Após falência de uma das farmácias mais tradicionais brasileiras, tão popular quanto uma Drogasil, ex-funcionários e clientes ficaram abalados

As farmácias representam um dos pilares do sistema de saúde suplementar e da economia varejista nacional.

Apenas para nível de conhecimento, de acordo com os dados da IQVIA e da Abrafarma, o Brasil contava, apenas no período de 2024, com mais de 90 mil farmácias em operação — número que o posiciona como um dos maiores mercados farmacêuticos do mundo.

Afinal de contas, elas:

• Geram empregos diretos e indiretos;
• Impulsionam a arrecadação de tributos;
• Expandem o acesso da população a serviços básicos de saúde, como testes laboratoriais rápidos, vacinação e acompanhamento clínico.

Além disso, o crescimento do modelo de farmácia-clínica, incentivado pela legislação recente, transformou esses estabelecimentos em polos estratégicos de atenção primária à saúde, em especial nas regiões mais afastadas de grandes centros urbanos.

No entanto, apesar da importância e expansão do setor, algumas redes tradicionais sucumbiram a crises internas.

Entre os exemplos mais emblemáticos está a Rede São Bento de Farmácias, a qual era tão popular quanto uma Drogasil.

Com sede em Campo Grande (MS), ela encerrou suas atividades em 2022, após 74 anos de operação.

Sendo assim, de acordo com as informações do Mídia Max, a equipe especializada em economia do TV Foco traz abaixo os motivos que levaram-na a fechar as portas permanentemente e a reação imediata de ex-funcionários e clientes, os quais ficaram extremamente abalados.

MAS ATENÇÃO! Antes de prosseguirmos com a matéria, é bom deixar claro que, embora existam redes do setor com o mesmo nome, elas não possuem ligação com a rede mencionada.

A falência e o drama dos trabalhadores

Fundada há mais de 74 anos, a São Bento chegou a empregar cerca de 1.200 trabalhadores em 80 unidades distribuídas por 28 municípios do Centro-Oeste brasileiro.

O grupo entrou em recuperação judicial em 2015, alegando dívidas superiores a R$ 75 milhões com aproximadamente 2.000 credores.

Mesmo com a homologação do plano de recuperação judicial em 2021, o grupo não conseguiu se reerguer.

No ano seguinte, encerrou definitivamente suas operações.

Mas a desmobilização foi gradual:

• Em setembro de 2022, a rede entregou suas duas últimas lojas em Campo Grande.
• Em 2023, ex-funcionários relataram não ter recebido salários e verbas rescisórias.

Em ação trabalhista de 2019, cinco ex-colaboradores ganharam causa no valor de R$ 129.468,28, segundo decisão da juíza Fabiane Ferreira, do Tribunal Regional do Trabalho.

Uma ex-funcionária relatou que espera desde 2019 pelo pagamento de aproximadamente R$ 28 mil referentes à demissão sem justa causa.

Outra colaboradora, que atuava como auxiliar de serviços gerais, afirmou que limpava onze farmácias por semana, mas saiu da empresa sem receber direitos básicos como FGTS e rescisão completa.

Venda de imóveis e leilão:

Para tentar quitar parte das dívidas, os sócios da São Bento, integrantes do Grupo Buainain, tiveram imóveis leiloados.

Em julho de 2023, duas fazendas avaliadas em mais de R$ 23 milhões foram colocadas à venda judicialmente pelo TRT-MS.

Embora a primeira tentativa de leilão tenha fracassado, a segunda teve êxito.

Os recursos arrecadados foram depositados judicialmente, mas até hoje aguardam liberação, conforme explicou o advogado de um dos trabalhadores.

Há recursos pendentes em instâncias superiores, o que pode atrasar os repasses por vários meses ou até anos.

O que aconteceu com o que sobrou da Farmácia São Bento?

O colapso da empresa não se limitou às lojas: a sede da distribuidora de medicamentos foi transformada em templo evangélico, alugado para o Ministério Atos de Justiça, que realiza cultos no local.

Outros prédios antes ocupados por unidades da rede viraram lojas de utilidades ou continuam fechados, em estado de abandono.

O administrador judicial Fernando Abrahão, da Real Brasil, confirmou que a falta de receita impossibilitou a recuperação econômica: “Sem receita, não tem como se recuperar”.

Qual rede lidera o setor das farmácias em 2025?

Em contraposição ao colapso de redes regionais como a São Bento, a RD Saúde (Raia Drogasil) consolidou-se como a maior rede de farmácias do Brasil em 2025.

A empresa, que nasceu da fusão entre a Droga Raia e a Drogasil em 2011, opera mais de 3.000 lojas em todos os estados brasileiros.

De acordo com um relatório ao mercado publicado no primeiro trimestre de 2025, a companhia anunciou a abertura de 330 a 350 novas unidades neste ano, mantendo uma estratégia agressiva de expansão.

A RD detém cerca de 16,2% de participação de mercado, conforme levantamento da IQVIA, mantendo uma liderança isolada no varejo farmacêutico nacional.

Conclusão:

Em suma, um caso da Rede São Bento mostra que tradição não garante solidez. A crise econômica interna e falhas de gestão derrubaram uma rede com mais de 70 anos de história.

A situação evidencia a importância de controle financeiro rígido, governança e adaptabilidade em um setor competitivo.

Enquanto isso, a RD Saúde mantém-se como exemplo de expansão estruturada no varejo farmacêutico nacional. Para saber sobre mais falências e casos parecidos como esse, clique aqui. *

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Uma farmácia tão popular quanto a Venâncio, no Rio de Janeiro, fechou uma unidade crucial aos clientes

Em julho de 2024, uma farmácia muito popular no Rio de Janeiro, rival da Venâncio, decretou o fechamento de uma de suas unidades.

A notícia pegou todos os clientes de surpresa, já que se localizava em um lugar crucial a todos os moradores da região.

O time do TV Foco especializado em Serviços, a partir de informações do portal ‘EnFoco’, traz à tona o fechamento de uma farmácia no Rio de Janeiro.

Trata-se da drogaria Moderna, que deixou a sua unidade na esquina da Rua Presidente Backer com a Gavião Peixoto, em Icaraí.

Principais unidades da Drogaria Moderna no Rio de Janeiro

• Rua Uruguaiana – no Centro da cidade;
• Av. Monsenhor Félix – Irajá;
• Est. do Cabuçu – Campo Grande;
• Av. Visconde do Rio Branco – Niterói.

Fechamento de unidade

De acordo com o portal ‘EnFoco’, em julho de 2024 houve uma onda de fechamento de farmácias em Icaraí, no Rio de Janeiro.

Assim, a unidade da drogaria Moderna, na esquina da Rua Presidente Backer com a Gavião Peixoto, fechou a unidade.

Isso porque optaram por transferir para uma outra localidade, deixando esse espaço fechado até que houvesse outro interessado.

Segundo a reportagem, não tiveram informações sobre atividades de uma substituta para o local ou se o imóvel estava sendo alugado.

Motivos dos deslocamentos

Segundo o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Niterói, Luiz Vieira, há uma série de fatores para esses deslocamentos.

“Ele avalia se o público-alvo que deseja atender está naquele local e qual será a rentabilidade esperada com base no faturamento estimado. É normal que ocorram mudanças”, destacou ele.

Ainda de acordo com o site ‘EnFoco’, todos os funcionários foram remanejados para outras unidades das empresas que fechaarm.

Certamente isso é uma estratégia de economia adotada por todas as empresas que optaram por esse deslocamento.

Conclusões finais

A Drogaria Moderna, em Icaraí, no Rio de Janeiro, fechou a sua unidade para se deslocar para outras regiões do estado.

Esse é um movimento natural de grande parte das empresas, principalmente visando o lucro de todas as suas unidades.

Veja mais matérias sobre fechamentos

Qual a maior drogaria do Rio de Janeiro?

O Rio de Janeiro tem uma grande gama de drogarias e farmácias no Rio de Janeiro, mas certamente a principal delas é a Venâncio.

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Entenda o que envolve fornecer o CPF na nota para ter descontos em farmácias e saiba o que fazer

Geralmente, clientes que costumam fazer compras em farmácias são questionados com a seguinte pergunta:” Gostaria de fornecer o CPF para ter acesso aos descontos da loja?”

Esse procedimento é praticamente padrão em todas as farmácias do país como a Drogasil, Droga Raia, Onofre e muitas outras.

E quase sempre esse procedimento é acompanhado com inúmeros descontos e ofertas à clientes que fornecem esse dado.

Apesar de ser algo corriqueiro, esse hábito gera dúvidas quanto à sua legalidade e se a privacidade de dados pessoais, de fato, é respeitada.

Sendo assim, iremos explicar a seguir o que diz a lei e o que você pode fazer para se proteger de possíveis transtornos que podem ocorrer com a  divulgação de seus dados.

Muitas farmácias tem o hábito de pedir os dados do CPF e outros para fazer cadastros e oferecer descontos (Foto Reprodução/Internet)

Alerta de Perigo

Na prática, as farmácias costumam fazer esse procedimento para fidelizar os clientes e entender melhor o perfil de consumo de cada um.

No entanto, a proteção da privacidade é uma preocupação crescente em meio ao avanço tecnológico e à essa exposição cada vez maior das informações pessoais.

Mesmo porque, todos os dias nos deparamos com golpes diferenciados aonde pessoas mal intencionadas usam os nossos dados para nos lesar de várias formas.

Fora isso existe outros inconvenientes como:

• Uso indevido de dados pessoais
• Vazamento de dados para outras empresas
• Marketing indesejado

Mas, segundo o que diz a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que entrou EM VIGOR no Brasil desde setembro de 2020, o CPF é considerado um dado pessoal sensível e deve ser tratado com cautela pelas empresas.

De acordo com o Seu Crédito Digital, essa lei tem como objetivo garantir a privacidade e a segurança dos dados dos cidadãos, estabelecendo diretrizes para a coleta, armazenamento e uso dessas informações.

Fora isso ato de pedir o CPF pelas farmácias para oferecer descontos pode ser vista como uma prática ilegal, uma vez que a LGPD exige que o consentimento prévio do titular dos dados seja obtido de forma clara e específica.

A  lei ainda prevê que o titular dos dados tem o direito de solicitar a exclusão dessas informações no momento em que lhe for conveniente.

Porém, é importante deixar claro que a LGPD permite o tratamento de dados pessoais sem o consentimento do titular em algumas situações específicas, como para o cumprimento de obrigações legais ou regulatórias por parte das farmácias.

Nesses casos, as farmácias devem estar em conformidade com as normas estabelecidas pela legislação e não podem utilizar os dados do CPF dos clientes para fins comerciais ou de marketing.

Medidas OBRIGATÓRIAS de segurança

Ademais, é fundamental que as farmácias adotem medidas adequadas de segurança para proteger os dados pessoais dos clientes, evitando possíveis vazamentos ou violações de privacidade.

Isso inclui a implementação de políticas de segurança da informação, a adoção de medidas de criptografia e a capacitação dos funcionários para lidar de forma adequada com os dados pessoais dos consumidores.

Ainda vale destacar que para o Estado de São Paulo também existe a Lei 17.301/2020.

A Justiça determina limites quanto à exposição e divulgação de dados pessoais (Foto Reprodução/Internet)

O Art. 1º diz que as farmácias e drogarias ficam proibidas de exigir o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) do consumidor no ato da compra sem informar de forma adequada e clara sobre a abertura de cadastro ou registro de dados pessoais e de consumo que condiciona a concessão de determinadas promoções.

De acordo com o portal da Jovem Pan, a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) divulgou na nota técnica aonde afirma que intensificará a fiscalização de farmácias e drogarias por coleta excessiva de informações de clientes, como CPF e endereço.

É importante relembrar que as multas pelo descumprimento da LGPD podem chegar até R$ 50 milhões de reais.

Sendo assim, da próxima vez que você ouvir a pergunta por parte das farmácias, ou qualquer outro estabelecimento e o ato não esteja em conformidade com a lei, saiba que você pode recorrer.

Como excluir meus dados pessoais das farmácias?

Agora que você já sabe o que diz a lei iremos ensinar como excluir, ou exigir a exclusão dos seus dados das principais redes de farmácias, como a Raia Drogasil, entre outros, caso seja a sua vontade:

Raia Drogasil:

1. Acesse o link oficial da rede
2. Preencher os dados do portal da privacidade para fazer sua solicitação
3. Escolher entre deletar ou corrigir seus dados.

Raia Drogasil entre outras redes facilitam a exclusão de dados pessoais em seu sistema (Foto: Reprodução / Internet)

Grupo DPSP (Drogaria DPSP, Drogaria São Paulo e Drogaria Pacheco)

1. Acesse o portal de privacidade
2. Acesse correção de dados, portabilidade de dados ou eliminação de dados
3. Confirme a existência de tratamento, compartilhamento de informação ou revogação.

Vale incluir que a rede PGMN3 (Farmácia Pague Menos e Extrafarma), além das solicitações citadas acima, também oferecem as opções:

• Histórico de compras;
• Saber com quem os dados foram compartilhados;
• Segunda via do espelho fiscal;
• Informar vazamento de dados.

Já na rede Panvel, a solicitação só pode ser feita por e-mail, no endereço privacidade@grupopanvel.com.br.

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Virada histórica para o ramo de Drogarias

A compra colossal da Droga Raia para junção de duas grandes farmácias e criação de fusão ocasionou o 6º maior grupo de varejista do Brasil para aniquilar Ultrafarma.

Ainda de acordo com o grupo, e receita bruta aumentou em 5 vezes, saindo de R$ 4,7 bilhões para R$ 25,6 bilhões, e o market share subiu de 9,0% para 14,2%.

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QUAL GRUPO A DROGA RAIA COMPROU?

De acordo com informações do G1, as redes de drogarias Drogasil e Droga Raia confirmaram no dia 02 de agosto de 2011 um acordo de associação entre as duas empresas;

No entanto, o nome da nova companhia escolhido foi Raia Drogasil e contempla a totalidade dos acionistas das duas empresas.

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Uma das principais rivais da Drogasil se tornou dona de todas as lojas da concorrente

A maior rival da Drogasil chega com os pés na porta, engole lojas de concorrente e faz um grande investimento, superior a 700 milhões de reais, para contar com mais de 1600 unidades espalhadas pelo país inteiro.

O mercado de drogarias e farmácias é bastante disputado, já que contam com diversas franquias, e sempre quando um grande nome vê uma oportunidade, buscam logo um alto investimento para se sobressaírem perante suas rivais.

De acordo com o portal ‘G1’, em 2021, a rede de drogarias Pague Menos comprou a rival Extrafarma, da holding Ultrapar, engolindo todas as suas unidades, após estourar os seus cofres em 737 milhões de reais.

A Extrafarma teve todas as suas unidades compradas pela Pague Menos (Reprodução: Internet)

Assim, a empresa se tornou a segunda maior varejista do ramo no Brasil, ficando apenas da Raia Drograsil, que foi a unificação entre a Drogasil com a Drogaraia, e adicionou em suas unidades outras 600 lojas que eram da Extrafarma.

Assim, ainda segundo o site da Globo, a Pague Menos conseguiu reforçar a sua participação nas regiões como o Nordeste e Norte do Brasil, e se consolidar na segunda colocação, inclusive à frente da Drogaria SP.

Diante desse cenário, o CEO da Pague Menos, Mário Queirós, emitiu um comunicado na época em que foi consolidada a compra, explicando os principais motivos dessa grande movimentação e investimento.

“Esta operação acelera a implementação do nosso plano de expansão com a incorporação de unidades da Extrafarma em locais selecionados para nossa expansão entre 2021 e 2023, ampliando nossa presença nas regiões Norte e Nordeste e na classe média expandida”, explicou.

Pague Menos é a segunda maior rede de drogarias do Brasil (Reprodução: Internet)

Quando a Pague menos foi fundada?

A Pague Menos, hoje a segunda maior rede de drogarias do Brasil, foi fundada no dia 19 de maio de 1981.

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À beira da falência: Drogaria fecha lojas e tem demissão em massa

Os últimos meses está sendo bastante delicado para grande parte das empresas, e uma famosa rede de drogarias, à beira da falência, anunciou o fechamento de várias unidades e a demissão de centenas de funcionários.

Após o período da pandemia da Covid-19, muitas instituições passaram a enfrentar fortes crises financeiras, e nem mesmo as farmácias conseguiram manter o fluxo de caixa, tento que tomar medidas drásticas.

No mês de março, a Drogaria Santa Marta, que está há quase 50 anos no mercado brasileiro, informou que estavam entrando com o pedido de recuperação judicial, surpreendendo a todos os clientes e também seus funcionários.

De acordo com o portal ‘G1’, a empresa fechou 18 lojas, e com isso 350 pessoas acabaram perdendo seus empregos, inclusive com direito a manifestações, pois disseram que não receberam o pagamento das verbas rescisórias.

Apesar disso, a Santa Marta ainda conta com 45 lojas abertas, com 540 funcionários, e justificou o pedido de recuperação judicial após a crise encarada pela pandemia e os problemas que todas as varejistas estão enfrentando.

“Em breve, esperamos retomar o crescimento, e para tanto a empresa já elaborou todo o plano de operação com o tamanho e formato que deverá passar a operar. A expectativa é de que nos próximos 90 dias seja concluída toda a reestruturação”, disse a empresa em nota.

Em relação a manifestação dos funcionários, a drogaria assumiu que as verbas rescisórias estavam em déficit e deu um prazo de 180 dias para serem todos pagos.

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Quando a drogaria foi fundada?

A Santa Marta está no mercado desde 1973, e desde então é uma das grandes do ramo, mas enfrenta um momento bastante delicado e um dos mais difíceis de sua história.

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A falência de rede de drogarias que era a maior rival da Drogasil

Uma das grandes redes de drogarias, que era uma das principais rivais da Raia e Drogasil, está enfrentando uma forte crise financeira, beirando a falência e está fechando dezenas de unidades.

A empresa que já figurou entre as 20 de maior faturamento do setor, a Bifarma viu sua receita cair em mais de 66% e hoje encara um processo de recuperação judicial.

Fundada em 1986, a rede de drogarias atingiu a marca de 250 lojas espalhadas em 50 municípios dos estados de São Paulo e Minas Gerais, sendo o seu ápice.

Nessa época, a Bifarma estava com um faturamento de quase 500 milhões de reais, batendo de frente com grandes nomes com a Raia e a Drogasil, a colocando em 19° lugar do ranking de maior do varejo farmacêutico do Brasil.

Bifarma contava com 250 lojas espalhados por São Paulo e Minas Gerais (Reprodução: Internet)

Porém, no final de 2021 e início de 2022, a empresa viu sua receita bruta cair para menos de 170 milhões de reais, e diante dessa situação, a 2° Vara de Caieiras do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo oficializou o pedido de recuperação judicial.

A rede diz que além das crises econômicas que atingem o país, causando uma instabilidade no mercado, o que também a fez chegar nessa situação foi a redução de prazos de pagamento das mercadorias pelos fornecedores, diminuindo o fluxo de compras.

Diante disso, a Bifarma não conseguiu obter crédito e acabou não fazendo os pagamentos nas datas previstas e isso gerou o fechamento de grande parte de suas lojas.

Como já dito, em 2021 a franquia tinha 250 lojas espalhadas, mas hoje, após toda essa crise, apenas 31 estabelecimentos estão com as portas abertas, por tanto, mais de 200 se fecharam.

Hoje a rede enfrenta uma forte crise e fechou mais de 200 unidades (Reprodução: Internet)

Quando a Raia foi fundada?

A drogaria Raia, uma das mais conhecidas dos brasileiros, foi fundada em 1905.

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Mais uma rede de drogarias querida pelo Brasil está entrando em falência e fechando suas portas

As drogarias são estabelecimentos comerciais especializados na venda de medicamentos, produtos de saúde e cuidados pessoais. Elas oferecem uma ampla variedade de medicamentos, desde os de venda livre até os que exigem prescrição médica. Além disso, disponibilizam produtos relacionados à saúde e serviços como aferição de pressão arterial e aplicação de vacinas.

As drogarias também podem operar online, oferecendo entrega em domicílio. Sua função é fornecer acesso a medicamentos e produtos essenciais, seguindo regulamentações específicas para garantir a segurança e a qualidade dos produtos.

No mundo dos negócios, é comum que empresas enfrentem desafios e, em alguns casos, possam entrar em falência. Diversos fatores podem contribuir para isso, como problemas financeiros, má administração, concorrência acirrada, mudanças no mercado, entre outros. Ultimamente algumas redes têm entrado em falência, como é o caso da rede Bifarma.

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A rede Bifarma

A Bifarma é uma rede de drogarias brasileira fundada em 1986. A empresa tem como objetivo oferecer produtos farmacêuticos e serviços de saúde de qualidade para seus clientes. A rede possui várias unidades, oferecendo uma variedade de medicamentos, produtos de saúde, beleza e bem-estar.

Atualmente, a rede de farmácias Bifarma opera com um número reduzido de lojas, totalizando apenas 31 estabelecimentos. Essa quantidade representa uma significativa diminuição em relação ao seu tamanho anterior, quando a rede contava com mais de 200 unidades espalhadas pelo Brasil.

A maioria das lojas remanescentes está concentrada no estado de São Paulo. Além disso, a receita da rede despencou em 66% e está se recuperando judicialmente.

Por que a rede está falindo?

A rede de drogarias Bifarma enfrentou desafios nos últimos anos, resultando em uma situação delicada para a empresa. De acordo com informações do portal, há dois anos, a Bifarma registrava um faturamento expressivo de R$ 492 milhões, o que a posicionava como o 19º maior player do varejo farmacêutico nacional. Esses números demonstravam a sua relevância no mercado.

No entanto, além das dificuldades gerais enfrentadas pelo setor, a Bifarma também lidou com um problema adicional: a redução dos prazos de pagamento das mercadorias pelos fornecedores. Essa mudança teve um impacto negativo no fluxo de compras da empresa, dificultando ainda mais a sua situação financeira.

Na tentativa de superar essas dificuldades e obter crédito para reequilibrar suas finanças, a Bifarma enfrentou obstáculos significativos. Infelizmente, a empresa não conseguiu honrar os pagamentos previstos, o que prejudicou ainda mais suas relações com fornecedores e agravou sua situação financeira.

Acusações à Bifarma

A Bifarma, assim como outras empresas do varejo farmacêutico, enfrenta uma crise que afeta seus funcionários. Denúncias trabalhistas têm sido feitas, alegando pagamento abaixo do piso salarial, irregularidades nos holerites, homologações secretas em outros sindicatos e falta de benefícios como convênio médico e vale-refeição.

A empresa é acusada de criar cargos inexistentes na convenção coletiva para reduzir salários de gerentes. Essa crise reflete um cenário semelhante vivido por outras empresas do setor.

A Bifarma, em 2017, anunciou a criação de uma divisão de franquias, mas acabou envolvida em um escândalo de sonegação fiscal. A Operação Monte Cristo, conduzida pelo Ministério Público, revelou uma organização criminosa que desviou mais de R$ 10 bilhões dos cofres públicos.

O esquema consistia em driblar o pagamento do ICMS, enviando os medicamentos para outros estados e utilizando distribuidoras fantasmas para recolher o imposto. Um fiscal da Secretaria da Fazenda de São Paulo, David Mariano Fagundes, teve participação importante no esquema. A Bifarma não respondeu às tentativas de contato da reportagem.

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Falência: Após 50 anos, rede de farmácias anuncia fim no Brasil

Grandes empresas do Brasil estão sofrendo com a forte crise financeira, ainda por conta da pandemia do Covid-19, e uma rede de farmácias anuncia fim de suas operações no país, após 50 anos no mercado.

A farmácia Santa Marta entrou com um pedido de recuperação judicial e 18 unidades espalhadas por todo o estado de Goiás foram fechadas, o que gerou o desemprego de 350 funcionários. Porém afirmaram que os direitos dos trabalhadores estão assegurados.

Antes de entrar com esse pedido, a empresa buscou diversas maneiras para reverter sua situação, com os déficits de capital, mas não conseguiu negociar com os fornecedores, o que praticamente a obrigou entrar com a recuperação judicial.

Alguns desses funcionários chegaram a fazer manifestações na frente das portas de uma das drogarias, reivindicando por seus direitos.

A drogaria Santa Marta está há mais de 50 anos no mercado (Reprodução: Internet)

Apesar de toda a crise que a rede Santa Marta está enfrentando, ainda contam com 45 lojas em funcionamento, com aproximadamente 540 funcionários, e deve apresentar um bom plano para pagar suas dívidas.

Após a aprovação do pedido, ainda se pode levar muito tempo para que as coisas comecem voltar ao normal, por tanto é importante que a farmácia consiga renegociar suas dívidas com os fornecedores e buscar novos investimentos e parcerias.

A implementação de uma estratégia de marketing também é importante para fidelizar seus clientes, voltar a ter um bom fluxo de caixa, para que consiga se recuperar financeiramente e não precisar decretar a falência de suas outras lojas.

Funcionários demitidos de uma das unidades que foram fechadas, da rede Santa Marta, protestaram pelos seus direitos (Foto Reprodução/Internet)

Desde quando a Santa Marta está no mercado?

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Crise: Grande rede de drogaria anuncia fechamento e demissão

Este ano de 2023 está sendo bastante difícil para algumas empresas, inclusive grandes nomes, que estão sofrendo com a falência e demissão em massa, e não foi diferente com uma grande rede de drogarias, que está há mais de 50 anos no mercado.

A farmácia Santa Marta comunicou o fechamento de 18 lojas no Brasil, que acaba resultando na demissão de mais de 350funcionários, no estado de Goiás e  também no Distrito Federal.

O que chama a atenção é que apesar de se tratar de um estabelecimento voltado para a área da saúde, a pandemia da Covid-19 acabou prejudicando a receita da empresa, já que tiveram uma redução de quase 30% no faturamento.

Em uma nota enviada para a imprensa, a drogaria Santa Marta responsabilizou os grandes cortes na concessão de créditos pelos fornecedores ligados a pedidos de recuperação judicial, além do fechamento de outras concorrentes, para essa decisão.

A drogaria Santa Marta está há mais de 50 anos no mercado (Reprodução: Internet)

Ainda há outras 45 lojas espalhadas pelo estado e a perspectiva da empresa para os próximos meses é positiva e acreditam que nos próximos 3 meses a Santa Marta já tenha se recuperado, após efetuar sua estratégia de reestruturação.

Apesar disso, esses mais de 350 funcionários que perderam seu emprego não terão espaço para trabalhar na rede e terão que buscar a concorrente ou outros ramos para conseguirem um novo trabalho.

Farmacêuticos fazem manifestação na frente de uma das unidades (Reprodução: G1)

Farmacêuticos fazem greve

Um grupo de farmacêuticos, que sofreram com essa demissão em massa, fizeram uma pequena manifestação, pacífica e com cartazes, na frente de uma das unidades da Santa Marta e temem o não pagamento de seus direitos.

“A gente teme que não paguem as verbas rescisórias”, disse uma funcionária, em entrevista ao portal ‘G1’,

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