Dois irmãos série - TV Foco O TV Foco desde 2006 leva as melhores notícias da tv para milhares de brasileiros todos os dias. Tudo sobre tv e famosos, novelas, realities. Wed, 07 Aug 2019 14:05:05 +0000 pt-BR hourly 1 https://statics.otvfoco.com.br/2020/01/cropped-favicon-32x32.png Dois irmãos série - TV Foco 32 32 A história, personagens e elenco: saiba tudo sobre a minissérie “Dois Irmãos” https://tvfoco.uai.com.br/a-historia-personagens-e-elenco-saiba-tudo-sobre-a-minisserie-dois-irmaos/ Mon, 09 Jan 2017 18:51:57 +0000 http://www.otvfoco.com.br/?p=473170 Na Manaus dos anos 1920, a identidade cultural é tão difusa quanto a nuvem de idiomas que paira sobre o porto. Entre o vaivém de imigrantes que ainda se deixam atrair pela imagem já esmaecida da prosperidade da belle époque amazônica, nasce um grande amor e também uma rivalidade profunda. São sentimentos viscerais que saltam […]

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Zana (Juliana Paes), Yaqub (Lorenzo Rocha) e Omar (Enrico Rocha) em cena de 'Dois Irmãos' (Foto: Globo/Divulgação)

Zana (Juliana Paes), Yaqub (Lorenzo Rocha) e Omar (Enrico Rocha) em cena de ‘Dois Irmãos’
(Foto: Globo/Divulgação)

Na Manaus dos anos 1920, a identidade cultural é tão difusa quanto a nuvem de idiomas que paira sobre o porto. Entre o vaivém de imigrantes que ainda se deixam atrair pela imagem já esmaecida da prosperidade da belle époque amazônica, nasce um grande amor e também uma rivalidade profunda. São sentimentos viscerais que saltam das páginas do romancista Milton Hatoum para a minissérie ‘Dois Irmãos’. Escrita por Maria Camargo e com direção artística de Luiz Fernando Carvalho, a obra estreia com dez capítulos hoje na Globo, e seus capítulos já estão disponíveis pelo Globoplay.

Omar e Yaqub (Lorenzo e Enrico Rocha/ Matheus Abreu/ Cauã Reymond). Idênticos na aparência e separados pelo amor desmedido de uma mãe.

A tragédia da família é narrada através da memória e por um olhar realista do diretor, que persegue uma ancestralidade do Mediterrâneo em terras amazônicas, uma das vertentes culturais que participa da formação do povo brasileiro no século XX.

“‘Dois Irmãos’ é um épico familiar, um drama de enormes proporções emocionais, capaz de gerar um álbum de família que espelha a própria História do Brasil, suas alegrias e seus retrocessos. É uma obra com camadas sociológicas, antropológicas e históricas, tudo isso rebatido na mesa de jantar de uma família de imigrantes libaneses, no odor dos quartos, na sensualidade de uma mãe, no afeto desmedido por um de seus filhos, nos ciúmes dos outros membros da família e nas perdas que o tempo nos revelam . É um Brasil em formação, composto pelos sonhos, mas também pela força de trabalho dos imigrantes”, explica o diretor artístico Luiz Fernando Carvalho.

Como no livro, o relato é de Nael (Theo Kalper/ Rian Cesar/ Irandhir Santos), o filho da empregada indígena da casa, Domingas (Sandra Paramirim/ Zahy/ Silvia Nobre). Testemunha e observador, agregado e membro renegado da família, ele tece uma colcha de retalhos toda costurada por memórias. Tenta compreender os acontecimentos que levam aquele clã singular à ruína no mesmo ritmo em que Manaus se deixa descaracterizar completamente, desde o declínio do comércio da borracha à criação da Zona Franca.

“Os dramas daqueles personagens gerados pela predileção da mãe por um dos irmãos, a disputa de poder pelo afeto, a visceralidade de Zana e sua paixão são universais, podem acontecer em qualquer família. Apesar disso, o fato da família ser imigrante e da própria Zana ser órfã de mãe traz um contexto particular para a história que é talvez de onde resplandeça toda a magia”, observa a autora Maria Camargo.

A densidade dramática da minissérie é fruto de um intenso processo de preparação regido pelo diretor Luiz Fernando Carvalho, no qual elenco e todas as equipes envolvidas na produção vivenciam o universo do romance de Milton Hatoum.

Além de leituras dramáticas e improvisações, encontros com historiadores, antropólogos, filósofos e o próprio Milton Hatoum, o diretor Luiz Fernando Carvalho concentra os atores em um processo de criação permanente, ministrando treinamentos que atravessam várias técnicas que promovem a criatividade e a unidade na interpretação, de tal modo que se torna impossível separar o mais experiente do menos experiente. Sob seu olhar, são todos um só.

“Esse processo não proporciona apenas reflexão e autocrítica aos intérpretes, mas, em especial, oferece coragem para que os atores se reinventem. O processo é para que eles se libertem, exercitem ao máximo sua imaginação, tornando-se atores criadores de seus próprios personagens”, detalha o diretor artístico.

Uma cidade surge na floresta
No pano de fundo do drama da família de Halim (Bruno Anacleto/ Antonio Calloni/ Antonio Fagundes), ‘Dois Irmãos’ repassa as transformações profundas sofridas por Manaus no período, entre as décadas de 1920 e 1980. As entrelinhas do romance são transformadas em imagens vívidas, que reforçam o realismo da obra.

“O recorte é protagonizado por imigrantes libaneses, mas essa mesma história poderia estar sendo contada numa família de japoneses, espanóis, italianos ou portugeses, aqui e agora, em qualquer uma das culturas formadoras do nosso país. É a chegada de uma cultura de 8 mil anos, num país ainda criança como o nosso”, observa Luiz Fernando Carvalho. Estamos falando sobre o florescimento dessa ancestralidade, de seu aroma que se espalhava ainda no início do século XX por Manaus, mas também sobre a derrubada dessa visualidade construída por meio de uma mistura onde a delicadeza e a força do belo tinham o seu lugar, uma mistura da belle époque e do Mediterrâneo com a cultura indígena amazônica”

O crescimento populacional desordenado, o surgimento e a extinção da cidade flutuante de Manaus, a presença do Exército durante o regime militar, o empobrecimento e a modernização repentina trazida pela Zona Franca reverberam na vida de Omar (Lorenzo Rocha/ Matheus Abreu/ Cauã Reymond) e Yaqub (Enrico Rocha/ Matheus Abreu/ Cauã Reymond), que são testemunhas e símbolos de seu tempo.

Engenheiro, calculista e espartano, Yaqub tem a firme decisão de viver em São Paulo. É filho que vai deixar Manaus em busca da personificação dos ideais desenvolvimentistas de ordem e progresso que tomam conta do país naquela época. Bon vivant que jamais consegue se firmar num trabalho, errante, passional e dionisíaco, Omar é o que ficará em Manaus e sofrerá as consequências da incapacidade de deixar de vez a casa, o útero de Zana. É o filho que não cresceu, o bebê que não cortou o cordão umbilical. Aquele que não se tornou homem e adulto.

As memórias imaginadas por Milton Hatoum compõem o relato fragmentado de Nael (Rian Cesar/ Irandhir Santos), que vai, volta e dá saltos no tempo, e das conversas dele com Halim (Bruno Anacleto/ Antonio Calloni/ Antonio Fagundes) durante uma busca de barco por Omar (Lorenzo Rocha/ Matheus Abreu/ Cauã Reymond), pelas aguas do Rio Negro.

Nessas visitas às décadas de 1920 a 1960, a equipe do diretor Luiz Fernando Carvalho fez uma busca por imagens da época em arquivos no Brasil e exterior, que reforçam o tom ao mesmo tempo memorialista e realista da obra. Entre elas, cenas do cotidiano de Manaus, como navios no Porto, o bonde, a Cidade Flutuante, desfiles de 7 de Setembro, a volta dos Pracinhas na Segunda Guerra, manifestações estudantis durante o período da ditadura militar. O material foi encontrado em acervos estrangeiros como os do Institut Nacional de l’Audiovisuel (França), Library of Congress (EUA), Huntley Film Archives (Inglaterra) e Chicago Film Archive (EUA), e brasileiros como Cinemateca Brasileira, Arquivo Nacional e Acervo Jean Manzon.

Os gazais
Na Rua dos Barés, junto ao movimento do Porto de Manaus, o libanês Galib (Mounir Maasri) recebe libaneses, sírios e judeus marroquinos, no Biblos, restaurante montado no térreo de seu sobrado. Viúvo, vive ali com a filha, Zana (Gabriella Mustafá/ Juliana Paes/ Eliane Giardini), de 15 anos.

Um dos frequentadores mais assíduos é Halim (Bruno Anacleto/ Antonio Calloni/ Antonio Fagundes). Embora a comida do lugar seja famosa entre os que transitam pelo porto, ele não é atraído pelo tempero raro de Galib, mas pela beleza da sua filha Zana. O mascate acompanha agitado e com interesse apaixonado os passos da gazela pelo salão. Zana circula pelo ambiente ruidoso com graça e entre sorrisos, equilibrando pratos de tucunarés e matrinxãs recheados com farofa e azeitonas. Não lança, entretanto, qualquer olhar especial ao admirador.

Ele busca uma aproximação que parece improvável, mas que atiça, Halim se dedica à pescaria nos lagos da região para ofertar postas de surubim a Galib. Ganha, com isso, a simpatia do patrício. Mas não é o suficiente para conquistar Zana.

Halim decide, então, comprar um chapéu francês elegante para ela, que pretende pagar em prestações, e se declarar. O amigo e poeta Abbas (Munir Kanaan/ Isaac Bardavid) tem um conselho melhor: um gazal – poemas ancestrais! “Sai mais barato. E certas palavras não saem de moda.”

Poemas árabes de amor, versos ingênuos milenares e de rima simples são poderosos – lua com nua, amêndoa com tenda, amada com almofada. Mas sozinhos não fazem milagre. Halim deixa um envelope surrado embaixo de um prato do Biblos – não é algo capaz de chamar a atenção de Zana.

Diante do resultado decepcionante, Abbas volta a intervir. “O coração de um tímido não conquista ninguém.”

Num rompante de coragem exacerbada pelo vinho, em ânsia e transe, Halim declama os versos em árabe diante de Zana, Galib e todos os clientes do restaurante. Ao final, cochicha algo no ouvido da amada. Um olhar devorador, dócil e cheio de promessas.

A jovem sente as palavras na carne. Abalada e arfante, tranca-se no quarto. Pensa. Sai de lá determinada e sentencia com a confiança de uma cartomante: “Vou me casar com esse Halim.”

O sobrado
A cristã se casa com o muçulmano e o jovem casal passa a viver no sobrado de Galib (Mounir Maasri). Uma exigência dela, a primeira de uma série de caprichos que Halim (Bruno Anacleto/ Antonio Calloni/ Antonio Fagundes) estará sempre disposto a atender.

Tudo por Zana, sempre.
Palco dos momentos felizes, dos amores e da tragédia dessa família, o casarão da Rua dos Barés se torna, ao longo dos dez capítulos, símbolo da passagem do tempo na minissérie. E o tempo é, ele mesmo, um forte personagem em ‘Dois Irmãos’.

“Eu sei o livro praticamente de cor, e antes das filmagens descobria algo novo nele todos os dias. Portanto, foi de uma emoção absurda a primeira vez que pisei no sobrado, quando vi tudo aquilo que li se materializar”, lembra Eliane Giardini, que vive Zana na sua fase madura.

A casa usada, interna e externamente, nas filmagens foi erguida nos Estúdios Globo com paredes de 50 centímetros de espessura, garantindo o tom realista, conceituado pelo diretor artístico Luiz Fernando Carvalho. Numa homenagem ao mestre e amigo do diretor, Ariano Suassuna (1927-2014), sua fachada foi revestida com azulejos idênticos aos da casa onde viveu o célebre escritor, no Recife.

“O sobrado é uma metáfora do país, do sistema ora patriarcal, ora matriarcal, das leis que regem os afetos e o poder, dos opressores versus oprimidos, da formação do Brasil, da mistura do indio com o imigrante – está tudo ali. Esse caleidoscópio de afetos e cores está contando a história destes cruzamentos étnicos e estéticos que até hoje não pararam de se misturar. O restaurante Biblos é uma metáfora da gênese de como os povos se misturam em Manaus”, expica Luiz Fernando Carvalho.

A casa de Zana (Bruno Anacleto/ Antonio Calloni/ Antonio Fagundes) e Halim (Bruno Anacleto/ Antonio Calloni/ Antonio Fagundes) fez parte de um conjunto de cerca de 30 edificações de influências francesa e inglesa, envelhecidas ao longo das filmagens pela equipe de pintura de arte e cenografia, um trabalho das cenógrafas Juliana Carneiro, Danielly Ramos, Mariana Villas-Bôas e Cláudio Duque e do produtores de arte Marco Cortez e Myrian Mendes, para representar a passagem dos anos, a força da memória, e o processo de deterioração de Manaus no período em que se desenvolve a história.

Nos anos 1930, o casal tem filhos e vive seus melhores momentos, ainda entre os objetos de estética mediterrânea, como o espelho veneziano que Zana herdou de seu pai. Com o fim da Segunda Guerra, o mundo começa a se modernizar e os móveis e utensílios mais nobres da casa vão dando lugar a eletrodomésticos e peças produzidas em série, especialmente nas fábricas situadas em São Paulo, onde, no futuro, Yakub foi morar.

No final dos anos 1960, quando o desgaste da família já é evidente, a melancolia aparece refletida no desgaste que toma conta das paredes, nos móveis antiquados e até no desbotamento da rede vermelha de Omar no alpendre. Louça kitsch, utensílios trincados e cada vez mais a presença do plástico parecem emoldurar a decadência e o desamparo dos personagens.

Ao mesmo tempo, Manaus recebe sopros de uma modernidade forçada, trazidos pela criação da Zona Franca, em 1967. É quando começa um processo de descaracterização, que leva à arquitetura elementos como letreiros em neon, fiação elétrica desordenada e postes sem qualquer preocupação urbanística.

No passsar das décadas, no cenário de devastação do sobrado, reverberam a perda de identidade da cidade, a cisão da família e a violência do progresso em relação à floresta. Até que o drama atinja o grau máximo, e a descaracterização do lar seja de fato irreversível.

“São seres humanos em sua tragédia cotidiana. Essa brasilidade que o Milton Hatoum apresenta no romance, que a Maria Camargo adaptou e o Luiz Fernando Carvalho incorporou é o falar da nossa aldeia, como disse Tolstói. É uma dramaturgia feita dos nossos pequenos sentimentos de paixão, desencontro, ódio. Essa vida toda que os personagens trazem faz a gente se entender melhor”, observa Antonio Fagundes.

A rede
Halim (Bruno Anacleto/ Antonio Calloni/ Antonio Fagundes) sempre foi claro: nunca quis ter filhos. É tão apaixonado por Zana (Gabriella Mustafá/ Juliana Paes/ Eliane Giardini) e feliz com os primeiros anos da vida conjugal, recheada de momentos de luxúria na rede montada junto à cama do casal e ainda por todos os cantos da casa, sem se preocupar com o voyerismo alheio, que teme a prole planejada pela mulher.

Apegada aos valores familiares, em parte por ter perdido a mãe ainda criança, Zana entra em depressão com a morte do pai, Galib (Mounir Maasri). Quando Halim finalmente consegue pôr um sorriso em seu rosto e o casal volta a usar a rede, ela não perde tempo e pede filhos. “Pelo menos três”, exige.

Halim cede, mais uma vez. E se arrepende.

Depois do nascimento dos gêmeos Omar e Yaqub (Lorenzo e Enrico Rocha/ Matheus Abreu/ Cauã Reymond) e, alguns anos depois, de Rânia (Raphaela Miguel/ Letícia Almeida/ Bruna Caram), a rede não chega a ser desmontada, mas vai ficando de lado com o tempo, desbotando mudando conforme o desgaste emocional toma conta da família.

O narrador
A narrativa de ‘Dois Irmãos’ acontece por meio da reconstrução da memória de Nael (Theo Kalper/ Rian Cesar/ Irandhir Santos), testemunha e personagem da história que se desenvolve no sobrado. Ele conta o que presenciou e o que soube de um e de outro, em especial de Halim (Bruno Anacleto/ Antonio Calloni/ Antonio Fagundes).

Trata-se de uma busca pessoal, pela própria identidade, que ao mesmo tempo simboliza a miscigenação brasileira. Agregado, ele nasceu e cresceu no quarto dos fundos da casa, filho de Domingas (Sandra Paramirim/ Zahy/ Silvia Nobre). Menina índia que foi tirada de sua tribo, doutrinada e entregue a Zana (Gabriella Mustafá/ Juliana Paes/ Eliane Giardini) pelas freiras do convento para ajudar nas tarefas domésticas, ela é como um pássaro acostumado à falta de liberdade.

Com o mundo limitado ao quintal, Domingas se divide entre a cozinha, onde desenvolve grande talento tanto na culinária manauara como na mediterrânea, e a criação dos gêmeos. É mais uma a se afetar pela desavença que move Omar e Yaqub, como as demais mulheres do sobrado, deixa-se encantar por ele.

Nael sabe que um deles é seu pai, só não sabe qual. Quem será? Yakub? Omar?

A mãe

Zana (Eliane Giardini) em 'Dois Irmãos' (Foto: Globo/Divulgação)

Zana (Eliane Giardini) em ‘Dois Irmãos’
(Foto: Globo/Divulgação)

A maternidade potencializa a personalidade de Zana (Gabriella Mustafá/ Juliana Paes/ Eliane Giardini). Como Halim (Bruno Anacleto/ Antonio Calloni/ Antonio Fagundes) temia, os filhos passam a ser sua maior motivação, em detrimento do casamento. Solar, ela é, cada vez mais, a figura que domina e segrega o espaço familiar. Seu excesso de amor é, de maneira contraditória, o que detona os conflitos que destruirão a família.

Já na primeira gravidez, Zana dá à luz a dois dos três filhos que sonhara ter. Com certa dificuldade respiratória, Omar (Lorenzo Rocha/ Matheus Abreu/ Cauã Reymond) é o segundo a nascer e por isso apelidado de Caçula. Preocupada com a suposta fragilidade dele, Zana desenvolve um carinho desmedido, que a faz mimar um filho sem perceber que planta o rancor no coração do outro, Yaqub (Lorenzo Enrico/ Matheus Abreu/ Cauã Reymond). É apenas a primeira de uma série de escolhas que a mãe faz para diferenciar os filhos, embora goste de repetir, como numa espécie de autonegação, que eles são idênticos.

Ao mesmo tempo, Rânia (Raphaela Miguel/ Letícia Almeida/ Bruna Caram) cresce à sombra da mãe, que não admite outra figura feminina a brilhar dentro da casa. Na adolescência, após perder um pretendente por causa do rigor de Zana, ela se torna uma figura lunar e para quem somente a mistura das personalidades de Omar e Yaqub poderia resultar no homem ideal.

“Zana é uma mãe com todas as faculdades negativas e positivas que uma mãe pode ter. Mãe sente amor, ódio, ternura, carinho, afeto extremo e, ao mesmo tempo, repulsa. Todos esses sentimentos que muitas vezes as mães não admitem sentir, a Zana sente, sabe que sente e tenta lidar com esses sentimentos da maneira mais corajosa possível. Vejo a Zana como uma mulher de muita coragem, mas uma mãe que de fato sofreu por ter sentimentos tão diferentes por um filho e por outro”, observa Juliana Paes, que interpreta a personagem na sua fase adulta.

Representação mais forte do feminino na trama, a personagem é vivida ainda por Gabriella Mustafá, na sua fase jovem, e Eliane Giardini, na sua fase madura. Nos iluminados anos 1920, os tempos do surgimento do amor, seu figurino privilegia os tons pastéis e branco, que evocam a história da família, a cultura árabe, o Mediterrâneo, a Belle Epoque, os sabores e os perfumes da Amazônia.

Nos anos 1930 e 1940, já vivida por Juliana Paes, a personagem ganha um guarda-roupa de tons mais contrastantes e peças ajustadas ao corpo, evidenciando sua sensualidade. Ao contrário das mulheres da Manaus daquela época, que costumavam se esconder do sol debaixo de sombrinhas afrancesadas, Zana parece mais adaptada ao clima local e a morenice é mais um símbolo de sua força.

A cada evolução do tempo, as cores ficam mais intensas. Por volta dos anos 1960, agora interpretada por Eliane Giardini, Zana passa a usar verde musgo e vinho. E a partir da morte de Halim (Bruno Anacleto/ Antonio Calloni/ Antonio Fagundes), Zana se vestirá somente de preto.

Para alcançar uma unidade entre a aparência das três atrizes, a equipe de caracterização da minissérie, liderada por Rubens Libório, desenvolveu uma rigorosa pesquisa acompanhada de perto pelo olhar de Luiz Fernando Carvalho, que primou pelo realismo, sempre a serviço da marcação da passagem de tempo. Eliane Giardini (Zana) usou próteses de látex e maquiagem especial para mostrar as marcas da idade na beleza da matriarca da família.

Para deixar as três Zanas (Gabriella Mustafá, Juliana Paes e Eliane Giardini) parecidas, alguns recursos de caracterização foram utilizados como a cor do cabelo, o penteado que mantém a franja e o arqueado das sobrancelhas.

“É incrível quando você atua em sagas que atravessam décadas e divide personagem com outros atores. Você fica tentando se ver nos colegas. Gabriella, Juliana e eu fomos pelo temperamento da Zana. Ela é um mar de afeto, é figadal. É uma personagem com muita potência emocional e muita potência de ação, cega pelas emoções”, observa Eliane Giardini. “Ela é uma mulher sem mãe. Tudo o que ela queria fazer quando se casou era formar uma família e se transformar na mãe que ela mesma não conheceu.”

O pai

Halim (Antonio Fagundes) em cena de 'Dois Irmãos' (Foto: Globo/Divulgação)

Halim (Antonio Fagundes) em cena de ‘Dois Irmãos’
(Foto: Globo/Divulgação)

Imigrante libanês que chegou ainda menino a Manaus, a reboque de um tio que depois o abandonou num quarto de pensão, Halim (Bruno Anacleto/ Antonio Calloni/ Antonio Fagundes) encontra a grande felicidade quando consegue conquistar a bela Zana (Gabriella Mustafá/ Juliana Paes/ Eliane Giardini).

Em pouco tempo, Halim se torna dono de um pequeno comércio de secos e molhados. Com bons amigos sempre dispostos a sessões de gamão regadas a doses de arak, ele passaria o futuro com Zana no sobrado. Viveriam sozinhos e apaixonados, sem filhos que pudessem atrapalhar a felicidade conjugal que costuma tomar a rede montada ao lado da cama do casal.

O medo da chegada prole se confirma. Ele sente e lamenta, desde o primeiro momento, a mudança da mulher depois do nascimento dos gêmeos, diferenciados por ela desde o primeiro suspiro. Poucos anos depois, nasce Rânia (Raphaela Miguel/ Letícia Almeida/ Bruna Caram), e com ela mais um problema – a concorrência entre as duas figuras femininas na casa. De certa forma, a menina se torna mais próxima do pai, demonstrando ter talento para os negócios. Os dois são coadjuvantes no próprio lar.

Ao longo dos anos, a caracterização do personagem tem poucas alterações, o que simboliza sua personalidade horizontal. Predominam peças de linho em tons claros, em cortes simples, usadas de maneira despojada por um homem de alma leve sob o calor sufocante de Manaus. “Curioso, porque eu penso no personagem e vejo um único Halim. Não vejo o Bruno, eu ou o Fagundes, mas um só homem”, conta Antonio Calloni, que vive o personagem na sua fase adulta.

Em desalinho e sem voz diante da família que ele mesmo formou, Halim nunca desenvolve intimidade com os filhos. Ele sente ciúme da dedicação da esposa a Omar e se preocupa com as consequências do desprezo dela por Yaqub. Não tem força, entretanto, para enfrentar a personalidade forte de Zana.

Sem freio e desesperada diante da briga entre os filhos, ela desenvolve uma verdadeira obsessão por Omar. Por causa desse amor cego, desmedido, Halim é posto de lado. Resignado, passa os dias pitando o narguilé em sessões de gamão com os velhos amigos Abbas (Munir Kanaan) e Cid Tannus (Sammer Othman/ Jitman Vibranovsky) até que a melancolia venha lhe consumir por completo.

Uma sessão de cinematógrafo
Até a adolescência, os irmãos se vestem iguais, uma tentativa de Zana (Gabriella Mustafá/ Juliana Paes/ Eliane Giardini) de reafirmar uma proximidade inexistente entre os filhos. A diferença residia na forma como se apresentavam: Yaqub (Enrico Rocha/ Matheus Abreu/ Cauã Reymond) sempre aprumado, com a camisa devidamente dentro da calça; Omar (Lorenzo Rocha/ Matheus Abreu/ Cauã Reymond) sempre displicente, de peito aberto e espontâneo.

Mas, mais do que as diferenças entre eles, a deturpação do afeto da mãe é um catalisador da tragédia. Na primeira infância, a disputa pela atenção de Zana é permanente, mas Omar sempre vence. Yaqub sente inveja da coragem do irmão diante de desafios infantis, como subir nas árvores do quintal, e se agarra à barra da saia de Domingas (Sandra Paramirim/ Zahy/ Silvia Nobre), que deu a ele o afeto negado. A relação dele com Zana se torna cada vez mais tensa, um filho arredio ao toque da própria mãe. Omar, ao contrário, sabe conquistá-la com notável facilidade.

Ao invés de apaziguar, o tempo só alimenta a gangorra emocional que se estabelece entre os gêmeos. Na adolescência, mais uma figura feminina se interpõe entre eles: Lívia (Monique Bourscheid/ Bárbara Evans).

Lívia (Bárbara Evans) em 'Dois Irmãos' (Foto: Globo Divulgação)

Lívia (Bárbara Evans) em ‘Dois Irmãos’
(Foto: Globo Divulgação)

Recém-chegada da França para uma estadia na casa dos tios, os vizinhos Estelita (Maria Fernanda Cândido/ Carmem Verônica) e Abelardo (Emilio Orcciolo Netto/ Ary Fontoura), a bela garota desperta o interesse dos dois irmãos – e parece até se divertir com o poder de sedução. Quando se inicia a disputa por ela, num baile de carnaval, Zana manda Yaqub levar Rânia (Raphaela Miguel/ Letícia Almeida/ Bruna Caram) em casa. A atitude favorece Omar, que pode continuar na folia e se aproximar de Lívia.

Yaqub passa a noite insone, remoendo a derrota. Mas logo tem a oportunidade de dar o troco no irmão. Numa noite, uma sessão de cinematógrafo na casa de Estelita e Abelardo promete momentos de diversão. Mas a ficção cômica projetada dá lugar à exposição pública da tensão que existe há anos entre os irmãos. No fim da tarde, os ventos da floresta são intensos e trazem a chuva que, impiedosamente, causa uma queda brusca na energia elétrica. Quando as luzes se acendem, os lábios de Lívia e Yaqub estão colados. Omar é tomado pelo ódio, quebra uma garrafa e corta o rosto do irmão.

Omar (Cauã Reymond) em 'Dois Irmãos' (Foto: Globo/Divulgação)

Omar (Cauã Reymond) em ‘Dois Irmãos’
(Foto: Globo/Divulgação)

Os gêmeos são, enfim, diferenciados. Agora Yaqub está marcado por uma cicatriz. A reconciliação – o maior sonho de Zana – jamais acontecerá.

A viagem ao Líbano
Em meio às dificuldades da Segunda Guerra Mundial, cujos ecos chegam ao quase isolamento da floresta, e ao medo de que uma tragédia tome conta de sua família, Halim (Bruno Anacleto/ Antonio Calloni/ Antonio Fagundes) decide mandar os filhos para sua terra natal, no sul do Líbano. Teme as consequências de brigas mais violentas entre eles. Zana (Gabriella Mustafá/ Juliana Paes/ Eliane Giardini) se mostra relutante até o último segundo, quando solta a mão de Yaqub, mas não consegue se desprender de Omar. A escolha é mais forte do que ela.

“Passei parte do processo tentando entender por que ela deixou um dos filhos ir embora. Durante as filmagens, li um trecho do romance que dizia ‘por algum motivo que ela nunca soube ou não quis explicar’. Esse não querer explicar é a Zana. Uma mulher consciente de que não se pode explicar os sentimentos que uma mãe tem. Ela, de fato, teve uma predileção. Nunca quis explicar, mas tinha um amor especial ou uma atração que não se explica por Omar. Existe algo na relação entre mãe e filho que é um mistério”, pontua Juliana Paes.

Sem olhar para trás e ciente da escolha da mãe, Yaqub viaja sozinho. Os anos que passará longe da família e da única paisagem que conhece reforçamquestões existenciais e o modificam de maneira irreversível.

Zana e os demais integrantes do sobrado não podem imaginar o quanto. A volta dele, vestindo roupas surradas e trazendo apenas alguns figos mofados, terá consequências inimagináveis.

Perfil dos personagens
Zana (Gabriella Mustafá/Juliana Paes/ Eliane Giardini) – Mãe dos gêmeos e de Rânia (Raphaela Miguel/ Letícia Almeida/ Bruna Caram). Mulher de Halim (Bruno Anacleto/ Antonio Calloni/ Antonio Fagundes), é bela, afetuosa e de temperamento forte.

Halim (Bruno Anacleto/ Antonio Calloni/ Antonio Fagundes) – Marido de Zana (Gabriella Mustafá/Juliana Paes/ Eliane Giardini), é comerciante e apreciador dos pequenos prazeres da vida.

Omar (Lorenzo Rocha/ Matheus Abreu/ Cauã Reymond) – Filho de Zana (Gabriella Mustafá/Juliana Paes/ Eliane Giardini) e Halim (Bruno Anacleto/ Antonio Calloni/ Antonio Fagundes), e irmão gêmeo de Omar (Lorenzo Enrico/ Matheus Abreu/ Cauã Reymond). Indisciplinado e intempestivo, é capaz de ações inesperadas e corajosas.

Yaqub (Enrico Rocha/ Matheus Abreu/ Cauã Reymond) – Filho de Zana (Gabriella Mustafá/Juliana Paes/ Eliane Giardini) e Halim (Bruno Anacleto/ Antonio Calloni/ Antonio Fagundes), e irmão gêmeo de Yaqub (Lorenzo Enrico/ Matheus Abreu/ Cauã Reymond). Introvertido e calculista, sente ciúme do amor que a mãe dedica ao irmão.

Rânia (Raphaela Miguel/ Letícia Almeida/ Bruna Caram) – Filho de Zana (Gabriella Mustafá/Juliana Paes/ Eliane Giardini) e Halim (Bruno Anacleto/ Antonio Calloni/ Antonio Fagundes), e irmã mais nova dos gêmeos. Decide não se casar e se dedica inteiramente ao negócio da família.

Nael (Theo Kalper/ Rian Cesar/ Irandhir Santos) – Agregado na casa de Halim (Bruno Anacleto/ Antonio Calloni/ Antonio Fagundes), é filho da índia Domingas (Sandra Paramirim/ Zahy/ Silvia Nobre).

Domingas (Sandra Paramirim/ Zahy Guajajara/ Silvia Nobre) – Menina índia recolhida por Zana (Gabriella Mustafá/Juliana Paes/ Eliane Giardini) e Halim (Bruno Anacleto/ Antonio Calloni/ Antonio Fagundes) para ajudar nos afazeres domésticos. É mãe de Nael (Theo Kalper/ Rian Cesar/ Irandhir Santos).

Galib (Mounir Maasri) – Imigrante libanês que mantém o restaurante Biblos no térreo de seu sobrado. Viúvo, é pai de Zana (Gabriella Mustafá/Juliana Paes/ Eliane Giardini).

Lívia (Monique Bourscheid/ Bárbara Evans) – Sobrinha dos vizinhos Abelardo (Emilio Orcciolo Neto/ Ary Fontoura) e Estelita Reinoso (Maria Fernanda Cândido/ Carmem Verônica). É disputada por Yaqub (Lorenzo Enrico/ Matheus Abreu/ Cauã Reymond) e Omar (Lorenzo Enrico/ Matheus Abreu/ Cauã Reymond).

Abelardo Reinoso (Emilio Orcciolo Netto/ Ary Fontoura) – Vizinho de Zana (Gabriella Mustafá/Juliana Paes/ Eliane Giardini), é um aristocrata decadente. É casado com Estelita (Maria Fernanda Cândido/ Carmem Verônica).

Estelita Reinoso (Maria Fernanda Cândido/ Carmem Verônica) – Extravagante e afetada, é casada com Abelardo (Emilio Orcciolo Neto/ Ary Fontoura).

Talib (Tufic Nabak/ Sami Bordokan) – Vizinho e amigo de Halim (Bruno Anacleto/ Antonio Calloni/ Antonio Fagundes). Pai de Nahda (Mariana Nolasco/ Yasmim Garcês/ Victoria Blat) e Zahia (Sura Zachia/ Giulia Nadruz/ Mabel Cezar).

Nahda (Mariana Nolasco/ Yasmim Garcês/ Victoria Blat) e Zahia Talib (Sura Zachia/ Giulia Nadruz/ Mabel Cezar) – As filhas solteiras de Talib (Tufic Nabak/ Sami Bordokan).

Abbas (Munir Kanaan) – Poeta e amigo de Halim (Bruno Anacleto/ Antonio Calloni/ Antonio Fagundes).

Cid Tannus (Sammer Othman/ Jitman Vibranovsky) – Amigo de Halim (Bruno Anacleto/ Antonio Calloni/ Antonio Fagundes).

Antenor Laval (Michel Melamed) – Mestre, poeta e amigo de farra de Omar (Lorenzo Enrico/ Matheus Abreu/ Cauã Reymond).

Pau Mulato (Camila Silva) – Amante de Omar. Torna-se rival de Zana (Gabriella Mustafá/Juliana Paes/ Eliane Giardini).

Adamor Perna de Sapo (Zeferino Kuaray/ Julio Adrião) – Peixeiro no Porto de Manaus, conhece os becos, a floresta e os igarapés como ninguém.

Bolislau (Gregorz Mielec) – Professor e mentor de Yaqub (Lorenzo Enrico/ Matheus Abreu/ Cauã Reymond).

Lorde Wyckham (Jimmy London) – Amigo de Omar (Lorenzo Rocha/ Matheus Abreu/ Cauã Reymond).

Irmã Damasceno (Viviane Pasmanter) – Freira do orfanato onde viveu Domingas (Sandra Paramirim/ Zahy/ Silvia Nobre).

Da obra de Milton Hatoum, ‘Dois Irmãos’ é uma minissérie escrita por Maria Camargo, com direção artística de Luiz Fernando Carvalho. A minissérie estreia nesta segunda-feira, dia 09, logo após ‘A Lei do Amor’.

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Figurino de “Dois Irmãos” marcará mudanças temporais da série, que tem história não linear https://tvfoco.uai.com.br/figurino-de-dois-irmaos-marcara-mudancas-temporais-da-serie-que-tem-historia-nao-linear/ Wed, 28 Dec 2016 18:41:22 +0000 http://www.otvfoco.com.br/?p=471689 A transposição do romance “Dois Irmãos” para a televisão não trará apenas os acontecimentos imaginados por Milton Hatoum. A narrativa singular do escritor amazonense, não linear e entrecortada pelas memórias de Nael (Ryan Soares/ Irandhir Santos), também é marcante na minissérie de dez episódios escrita por Maria Camargo e dirigida por Luiz Fernando Carvalho. +Marília […]

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Zana (Juliana Paes) em 'Dois Irmãos' (Foto: Globo/Divulgação)

Zana (Juliana Paes) em “Dois Irmãos”
(Foto: Globo/Divulgação)

A transposição do romance “Dois Irmãos” para a televisão não trará apenas os acontecimentos imaginados por Milton Hatoum. A narrativa singular do escritor amazonense, não linear e entrecortada pelas memórias de Nael (Ryan Soares/ Irandhir Santos), também é marcante na minissérie de dez episódios escrita por Maria Camargo e dirigida por Luiz Fernando Carvalho.

+Marília Mendonça diz o que pensa sobre Maisa Silva e faz pedido inusitado

O figurino é um dos elementos que espelham mais fortemente as mudanças temporais e ajudam a situar o espectador nessa história de registro realista ambientada em Manaus, com saltos e voltas no tempo entre as décadas de 1920 e 1980. “Imagine uma linha reta que contém o estudo detalhado da silhueta de cada época. Em cima dela, traçamos linhas curvas que acompanham as características pessoais, aspectos emocionais e psicológicos de cada personagem. Todo esse cruzamento de informações é o resultado do figurino, onde há personagens situados em diferentes tempos e espaços dentro do conjunto estético no registro realista”, detalha a figurinista Thanara Schönardie. “Além de costurarem a história de cada um, essas linhas servem para arrematar a junção entre as trocas de fase, onde novos corpos, com diferentes energias, dão vida ao mesmo personagem.”

Dessa forma, o tempo passa pelas saias e vestidos de Zana, a matriarca interpretada em três diferentes fases da vida por Gabriella Mustafá, Juliana Paes e Eliane Giardini. Nos iluminados anos 1920, ainda em meio à “belle époque amazônica” e envolvida pelo surgimento do amor, seu figurino é composto de peças em tons pastéis e branco, que evocam a história da família, a cultura árabe, os sabores do Mediterrâneo e os perfumes da Amazônia.

Nos anos 1930 e 1940, então interpretada por Juliana Paes, Zana ganha um guarda-roupa de tons mais contrastantes e peças ajustadas ao corpo, evidenciando sua sensualidade. A cada evolução do tempo, as cores ficam mais fortes, marcando a intensidade da personalidade da mãe de Yaqub e Omar (Matheus Abreu/ Cauã Reymond). Por volta dos anos 1960, já interpretada por Eliane Giardini, Zana passa a usar verde musgo e vinho. E a partir da morte de Halim (Bruno Anacleto/ Antonio Calloni/ Antonio Fagundes), ela tinge suas roupas de preto e guarda o luto até o fim. “Talvez esse tenha sido o maior desafio: transpassar o tempo unindo as pontas do início às do final. Conseguimos através da delicadeza do trabalho em conjunto. Da forma à expressão, é sempre clara na representação de cada personagem, a presença das sementes da primeira fase nos frutos maduros da terceira”, conclui Thanara.

Com estreia no dia 9 de janeiro, “Dois Irmãos” é uma minissérie de dez capítulos, baseada na obra de Milton Hatoum, escrita por Maria Camargo e com direção artística de Luiz Fernando Carvalho.

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Nova série da Globo, “Dois Irmãos” terá narrativa não linear e cidade cenográfica com 30 edificações https://tvfoco.uai.com.br/nova-serie-da-globo-dois-irmaos-tera-narrativa-nao-linear-e-cidade-cenografica-com-30-edificacoes/ Mon, 19 Dec 2016 19:27:40 +0000 http://www.otvfoco.com.br/?p=470387 Personagens centrais de uma história que se desenvolve em Manaus entre as décadas de 1920 e 1980, Omar e Yaqub (Lorenzo e Enrico Rocha/ Matheus Abreu/ Cauã Reymond) são testemunhas e representantes de seu tempo em ‘Dois Irmãos’. A capital amazonense dos irmãos gêmeos que protagonizam o grande drama familiar condutor da minissérie é vista […]

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Zana (Juliana Paes) e Halim (Antonio Calloni) em cena de 'Dois Irmãos' (Foto: Globo/Divulgação)

Zana (Juliana Paes) e Halim (Antonio Calloni) em cena de ‘Dois Irmãos’
(Foto: Globo/Divulgação)

Personagens centrais de uma história que se desenvolve em Manaus entre as décadas de 1920 e 1980, Omar e Yaqub (Lorenzo e Enrico Rocha/ Matheus Abreu/ Cauã Reymond) são testemunhas e representantes de seu tempo em ‘Dois Irmãos’. A capital amazonense dos irmãos gêmeos que protagonizam o grande drama familiar condutor da minissérie é vista por meio de um olhar realista do diretor, que persegue uma ancestralidade do Mediterrâneo em terras amazônicas, uma das vertentes culturais que participa da formação do povo brasileiro no século passado.

Com uma narrativa não linear, a história é contada por Nael (Theo Kalper/ Rian Cesar/ Irandhir Santos), o filho da indígena Domingas (Sandra Paramirim/ Zahy/ Silvia Nobre), empregada na casa de Halim (Bruno Anacleto/ Antonio Calloni/ Antonio Fagundes) e Zana (Gabriella Mustafá/ Juliana Paes/ Eliane Giardini). Membro renegado da família, ele tece uma colcha de retalhos costurada por memórias. Tenta compreender os acontecimentos que levam aquele clã singular à ruína no mesmo ritmo em que Manaus se deixa descaracterizar completamente, desde o declínio do comércio da borracha à criação da Zona Franca. As entrelinhas do romance de Milton Hatoum são transformadas em imagens vívidas, que reforçam o realismo da obra.

“Estamos falando sobre o florescimento dessa ancestralidade, de seu aroma que se espalhava ainda no início do século XX por Manaus, mas também sobre a derrubada dessa visualidade construída por meio de uma mistura onde a delicadeza e a força do belo tinham o seu lugar, uma mistura da belle époque e do Mediterrâneo com a cultura indígena amazônica”, explica o diretor Luiz Fernando Carvalho.

O crescimento populacional desordenado, o surgimento e a extinção da cidade flutuante de Manaus, a presença do Exército durante o regime militar, o empobrecimento e a modernização repentina trazida pela Zona Franca reverberam na vida de Omar (Lorenzo Rocha/ Matheus Abreu/ Cauã Reymond) e Yaqub (Enrico Rocha/ Matheus Abreu/ Cauã Reymond).

Nessas visitas ao século passado, a equipe fez uma busca por imagens da época em arquivos no Brasil e exterior, que ajudaram a compor o tom ao mesmo tempo memorialista e realista da obra. Entre elas, cenas do cotidiano de Manaus, como navios no Porto, o bonde, a Cidade Flutuante, desfiles de 7 de Setembro, a volta dos Pracinhas na Segunda Guerra, manifestações estudantis durante o período da ditadura militar.

Além das gravações na cidade cenográfica construída nos Estúdios Globo, composta por 30 edificações, a equipe passou 15 dias, entre janeiro e fevereiro de 2015, filmando externas em Manaus, na cidade de Itacoatiara e nas praias do Rio Negro. Dois caminhões contendo maquiagem, figurinos e equipamentos chegaram de barco à Amazônia. Durante a estadia em Manaus, as margens do Rio Negro, o maior rio de águas escuras do mundo, eram percorridas diariamente até localidades como a Praia do Iluminado e a Praia do Japonês.

Com estreia marcada para 09 de janeiro, a minissérie de dez capítulos é baseada na obra de Milton Hatoum, escrita por Maria Camargo e tem direção artística de Luiz Fernando Carvalho.

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Conheça a história de “Dois Irmãos”, a nova série da Globo https://tvfoco.uai.com.br/conheca-a-historia-de-dois-irmaos-a-nova-serie-da-globo/ Sun, 27 Nov 2016 17:33:03 +0000 http://www.otvfoco.com.br/?p=467124 A Globo se prepara para estrear sua mais nova série, “Dois Irmãos”, que apresentará os desafetos e intensos conflitos de uma família de imigrantes libaneses. Com dez capítulos, a trama de Maria Camargo, a partir do célebre romance homônimo de Milton Hatoum, mostrará a rivalidade entre dois gêmeos. Omar (Enrico Rocha/ Matheus Abreu/ Cauã Reymond) e […]

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Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

A Globo se prepara para estrear sua mais nova série, “Dois Irmãos”, que apresentará os desafetos e intensos conflitos de uma família de imigrantes libaneses. Com dez capítulos, a trama de Maria Camargo, a partir do célebre romance homônimo de Milton Hatoum, mostrará a rivalidade entre dois gêmeos.

Omar (Enrico Rocha/ Matheus Abreu/ Cauã Reymond) e Yaqub (Lorenzo Rocha/ Matheus Abreu/ Cauã Reymond) protagonizarão uma disputa será capaz de abalar os laços entre Halim (Bruno Anacleto/ Antonio Calloni/ Antonio Fagundes), Zana (Gabriella Mustafá/ Juliana Paes/ Eliane Giardini) e seu clã.

A história será narrada por Nael (Rian Cesar/Irandhir Santos). Filho de Domingas (Zahy/Silvia Nobre), menina indígena recolhida em um orfanato para ajudar nas tarefas domésticas, o rapaz acaba se tornando testemunha e, ao mesmo tempo, parte integrante da intimidade de um núcleo singular.

Em um período em que a capital amazonense passa por significativas transformações, surge o amor de Halim e Zana. Mascate, ele é mais um dos estrangeiros, entre libaneses, sírios e judeus marroquinos, que frequentam o restaurante do pai dela, Galib (Mounir Maasri).

Após criar coragem, o jovem se declara e conquista o coração da bela, que sonha em ter filhos. “Pelo menos três”, exige. A contrariedade de Halim em gerar herdeiros vem do medo que ele tem de perder os momentos deliciosos que passa ao lado da esposa. E ele tinha razão.

Logo na primeira gravidez, Zana dá à luz gêmeos e tudo muda. O caçula dos meninos nasce com problemas respiratórios e acaba se tornando alvo do carinho desmedido da mãe, que acredita em uma suposta fragilidade da criança. Sem perceber, Zana cria uma obsessão pelo filho, plantando o rancor no coração do outro, Yaqub.

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

A partir daí, uma série de escolhas da matriarca acaba por afastar ainda mais os rebentos. Tempos depois, nasce Rânia (Letícia Almeida/ Bruna Caram), condenada a viver à sombra dos irmãos. Halim não se conforma com a predileção da esposa por Omar, mas também não consegue enfrentar a personalidade forte da amada.

Uma grande tragédia, no entanto, mudará para sempre a relação dessa família. Tomado de ciúme ao ver o irmão aos beijos com Lívia (Monique Bourscheid/ Bárbara Evans), durante uma sessão de cinematógrafo na casa de Estelita (Maria Fernanda Cândido/Carmem Verônica) e Abelardo (Emilio Orcciolo Neto/ Ary Fontoura), Omar quebra uma garrafa e corta o rosto do irmão. Eles param de se falar.

Decidido a fazer os filhos selarem as pazes, Halim resolve enviá-los para o Líbano, em meio à Segunda Guerra Mundial. Zana, porém, se mostra relutante até o último segundo. E, ao chegar ao porto, no momento do embarque, solta a mão de Yaqub, mas não consegue se desprender de Omar.

Yaqub, então, viaja sozinho, e o período longe de casa o transformará de maneira irreversível. O retorno para casa, no pós-guerra, terá consequências inimagináveis. Da obra de Milton Hatoum, “Dois Irmãos” tem direção artística de Luiz Fernando Carvalho e tem estreia prevista para janeiro.

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Antonio Fagundes viverá libanês na série “desengavetada” “Dois Irmãos”, que estreia em 2017 https://tvfoco.uai.com.br/antonio-fagundes-vivera-libanes-na-serie-desengavetada-dois-irmaos-que-estreia-em-2017/ Mon, 21 Nov 2016 14:08:05 +0000 http://www.otvfoco.com.br/?p=466208 Antonio Fagundes voltará à tela da Globo em 2017, vivendo um libanês protagonista de “Dois Irmãos”, série gravada no início de 2015 e finalmente “desengavetada” pela Globo. Em “Dois Irmãos”, minissérie de dez capítulos escrita por Maria Camargo, a partir da obra homônima de Milton Hatoum, o ator dará vida a Halim, sob comando do […]

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 Antonio Fagundes como o libanês Halim em cena de "Dois Irmãos" no Rio Negro (Foto: Globo/Divulgação)

Antonio Fagundes como o libanês Halim em cena de “Dois Irmãos” no Rio Negro (Foto: Globo/Divulgação)

Antonio Fagundes voltará à tela da Globo em 2017, vivendo um libanês protagonista de “Dois Irmãos”, série gravada no início de 2015 e finalmente “desengavetada” pela Globo.

Em “Dois Irmãos”, minissérie de dez capítulos escrita por Maria Camargo, a partir da obra homônima de Milton Hatoum, o ator dará vida a Halim, sob comando do diretor artístico Luiz Fernando Carvalho. Nas primeiras imagens divulgadas da trama, Fagundes aparece em sequência gravada no Rio Negro, Amazonas, caracterizado como o novo personagem: um libanês, de origem simples, que precisará lidar com muitos conflitos familiares.

A narrativa tem como ponto central, a rivalidade entre os gêmeos Omar e Yaqub (Cauã Reymond), que serão filhos de Zana (Eliane Giardini), capaz de atitudes e amores extremos pelos filhos. Na fase jovem, a moça de origem árabe será vivida por Juliana Paes e os gêmeos Omar e Yaqub, serão interpretados por Lorenzo Rocha e Enrico Rocha, respectivamente. Bárbara Evans também está no elenco da trama, e contracenará com Cauã.

Engavetada há dois anos, “Dois Irmãos”, que tem direção artística de Luiz Fernando Carvalho, estreia dia 09 de janeiro de 2017.

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Série “Dois Irmãos” é acelerada na Globo devido ao fim de contratos https://tvfoco.uai.com.br/serie-dois-irmaos-e-acelerada-na-globo-devido-ao-fim-de-contratos/ https://tvfoco.uai.com.br/serie-dois-irmaos-e-acelerada-na-globo-devido-ao-fim-de-contratos/?noamp=mobile#comments Mon, 20 Apr 2015 14:00:40 +0000 http://otvfoco.com.br/audiencia/?p=355083 A série “Dois Irmãos”, que está sendo preparada por Luiz Fernando Carvalho para a Globo, teve que ser acelerada. Isso porque as gravações precisam terminar até o dia 31 de maio, quando se encerram os contratos de muitos, como informa Patrícia Kogut. Além disso, vários atores já têm outros compromissos, como Cauã Reymond que interpreta os […]

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Juliana Paes estará na série “Dois Irmãos” (Foto: Reprodução)

A série “Dois Irmãos”, que está sendo preparada por Luiz Fernando Carvalho para a Globo, teve que ser acelerada.

Isso porque as gravações precisam terminar até o dia 31 de maio, quando se encerram os contratos de muitos, como informa Patrícia Kogut.

Cauã Reymond nos bastidores de 'Dois irmãos', série que Luiz Fernando Carvalho prepara para a Globo (FOTO: Leandro Pagliaro)

Cauã Reymond em ensaio de ‘Dois irmãos’, série que Luiz Fernando Carvalho prepara para a Globo (FOTO: Reprodução/ O Globo/ Leandro Pagliaro)

Além disso, vários atores já têm outros compromissos, como Cauã Reymond que interpreta os gêmeos Omar e Yaqub na série, que também estará em “Favela Chic”, já em pré-produção.

A série não tem data para estrear e será baseada no livro homônimo de Milton Hatoum, sobre uma família de origem libanesa que vive em Manaus e os conflitos dos protagonistas que são irmãos gêmeos.

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Antonio Calloni será pai de Leticia Sabatella em série da Globo https://tvfoco.uai.com.br/antonio-calloni-sera-pai-de-leticia-sabatella-em-serie-da-globo/ https://tvfoco.uai.com.br/antonio-calloni-sera-pai-de-leticia-sabatella-em-serie-da-globo/?noamp=mobile#comments Fri, 17 Oct 2014 13:41:50 +0000 http://otvfoco.com.br/audiencia/?p=316516 Antonio Calloni e Leticia Sabatella, que já foram um casal nas novelas “O Dono do Mundo” (1991) e “O Clone” (2001), serão pai e filha na série “Dois Irmãos”. Entretanto, de acordo com informações da coluna Controle Remoto, do jornal O Globo desta sexta-feira (17), os atores estarão em fases diferentes da série de Luiz Fernando […]

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Antonio Calloni e Leticia Sabatella (Foto: Reprodução)

Antonio Calloni e Leticia Sabatella (Foto: Reprodução)

Antonio Calloni e Leticia Sabatella, que já foram um casal nas novelas “O Dono do Mundo” (1991) e “O Clone” (2001), serão pai e filha na série “Dois Irmãos”.

Entretanto, de acordo com informações da coluna Controle Remoto, do jornal O Globo desta sexta-feira (17), os atores estarão em fases diferentes da série de Luiz Fernando Carvalho, baseada no livro hômonimo de Milton Hatoum. Conforme foi adiantado aqui no TV Foco, a série terá várias passagens de tempo. A intenção é evitar a simplificação de “duas fases”, comum na TV.

Osmar Prado também foi convidado para a produção. Além dos atores mencionados, Juliana Paes, Cauã Reymond, Antônio Fagundes e Eliane Giardini estão confirmados no elenco da produção.

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Cauã Reymond substitui Wagner Moura em minissérie da Globo https://tvfoco.uai.com.br/caua-reymond-substitui-wagner-moura-em-minisserie-da-globo/ https://tvfoco.uai.com.br/caua-reymond-substitui-wagner-moura-em-minisserie-da-globo/?noamp=mobile#comments Tue, 23 Sep 2014 16:07:00 +0000 http://otvfoco.com.br/audiencia/?p=311470 Após levar um fora de Wagner Moura, que teve de desistir do projeto por problemas de agenda e dedicação integral à série sobre Pablo Escobar para o Netflix, a Globo recorreu a uma solução caseira para o posto de protagonista de “Dois Irmãos”. De acordo com informações do jornalista Fernando Oliveira, do portal R7, caberá […]

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Cauã Reymond estará em "Dois Irmãos" (Foto:Reprodução)

Cauã Reymond estará em “Dois Irmãos” (Foto:Reprodução)

Após levar um fora de Wagner Moura, que teve de desistir do projeto por problemas de agenda e dedicação integral à série sobre Pablo Escobar para o Netflix, a Globo recorreu a uma solução caseira para o posto de protagonista de “Dois Irmãos”.

De acordo com informações do jornalista Fernando Oliveira, do portal R7, caberá a Cauã Reymond interpetar os gêmeos na adaptação do romance de Milton Hatoum. Será a terceira minissérie que a emissora usa o ator como estrela principal. Estão confirmadas ainda as presenças de Juliana Paes, Antonio Fagundes e Eliane Giardini no elenco.

Na série da Globo, o diretor Luiz Fernando Carvalho vai trabalhar com atores de diversas idades para um personagem. A ideia é evitar a simplificação de “duas fases”, comum na TV. A escalação seguirá essa premissa.

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Elenco de “Dois Irmãos” terá atores de diversas idades https://tvfoco.uai.com.br/elenco-de-dois-irmaos-tera-atores-de-diversas-idades/ https://tvfoco.uai.com.br/elenco-de-dois-irmaos-tera-atores-de-diversas-idades/?noamp=mobile#comments Thu, 11 Sep 2014 14:38:19 +0000 http://otvfoco.com.br/audiencia/?p=308976 Em “Dois Irmãos”, série da Globo, o diretor Luiz Fernando Carvalho vai trabalhar com atores de diversas idades para um personagem. De acordo com informações da coluna Controle Remoto, do jornal O Globo desta quinta-feira (11), a ideia é evitar a simplificação de “duas fases”, comum na TV. A escalação seguirá essa premissa. Por enquanto, […]

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Eliane Giardini estará em “Dois Irmãos”

Em “Dois Irmãos”, série da Globo, o diretor Luiz Fernando Carvalho vai trabalhar com atores de diversas idades para um personagem.

De acordo com informações da coluna Controle Remoto, do jornal O Globo desta quinta-feira (11), a ideia é evitar a simplificação de “duas fases”, comum na TV. A escalação seguirá essa premissa. Por enquanto, já estão acertados no elenco Cauã Reymond, Antônio Fagundes e Eliane Giardini.

Aliás, a atriz Eliane Giardini estará num dos mais importantes papéis da série. Ela será a mãe dos dois irmãos. A produção é baseada no livro do mesmo nome de Milton Hatoum.

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Wagner Moura pode sair do elenco de “Dois Irmãos” https://tvfoco.uai.com.br/wagner-moura-pode-largar-papel-em-dois-irmaos/ https://tvfoco.uai.com.br/wagner-moura-pode-largar-papel-em-dois-irmaos/?noamp=mobile#comments Tue, 15 Jul 2014 14:17:07 +0000 http://otvfoco.com.br/audiencia/?p=298296 O diretor Luiz Fernando Carvalho começará em setembro os testes para selecionar o elenco de “Dois Irmãos”, minissérie que ele trabalhará quando terminar “Meu Pedacinho de Chão” (Globo). Wagner Moura, que era dado como certo, com as mudanças de datas, ainda é dúvida. A adaptação do livro de Milton Hatoum já está pronta. As gravações da minissérie […]

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Wagner Moura é dúvida em minissérie

Wagner Moura agora é dúvida em minissérie

O diretor Luiz Fernando Carvalho começará em setembro os testes para selecionar o elenco de “Dois Irmãos”, minissérie que ele trabalhará quando terminar “Meu Pedacinho de Chão” (Globo).

Wagner Moura, que era dado como certo, com as mudanças de datas, ainda é dúvida. A adaptação do livro de Milton Hatoum já está pronta.

As gravações da minissérie deverão ocorrer em Manaus, ainda este ano. “Dois Irmãos” conta a história da tumultuada relação entre dos gêmeos, Yaqub e Omar, em uma família de origem libanesa que vive no Norte do país. Os dois disputam o amor da mesma mulher e levam a rivalidade ao longo dos anos. 

Leia também: “Dois Irmãos”, série da Globo, terá oito episódios

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