Banco Central anuncia três mudanças cruciais envolvendo o fim do cartão de crédito, novo decreto sobre o PIX e mais uma medida importante para o sistema financeiro

O Banco Central tem movimentado o mercado financeiro com três mudanças significativas que prometem transformar a maneira como os brasileiros lidam com suas finanças.

O desfecho sobre o fim do cartão de crédito como conhecemos, a implementação de um novo decreto para o PIX e a chegada de uma terceira virada, tem impactado diretamente consumidores e instituições financeiras.

O TV Foco, a partir do seu time de especialistas em finanças e das informações divulgadas pela CNN Brasil, detalha agora três destaques atrelados ao Banco Central.

Substituto do cartão de crédito

Em setembro de 2024, o ex-presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que o Pix poderia substituir o cartão de crédito no futuro.

Ele destacou que, com a possibilidade de programar pagamentos e implementar funcionalidades como o bloqueio reverso, o Pix poderia desempenhar funções similares às dos cartões de crédito. Assim oferecendo uma alternativa mais econômica e eficiente para os consumidores.

““Eu acho que o Pix em algum momento substitui o cartão de crédito, porque você vai conseguir fazer isso de uma forma muito mais barata”.

A forma de pagamento rápido tem revolucionado o mercado, mas tem enfrentado grandes mudanças também.

Novas Regras do PIX

Em novembro de 2024, o Banco Central implementou novas regras para aumentar a segurança das transações via Pix.

Agora, transferências superiores a R$ 200 só podem ser realizadas a partir de dispositivos previamente cadastrados. Essa medida visa reduzir o risco de fraudes e garantir maior proteção aos usuários.

Para dispositivos não cadastrados, o Banco Central estabeleceu limites de R$ 200 por transação e R$ 1.000 por dia.

Essa restrição busca minimizar a probabilidade de fraudadores utilizarem dispositivos diferentes daqueles utilizados pelo cliente para gerenciar chaves e iniciar transações Pix.

Venda de Dólares pelo Banco Central

No dia 20 de janeiro de 2025, o Banco Central anunciou a realização de leilões de venda de dólares. A medida é para conter a alta da moeda norte-americana.

Porém, essas operações têm como objetivo aumentar a oferta de dólares no mercado e estabilizar o câmbio, promovendo um ambiente econômico mais equilibrado.

Os leilões de venda de dólares visam:

• Aumentar a oferta de dólares no mercado: Ao vender dólares, o Banco Central amplia a liquidez da moeda estrangeira, ajudando a estabilizar o câmbio.
• Controlar a volatilidade cambial: Intervenções pontuais evitam flutuações excessivas na cotação do dólar, promovendo previsibilidade econômica.
• Manter a competitividade das exportações: Além de um câmbio estável favorece as exportações brasileiras, tornando os produtos nacionais mais competitivos no mercado internacional.

O PIX vai ser taxado?

Não, o PIX não será taxado. Recentemente, o governo federal editou a Medida Provisória 1.288/2025 para garantir que as transações realizadas por meio do PIX não sejam tributadas.

Além disso, a Receita Federal atualizou suas regras de monitoramento para incluir o PIX, mas sem criar novos impostos.

As instituições financeiras agora devem informar à Receita Federal sobre transferências ou pagamentos mensais superiores a R$ 5 mil para pessoas físicas e R$ 15 mil para empresas.

No entanto, essa medida visa aprimorar a fiscalização e não implica em tributação adicional sobre o uso do PIX.

CONCLUSÃO 

Por fim, as ações do Banco Central, como a implementação de novas regras para o Pix e a realização de leilões de venda de dólares, são fundamentais para a estabilidade econômica do Brasil.

Contudo, essas medidas visam proteger os consumidores, combater fraudes e manter o equilíbrio do mercado cambial. Assim contribuindo para um ambiente econômico mais seguro e previsível para todos.

Veja também matéria especial sobre: Da nota de R$2 a de R$200: Comunicado do Banco Central traz 4 tipos de cédulas que não serão mais aceitas.

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Primeira intervenção histórica do Banco Central em uma das principais moedas do mundo deixa brasileiros sem chão nesta segunda (20)

Nesta segunda-feira (20), milhares de brasileiros ficaram sem chão com o anúncio emitido ainda na sexta-feira (17) pelo Banco Central do Brasil sobre uma intervenção histórica no mercado cambial, a qual afetou diretamente uma das moedas nº1 do mundo.

Isso porque a autarquia informou a realização de dois leilões de linha para a venda de até US$ 2 bilhões, os quais ocorreram nesta segunda (20), entre as 10:20 e 10:40, com data de recompra para 4 de novembro de 2025.

Esta é a primeira intervenção no dólar sob a presidência de Gabriel Galípolo, marcando um novo capítulo na política cambial do país.

Diante disso, a partir de informações do portal Poder 360, a equipe especializada em economia do TV Foco traz mais detalhes sobre esse leilão e qual a sua relevância para o mercado financeiro.

Mas, o que é o leilão de linha?

O leilão de linha é uma operação em que o Banco Central vende dólares com o compromisso de recompra futura, em uma data e cotação pré-definidas.

Apesar de utilizar recursos das reservas internacionais, o mecanismo prevê reposição, minimizando impactos a longo prazo.

De acordo com especialistas, a decisão do BC reflete:

• Alta volatilidade do dólar, o qual tem registrado valorização expressiva nas últimas semanas.

• Aumento da pressão inflacionária, causado pela desvalorização do real.

• Incertezas no cenário global, incluindo tensões geopolíticas e oscilações nos preços de commodities.

• Busca por estabilidade, visando dar maior previsibilidade ao mercado e proteger os agentes econômicos.

Repercussão no mercado:

A medida gerou reações imediatas entre economistas e investidores:

• Confiança dos investidores: Alguns analistas avaliam positivamente a intervenção, pois demonstra a atuação ativa do BC para conter turbulências.

• Ceticismo de parte do mercado: Outros acreditam que a medida pode ter efeito temporário, sem resolver problemas estruturais do câmbio.

• Impacto na Bolsa de Valores: O índice Bovespa operou em leve alta após o anúncio, refletindo uma reação moderadamente positiva.

O que o Banco Central afirmou sobre o mercado de câmbio e o que esperar agora?

Em nota oficial, o Banco Central afirmou que a intervenção visa garantir o funcionamento adequado do mercado de câmbio, reafirmando seu compromisso com a estabilidade econômica.

Especialistas indicam que novos leilões podem ser realizados caso a volatilidade persista.

Além disso, o mercado seguirá atento aos desdobramentos da política monetária e aos indicadores econômicos internacionais.

Mas, para saber mais sobre as intervenções e notícias do Banco Central, clique aqui.*

Conclusões:

O Banco Central do Brasil realizou seu primeiro leilão de linha em 2025, vendendo US$ 2 bilhões para conter a alta do dólar e a inflação.

Essa medida, que consiste na venda de dólares com compromisso de recompra futura, visa estabilizar o mercado cambial diante da volatilidade global e incertezas econômicas.

A intervenção gerou reações mistas no mercado, com alguns analistas vendo a medida como positiva e outros com ceticismo quanto à sua efetividade a longo prazo.

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