Pedreira (SP) celebra feriado prolongado em 31 de outubro; Descubra o que fazer, onde ir e como CLTs podem aproveitar esse dia

Com a ciência do governador Tarcísio de Freitas, no próximo dia 31 de outubro de 2025 (sexta-feira), a charmosa Pedreira, localizada no Circuito das Águas Paulista, celebra o aniversário dos seus 129 anos de emancipação.

Neste contexto, essa data acaba criando um cenário propício para um feriado prolongado de três dias, uma vez que uma lista considerável de CLTs trabalha em uma escala de segunda a sexta.

Além disso, esse período de pausa é um motor para a economia local. Em Pedreira, a expectativa é de ruas cheias, lojas vibrantes e turistas circulando entre vitrines e feiras.

A história que nasceu do barro e virou arte delicada

Pedreira foi fundada em 1896, mas sua identidade e seu destino foram moldados pela cerâmica.

A chegada massiva de imigrantes italianos, muitos dos quais trouxeram o know-how da arte do barro e do fogo, impulsionou a criação das primeiras fábricas de porcelana na primeira metade do século XX, transformando a cidade em um dos principais polos do setor no país.

Seu nome, Pedreira, remete às pedras extraídas para a construção da ferrovia que ligava a cidade a Campinas e, mais tarde, ao trabalho de exploração de minerais para a cerâmica.

E esse legado artesanal se reflete até hoje e, embora conhecida como a “Capital da Porcelana”, o município se reinventou:

• O comércio se profissionalizou;
• As feiras se multiplicaram;
• O turismo ganhou força sem jamais perder o sotaque hospitaleiro e o ritmo tranquilo do interior.

Este feriado prolongado movimenta não apenas o local, como os paulistas que residem na capital e em outras regiões do interior.

Quem trabalha nos municípios que decretaram feriado na quinta-feira, 30 de outubro (Dia do Comerciário), ou quem tem a sexta-feira livre, terá o timing perfeito para viajar.

Ou seja, uma lista de CLTs poderá vibrar e aproveitar o feriado estendido para bater perna nas lojas de Pedreira, garantindo um turismo de compras com melhor custo-benefício e um merecido descanso.

O que fazer em Pedreira?

Pedreira é generosa em opções que unem história, arte e compras:

• O coração de Pedreira pulsa nas cerca de 500 lojas de decoração e utilidades domésticas. O grande diferencial é a porcelana, mas o corredor de vitrines oferece vidros, artigos de madeira, peças de design e até roupas.

• Mergulhar na feira é a melhor forma de capturar o espírito da cidade. São dezenas de barracas com trabalhos manuais exclusivos, bijuterias, bordados, crochê, biscuit e cerâmica.

• Museu da Porcelana: Localizado em um casarão do século XIX, o museu é a visita obrigatória para entender a identidade pedreirense. As porcelanas antigas dividem espaço com fotos da imigração italiana e artefatos da ferrovia, contando como o barro virou arte.

• Antiga estação ferroviária: Um ponto charmoso que remete ao início do desenvolvimento, perfeito para fotos e para sentir a nostalgia do século passado.

Gastronomia:

• Cafés e padarias centrais servem quitutes caseiros e o autêntico café coado do interior. Não deixe de provar as opções de doces e salgados típicos antes de voltar para casa.

• DICA EXTRA: Aproveite para fazer tudo a pé. As ruas curtas e o clima leve do interior são ideais para descansar da agitação da capital.

Veja também a programação da Prefeitura de Pedreira para esse dia- clicando aqui*.

MAS ATENÇÃO! O feriado de 31 de outubro é municipal. Embora o comércio central de Pedreira tenda a funcionar devido ao apelo turístico, museus, atrações culturais e algumas lojas menores podem ter horários reduzidos ou não abrir.

Sendo assim, antes de qualquer coisa, confirme por telefone ou pelas redes sociais os horários de funcionamento do Museu da Porcelana e das lojas específicas que você deseja visitar.

Mas, para saber mais informações sobre outros feriados e cidades, clique aqui*.

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Shopping tradicional em Salvador se encontra em decadência após 40 anos; Conheça a trajetória e os riscos de demolição

Os shoppings ocupam um papel central na vida urbana, funcionando como hubs comerciais, sociais e culturais. Eles não apenas reúnem lojas e serviços, mas moldam hábitos, influenciam economias locais e marcam gerações com suas experiências de consumo.

No entanto, nem todos os empreendimentos resistem à passagem do tempo. Algumas decisões estratégicas, mudanças no comércio e até mesmo processos de demolição podem selar seu destino.

Um exemplo claro disso é o Shopping Baixa dos Sapateiros, em Salvador (BA). Após quatro décadas de relevância e memórias afetivas, o centro comercial sofreu diversos fechamentos de lojas e se encontra na mais completa decadência.

Ascensão e importância

De acordo com o portal Terra, inaugurado em 1983, o Shopping Baixa dos Sapateiros rapidamente se consolidou como um dos principais centros comerciais de Salvador.

Localizado no coração do centro histórico da cidade, o shopping reunia cerca de 120 lojas que ofereciam uma variedade de produtos, desde roupas e calçados até eletrônicos e artigos para o lar.

Sua localização estratégica facilitava o acesso dos moradores e contribuía para a movimentação econômica da região.

Durante as décadas de 80 e 90, o shopping se tornou um forte ponto de encontro popular para diversas gerações, especialmente para aqueles que cresceram durante esse período.

Sua arquitetura simples, mas funcional, e a diversidade de lojas atraíam consumidores de diferentes perfis, tornando-o um ícone do comércio soteropolitano.

Declínio e fechamento

Com o passar dos anos, o shopping começou a enfrentar desafios significativos.

A descentralização do comércio em Salvador levou à abertura de novos centros comerciais em outras regiões, diminuindo o fluxo de clientes na Baixa dos Sapateiros.

Além disso, a presença de usuários de drogas e a falta de investimentos agravaram a deterioração do entorno, afastando frequentadores e contribuindo para o declínio do shopping.

Em 2024, aproximadamente 100 das 300 lojas na região da Baixa dos Sapateiros estavam fechadas, evidenciando a crise no comércio local.

Infelizmente, no dia 17 de fevereiro de 2025, a situação agravou-se com o fechamento da agência da Caixa Econômica Federal, última instituição bancária presente no local.

Essa mudança foi considerada um golpe final para o empreendimento, que já enfrentava dificuldades significativas.

De acordo com o portal Massa, um ex-comerciante da região lamentou a atual situação do shopping: “Com o baixo fluxo de clientes e a saída de vários lojistas e empresas, o shopping deverá ser vendido, alugado ou arrendado.

Com a saída do último banco, que foi a Caixa, ficou complicada a situação do shopping, com poucas lojas abertas e o fluxo muito baixo de clientes.”

Qual é a situação atual do Shopping Baixa dos Sapateiros em 2025?

Apesar de o shopping constar ainda como “aberto” no Google, alguns comentários afirmam que o local está inabitável.

Uma das avaliações, publicada há três meses, afirma:

“Local intransitável. Durante a manhã, parece que tem uma cracolândia nas entradas. Lojas fechadas. Não tem um restaurante sequer.

Está entregue às baratas. Deveriam demolir. Ali, nem a estrutura presta mais. O estacionamento é no último andar.

O trânsito de veículos não pode continuar. Vai matar os condutores e passageiros se aquilo desaba.”

De acordo com uma reportagem do Naratu Notícias, a fachada do edifício, antes pintada nas cores verde e branco, agora está desbotada e descascada.

No portão de entrada pela Ladeira de Santana, a ferrugem toma conta e resquícios de lixo chegam a se acumular no canto do corredor principal.

Riscos de demolição:

Além disso, o destino do edifício que abriga o shopping permanece incerto. Há especulações sobre possíveis vendas, aluguéis ou arrendamentos do espaço.

Contudo, considerando o histórico recente de demolições de estruturas antigas no centro histórico de Salvador, o risco do prédio ir abaixo por meio de uma demolição ainda é bem real.

Isso se deve até mesmo ao histórico dos edifícios e prédios do local.

Inclusive, ainda em agosto de 2015, as autoridades demoliram um casarão de seis andares na Rua do Taboão devido ao risco de desabamento.

Já em janeiro de 2024, o casarão que abrigou o restaurante Colon por mais de cem anos começou a desabar e teve partes demolidas para preservar a segurança.

Esses incidentes refletem a deterioração de algumas áreas do centro histórico de Salvador, aumentando o risco de perdas patrimoniais.

Mas, para mais informações e casos similares, clique aqui*.

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