Calote de R$2,9BI e falência decretada revelam o fim do banco número um que era tão popular quanto a Caixa

O colapso de um banco que acumulou R$ 2,9 bilhões em dívidas e terminou sob intervenção do Banco Central acendeu o alerta sobre a fragilidade do sistema financeiro após sua falência.

A instituição, que operava com apelo semelhante ao da Caixa Econômica Federal entre as camadas populares, perdeu credibilidade, mergulhou em uma crise de confiança e arrastou milhares de correntistas para o caos.

O TV Foco, a partir do seu time de especialistas em finanças e das informações do O GLOBO, detalha agora sobre a falência do Banco Santos.

O Banco Santos

• O Banco Santos foi fundado por Edemar Cid Ferreira em 1993 , um empresário brasileiro.
• Nos anos 2000, o banco enfrentou problemas financeiros graves.
• Em 2004, o Banco Central do Brasil interveio devido a irregularidades motivadas por um “rombo” de R$ 2,9 bilhões.
• A falência do Banco Santos foi decretada em 2005, 12 anos despois.
• O escândalo financeiro afetou milhares de clientes e credores. Contudo, em março de 2024, a massa falida do banco foi distribuída entre eles, num total de R$ 365 milhões.

Em 2011, Edemar Cid Ferreira afirmou que o Banco Central cometeu erros que resultaram na falência do Banco Santos, sugerindo que a intervenção e subsequente falência foram desnecessárias e prejudiciais. A empresa ganhou destaque nas manchetes após Ferreira ser acusado de dar um desfalque de R$ 2,9 bilhões no caixa da instituição financeira.

No entanto, investigações e processos judiciais apontaram para práticas fraudulentas e gestão inadequada por parte dos controladores do banco, incluindo Edemar Cid Ferreira.

Pagamento dos credores

Após a falência, iniciou-se o processo de liquidação dos ativos do Banco Santos para pagar os credores. Em abril de 2024, a massa falida do Banco Santos iniciou a distribuição de R$ 365 milhões aos credores, referente ao nono rateio aprovado pela Justiça.

Esse pagamento incluiu recursos provenientes de acordos com empresas como o Grupo Veríssimo, Caoa, Hering, ValorCap, Bombril e Coimex.

A lista de credores do Banco Santos conta com 891 quirografários, totalizando R$ 580,662 milhões.

Entre os maiores credores estão o Fundo Real Grandeza, com R$ 35,976 milhões. Também o FIDC NP Alternative Assets I (administrado pelo BTG), com R$ 22,932 milhões. Além do Banco da Amazônia, com R$ 15,531 milhões; e o empresário e pecuarista Oswaldo Pitol, com R$ 11,156 milhões.

Morte de Edemar Cid Ferreira

No entanto, este rateio é também o primeiro após a morte de Edemar Cid Ferreira, ocorrida em janeiro de 2024.

Apesar do falecimento, as disputas judiciais e pendências financeiras do Banco Santos continuam, com o espólio de Edemar Cid Ferreira questionando decisões relacionadas à falência e à distribuição de ativos.

Porém, em maio de 2024, o Tribunal de Justiça de São Paulo negou o pedido de efeito suspensivo que o espólio de Edemar Cid Ferreira solicitou no agravo de instrumento contra a Massa Falida do Banco Santos.

Contudo, a decisão manteve a homologação do resultado do leilão das obras de arte e a autorização de doação de bens.

Além disso, o STJ negou o pedido de revisão da política de acordos, questionada pelo espólio de Edemar Cid Ferreira.

Além disso, a decisão reafirma a legalidade das políticas adotadas na administração da massa falida do Banco Santos.

Qual é o maior banco do Brasil?

O Itaú Unibanco se destaca como o maior banco do Brasil. Estabelecido em 1924, é uma das principais instituições financeiras globais, com um valor de mercado em torno de R$ 249 bilhões.

Ademais, o Itaú Unibanco conta com uma ampla base de clientes e uma sólida atuação nos mercados financeiro brasileiro e internacional.

CONCLUSÃO

Em conclusão, a falência do Banco Santos, ocorrida quase duas décadas atrás, ainda repercute no cenário financeiro brasileiro.

Por fim, a contínua distribuição de ativos aos credores e as disputas judiciais em andamento evidenciam a complexidade e a longevidade dos processos relacionados à falência.

Veja também matéria especial sobre: De falência a venda ao Santander: O fim decadente de 3 bancos populares no Brasil e choro de correntistas.

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Calote de R$ 365 milhões e falência decretada revelam o fim do banco número um que era tão popular quanto a Caixa após 12 anos de história

O Banco que durante mais de uma década rivalizou em popularidade com instituições como a Caixa Econômica Federal, encerrou suas operações de forma dramática após ter sua falência decretada.

Com um calote de R$ 365 milhões acumulado, a queda da instituição escancarou fragilidades na sua gestão financeira e deixou um rastro de dúvidas sobre o destino de milhares de correntistas e investidores.

O TV Foco, a partir do seu time de especialistas em finanças e das informações da Folha de São Paulo, detalha agora sobre a falência do Banco Santos.

O Banco Santos

• O Banco Santos foi fundado por Edemar Cid Ferreira em 1993 , um empresário brasileiro.
• Nos anos 2000, o banco enfrentou problemas financeiros graves.
• Em 2004, o Banco Central do Brasil interveio devido a irregularidades motivadas por um “rombo” de R$ 2,2 bilhões.
• A falência do Banco Santos foi decretada em 2005, 12 anos despois.
• O escândalo financeiro afetou milhares de clientes e credores. Contudo, em março de 2024, a massa falida do banco foi distribuída entre eles, num total de R$ 365 milhões.

Em 2011, Edemar Cid Ferreira afirmou que o Banco Central cometeu erros que resultaram na falência do Banco Santos, sugerindo que a intervenção e subsequente falência foram desnecessárias e prejudiciais.

No entanto, investigações e processos judiciais apontaram para práticas fraudulentas e gestão inadequada por parte dos controladores do banco, incluindo Edemar Cid Ferreira.

Pagamento dos credores

Após a falência, iniciou-se o processo de liquidação dos ativos do Banco Santos para pagar os credores. Em abril de 2024, a massa falida do Banco Santos iniciou a distribuição de R$ 365 milhões aos credores, referente ao nono rateio aprovado pela Justiça.

Esse pagamento incluiu recursos provenientes de acordos com empresas como o Grupo Veríssimo, Caoa, Hering, ValorCap, Bombril e Coimex.

A lista de credores do Banco Santos conta com 891 quirografários, totalizando R$ 580,662 milhões.

Entre os maiores credores estão o Fundo Real Grandeza, com R$ 35,976 milhões. Também o FIDC NP Alternative Assets I (administrado pelo BTG), com R$ 22,932 milhões. Além do Banco da Amazônia, com R$ 15,531 milhões; e o empresário e pecuarista Oswaldo Pitol, com R$ 11,156 milhões.

Morte de Edemar Cid Ferreira

No entanto, este rateio é também o primeiro após a morte de Edemar Cid Ferreira, ocorrida em janeiro de 2024.

Apesar do falecimento, as disputas judiciais e pendências financeiras do Banco Santos continuam, com o espólio de Edemar Cid Ferreira questionando decisões relacionadas à falência e à distribuição de ativos.

Porém, em maio de 2024, o Tribunal de Justiça de São Paulo negou o pedido de efeito suspensivo que o espólio de Edemar Cid Ferreira solicitou no agravo de instrumento contra a Massa Falida do Banco Santos.

Contudo, a decisão manteve a homologação do resultado do leilão das obras de arte e a autorização de doação de bens.

Além disso, o STJ negou o pedido de revisão da política de acordos, questionada pelo espólio de Edemar Cid Ferreira.

Além disso, a decisão reafirma a legalidade das políticas adotadas na administração da massa falida do Banco Santos.

Qual é o maior banco do Brasil?

O Itaú Unibanco se destaca como o maior banco do Brasil. Estabelecido em 1924, é uma das principais instituições financeiras globais, com um valor de mercado em torno de R$ 249 bilhões.

Ademais, o Itaú Unibanco conta com uma ampla base de clientes e uma sólida atuação nos mercados financeiro brasileiro e internacional.

CONCLUSÃO

Em conclusão, a falência do Banco Santos, ocorrida quase duas décadas atrás, ainda repercute no cenário financeiro brasileiro.

Por fim, a contínua distribuição de ativos aos credores e as disputas judiciais em andamento evidenciam a complexidade e a longevidade dos processos relacionados à falência.

Veja também matéria especial sobre: “2° maior falência”: O anúncio de substituto de Bonner ao cravar fim de banco gigantesco e pânico de clientes.

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Falência decretada confirma o adeus definitivo de banco tão popular quanto o Itaú após 12 anos de atuação no mercado financeiro

Após 12 anos de atuação, famoso banco, uma instituição que chegou a ser comparada ao Itaú em termos de popularidade e alcance, se viu obrigado a encerrar suas atividades com um rombo de R$ 2,2 bilhões e falência decretada.

A decisão, que marcou o fim de uma era no sistema financeiro , evidencia os desafios enfrentados por bancos que, mesmo com grande presença no mercado, não conseguem sobreviver à pressão econômica e à gestão insustentável de recursos.

O TV Foco, a partir do seu time de especialistas em finanças e das informações do Exame, detalha agora sobre a falência do Banco Santos.

O Banco Santos

• O Banco Santos foi fundado por Edemar Cid Ferreira em 1993 , um empresário brasileiro.
• Nos anos 2000, o banco enfrentou problemas financeiros graves.
• Em 2004, o Banco Central do Brasil interveio devido a irregularidades motivadas por um “rombo” de R$ 2,2 bilhões.
• A falência do Banco Santos foi decretada em 2005, 12 anos despois.
• O escândalo financeiro afetou milhares de clientes e credores.

Em 2011, Edemar Cid Ferreira afirmou que o Banco Central cometeu erros que resultaram na falência do Banco Santos, sugerindo que a intervenção e subsequente falência foram desnecessárias e prejudiciais.

No entanto, investigações e processos judiciais apontaram para práticas fraudulentas e gestão inadequada por parte dos controladores do banco, incluindo Edemar Cid Ferreira.

Pagamento dos credores

Após a falência, iniciou-se o processo de liquidação dos ativos do Banco Santos para pagar os credores. Em abril de 2024, a massa falida do Banco Santos iniciou a distribuição de R$ 365 milhões aos credores, referente ao nono rateio aprovado pela Justiça.

Esse pagamento incluiu recursos provenientes de acordos com empresas como o Grupo Veríssimo, Caoa, Hering, ValorCap, Bombril e Coimex.

A lista de credores do Banco Santos conta com 891 quirografários, totalizando R$ 580,662 milhões.

Entre os maiores credores estão o Fundo Real Grandeza, com R$ 35,976 milhões; o FIDC NP Alternative Assets I (administrado pelo BTG), com R$ 22,932 milhões; o Banco da Amazônia, com R$ 15,531 milhões; e o empresário e pecuarista Oswaldo Pitol, com R$ 11,156 milhões.

Morte de Edemar Cid Ferreira

No entanto, este rateio é também o primeiro após a morte de Edemar Cid Ferreira, ocorrida em janeiro de 2024.

Apesar do falecimento, as disputas judiciais e pendências financeiras do Banco Santos continuam, com o espólio de Edemar Cid Ferreira questionando decisões relacionadas à falência e à distribuição de ativos.

Porém, em maio de 2024, o Tribunal de Justiça de São Paulo negou o pedido de efeito suspensivo que o espólio de Edemar Cid Ferreira solicitou no agravo de instrumento contra a Massa Falida do Banco Santos.

Contudo, a decisão manteve a homologação do resultado do leilão das obras de arte e a autorização de doação de bens.

Além disso, o STJ negou o pedido de revisão da política de acordos, questionada pelo espólio de Edemar Cid Ferreira.

Além disso, a decisão reafirma a legalidade das políticas adotadas na administração da massa falida do Banco Santos.

Qual é o maior banco do Brasil?

O Itaú Unibanco se destaca como o maior banco do Brasil. Estabelecido em 1924, é uma das principais instituições financeiras globais, com um valor de mercado em torno de R$ 249 bilhões.

Ademais, o Itaú Unibanco conta com uma ampla base de clientes e uma sólida atuação nos mercados financeiro brasileiro e internacional.

CONCLUSÃO

Em conclusão, a falência do Banco Santos, ocorrida quase duas décadas atrás, ainda repercute no cenário financeiro brasileiro.

Por fim, a contínua distribuição de ativos aos credores e as disputas judiciais em andamento evidenciam a complexidade e a longevidade dos processos relacionados à falência.

Veja também matéria especial sobre quebra de 3 grandes bancos desesperam correntistas em país.

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Falência de banco GIGANTE do país foi marcada por dívida milionária e desespero de clientes e novo desdobramento acabou sendo exposto antes da morte do seu fundador

O sistema financeiro como um todo é fundamental em qualquer sociedade. Mesmo porque é através dele que as pessoas, as empresas e o governo circulam a maior parte dos seus ativos, pagam suas dívidas e realizam seus investimentos.

Por conta disso, algumas quebras de bancos acabam causando um grande choque no mercado financeiro como um todo, gerando pânico e preocupações quanto às suas consequências.

Como ocorreu com um gigantesco e importante banco brasileiro que apesar de ter tido sua falência decretada há anos, seu caso ganhou novos desdobramentos no ano de 2023.

Estamos falando do famoso Banco Santos,  fundado no fim da década de 80 e que faliu no ano de 2005, deixando uma dívida de um pouco mais de R$ 3 bilhões, em valores atualizados.

Falência e desespero

A falência do Banco Santos foi decretada especificamente em setembro do ano do ano de 2005, quase um ano após a ordem imediata do Banco Central (BC) em intervir e afastar o seu fundador, Edemar Cid Ferreira, e os demais administradores da gestão.

A falência foi decretada pela 2ª Vara de Falências Paulistana no ano de 2005, cuja qual também ficou incumbida de promover o leilão de arte da massa falida, em setembro de 2020.

Um fato ainda mais interessante é que, conforme exposto pelo “Consulta Pública“, na época, em meio à intervenção do Banco Central (BC), foram bloqueados todos bens do banco e limitou os saques da poupança dos clientes ao descobrir o prejuízo milionário da instituição.

O que causou um enorme sentimento de desespero nos correntistas que acabaram ficando no prejuízo. Conforme divulgado pelo Exame, mais de 20 mil depositantes individuais do banco ficaram com seus depósitos bloqueados.

Prisão e Déficit

Já segundo o TMA Brasil, inicialmente, em razão de operações casadas (crédito e investimento), o regulador viu um déficit patrimonial de R$ 700 milhões. Após averiguar as contas da instituição, o interventor encontrou um rombo de R$ 2,2 bilhões.

Pouco depois da falência, o banqueiro Edemar Cid Ferreira, que controlava a instituição financeira, foi preso preventivamente sob a acusação de gestão fraudulenta.

Ele foi condenado em primeira instância, mas a sentença foi anulada pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região no ano de 2015.

O Ministério Público recorreu e o tema voltou a virar pauta no Supremo Tribunal Federal (STF), após a anulação ter sido confirmada no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Na época, o advogado do ex-banqueiro não quis comentar a situação.

Vale mencionar que no relatório da BDO*, divulgado em 2022, foi apurado um valor de R$ 854 milhões com relação ao Grupo Caoa, importante empresa do setor automobilístico.

(*BDO é uma das cinco maiores redes de contabilidade no mundo, prestando serviços para empresas de contabilidade pública, atendendo a clientes nacionais e internacionais em todo o mundo)

Em janeiro do ano de 2021, a Adjud havia informado em Juízo que a dívida do Grupo Caoa com o Banco Santos seria de R$ 1,6 bilhão. Segundo a administradora judicial, a instituição financeira tentava cobrar o grupo e suas coligações há mais de 15 anos, sem sucesso.

O ex-banqueiro perdeu toda sua fortuna e atualmente passou a viver em um apartamento alugado em São Paulo. Segundo o Estadão, a residência do ex-empresário, cujo qual já teve uma mansão milionária com vista para o Jóquei Clube, no Morumbi, tinha de cerca de 300 metros quadrados e ficava na capital paulista.

Edemar ainda alegou em março de 2023, que estudava os antigos processos judiciais para repensar a estratégia de defesa. O objetivo era reaver parte dos ativos bloqueados pela Justiça para pagar credores do Banco Santos: “São aproximadamente R$ 12 bilhões que eu acredito que posso receber” – Afirmou ele na época

De acordo com a Folha de S.Paulo, o Tribunal de Justiça de São Paulo autorizou, no dia 14 de dezembro de 2023, o pagamento de uma dívida de R$ 120 milhões pelo Grupo Veríssimo ao Banco Santos.

Tal situação colocou de forma definitiva o fim de uma disputa de anos cuja qual travava o acerto de contas com os demais credores. A esperança era que a Justiça finalmente autorizasse o leilão de cerca de R$ 500 milhões em créditos pendentes.

Vale destacar que havia diversos bancos interessados no negócio. Na decisão, o juiz Paulo Furtado de Oliveira Filho impôs o parcelamento da dívida em 24 meses com juros de 1% ao mês.

No processo, ele mencionou a existência de duas dívidas do Grupo Veríssimo, totalizando R$ 223 milhões sem encargos legais. Cada uma delas se referia a um processo. Um deles envolvia a J. Alves Veríssimo, com valor de R$ 115,5 milhões. O outro é da Verpar, de R$ 108,3 milhões.

Essa dívida se tratava de um contrato firmado em julho do ano de 2004 entre o Santos e uma empresa do Grupo Veríssimo que, inicialmente, ofereceu R$ 80 milhões para encerrar a discussão.

Após uma rodada de discussões, houve uma contraproposta de R$ 132 milhões. O magistrado pediu, então, que fossem ouvidos os credores, o banqueiro Edemar Cid Ferreira e o Ministério Público.

Uma parte dos credores apoiou a homologação do acordo, enquanto outra parte pediu revisão do valor e do prazo de pagamento. O ex-banqueiro vetou e pediu a suspensão do acordo. O Ministério Público solicitou então revisão dos termos, mas não a suspensão do acordo, como queria Edemar.

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De acordo com o G1, Edemar Cid Ferreira, fundador e antigo controlador do falido Banco Santos morreu do coração dormindo no dia 13 de janeiro de 2024, aos 80 anos, em São Paulo, ele deixou esposa e três filhos.

Edemar passou o restante de sua vida tentando provar que o banco tinha mais crédito a recuperar do que dívidas a serem pagas, o que jamais conseguiu comprovar.

Como ficou a dívida do banco Santos após a morte de Edemar Cid Ferreira?

Segundo o portal Folha de S.Paulo, a defesa de Edemar Cid Ferreira diz que, antes da morte do ex-banqueiro, já não havia mais pendências dele com a massa falida. As questões ainda não resolvidas dizem respeito, segundo os advogados de Edemar, à própria massa falida, que ainda possui créditos a receber de devedores e valores a pagar aos credores.

A massa falida do banco é administrada por Vânio Aguiar, interventor nomeado pela Justiça ainda em 2006, conforme dito ao longo to texto. Ainda de acordo com a Folha, o advogado afirmou que preferia não comentar os passivos do Banco Santos por respeito aos familiares de Cid Ferreira.

Mas, ainda de acordo com o portal, a dívida já se encontra na casa dos R$16 bilhões neste ano de 2024…

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Dono da instituição teve mansão leiloada para pagar as dívidas

O anúncio de falência pegou de surpresa os clientes de um tradicional, requisitado e multimilionário banco brasileiro. Durante décadas, a companhia financeira esteve entre as maiores do país, até ser obrigada a decretar seu fim.

Fundado por Edemar Cid Ferreira, o Banco Santos teve grande importância no mercado, principalmente no setor corporativo. Porém, uma crise irreversível tomou conta da instituição, envolvendo também o dono, que chegou a ser preso por gestão fraudulenta.

Em meados de 2005, o Banco Central apontou que o Santos havia infringido as normas de atividades bancárias e sentenciou que já não havia mais como eles se manterem operando. Desde então, surgiram vários escândalos e processos bilionários.

Segundo o jornal O Globo, o administrador judicial da massa falida, Vânio Pickler Aguiar, foi o responsável pelo desmanche do banco, tendo um passivo em torno de R$ 3 bilhões. Porém, existiam mais de 317 processos cobrando algum valor da empresa.

Em sua maioria, a ações exigiam dívidas sobre empréstimos e financiamentos não quitados. Em 2020, por causa dos recursos, a antiga mansão de Edemar, no Morumbi, em São Paulo, foi arrematada por R$ 27,5 milhões em um leilão realizado para pagar os credores.

“Se arrastaram por anos porque os devedores que têm capacidade patrimonial questionam judicialmente os valores até a última instância, são processos com andamento mais lento, mas os créditos existem”, explicou o administrador das massas falidas da instituição.

O que aconteceu com Edemar Cid Ferreira?

O banqueiro morreu em janeiro de 2024, aos 80 anos idade, vítima de problemas no coração. Ele ficou conhecido como colecionador de obras de arte, pela ostentação em sua mansão e pela história com o Banco Santos, falido desde 2005.

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Uma instituição financeira gigante acabou indo à falência e teve um leilão confirmado na Globo

Um banco gigante, rival do Itaú, foi á falência e levou consigo outras duas empresas gigantes no Brasil. A instituição estava com mais de 2 bilhões de reais em dívidas e enfrentou também um leilão divulgado pela Globo.

O Banco Santos foi um grande no ramo, mas lidou, ao longo de sua história, com diversos problemas que levaram ao seu fim. Tudo começou no início dos anos 2000, com seu fundador, Edemar Cid Ferreira revelou um desfalque de 2,9 bilhões de reais.

Isso fez com que cerca de 700 clientes saíssem no prejuízo, principalmente aqueles do setor corporativo. Uma das medidas tomadas, de acordo com o portal ‘O Globo’, foi de limitar os saques até no máximo 20 mil reais.

Diante desse quadro, com dívidas batendo na casa dos R$2 bilhões, o Banco Central decretou a falência do Banco Santos em 2005. Ainda segundo o ‘O Globo’, Cid Ferreira chegou a ser condenado a 21 anos de prisão por formação de quadrilha e outros crimes.

Foi preso em 2006, mas solto logo depois após decisão do Supremo Tribunal Federal. Apesar de se passar quase 20 anos, a falência do Banco Santos ainda dá o que falar.

Leilão de mansão

Durante o Bom Dia Brasil, em 2020, Ana Paula Araújo comentou sobre a mansão de Edemar Cid Ferreira, considerada uma das mais bonitas do Brasil, mas que estava sendo leiloada pela quarta vez.

“Uma mansão de São Paulo, que já foi considerada a mais cara do Brasil, vai à leilão mais uma vez. A casa está encalhada, é a quarta tentativa de leilão”, revelou Ana Paula Araújo.

Em seguida, Rodrigo Bocardi comentou sobre valores e o motivo de ninguém ter adquirido a casa: “Em nenhum dos leilões anteriores atingiu o valor mínimo. O lance mínimo é de 10 milhões de reais. A casa é do fundador do Banco Santos, o ex-banqueiro Edemar Cid Ferreira.

Outras 2 empresas também faliram

Apesar da falência do Banco Santos, Cid Ferreira ainda mantinha 2 empresas, que respiravam por aparelhos. Porém, o empresário faleceu no dia 13 de janeiro de 2024 e tudo acabou indo por água abaixo.

De acordo com o portal ‘Veja’, a Santos Seguradora e a Valor Capitalização, que pertenciam ao empresário, estava em processo de liquidação e tiveram a falência decretada em 2019.

Porém, Edemar Cid Ferreira pediu a anulação da falência, com processo que corria desde 2022. Com sua morte, as empresas acabaram encerrando as suas atividades e dando fim a mais um capítulo da enorme falência da instituição financeira.

Qual a causa da morte de Edemar Cid Ferreira?

Edemar Cid Ferreira ganhou fama ao fundar o Banco Santos, porém no dia 13 de janeiro de 2014 foi vítima de uma parada cardíaca e faleceu aos 80 anos de idade.

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Falência de banco GIGANTE do país foi marcada por dívida milionária e desespero de clientes e novo desdobramento é exposto

E um gigantesco e importante banco brasileiro, apesar de ter tido sua falência decretada há anos, seu caso ainda está dando muito o que falar e agora a situação acaba de ganhar novos desdobramentos.

Estamos falando do famoso Banco Santos,  fundado no fim da década de 80 e que faliu no ano de 2005, deixando uma dívida de um pouco mais de R$ 3 bilhões, em valores atualizados.

1-Falência e desespero

Como mencionamos a falência do Banco Santos foi decretada especificamente em setembro do ano do ano de 2005, quase um ano após a ordem imediata do Banco Central (BC) em intervir e afastar Edemar Cid Ferreira e os demais administradores da gestão.

A 2ª Vara de Falências Paulistana foi responsável por decretar a falência do banco em 2005 e também promover o leilão de arte da massa falida, em setembro de 2020.

Um fato ainda mais interessante é que, de acordo com o “Consulta Pública“, na época, o Banco Central (BC) bloqueou todos bens do banco e limitou os saques da poupança dos clientes ao descobrir o prejuízo milionário da instituição.

A situação causou um enorme sentimento de desespero nos correntistas que, com a situação, acabaram ficando no prejuízo. Conforme divulgado pelo Exame, mais de 20 mil depositantes individuais do banco ficaram com seus depósitos bloqueados.

2- Prisão e Déficit

Segundo o TMA Brasil, inicialmente, em razão de operações casadas (crédito e investimento), o regulador viu um déficit patrimonial de R$ 700 milhões. Após averiguar as contas da instituição, o interventor encontrou um rombo de R$ 2,2 bilhões.

Pouco depois da falência, o banqueiro Edemar Cid Ferreira, que controlava a instituição financeira, foi preso preventivamente sob a acusação de gestão fraudulenta.

Ele foi condenado em primeira instância, mas a sentença foi anulada pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região no ano de 2015.

O Ministério Público recorreu e o tema voltou a virar pauta no Supremo Tribunal Federal (STF), após a anulação ter sido confirmada no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Na época, o advogado do ex-banqueiro não comentou a situação.

Vale mencionar que no relatório da BDO*, divulgado em 2022, foi apurado um valor de R$ 854 milhões com relação ao Grupo Caoa, importante empresa do setor automobilístico.

*É uma das cinco maiores redes de contabilidade no mundo, prestando serviços para empresas de contabilidade pública, atendendo a clientes nacionais e internacionais em todo o mundo.

Em janeiro de 2021, a Adjud havia informado em Juízo que a dívida do Grupo Caoa com o Banco Santos seria de R$ 1,6 bilhão. Segundo a administradora judicial, a instituição financeira tentava cobrar o grupo e suas coligações há mais de 15 anos, sem sucesso.

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3- Após a prisão

De acordo com o portal Terra, atualmente o  ex-banqueiro perdeu toda sua fortuna e atualmente vive em um apartamento alugado em São Paulo.

Segundo o Estadão, a residência atual do ex-empresário, que já teve uma mansão milionária com vista para o Jóquei Clube, no Morumbi, é de cerca de 300 metros quadrados e fica na capital paulista.

Edemar alegou em março de 2023, que estudava os antigos processos judiciais para repensar a estratégia de defesa. O objetivo era reaver parte dos ativos bloqueados pela Justiça para pagar credores do Banco Santos:

“São aproximadamente R$ 12 bilhões que eu acredito que posso receber” – Afirmou ele na época

Mas qual é o atual cenário do Banco Santos?

De acordo com a Folha de S.Paulo, o Tribunal de Justiça de São Paulo autorizou, no dia 14 de dezembro, o pagamento de uma dívida de R$ 120 milhões pelo Grupo Veríssimo ao Banco Santos.

Tal situação colocou de forma definitiva o fim de uma disputa de anos cuja qual travava o acerto de contas com os demais credores.

Agora, a esperança é que a  Justiça finalmente autorize o leilão de cerca de R$ 500 milhões em créditos pendentes.

Vale destacar que há diversos bancos interessados no negócio. Na decisão, o juiz Paulo Furtado de Oliveira Filho impôs o parcelamento da dívida em 24 meses com juros de 1% ao mês.

No processo, ele menciona a existência de duas dívidas do Grupo Veríssimo, totalizando R$ 223 milhões sem encargos legais.

Cada uma delas se refere a um processo. Um deles envolve a J. Alves Veríssimo, com valor de R$ 115,5 milhões. O outro é da Verpar, de R$ 108,3 milhões.

Entendendo essa dívida

Essa dívida se refere a um contrato firmado em julho do ano de 2004 entre o Santos e uma empresa do Grupo Veríssimo que, inicialmente, ofereceu R$ 80 milhões para encerrar a discussão.

Após uma rodada de discussões, houve uma contraproposta de R$ 132 milhões. O magistrado pediu, então, que fossem ouvidos os credores, o banqueiro Edemar Cid Ferreira e o Ministério Público.

Uma parte dos credores apoiou a homologação do acordo, enquanto outra parte pediu revisão do valor e do prazo de pagamento. O ex-banqueiro vetou e pediu a suspensão do acordo.

O Ministério Público solicitou então revisão dos termos, mas não a suspensão do acordo, como queria Edemar.

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William Bonner deixou brasileiros em choque com notícia sobre Banco

No dia 26 de maio de 2015, William Bonner e Renata Vasconcellos paralisaram a Globo com uma notícia importante.

Isso porque, o apresentador da Globo atualizou as informações sobre o processo de falência de um banco amado. 

Durante o telejornal, William Bonner confirmou que o processo de falência envolvendo o Bancos Santos havia sido anulado.

“Foi anulado o processo de falência do Banco Santos. O Tribuna Regional considerou ter havido irregularidades no interrogatório de quatro dos réus, por isso, todos os envolvidos serão ouvidos de novo”, iniciou o apresentador.

Em seguida, William Bonner confirmou que o controlador do banco, Edemar Cid Ferreira, havia sido condenado.

“O controlador do Banco tinha sido condenado há 21 anos por lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e gestão fraudulento. O Ministério pode recorrer a decisão de hoje”, finalizou o apresentador.

William Bonner no Jornal Nacional (Foto: Reprodução / Globo)

PROCESSO DO BANCO

No ano de 2005, o Banco Central tomou a decisão de liquidar extrajudicialmente o patrimônio de Edemar Cid Ferreira para pagar aproximadamente R$ 2,6 bilhões em passivo

De acordo com informações do Terra, após um ano, Vânio Aguiar, interventor do banco, iniciou o processo de falência da instituição.

Desse modo, os bens de Edemar Cid Ferreira foram vendidos para pagar as dívidas do Banco Santos.

A mansão do empresário no Morumbi chegou a ser avaliada em US$ 50 milhões. Em 2011, ele deixou o imóvel levando apenas um pijama.

Já no ano de 2006, Edemar e seu filho, Rodrigo Rodrigues de Cid Ferreira, foram presos pela Polícia Federal junto com outros dirigentes do banco.

Até que em 2015, a notícia dada por William Bonner veio a tona. Mas, após os interrogatórios serem refeitos, o empresário ficou três meses detido no presídio de segurança de Tremembé, no interior de São Paulo.

Atualmente, Edemar conta com advogados para reaver parte dos ativos bloqueados pela justiça para pagar credores do banco santos.

“São aproximadamente r$ 12 bilhões que eu acredito que posso receber”, disse o empresário, que não possuí mais uma fortuna e vive de aluguel.

O empresário deve ajuizar, nos próximos meses, um processo de pedido de indenização contra o Banco Central, com a acusação de que o processo de decretação da falência do Banco Santos teria sido irregular, segundo o Terra.

Banco Santos (Foto: Reprodução / Internet)

Edemar Cid Ferreira (Foto: Reprodução / Internet)

QUAL É O SALÁRIO DE WILLIAM BONNER?

Em 1986, William Bonner assinou o seu contrato com a Globo. Desde então, ele comandou os principais telejornais do canal.

O apresentador passou pelo Fantástico, Jornal Hoje, SPTV, até chegar no Jornal Nacional em 1996.

Além de estar na bancada do telejornal, William Bonner também é o editor chefe. Mas, afinal, qual é o salário dele?

De acordo com Alessandro Lo-Bianco, William Bonner recebe R$ 2,5 milhões mensais.

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Um banco gigante teve sua falência decretada.

Em 2005, um marco significativo abalou o setor financeiro brasileiro quando o Banco Santos, uma das instituições bancárias mais antigas e respeitadas do país, declarou falência, deixando uma dívida colossal que ultrapassava os 3 BILHÕES de reais.

A decisão de declarar a falência foi tomada pelo juiz Paulo Furtado de Oliveira Filho, da 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo.

Essa medida não apenas abrangeu o Banco Santos, mas também suas empresas afiliadas, incluindo a Santos Seguradora, Santos Companhia de Valores e Valor Capitalização.

O motivo por trás dessa ação drástica foi uma série de irregularidades e alegações de má conduta que levaram à insolvência da instituição financeira.

A própria massa falida do Banco Santos solicitou a falência como uma estratégia para encerrar o processo de maneira ordenada e garantir que os credores fossem atendidos da melhor maneira possível.

Além disso, um leilão de ativos pertencentes à massa falida foi realizado em setembro de 2020 como parte do processo de liquidação.

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Fachada do findado Banco Santos (Reprodução/Internet)

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O Banco Santos era controlado por Edemar Cid Ferreira, um dos banqueiros mais proeminentes do Brasil na época e considerado um dos mais ricos.

No entanto, após o colapso do banco, Ferreira enfrentou sérias acusações de má gestão e fraude financeira, o que o levou à prisão. Embora tenha sido condenado em primeira instância, essa sentença foi posteriormente anulada pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região.

Nove anos após os acontecimentos, em 2015, a Justiça Federal anulou a fase de interrogatórios no caso de Edemar pela gestão fraudulenta no Banco Santos.

A sentença que havia sido proferida anteriormente foi revogada, e os desembargadores determinaram que a fase de interrogatórios deveria ser realizada novamente, reiniciando assim o processo judicial relacionado ao caso.

O ex-controlador do banco foi detido em duas ocasiões. Na mais longa delas, ele permaneceu recluso por um período de três meses no presídio de segurança máxima de Tremembé, localizado no interior do estado de São Paulo.

Como anda Edemar Cid Ferreira

Atualmente, Edemar Cid Ferreira, que já ostentou o título de uma das pessoas mais ricas do Brasil, reside em um modesto apartamento alugado em São Paulo. Ele perdeu todos os seus bens, que foram leiloados rapidamente para compensar os credores.

 

Edemar Cid Ferreira (Reprodução/internet)

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Dependendo financeiramente de seus três filhos, a estratégia da defesa visa recuperar uma porção dos ativos que foram confiscados pela Justiça, com a finalidade de quitar as dívidas do Banco Santos com seus credores.

Segundo Edemar Cid Ferreira, ele acredita que existe a possibilidade de recuperar cerca de R$ 12 bilhões desses ativos. Esta é uma parte crucial do esforço para reverter a situação financeira decorrente da falência do Banco Santos.

Enquanto aguarda a recuperação dos ativos que afirma ter direito, Edemar está se preparando para uma nova tentativa de obter recursos relacionados ao encerramento do antigo Banco Santos.

Nos próximos meses, ele planeja entrar com um processo de pedido de indenização contra o Banco Central, alegando irregularidades no processo de declaração de falência do Banco Santos. Este movimento legal faz parte de seus esforços contínuos para lidar com as consequências da falência do banco.

Porque um banco quebra?

Os riscos enfrentados por um banco podem ser divididos em quatro categorias principais: crédito, operacional, mercado e liquidez. A atual crise econômica está sendo impulsionada principalmente pelos riscos de crédito e liquidez, que são o foco de nossa discussão hoje.

Essa turbulência começou a se manifestar no ano passado, quando a inflação se tornou uma preocupação global. Desde então, esses dois fatores têm desempenhado um papel significativo nos desafios econômicos que o mundo enfrenta.

Fonte: Estadão.

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Um importante banco brasileiro acabou tendo um triste fim após acumular dívidas

Antes mesmo de sonharmos com a vinda dos bancos digitais, que atualmente dominam o mercado de maneira impressionante*, diversas instituições financeiras marcaram a história do Brasil.

Porém, embora elas tenham tamanha importância, muitas delas acabaram desaparecendo por falência ou fusão com outros bancos. Em meio a todos esses anos, muitos deles foram  adquiridos por outras instituições, que existem até hoje, e outros faliram e se retiraram do mercado.

E é sobre um deles que iremos falar hoje

Banco Santos

De acordo com o portal “Conjur“, o Banco Santos foi fundado no fim da década de 1980 e faliu no ano de 2005, deixando uma dívida de um pouco mais de R$ 3 bilhões, em valores atualizados.

Banco Santos faliu no ano de 2005 após se afundar em dívidas e seu nome foi envolvido em escândalo (Foto Reprodução/Internet)

1-Falência

A falência do Banco Santos foi decretada especificamente em setembro do ano do ano de 2005, quase um ano após o Banco Central (BC) anunciar uma intervenção e afastar Edemar Cid Ferreira e os demais administradores da gestão.

A 2ª Vara de Falências Paulistana foi responsável por decretar a falência do banco em 2005 e também promover o leilão de arte da massa falida, em setembro de 2020.

Um fato ainda mais interessante é que, de acordo com o “Consulta Pública“, na época, o Banco Central (BC) bloqueou os bens do banco e limitou os saques da poupança dos clientes ao descobrir o prejuízo milionário da instituição.

O banqueiro Edemar Cid Ferreira, que controlava a instituição financeira, foi preso preventivamente sob a acusação de gestão fraudulenta (Foto Reprodução/Época)

Segundo o TMA Brasil, inicialmente, em razão de operações casadas (crédito e investimento), o regulador viu um déficit patrimonial de R$ 700 milhões. Após averiguar as contas da instituição, o interventor encontrou um rombo de R$ 2,2 bilhões.

Pouco depois da falência, o banqueiro Edemar Cid Ferreira, que controlava a instituição financeira, foi preso preventivamente sob a acusação de gestão fraudulenta.

Ele foi condenado em primeira instância, mas a sentença foi anulada pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região no ano de 2015.

O Ministério Público recorreu e o tema voltou a virar pauta no Supremo Tribunal Federal (STF), após a anulação ter sido confirmada no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Na época, o advogado do ex-banqueiro não comentou a situação.

2-Défict

Vale mencionar que no relatório da BDO*, divulgado em 2022, foi apurado um valor de R$ 854 milhões com relação ao Grupo Caoa, importante empresa do setor automobilístico.

*É uma das cinco maiores redes de contabilidade no mundo, prestando serviços para empresas de contabilidade pública, atendendo a clientes nacionais e internacionais em todo o mundo.

Em janeiro de 2021, a Adjud havia informado em Juízo que a dívida do Grupo Caoa com o Banco Santos seria de R$ 1,6 bilhão. Segundo a administradora judicial, a instituição financeira tentava cobrar o grupo e suas coligações há mais de 15 anos, sem sucesso.

O que aconteceu com o banqueiro após isso?

De acordo com o portal Terra, atualmente o  ex-banqueiro perdeu toda sua fortuna e hoje vive em um apartamento alugado em São Paulo.

Segundo o Estadão, a residência atual do ex-empresário, que já teve uma mansão milionária com vista para o Jóquei Clube, no Morumbi, é de cerca de 300 metros quadrados e fica na capital paulista.

Edemar estuda os antigos processos judiciais para repensar a estratégia de defesa. A tentativa da mesma é reaver parte dos ativos bloqueados pela Justiça para pagar credores do Banco Santos:

“São aproximadamente R$ 12 bilhões que eu acredito que posso receber” – Afirma ele

Enquanto não consegue os ativos aos quais diz ter direito, Edemar se prepara para outra tentativa de conseguir algum dinheiro em relação ao fim do antigo Banco Santos.

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