Uma das maiores editoras do Brasil teve a sua falência decretada pela Justiça de São Paulo, após mais de 50 anos de história

No dia 03 de fevereiro, a Justiça de São Paulo decretou a falência de uma das maiores editoras brasileiras, colocando fim em uma era de mais de 50 anos de história da empresa.

Conforme apurado pelo TV FOCO, segundo o portal ‘Folha de S. Paulo’, o veredito foi cravado pela 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do TJSP (Tribunal de Justiça de São Paulo).

Trata-se do fim da Editora Três, a grande responsável pelas publicações da revista Istoé e Istoé Dinheiro. Fundada em 1972, após mais de 50 anos, a gigante chegou ao fim na capital paulista.

Falência da Editora Três

As informações da fonte apontam que desde 2021, a editora estava em recuperação judicial, mas, não conseguiu cumprir com o plano armado junto a Justiça, logo, acabou tendo a falência decretada.

A Editora Três não cumpriu suas obrigações legais e acabou acumulando dívidas de R$ 20,5 milhões com 532 credores trabalhistas.

Além disso, a empresa tem um débito de R$ 44 milhões com o governo e o FGTS, com o caso ainda sendo analisado no STJ.

Parte da dívida foi paga com a venda de imóveis, que arrecadaram R$ 27,8 milhões, incluindo a sede e um imóvel no Guarujá. Mesmo assim, mais de 1.400 credores ainda não receberam o que lhes é devido.

Mais de 50 funcionários continuam com salários atrasados, e a editora pagou apenas uma parte da quinzena de novembro, com um teto de R$ 8.000 para quem ganhava mais.

A administradora, sob Cátia Alzugaray, se comprometeu a parcelar as dívidas, mas sem previsão para regularizar as pendências fiscais.

Longo histórico de recuperação judicial

Este foi o segundo pedido de recuperação judicial da empresa em menos de 20 anos. A primeira, em 2007, terminou em 2018, mas o atual processo foi iniciado em 2021 após várias ações trabalhistas devido aos salários não pagos.

A crise no setor editorial, principalmente no segmento de mídia impressa, foi a justificativa dada na época, quando a dívida inicial superava os R$ 264 milhões.

Os domínios Istoé.com e Istoédinheiro.com foram vendidos por R$ 15 milhões, e no dia 24, a editora anunciou que as publicações impressas das revistas Istoé e Istoé Dinheiro seriam suspensas, passando a ser publicadas apenas digitalmente.

Embora a editora tenha afirmado que não faria demissões, ainda não há previsão para quitar os salários atrasados. Antes da falência, tentaram encerrar o processo de recuperação, mas o pedido acabou negado.

Agora, a administradora judicial precisará informar sobre a arrecadação de bens e atualizar a lista de credores. O juiz determinou o bloqueio dos ativos financeiros e a atualização das dívidas.

Considerações finais

• Em suma, a falência da Editora Três, que publicou as revistas Istoé e Istoé Dinheiro, marca o fim de mais de 50 anos de história.
• A empresa não conseguiu se recuperar após entrar em recuperação judicial em 2021 e acumular dívidas de R$ 20,5 milhões com credores trabalhistas e R$ 44 milhões com o governo.
• Apesar de vender imóveis para pagar parte das dívidas, mais de 1.400 credores ainda não receberam, e muitos funcionários seguem com salários atrasados.
• A crise no setor de mídia impressa e a transição para o digital foram fatores decisivos para o fim da editora.

Qual a diferença entre falência e recuperação judicial?

Conforme informações do portal Vem Pra Dome, ambos os institutos têm como objetivo a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento.

No caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa. Por outro lado, na falência, não existe a reestruturação do negócio e ele acaba fechando as portas.

A ideia da recuperação judicial é manter o negócio ativo, gerando empregos e possibilitando que a empresa pague as suas dívidas. Na falência, ocorre o encerramento do negócio, considerado irrecuperável.

Veja também matéria especial sobre: Falência: Banco Central emite comunicado oficial e confirma fim de dois bancos populares no Brasil.

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Gigante de SP tem falência decretada pela Justiça após 53 anos com confirmação da Globo

Após 53 anos de operação, uma gigante do setor empresarial de São Paulo viu sua falência ser decretada pela Justiça, em um episódio que choca o mercado.

A decisão judicial, confirmada pela Globo, marca o fim de uma trajetória marcada por altos e baixos, e destaca os desafios que ainda afligem empresas de grande porte em tempos de instabilidade econômica.

O TV Foco, a partir do seu time de especialistas e das informações divulgadas pelo O Globo, detalha agora os eventos que levaram a falência da Editora Três.

Falência da Editora Três

O juiz Paulo Furtado de Oliveira Filho, da 2ª Vara de Falências e Recuperação Judicial de São Paulo, decretou na última segunda (3) a falência da Editora Três.

Após sucessivos atrasos no pagamento de salários e dívidas acumuladas, a empresa entrou em recuperação judicial pela segunda vez, em 2020, com uma dívida total de R$ 264 milhões. Só ao primeiro grupo de credores, a dívida é de R$ 20,6 milhões.

Fim de versões físicas

Em janeiro de 2025, a Editora Três anunciou o encerramento das versões impressas das revistas IstoÉ e IstoÉ Dinheiro, optando por migrar para o formato digital.

Essa decisão reflete a tentativa da empresa de reduzir custos e adaptar-se às novas demandas do mercado editorial.

No entanto, a transição para o digital não tem sido suficiente para sanar as dificuldades financeiras. Em outubro de 2024, jornalistas da editora entraram em greve devido a salários atrasados e condições de trabalho precárias.

A falta de pagamento de salários e benefícios tem gerado insatisfação e incertezas entre os profissionais da área.

Crise

Além disso, a empresa enfrentou desafios operacionais, como a venda de seu galpão industrial em Cajamar, no interior de São Paulo, para quitar parte das dívidas.

O imóvel, com 129,7 mil metros quadrados, foi leiloado em dezembro de 2021 por R$ 40,4 milhões.

A decisão judicial de decretar a falência da Editora Três é um reflexo da incapacidade da empresa em honrar seus compromissos financeiros.

A falência implica na liquidação dos ativos da empresa para o pagamento dos credores, encerrando suas atividades comerciais.

Demissão

Porém, para os jornalistas e demais funcionários da Editora Três, a falência representa o fim de um ciclo de incertezas e dificuldades.

A expectativa agora é que os credores recebam parte dos valores devidos, embora o montante total possa ser insuficiente para cobrir todas as dívidas.

Fatores que levaram a falência da Editora Três

• Acúmulo de dívidas: Dívida total de R$ 264 milhões, incluindo passivos trabalhistas e dívidas com bancos e fornecedores.
• Atrasos salariais: Reiterados atrasos no pagamento de salários e benefícios aos funcionários, resultando em greves e insatisfação geral.
• Encerramento das versões impressas: Decisão de encerrar as edições impressas das revistas IstoÉ e IstoÉ Dinheiro, migrando para o formato digital, sem sucesso financeiro.
• Venda de ativos: Leilão do galpão industrial em Cajamar para levantar recursos e quitar dívidas, indicando dificuldades financeiras significativas.
• Processo de recuperação judicial: No entanto, a segunda entrada em recuperação judicial em 2020, sem êxito em reverter a situação financeira da empresa.

Por fim, esses eventos culminaram na falência da Editora Três, encerrando suas operações e afetando funcionários, credores e o mercado editorial como um todo.

Qual é a maior Editora do Brasil?

A Companhia das Letras é reconhecida como a maior editora do Brasil.

Fundada em 1986 por Luiz Schwarcz e Lilia Moritz Schwarcz, a editora paulista destaca-se por seu catálogo diversificado, abrangendo literatura, ciências sociais e outros gêneros.

Além disso, em 2018, a Penguin Random House adquiriu 70% da Companhia das Letras, consolidando sua posição no mercado editorial brasileiro.

CONCLUSÃO 

Por fim, a falência da Editora Três evidencia os desafios enfrentados pelo setor editorial brasileiro, especialmente em um cenário de transformação digital e dificuldades econômicas.

Contudo, a situação ressalta a importância de uma gestão financeira sólida e da adaptação às novas demandas do mercado para a sustentabilidade das empresas jornalísticas.

Veja também matéria especial sobre: Rede de fast-food popular como o McDonald’s exige falência: Decadência e fechamento de unidades chega em 2025.

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Falência devastadora confirmada hoje e rival da Veja tem fechamento decretado enquanto comunicado oficial surpreende leitores

A crise no setor editorial fez mais uma vítima, e desta vez o impacto foi significativo. A empresa responsável por uma das principais concorrentes da revista Veja teve a falência decretada.

O anúncio surpreendeu leitores e profissionais da área, que viam na publicação um dos últimos bastiões da imprensa tradicional.

O TV Foco, a partir do seu time de especialistas e das informações do jornal Carta Capital, detalha agora as a falência da Editora Três.

Falência da editora

A Justiça decretou a falência da Editora Três, responsável pela publicação das revistas ‘IstoÉ’, ‘IstoÉ Dinheiro’, ‘Dinheiro Rural’ e ‘Motor Show’.

A decisão ocorre após anos de dificuldades financeiras e tentativas frustradas de recuperação judicial. A empresa acumulou uma dívida de aproximadamente R$ 264 milhões, incluindo passivos trabalhistas e débitos com bancos e fornecedores.

Fim de uma era

Em janeiro de 2025, a Editora Três anunciou o encerramento das versões impressas das revistas ‘IstoÉ’ e ‘IstoÉ Dinheiro’, migrando totalmente para o formato digital.

A medida visava reduzir custos operacionais e adaptar-se às novas dinâmicas do mercado editorial. No entanto, a transição não foi suficiente para estabilizar a situação financeira da empresa.

Os funcionários da editora enfrentaram meses de salários atrasados, levando a múltiplas greves ao longo de 2024.

Em outubro daquele ano, jornalistas denunciaram o corte de serviços essenciais, como a internet na redação, devido à falta de pagamento.

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) interveio, cobrando um posicionamento da empresa e a regularização das dívidas trabalhistas.

Dívidas

Para tentar sanar parte das dívidas, a Editora Três leiloou, em dezembro de 2021, o galpão industrial de sua antiga gráfica em Cajamar (SP).

O imóvel, com quase 130 mil metros quadrados, tinha lance mínimo de R$ 40,4 milhões. A venda destinava-se principalmente ao pagamento de credores trabalhistas.

Porém, em julho de 2022, o portal digital da editora foi arrematado por R$ 15 milhões pela empresa Entre Empreendimentos, liderada pelo empresário Antônio Carlos Freixo Junior.

A aquisição incluía os direitos digitais de diversas publicações, como ‘IstoÉ’ e ‘IstoÉ Dinheiro’. Contudo, a transação não garantiu a manutenção de todos os postos de trabalho, gerando apreensão entre os funcionários.

Os desafios enfrentados pela Editora Três refletem uma crise mais ampla no setor editorial brasileiro, marcada por:

• Queda na tiragem de publicações impressas
• Contudo, a redução de anunciantes
• Além disso, o impactos econômicos da pandemia

Qual é a maior editora do Brasil?

A Companhia das Letras é uma das maiores editoras do Brasil, destacando-se por seu extenso catálogo de obras literárias e acadêmicas.

Fundada em 1986 por Luiz Schwarcz e Lilia Moritz Schwarcz, a editora publica autores renomados, incluindo 12 vencedores do Prêmio Nobel

CONCLUSÃO 

Por fim, a falência da Editora Três evidencia as dificuldades enfrentadas pelo mercado editorial tradicional em se adaptar às transformações digitais e às mudanças nos hábitos de consumo de informação.

Contudo, a situação serve de alerta para outras empresas do setor sobre a importância de inovar e buscar modelos de negócios sustentáveis para garantir sua sobrevivência.

Veja também matéria especial sobre: Falência: Banco Central emite comunicado oficial e confirma fim de dois bancos populares no Brasil.

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