Descubra a trajetória de astro renomado da Globo, as dificuldades financeiras que enfrentou nos últimos anos e como terminou sua vida

Apesar do glamour que envolve as grandes emissoras de televisão, como a Globo, nem todos os artistas conseguem manter para sempre o padrão de vida conquistado nos tempos de fama.

Seja pela instabilidade da profissão ou dificuldade de administrar o sucesso, ao longo das décadas, inúmeros talentos da televisão brasileira viveram uma curva dolorosa e acabaram perdendo tudo.

Um dos casos mais emblemáticos é o de Cláudio Corrêa e Castro, um dos maiores atores de sua geração, o qual enfrentou uma velhice marcada por doença e dificuldades financeiras.

Sendo assim, com base em informações do TV História, trazemos abaixo mais sobre essa trajetória e como foram os seus últimos dias de vida.

Uma trajetória brilhante na TV e nos palcos

Cláudio Corrêa e Castro nasceu em 27 de fevereiro de 1928 e construiu uma carreira sólida e respeitada na dramaturgia brasileira.

A princípio, ele deu start em sua trajetória na televisão somente no fim dos anos 60, em A Muralha (1968), exibida pela extinta TV Excelsior, obra tal que posteriormente ganhou um remake na Globo, nos anos 2000.

No entanto, seu talento natural para a interpretação logo o levou a outros papéis de destaque na TV Tupi, onde atuou em sucessos como:

• Meu Pé de Laranja Lima (1970);
• Mulheres de Areia (1973);
• O Profeta (1977).

Além disso, a sua presença marcante e voz inconfundível o tornaram um rosto familiar para o público.

Mas sua grande estreia na Globo veio em grande estilo com Dancin’ Days (1978), de Gilberto Braga.

A partir daí, Cláudio construiu uma das carreiras mais consistentes da teledramaturgia nacional, participando de produções memoráveis como:

• A Gata Comeu (1985);
• Vale Tudo (1988);
• Rainha da Sucata (1990);
• Entre outros.

Seu talento o colocava sempre entre os grandes coadjuvantes do elenco global, daqueles que sustentavam a credibilidade das tramas com atuações impecáveis.

Uma queda brusca

Mesmo com uma carreira respeitável e décadas de trabalho, Cláudio Corrêa e Castro não escapou das dificuldades que assolam muitos artistas veteranos. Separado da esposa, Miriam, após 20 anos de casamento e pai de dois filhos, o ator passou a enfrentar uma fase de solidão e problemas financeiros.

Em entrevistas da época, admitiu que não soube lidar bem com o dinheiro que ganhou ao longo da vida:

“Sou péssimo administrador. Ganhei muito bem, mas não soube controlar meu dinheiro. Comprava tudo sem pensar. As dívidas são as únicas coisas que me atormentam” – Declarou ele.

Falido e sem condições de manter o alto custo de vida, precisou deixar a casa em Niterói, no bairro de São Francisco, e foi acolhido pelo Retiro dos Artistas, no Rio de Janeiro, onde passou seus últimos dias.

Lá, encontrou abrigo e cuidados durante um período de fragilidade:

“Tinha problemas pessoais graves e não tinha para onde ir. Precisava estar num lugar como o Retiro, onde eu não gastasse nada e cuidassem de mim” – Declarou ele.

Um respiro com “Chocolate com Pimenta”

Em 2003, quando Walcyr Carrasco o convidou para o elenco de Chocolate com Pimenta, Cláudio vivia um de seus momentos mais delicados. Sendo assim, o icônico papel do Conde Klaus surgiu como um verdadeiro presente.

Além do reconhecimento profissional, o contrato ativo com a Globo devolveu ao ator a estabilidade financeira de que tanto precisava.

Quando estava fora do ar, recebia apenas metade do salário e, com o retorno, voltou a receber integralmente, o que permitiu custear o tratamento de saúde e aliviar as dívidas.

Inclusive, o sucesso da novela o recolocou em evidência e lhe trouxe algum conforto.

Uma vez que, logo em seguida, ele ainda participou de Senhora do Destino (2004) e do humorístico Zorra Total (2004–2005), que seria seu último trabalho na televisão.

Como Cláudio Corrêa e Castro morreu?

Infelizmente, Cláudio Corrêa e Castro morreu em 16 de agosto de 2005, aos 77 anos, vítima de falência múltipla dos órgãos após complicações de uma cirurgia de ponte de safena.

Sua morte representou a perda de um dos atores mais respeitados da teledramaturgia brasileira, um profissional que, mesmo sem o glamour da fama eterna, marcou gerações com seu talento e dedicação.

Mas, para saber sobre mais atores que se foram, clique aqui.*

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Band planeja voltar a fazer novelas com remake e autor de Pantanal na mira

A Band vem investindo alto em sua programação e causando desconforto em sua concorrência nos últimos anos. Desta vez, a grande possibilidade é de que o setor de teledramaturgia da emissora paulista seja reativado em muito breve.

Segundo informações do jornalista Flávio Ricco, do portal R7, existem rumores certos que a Band reabra seu setor de dramaturgia e coloque no ar, ainda este ano, uma novela própria no ar. No entanto, está tudo muito em cima da hora para a produção e pode ser, que os planos para uma nova novela na Band, fiquem somente para o ano que vem.

O fato é que a Band planeja apostar na fórmula de sucesso que a Globo vem despontando com o remake de “Pantanal“, que foi escrita, originalmente, por Benedito Ruy Barbosa e exibida na extinta TV Manchete. Atualmente, a releitura de “Pantanal” está fazendo um tremendo sucesso na emissora carioca.

A Band já investiu em novelas no passado e fez estrondoso sucesso no início dos anos 1980. Mas o setor está fechado desde o início dos anos 2000, quando apostou todas as fichas no público adulto e juvenil, mas sem grande audiência.

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Band fecha acordo com autor de Pantanal e vende novela de sucesso (Montagem/ Reprodução)

ACORDO COM AUTOR É FECHADO

A Band planeja, possivelmente, um remake da trama de Benedito Ruy Barbosa, “Os Imigrantes” (1981-1982), que foi um enorme sucesso na tela da Band, se tornando o maior folhetim do canal, chegando a atingir 24 pontos de audiência, segundo dados apurados da época, pela Folha de S. Paulo.

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A novela “Os Imigrantes” foi escrita por Benedito Ruy Barbosa, e terminou por ser vendida pela emissora dos Saad para a TV Brasil. Mas de acordo com o poral NaTelinha, a Band fechou um acordo com o autor Benedito Ruy Barbosa, para pagar os devidos direitos de retransmissão da novela.

Se os planos da Band de reativar seu núcleo de teledramaturgia forem certos, o melhor caminho a seguir seria o remake da novela de sucesso escrita pelo autor, tal qual a Globo fez com “Pantanal” e está dando altos índices de audiência.

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Autores de novelas da Globo expõe bastidores traumáticos

A Globo é, sem dúvidas, uma referência nacional quanto a produções de telenovelas. A emissora já produziu centenas de obras, muitas delas, premiadas internacionalmente. Mas muitos autores já ficaram descontentes com as tramas que foram obrigados a escrever.

De acordo com uma apuração do portal TV História, vários escritores famosos da Globo se rebelaram contra suas próprias obras e falaram abertamente sobre os bastidores sórdidos de novelas que detestaram fazer ao livro ‘A Seguir, Cenas do Próximo Capítulo’.

Benedito Ruy Barbosa, por exemplo, foi um dos autores que odiou fazer determinada novela. O autor de “Pantanal” (1990), da extinta TV Manchete, e também famoso por “Terra Nostra” (1999-2000), da Globo, disse ter odiado fazer a novela “Voltei pra Você” (1983-1984).

O autor afirmou, em depoimento para o livro, que a trama quase o levou para o vício do álcool e que só conseguiu terminar a novela depois de beber muito. “Escrevi uma novela para um elenco que não tinha escolhido, ambientada em um cenário que não era o meu. Se não me engano, tomei uns 75 litros de vodca para terminar essa novela. Pergunta para a minha mulher. Ela guardou todas as garrafas para me mostrar no final da novela. Quando vi, nem acreditei”, contou o novelista.

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Lauro César Muniz, outro grande autor de tramas famosas da Globo, detonou em uma situação que viveu na trama “Os Gigantes” (1979). Fracasso de audiência e chegando ser demitido da emissora, ele teve um quebra-pau com a atriz, Dina Sfat  (1938-1989).

Lauro César Muniz declarou ao livro: “Era uma novela mórbida, pesada, infeliz. Dina Sfat rompeu comigo. Ela chegava no estúdio, pegava o script, jogava no chão e sapateava em cima: ‘Não vou fazer essa droga de jeito nenhum’, ela gritava”, contou o autor.

Porto dos Milagres quase fez Aguinaldo Silva abandonar a carreira de autor (Foto: Reprodução/ Globo)

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ABANDONO DE CARREIRA

Enquanto isso, outro autor famoso, Aguinaldo Silva,  chegou até a pensar em deixar sua carreira de lado pelo trauma que foi trabalhar em “Porto dos Milagres” (2001). “Foi uma novela bastante traumática para mim. Sabe essa coisa de diretor que não sabe fazer? Pois é. Depois de ‘Porto’, pensei até em não escrever mais novelas. Virei para a Globo e disse: ‘Estou de saco cheio, não quero mais”, declarou o autor.

Aguinaldo Silva estava descontente com os rumos da novela e parecia que era igual a tudo que já tinha feito. “Eu estava realmente em crise. Eu achei que Porto dos Milagres era uma repetição de todas as novelas que eu já tinha feito”, disse ele, sobre o processo de criação da trama.

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TV Globo tem novela proibida de ir ao ar antes da estreia e substitui por reprise às pressas

A TV Globo fez um trabalho primoroso ao deixar diversas novelas disponíveis ao público em sua plataforma de streaming, o Globoplay. Recentemente, eles remasterizaram e colocaram à disposição do assinante, a famosa trama “Pecado Capital” (1975), de Janete Clair.

Mas o que poucos sabem, ou então se lembram, é que a famosa novela que marcou época com Francisco Cuoco e Betty Faria só existiu porque uma outra trama programada para ir ao ar na faixa das 20h, foi proibida de ser exibida naquele tempo pela censura da Ditadura Militar.

Segundo com o Memória Globo, a novela “Roque Santeiro“, de Dias Gomes, seria a próxima trama naquele ano de 1975 e substituiria “Escalada”. Infelizmente, às vésperas da estreia da trama, a Censura optou por não colocar a produção no ar devido as críticas veladas ao governo.

Na maior correria, a TV Globo teve que substituir a estreia de “Roque Santeiro“, engavetar o projeto de forma brutal, e colocar no ar a reprise da trama “Selva de Pedra” na faixa. Mas a emissora teve uma saída de mestre e convocou, de última hora, a autora Janete Clair.

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A novelista tinha fama de escrever rápido e ter uma grande facilidade para roteiros de folhetins. Ela era esposa de Dias Gomes, autor de “Roque Santeiro“, que foi vetada e só viu a luz do dia em 1985, como outro elenco escalado.

Janete Clair então, de maneira rápida e perspicaz, escreveu “Pecado Capital“, que fez um sucesso tão grande e marcou época, chegando até a ter um remake em 1998.

Francisco Cuoco e Betty Faria em “Pecado Capital” (Foto: Divulgação/TV Globo)

TEMA COTIDIANO

Lima Duarte, Francisco Cuoco e Betty Faria, que são os protagonistas originais de “Pecado Capital“, também faziam parte da trama “Roque Santeiro“, que havia sido cancelada há pouco. Boa parte do elenco foi reaproveitado por conta de contrato e tempo disponível.

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Lembrando que “Pecado Capital” foi a primeira trama que a autora Janete Clair escreveu com temas mais humanos e cotidianos, já que seus folhetins costumavam envolver temas sobrenaturais. No entanto, “Roque Santeiro“, de Dias Gomes, acabou só podendo ser produzida e ir ao ar sem maiores problemas, entre 1985 e 1986, após o fim da Ditadura Militar.

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Carreira e vida pessoal de Domingos Montagner traz revelações de seus talentos ocultos à público

O ator Domigos Montagner (1962-2016), após falecer tragicamente afogado no intervalo das gravações da novela “Velho Chico” (2016), da Globo, novela que levava o nome em referência ao Rio São Francisco, o mesmo que o artista morreu, é ainda lembrado pelos telespectadores mesmo após mais de cinco anos de sua precoce partida, aos 54 anos.

Nesta semana, foi lançado o livro biográfico da vida e carreira do artista, intitulado “Domingos Montagner: O Espetáculo Não Para”, escrito por Oswaldo Carvalho, trazendo diversos fatos que o público nem imagina sobre o famoso ator global.

O livro biográfioco da vida e carreira de Domingos Montagner levou mais de três anos para ser escrito, conta com mais de 150 fotos inéditas, e o autor entrevistou, ao longo dos anos, mais de 80 pessoas que fizeram parte da vida do ator.

Em entrevista concedida à reportagem do site Notícias da TV, o autor revela sobre as inúmeras profissões de Domingos Montagner ao longo da vida. “O livro traz muitas histórias. O público vai descobrir sobre o professor de Educação Física que descobriu o Teatro, vai descobrir que ele desenhou desde adolescente, foi cenógrafo. O livro tem alguns croquis de cenários dele”, revelou o autor da biografia.

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Domingos Montagner (Reprodução/ Globo)

O autor da obra, Oswaldo Carvalho, relatou sobre a entrevista mais emocionante que fez para o livro, com depoimentos da atriz e comediante, Ingrid Guimarães. “Eu tinha apurado que ele [Domingos Montagner] tinha ficado muito feliz em fazer o filme que eles fizeram, ‘Um Namorado para Minha Mulher’ [2016]. Ele vinha de uma sequência de galãs nas novelas e queria fazer comédia, ele era palhaço. E a Ingrid me contou toda a história do filme, ela com medo de fazer uma cena de trapézio e ele a acalmando”, disse o escritor.

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VIDA E OBRA

A obra de Oswaldo Carvalho relata desde a infância de Domingos Montagner, passa pelo sucesso circense, seu amor pelo teatro, sua ingressão tardia na teledramaturgia nacional e sua morte fatal. “O livro é sobre a vida do Domingos e a trajetória artística. Mas tem esse momento tão triste, que abalou o Brasil todo. A trajetória dele é tão rica que ele está aqui entre nós, nos filmes, nos trabalhos, na companhia dele que continua muito ativa. Acredito que a obra do artista vive para além da vida física dele”, afirma o autor.

Sobre a trajetória de Domingos Montagner, muitos famosos deram seus depoimentos ao autor para que fossem inclusos no livro, dentre eles: Camila Pitanga (que presenciou o acidente fatal), Antônio Fagundes, Cauã Reymond, Lília Cabral, dentre outros.

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Nova forma de fazer novelas faz audiência da Globo despencar, mas se acostumar e começar retomar forças

Todo mundo sabe que uma novela demora a engrenar na audiência e conquistar o vínculo do público de fato. No entanto, a TV Globo estava passando maus bocados nos últimos meses em suas novelas inéditas.

Desde que começou a pandemia do novo coronavírus, a TV Globo fechou as portas de seus estúdios para gravações de qualquer tipo de material inédito, interrompendo “Amor de Mãe” (2019) em sua reta final.

Conforme as medidas de segurança e isolamento foram se abrandando, a TV Globo concluiu em algumas semanas “Amor de Mãe” e já pensou em uma estratégia para suas novelas inéditas.

Foi daí que surgiu “Quanto Mais Vida, Melhor!”, “Um Lugar ao Sol” e “Nos Tempos do Imperador”, “Além da Ilusão” e a atual “Pantanal”, todas gravadas com as mais rígidas medidas de segurança e totalmente finalizadas. Um produto pronto como uma série de TV. Sem alterações.

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Bárbara Paz como Úrsula em “Além da Ilusão” (Reprodução / Globo)

Pela primeira vez na Globo as novelas foram fabricadas como um produto fechado e sem o toque do “funciona” e “não funciona” do telespectador. Fato que os autores arrumavam conforme o contato do público acontecia, fora a audiência, que mandava na vida e morte de personagens, por exemplo.

Todas novelas da TV Globo a partir do momento que começaram ser feitas desta forma, sofreram com grandes quedas de audiência e alta rejeição do público. A emissora se preocupa com esta fase, mas uma luz no fim do túnel está vindo à tona.

“Além da Ilusão” sofreu muito com audiência nas suas primeiras semanas. Não passava dos 17 pontos. Aos sábados, sofreu derrotas memoráveis com pontuações oscilando entre 12 e 13 pontos. Para uma novela da faixa das 18h, é um absurdo.

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Nas últimas semanas a novela vem se recuperando e alcançando índices mais louváveis, mas tudo isso deve ser um reflexo de “Pantanal”, que está sendo o primeiro grande fenômeno na dramaturgia da Globo neste período de pós-pandemia, além da nova modalidade de fabricação de novelas.

ESTRATÉGIA

Com o alerta vermelho da audiência em baixa (ou pouco atraente) para as faixas das 18h e 19h, a Globo tem marcado reuniões e estudado a possibilidade de adiantar sua próxima novela das 18h, “Mar do Sertão”. O folhetim está sendo escrito neste momento por Mário Teixeira, que é o autor de tramas como “O Tempo Não Para” (2018), “Liberdade, Liberdade” (2016) e “I Love Paraisópolis” (2015).

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Com medo de perder audiência, Globo usa estratégia para manter telespectador grudado em Pantanal

A novela “Pantanal” já superou a audiência – e muito – da novela anterior na faixa das 21h, “Um Lugar ao Sol”, que havia deixado um rombo sem precedentes na dramaturgia da Globo.

O novo folhetim da Globo pode ser considerado um remake ou releitura da “Pantanal” (1990) original da extinta TV Manchete. No ar há poucos dias na emissora, a audiência atual da novela superou todos os capítulos de “Um Lugar ao Sol”, de Lícia Manzo.

Só que mesmo com a audiência em alta, “Pantanal” sofreu uma queda na semana passada, na quarta-feira, 30 de março, durante a exibição do terceiro capítulo da trama, enquanto a Record exibia o Campeonato Paulista de futebol. Por mais que ainda tenha permanecido em primeiro lugar, a novela alcançou meros 21,8 pontos na Grande São Paulo, diante dos 17,4 pontos de audiência da Record.

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A audiência de “Pantanal” que se equipara ao Ibope dado pelo BBB22, por exemplo, chegando a bater em picos a casa dos 30 pontos, sofreu com a brusca queda naquela noite de futebol na concorrência. O alto investimento da Globo na produção da novela fez com que os executivos da emissora carioca bolassem um plano que vai além do cronograma original do canal.

Maria Marruá (Juliana Paes) e Gil (Enrique Diaz) em cena na novela ‘Pantanal’ (Foto: Reprodução / Globo)

Tentanto evitar que os telespectadores da novela “Pantanal” desistam da novela no caminho e mantenha o público envolvido na trama de Bruno Luperi, a TV Globo decidiu diminuir a primeira fase da novela já gravada e finalizada. A manobra pode deixar membros da produção chateados, mas tudo é pelo bem da audiência e da visibilidade dos anunciantes.

SACADA DE MESTRE

A estratégia é encurtar os primeiros 19 capítulos que se referem a primeira fase de “Pantanal“, atualmente no ar. Segundo apurações do site Notícias da TV, a direção da emissora quer antecipar a segunda fase da novela e cortar cenas desnecessárias e paradas da trama, dando mais agilidade e prendendo o público na novela de alto investimento da Globo.

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Ainda segundo aponta o site, cinco capítulos da trama no total foram cortados, as edições estão sendo feitas a todo vapor para entregar ao público uma novela mais dinâmica, interessante e se tornando um fenômeno no horário da faixa das 21h, que já muito tempo, não via seu ‘lugar ao sol’, sem trocadilhos.

Em 12 de abril, ou seja, a partir da próxima terça-feira, a novela “Pantanal” entrará em sua segunda fase e a mais importante e envolvente da trama. Infelizmente os capítulos editados ficarão no esquecimento por enquanto, mas quem sabe, com o sucesso da novela, no futuro a Globo possa disponibilizar a novela na íntegra como foi planejada e gravada na Globoplay. Vivemos um mundo de possibilidades.

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TV Globo vê novela ser vetada às vésperas da estreia e às pressas substitui por outra trama

Recentemente a TV Globo remasterizou e colocou à disposição dos assinantes da plataforma de streaming do Globoplay a famosa trama clássica “Pecado Capital” (1975), de Janete Clair.

O que poucos sabem, é que a famosa novela que marcou época com Francisco Cuoco e Betty Faria só existiu porque uma outra trama programada para ir ao ar na faixa das 20h, horário nobre da emissora, foi proibida de ser exibida naquele tempo pela censura da Ditadura Militar.

Segundo com o Memória Globo, a novela “Roque Santeiro“, de Dias Gomes, seria a próxima trama naquele ano de 1975 e substituiria “Escalada”. Infelizmente nas vésperas da estreia da trama, a Censura optou por não colocar a produção no ar devido às críticas veladas ao governo daqueles tempos fatídicos.

Às pressas, a TV Globo teve que substituir a estreia de “Roque Santeiro“, engavetar o projeto de forma brutal, e colocar no ar a reprise da trama “Selva de Pedra” na faixa. Até uma saia justa aconteceu com quem acompanhava a Globo naquele tempo, já que o próprio “Jornal Nacional” daquele mesmo dia fatídico, havia anunciado a produção de “Roque Santeiro”.

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Betty Faria e Francisco Cuoco em cenas de “Pecado Capital” (Divulgação)

A saída da TV Globo foi correr contra o tempo e escalar a autora Janete Clair, então esposa do autor Dias Gomes, para escrever uma nova trama para ir ao ar na faixa e substituir o mais rápido possivel a reprise em horário nobre. Lembrando que Janete Clair era muito conhecida por sua facilidade de escrever capítulos de novelas e entregar tramas bem construídas de forma mais rápida que o comum, surgindo assim, “Pecado Capital”, que chegou a ter remake em 1998.

ESCALAÇÃO E SUCESSO INESPERADO

“Pecado Capital” (1975) de Janete Clair foi desenvolvida de última hora, às pressas, e claro, todos profissionais e artistas que estavam escalados para “Roque Santeiro” também tiveram que rebolar para encararem o desafio na correria e não prejudicar o bom andamento da dramaturgia da emissora carioca.

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Por exemplo, Lima Duarte, Francisco Cuoco e Betty Faria, que são os protagonistas originais de “Pecado Capital“, também faziam parte da trama anterior cancelada. Esta foi a primeira vez que a autora Janete Clair escreveu uma novela que tivesse temas mais humanos e cotidianos, já que seus folhetins costumavam envolver temas mais sobrenaturais.

“Pecado Capital” acabou marcando época sem querer, já que não havia sido planejada com cuidado e o intuito era, o mais rápido possível, utilizar os artistas já escalados para que não ficassem sem serviço. No entanto, “Roque Santeiro“, de Dias Gomes, acabou só podendo ser produzida e ir ao ar sem maiores problemas, entre 1985 e 1986, após o fim da Ditadura Militar.

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Se o remake de “Pantanal” der certo na Globo, a emissora quer fazer outros remakes na faixa

A TV Globo investiu pesado no remake de “Pantanal“, de Bruno Luperi. A nova novela da faixa das 21h é uma forte aposta da emissora carioca na dramaturgia. Com cenas espetaculares, como se fossem de um filme, além do alto custo de produção, a intenção da Globo é consolidar o nível de audiência e prestígio da trama na célebre faixa do horário nobre.

As novelas das 21h da TV Globo, costumam ter altos investimentos e serem o carro-chefe das produções da casa, mas desta vez, nunca houve uma novela tão grandiosa na emissora, ainda mais filmada dentro do próprio país, tendo em vista que as novelas do canal costumam explorar novas culturas, ou filmar em locações estrangeiras.

Devido a pandemia da Covid-19, que ainda paira no ar, a novela “Pantanal” já está totalmente gravada e concluída para estrear, na segunda-feira, 28 de Março, substituindo o fracasso de audiência de “Um Lugar ao Sol”, de Lícia Manzo. A intenção da Globo é que a nova novela, remake da original de 1990, de Benedito Ruy Barbosa, traga de volta o prestígio merecido à faixa principal da emissora.

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Segundo apurou o site NaTelinha, a novela “Pantanal” tem uma lista imensa de patrocinadores e merchans à postos. Mesmo com a audiência em baixa de “Um Lugar ao Sol”, que poderia atrapalhar esses planos, a promessa e expectativa é grande em torno do remake. Acaso a nova versão do folhetim caia nas graças do público, a Globo cogita refilmar outras novelas de prestígio da dramaturgia nacional.

Atores gravam cenas de nudez e sexo em ação pela audiência da Globo em “Pantanal” (Montagem/ Gustavo Melo/ Divulgação TV Globo)

NOVO ROQUE SANTEIRO

A meta é que “Pantanal” recupere a audiência da faixa que anda desastrosa nos últimos meses, e se tudo der certo, pode ser que o segundo remake da faixa, seja uma novela de sucesso da casa mesmo, sem precisar recorrer a extinta Manchete, como é o caso da nova trama.

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Isso mesmo! O grande sucesso de “Roque Santeiro” (1985) de Dias Gomes, uma divertida comédia que conta a história de fé do povo em um homem, dito santo, além de exploração comercial por grandiosos barões, poderá ter sua nova versão. Se “Pantanal” vingar como a Globo espera, “Roque Santeiro” será a primeira da lista para uma refilmagem futura, e claro, prezando por autores jovens e linguagem atualizada.

Roque Santeiro trouxe maior audiência da Globo nos anos 1980 (Foto: Reprodução)

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Novela “Pantanal” passa por apertos em sua produção e artistas envolvidos também sofreram com situações para entregar o trabalho

A novela “Pantanal” (1990), da exitinta TV Manchete, chega em sua nova versão na TV Globo em algumas semanas. Com previsão de ir ao ar em 28 de Março, segunda-feira, na faixa das 21h, substituindo “Um Lugar ao Sol”, a trama deu o que falar nos bastidores das suas gravações.

A princípio, os primeiros perrengues que a produção de “Pantanal” passou, foram os atrasos nos cronogramas de gravações, já que a Globo segue à risca as medidas de segurança sanitárias diante do cenário da pandemia da Covid-19. Esta é a segunda novela da faixa, na Globo, gravada inteira antes de ir ao ar, e também a segunda novela inédita desde que a pandemia fechou o núcleo da dramaturgia da Globo por mais de 1 ano e meio, na faixa.

Devido a equipe de produção, bem como alguns artistas da trama de “Pantanal“, terem sido testados positivo para a Covid-19, muitos deles foram afastados por até duas semanas cada. Ainda no final de janeiro, com as gravações adiantadas, cenas primordias da trama ainda não haviam sido gravadas e o atraso do cronograma da Globo foi amplamente divulgado na mídia, fazendo com que “Um Lugar ao Sol”, devidamente finalizada com 107 capítulos, se viu obrigada a ser “esticada” em 119 capítulos, para que houvesse folga para a produção de “Pantanal” se acertar.

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Renato Góes, que irá dar vida a José Leôncio na novela “Pantanal”, antes mesmo de aceitar o papel, recebeu uma ligação de Rogério Gomes, o popular diretor Papinha, da Globo, o convidando para que fosse o protagonista da trama.

Na última segunda-feira, 14 de Março, Renato Góes assumiu que tremeu na base com o convite espetacular feito a ele. “Eu me tremi da cabeça aos pés. Havia a expectativa de que estava sendo sondado para ser escalado, sabia que seria um trabalho com responsabilidades grandes”, revelou o artista.

Renato Góes viverá José Leôncio em “Pantanal”, na Globo (Divulgação)

Renato Góes afirmou que durante as gravações de “Pantanal“, ficou de frente com uma onça. Muito assustado e travado de medo, ele não conseguia se mexer. Mas logo após, ele quis registrar o momento e fez uma loucura inesperada, pois foi pegar o celular e gravar um vídeo daquele momento que estava vivendo.

Renato Góes explicou, em coletiva de imprensa da novela, como foi o encontro com a onça no meio do Pantanal brasileiro: “Estávamos tomando banho de rio, na fazenda do Almir Sater. Perguntei o que deveríamos fazer se aparecesse uma onça ele disse que era só agir com respeito, olhar pra ela e recuar. Minutos depois apareceu uma e ele disse pra eu não sair do lugar, mas eu não consegui”, começou ele, contando.

O artista registrou na memória o momento e exibiu sua experiência memorável à impresnsa: “No dia seguinte voltamos pra ver as pegadas, por onde ela tinha passado. Eu, a Thaila [Ayala, esposa do ator], o Almir e a esposa dele, no rio, com uma onça nos encarando sob o pôr do sol, foi inesquecível” disse o ator, com os olhos brilhantes de alegria.

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Bruna Linzmeyer, Renato Góes e Letícia Salles de “Pantanal” (Foto: Globo/João Miguel Júnior)

VISITAS RESTRITAS

Renato Góes, o José Leôncio de “Pantanal“, ainda afirmou que nos locais de gravações da nova novela da Globo, haviam muitos jacarés, e o receio era constante. Segundo o próprio ator, as visitas eram proibidas durante as gravações, já que era um local isolado, no meio da mata, com precariedade de acomodações. Só os artistas e a equipe da Globo eram permitidos no local, mas o artista burlou as regras da emissora.

Renato Góes estava em gravações enquanto a esposa, Thaila Ayala, estava grávida de seis meses e doida para reencontrar o amado, foi daí que surgu uma solução: “O Almir [Sater] me recebeu na casa dele antes mesmo de começarmos a gravar. Fora 50 dias no Pantanal, tudo muito prazeroso. A Thaila queria me visitar e pedi pra ela ir pra casa do Almir. Por coincidência, o Paulo Gorgulho, na primeira versão da novela, também levou a mulher dele, escondida, pra casa do Almir e ela também estava grávida”, relembrou.

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