamente com a instituição e, se necessário, acionar o Banco Central ou órgãos de defesa do consumidor.

O que é a conta poupança e por que ela ainda é tão usada?

A conta poupança, também chamada de caderneta de poupança, representa o tipo de investimento mais tradicional entre os brasileiros.

O BC a define como uma ferramenta para “estimular a economia popular”, permitindo que pequenos valores gerem rendimento mensal. Em suma, ela exige e oferece:

  • Baixo nível de formalidade para abertura;
  • Conforme frisamos, ela não cobra taxas;
  • Tem liquidez diária, ou seja, o cliente pode resgatar o dinheiro a qualquer momento.

Por essas razões, mesmo em um cenário com maior diversidade de produtos financeiros, a poupança segue popular.

Como abrir uma conta poupança?

Qualquer pessoa pode abrir uma conta poupança. Geralmente, uma conta corrente já vem com uma opção de poupança incluída.

Mas, se você não tem nenhuma conta ainda e quer uma poupança, basta procurar uma instituição financeira e apresentar os seguintes documentos:

  • Documento de identidade (RG ou CNH);
  • CPF;
  • Comprovante de residência.

O processo dispensa comprovação de renda e costuma ser simples. Menores de idade também podem ter conta poupança, desde que acompanhados pelo responsável legal.

Não é necessário ter conta corrente ativa para abrir uma poupança.

Além disso, o cliente negativado pode solicitar a abertura, embora o banco tenha autonomia para aprovar ou não, conforme critérios internos.

No entanto, essa recusa também deve ser fundamentada.

Quanto a poupança rende?

O rendimento da poupança depende da taxa Selic. Segundo as regras vigentes desde 4 de maio de 2012, o rendimento segue a seguinte lógica:

  • Se a Selic estiver acima de 8,5% ao ano, a poupança rende 0,5% ao mês + variação da Taxa Referencial (TR);
  • Se a Selic estiver igual ou abaixo de 8,5%, o rendimento equivale a 70% da Selic + TR;
  • A data de rendimento, o que chamamos de “data de aniversário” é fundamental;
  • O dinheiro só rende se permanecer na conta até o mesmo dia do mês em que foi depositado.

MAS ATENÇÃO! Caso o cliente saque antes, perde a rentabilidade referente ao período.

Por que o Banco Central regula a conta poupança?

Conforme até já mencionamos em matérias anteriores, o Banco Central atua como autoridade monetária e reguladora do sistema financeiro nacional.

Toda movimentação bancária que envolva produtos amplamente utilizados, como a poupança, precisa respeitar regras padronizadas.

Isso garante segurança, transparência e proteção ao consumidor. A regulação também impede abusos por parte das instituições financeiras, como a cobrança indevida de tarifas.

Por isso, qualquer mudança na forma de funcionamento da poupança precisa passar pelo crivo do Banco Central.

Mas, para saber sobre mais decretos do BC, taxa de juros e mais, clique aqui*.

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O Bradesco pode cancelar minha conta por dívidas? Veja o que a lei tem a dizer https://tvfoco.uai.com.br/o-bradesco-pode-cancelar-minha-conta-por-dividas-o-que-a-lei-diz/ Wed, 06 Aug 2025 10:15:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2467207 O Bradesco pode cancelar sua conta por dívida? Entenda o que realmente acontece com sua conta corrente em caso de inadimplência Em uma realidade econômica em que boa parte dos brasileiros enfrenta dívidas, atrasos no pagamento de contas e restrições no CPF, o popular “nome sujo”, muitos se perguntam: O banco pode encerrar minha conta […]

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O Bradesco pode cancelar sua conta por dívida? Entenda o que realmente acontece com sua conta corrente em caso de inadimplência

Em uma realidade econômica em que boa parte dos brasileiros enfrenta dívidas, atrasos no pagamento de contas e restrições no CPF, o popular “nome sujo”, muitos se perguntam: O banco pode encerrar minha conta por dívidas? Essa dúvida é especialmente comum entre os clientes de bancos populares como o Bradesco, um dos maiores do país.

A resposta, segundo as regras do Banco Central e o que determina a lei brasileira, é clara:

  • Não, o banco não pode cancelar sua conta corrente apenas porque você está inadimplente;
  • A dívida, por si só, não justifica o encerramento da conta.

O que o banco pode fazer é restringir o acesso a linhas de crédito, mas jamais impedir o funcionamento de uma conta ativa, especialmente se o cliente a utiliza para movimentações essenciais do dia a dia.

Sendo assim, com base em dados oficiais, trazemos abaixo tudo o que você precisa saber sobre o assunto e como evitar se enrolar ainda mais com as dívidas.

O que a lei diz sobre o encerramento de conta?

Conforme destacamos acima, as normas do Banco Central deixam bem claro que nenhuma instituição financeira pode encerrar uma conta corrente de forma unilateral sem apresentar justificativa clara e comunicação formal ao cliente.

Ou seja, o cliente precisa ser informado com antecedência, por escrito, sobre qualquer intenção de encerramento da conta.

Estar com o nome negativado ou ter dívidas em aberto não é, por si só, motivo legal para que o banco encerre a sua conta.

No entanto, a instituição pode tomar medidas como:

  • Cortar o limite do cheque especial;
  • Suspender cartões de crédito vinculados à conta.

Um dos poucos motivos aceitos para encerramento unilateral é a inatividade prolongada da conta, ou seja, quando ela não é movimentada por um período extenso.

E, mesmo nesse caso, o banco deve enviar uma notificação prévia ao cliente, com prazo para que ele reative ou encerre formalmente a conta, evitando prejuízos ou surpresas.

Além disso, o banco também não pode encerrar contas salário ou debitar valores automaticamente de salários ou benefícios sem autorização do cliente.

Essas práticas são vedadas por lei e ferem o direito do consumidor.

Afinal de contas. todo cancelamento deve ser formalizado e respeitar prazos e garantias legais.

O que fazer se minha conta for cancelada injustamente?

Se o banco cancelar sua conta por dívida sem aviso prévio:

  • Registre uma reclamação imediata no SAC e na ouvidoria da instituição;
  • Em seguida, formalize denúncia no Banco Central;
  • Acione o Procon da sua região.
  • Exija seus extratos;
  • Verifique se houve violação aos seus direitos previstos pelo Código de Defesa do Consumidor

Como evitar problemas com as dívidas e deixar a vida mais organizada?

Obviamente que, quando estamos com dívidas, toda e qualquer organização é super bem-vinda, até mesmo para conseguir sair da “bola de neve” o quanto antes.

Sendo assim, veja as dicas abaixo:

  • 1. Levante todas as suas dívidas e saiba exatamente quanto deve: Antes de qualquer ação, é fundamental mapear suas dívidas. Para isso, anote o valor total, o tipo da dívida (cartão de crédito, empréstimo, financiamento, etc.), o nome do credor e as taxas de juros envolvidas.

Essa visão clara e objetiva ajuda a entender o tamanho do problema e priorizar o que deve ser quitado primeiro, começando pelas dívidas com juros mais altos.

  • 2. Negocie diretamente com os credores e evite “empurrar com a barriga”: Evitar o problema só aumenta os encargos. A orientação do Banco Central é sempre procurar renegociar o quanto antes.

Inclusive, muitos bancos, incluindo o Bradesco, participam de feirões de negociação e oferecem condições diferenciadas para quem busca regularizar a situação, oferecendo descontos para pagamento à vista ou prazos maiores com juros reduzidos.

  • 3. Monte um orçamento mensal e corte gastos supérfluos: Por fim, organize todas as suas entradas e saídas em um controle simples, pode ser uma planilha, aplicativo ou até papel. Com isso, defina um teto para os seus gastos fixos e variáveis, e destine uma parte da renda para pagamento das dívidas.

Eliminar ou reduzir despesas não essenciais, como assinaturas pouco usadas e compras por impulso, abre espaço no orçamento para quitar as dívidas sem recorrer a novos empréstimos.

Mas, para saber mais novidades sobre outras novidades envolvendo o Bradesco e o sistema financeiro, clique aqui*.

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Conta suspensa e com dinheiro dentro? Veja o que de fato está acontecendo no Nubank https://tvfoco.uai.com.br/conta-suspensa-dinheiro-veja-acontece-no-nubank/ Tue, 05 Aug 2025 09:15:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2466742 O que está acontecendo com o Nubank? Clientes relatam suspensão de contas, mesmo as que tinham saldo com valores consideráveis em dinheiro Nos últimos meses, o Nubank tem enfrentado uma onda crescente de críticas nas redes sociais e em sites de reclamação. Isso porque centenas de clientes relatam basicamente o mesmo problema: O banco digital […]

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O que está acontecendo com o Nubank? Clientes relatam suspensão de contas, mesmo as que tinham saldo com valores consideráveis em dinheiro

Nos últimos meses, o Nubank tem enfrentado uma onda crescente de críticas nas redes sociais e em sites de reclamação. Isso porque centenas de clientes relatam basicamente o mesmo problema: O banco digital suspende contas de forma repentina, muitas vezes com valores em dinheiro significativos dentro delas, sem apresentar justificativas claras.

Essa prática, embora amparada contratualmente, levanta questionamentos sobre transparência e comunicação da empresa com os usuários.

Mas afinal de contas, o que está acontecendo com o Nubank?

Em suma, o contrato de adesão do Nubank autoriza o banco a encerrar unilateralmente qualquer conta, mediante notificação prévia de cinco dias úteis.

A fintech não tem a obrigação de informar o motivo do encerramento, e o banco pode considerar as seguintes razões para essa decisão:

  • Suspeita de fraudes ou movimentações atípicas incompatíveis com o perfil do usuário;
  • Inatividade por mais de 12 meses consecutivos;
  • Informações cadastrais falsas ou incompletas;
  • Recebimento de recursos considerados sensíveis, como indenizações judiciais de alto valor;
  • Uso indevido da conta por terceiros;
  • Conflitos com o atendimento, incluindo linguagem ofensiva em interações com o suporte.

Inclusive, esses critérios constam nos Termos e Condições de Uso disponíveis no site do Nubank.

A empresa afirma que, ao identificar sinais de risco ou comportamento fora do padrão esperado, ela pode agir para: “proteger o ecossistema e prevenir perdas”.

Um caso chocante:

De acordo com uma publicação feita pelo portal Correio, um morador da Bahia teve sua conta encerrada poucos minutos após receber um Pix de mais de R$ 10 mil.

O valor correspondia à primeira parcela de um acordo trabalhista homologado pela Justiça, parte de um montante total de R$ 60 mil.

Nos exatos vinte minutos após o valor entrar na conta, Leandro recebeu um e-mail do Nubank informando o encerramento imediato da conta.

Sem acesso aos recursos, ele acionou a central de atendimento e foi orientado a aguardar três dias para esclarecimentos.

Ainda de acordo com esse relato, passado o prazo, o cliente continuou sem nenhum retorno.

Leandro procurou a ouvidoria do banco e abriu uma reclamação formal no Banco Central. Também enviou os dados de uma conta no Itaú para a qual solicita a devolução dos valores.

Outros relatos:

Casos como o de Leandro não são isolados. Nas redes sociais, multiplicam-se os depoimentos de usuários que tiveram contas encerradas com saldo preso:

“A minha foi simplesmente cancelada com a explicação de “motivo de segurança” e após eu ir tentar resolver só disseram que minha situação era irreversível. Pronto, nessa brincadeira perdi conta pessoal e pj. E pior que eu tenho dívidas lá , e não consigo mas acessar..” – Disse uma usuária

“A minha suspenderam, me mandaram um e-mail avisando que essa conta seria excluída e eu não podia mais ser cliente da companhia. No mesmo e-mail pediram uma outra conta pra eles mandarem o dinheiro que estava nessa conta, meu dinheiro ficou bloqueado uns 20 dias pq à partir dali eu já não tinha mais acesso à conta pra transferir esse dinheiro, fazer pix ou pagamentos“. – Disse outro.

Relatos nas redes sociais informando suspensão de contas (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/Tv Foco/Canva/Instagram)
Relatos nas redes sociais informando suspensão de contas (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/Tv Foco/Canva/Instagram)

Em muitos casos, os clientes relatam que não conseguem contato com atendentes, não recebem prazos claros para liberação dos valores e se sentem desamparados.

O que o Nubank diz?

Ainda de acordo com o portal mencionado, ao ser procurado, o Nubank emitiu nota padrão:

“Por razões de sigilo bancário, o Nubank não comenta casos específicos. Reforçamos que analisamos cada situação individualmente e entramos em contato direto com os clientes para prestar os esclarecimentos necessários.”

A fintech alega que todas as decisões seguem os critérios de segurança, conformidade regulatória e prevenção de riscos, como exige o Banco Central.

Sobre os valores retidos, o contrato afirma que o Nubank devolve o dinheiro mediante envio de dados bancários de outra instituição, mas não define prazo específico para a devolução.

Como evitar o encerramento da conta no Nubank?

Embora o banco não revele publicamente os critérios de risco, alguns cuidados ajudam a evitar bloqueios inesperados:

  • Mantenha seus dados cadastrais atualizados, incluindo e-mail, telefone e endereço;
  • Evite movimentações financeiras acima da média sem justificativa ou aviso prévio;
  • Ao receber valores elevados, especialmente indenizações, heranças ou acordos judiciais, informe o suporte;
  • Nunca compartilhe a conta com terceiros ou use para movimentações comerciais sem autorização;
  • Mantenha um relacionamento cordial e formal com o atendimento;
  • Revise os termos de uso regularmente para estar ciente de todas as cláusulas.

O que fazer se sua conta for suspensa ou encerrada?

Agora, se o Nubank suspender ou encerrar a sua conta, siga os seguintes passos:

  1. Verifique se houve notificação por e-mail ou app, como exige o contrato;
  2. Em seguida, acesse o aplicativo e solicite orientações formais sobre devolução dos valores;
  3. Envie, por escrito, seus dados bancários de outra instituição;
  4. Registre uma reclamação na ouvidoria do Nubank (prazo legal de resposta: até 10 dias úteis);
  5. Se não tiver resposta, formalize o caso no site do Banco Central (bcb.gov.br);
  6. Procure assistência jurídica, principalmente se o valor retido for alto ou tiver origem judicial.

Qual é a reputação do Nubank entre os brasileiros?

Mesmo com relatos pontuais como o cancelamento da função crédito, o Nubank continua com boa reputação no Brasil.

A empresa é uma das fintechs mais populares do país e coleciona índices elevados de satisfação entre seus usuários.

Os dados mais recentes do Reclame Aqui, por exemplo, indicam que a maioria dos clientes voltaria a fazer negócio com o banco – Conforme podem ver por aqui*.

A empresa também responde a quase todas as reclamações registradas e mantém alta taxa de resolução de problemas.

Essa confiança construída ao longo dos anos ajuda a manter o Nubank entre os líderes do setor financeiro digital no Brasil.

Mesmo diante de críticas pontuais e decisões operacionais que, como o cancelamento do crédito, impactam diretamente a vida dos usuários.

Mas, para saber mais sobre os benefícios do Nubank, clique aqui*

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Falência: Loja de móveis fecha as portas após crise econômica e dá calote em clientes https://tvfoco.uai.com.br/falencia-loja-moveis-fecha-portas-da-calote-clientes/ Tue, 22 Jul 2025 22:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2455028 Crise financeira, sumiço repentino e falência: A queda de uma das maiores lojas de móveis do nordeste causa prejuízo a consumidores A loja de móveis Sofá Design, uma das mais tradicionais do Nordeste, encerrou suas atividades e declarou falência, ainda em fevereiro de 2023, após entrar em colapso financeiro e acumular denúncias de calote. A […]

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Crise financeira, sumiço repentino e falência: A queda de uma das maiores lojas de móveis do nordeste causa prejuízo a consumidores

A loja de móveis Sofá Design, uma das mais tradicionais do Nordeste, encerrou suas atividades e declarou falência, ainda em fevereiro de 2023, após entrar em colapso financeiro e acumular denúncias de calote. A quebra afetou centenas de consumidores que haviam encomendado móveis sob medida e ficaram sem produto, sem resposta e alguns, até hoje, sem reembolso.

Para se ter uma ideia da dimensão, após apenas dois dias, as lojas fecharam sem aviso e esvaziaram um galpão. Em seguida, interromperam a comunicação com o público, e os clientes iniciaram buscas por conta própria em grupos de mensagens.

Em menos de um mês, o nome da empresa se tornou recorrente em sites como Reclame Aqui, em boletins de ocorrência e em portais jurídicos especializados.

O início da crise:

De acordo com o blog de Gustavo Negreiro, no dia 4 de fevereiro de 2023, o cenário era aparentemente normal. As redes sociais da Sofá Design divulgavam campanhas promocionais e funcionamento habitual.

No entanto, no dia 6 de fevereiro, a situação se transformou:

  • Duas lojas foram fechadas sem qualquer aviso prévio;
  • Um centro de distribuição foi abandonado às pressas.
  • Os canais de atendimento foram desligados;
  • Os consumidores passaram a relatar o sumiço completo da empresa.

A partir dessa data, aumentaram as queixas de pessoas que haviam feito compras, em alguns casos parceladas em valores elevados, e não haviam recebido sequer previsão de entrega.

Os relatos vieram de diferentes capitais do Nordeste, como:

  • Salvador;
  • Recife;
  • João Pessoa;
  • Natal;
  • Fortaleza.

Somente nas primeiras semanas, mais de 700 registros foram contabilizados no Reclame Aqui.– Conforme podem ver neste link*.

Investigação e judicialização:

Entretanto, com o crescimento dos casos, acionaram a Polícia Civil do Ceará.

Por meio da Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF), foi aberta uma investigação para apurar se a empresa agiu com dolo ao manter as vendas mesmo sabendo da iminência do fechamento.

Além disso, o inquérito passou a apurar se houve, ou não, prática de estelionato contra os consumidores.

No dia 21 de março de 2023, a Justiça do Rio Grande do Norte aceitou o pedido de recuperação judicial da empresa.

Por fim, a 22ª Vara Cível da Comarca de Natal passou a acompanhar o processo de reestruturação do grupo, que justificou a crise com base em fatores econômicos nacionais, como a alta dos juros e o encarecimento dos insumos.

No entanto, alguns casos ocorreram em uma unidade localizada em São Paulo, conforme podem ver no vídeo abaixo:

A versão da Sofá Design:

Logo após a crise vir à tona, a Sofá Design publicou um comunicado oficial à imprensa e aos clientes. Em nota enviada com exclusividade ao blog de Gustavo Negreiros, a empresa afirmou:

“A loja Sofá Design vem a público comunicar que está passando por um momento de reestruturação organizacional com o objetivo de superar a profunda crise econômica provocada pela intensa alta do preço dos insumos de produção e a rápida elevação das taxas de juros.

A empresa submeterá ao Poder Judiciário pedido de recuperação judicial, além de já ter adotado medidas de diminuição de despesas, a partir do fechamento de lojas deficitárias e a diminuição do seu quadro de funcionários.

Neste momento, todos os esforços estão concentrados na regularização da fabricação e entrega dos móveis comercializados, honrando o compromisso assumido com os seus clientes e com uma história de décadas de atuação no Estado do Rio Grande do Norte, com expansão para outros estados brasileiros.”

A empresa também reforçou esse posicionamento em seus perfis nas redes sociais, alegando estar comprometida com a resolução dos casos pendentes.

No entanto, para boa parte dos consumidores, restou apenas o silêncio e diversas perguntas sem respostas.

Onde está a Sofá Design hoje?

Apesar de o processo de recuperação judicial ter sido aceito, a empresa continuou sem prestar atendimento regular.

Em março de 2024, mais de um ano após o fechamento repentino das lojas, a Sofá Design divulgou que faria agendamentos individuais para resolver casos pendentes.

Mas, os relatos de inadimplência e ausência de contato persistiram.

Conforme registros no portal JusBrasil e na plataforma Escavador, a empresa segue, em 2025, em recuperação judicial, com dezenas de processos ativos, especialmente nos estados da Bahia e do Rio Grande do Norte.

Em Salvador, a Delegacia da Pituba havia recebido, ainda em 2023, mais de 30 denúncias formais contra a empresa.

O que os clientes da Sofá Design podem fazer para serem ressarcidos?

Quem se sente lesado pela empresa deve tomar algumas medidas imediatas para buscar reparação:

  • Reunir todos os documentos relacionados à compra, como notas fiscais, comprovantes de pagamento, conversas e contratos.
  • Registrar boletim de ocorrência, preferencialmente em delegacias especializadas em crimes contra o consumidor.
  • Acionar o Procon da cidade, que pode intermediar a negociação ou aplicar sanções administrativas.
  • Entrar com ação no Juizado Especial Cível. Para valores de até 20 salários mínimos, não é necessário advogado.

MAS ATENÇÃO! Para valores acima disso, recomenda-se o acompanhamento jurídico.

Além disso, consumidores prejudicados também podem se organizar em ações coletivas ou buscar associações de defesa do consumidor para fortalecer a pressão judicial. A recuperação judicial não impede que os clientes exijam seus direitos individualmente na Justiça.

Mas, para saber sobre mais falências e casos parecidos como esse, clique aqui. *

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