Despedida Histórica: O encerramento de emissoras de TV e o fim de uma era na televisão nacional

O cenário televisivo brasileiro passou por uma reviravolta significativa com o anúncio do encerramento de três emissoras de TV. Essas mudanças, que ecoam a dinâmica sempre em evolução da indústria de comunicação, geram um impacto não apenas nos profissionais envolvidos, mas também nos telespectadores que acompanharam a programação dessas emissoras ao longo dos anos.

O fim de uma emissora é mais do que o fechamento de portas; é o encerramento de uma era na televisão brasileira, marcando o término de narrativas que cativaram audiências e moldaram a cultura do país.

A indústria televisiva, em constante transformação, reflete as mudanças nos padrões de consumo de mídia e nas preferências do público. O encerramento de emissoras é uma resposta dinâmica a essas mudanças, sinalizando a necessidade de adaptação e inovação para sobreviver em um ambiente midiático em constante evolução.

Enquanto lamentamos o fim de três emissoras, também testemunhamos a resiliência da indústria televisiva, que continuará a se reinventar para atender às demandas de uma audiência cada vez mais diversificada e digitalmente conectada.

Veja os detalhes por trás do triste adeus desses canais.

TV Globo São Paulo

A notícia do encerramento da TV Globo São Paulo reverberou profundamente na paisagem midiática brasileira, marcando o fim de uma era televisiva que desempenhou um papel fundamental na vida de milhões de telespectadores ao longo de décadas. A emissora, conhecida por sua programação diversificada, jornalismo de qualidade e produções inovadoras, deixa um legado imensurável na história da televisão no país.

TV Globo São Paulo (Foto: Reprodução, G1)

O fim da TV Globo São Paulo não é apenas o fechamento de uma estação, mas sim o adeus a uma plataforma que moldou o entretenimento, informação e cultura, influenciando gerações e tornando-se parte intrínseca da experiência televisiva brasileira.

Em maio de 2023, a emissora passou por uma reestruturação interna que resultou na demissão de 20 funcionários como parte de uma estratégia para conter despesas e equilibrar suas finanças. As áreas afetadas por essa medida incluíram tecnologia, operações, esportes e jornalismo.

Com base no decreto federal de transição das emissoras de TV brasileiras do sinal analógico para o digital, a emissora, bem como as demais da Região Metropolitana de São Paulo, cessou suas transmissões pelo canal 05 VHF em 29 de março de 2017, seguindo o cronograma oficial da ANATEL. O sinal foi cortado às 23h59, durante o Big Brother Brasil, e foi substituído pelo aviso do MCTIC e da ANATEL sobre o switch-off.

Rival da Record

A TV Rio foi uma emissora de televisão brasileira que desempenhou um papel significativo na história da mídia no país. Fundada em 1955, a TV Rio foi uma das primeiras emissoras de televisão a entrar no ar no Brasil, contribuindo para a expansão do alcance do meio televisivo na época. Seu surgimento marcou um momento crucial na transição da era do rádio para a era da televisão, introduzindo novos padrões de entretenimento e informação para o público brasileiro.

Ao longo das décadas, a TV Rio foi reconhecida por sua programação diversificada, que incluía novelas, programas de variedades, telejornais e eventos esportivos. A emissora se tornou um ponto de encontro para artistas, jornalistas e profissionais talentosos, contribuindo para o desenvolvimento da indústria televisiva no Brasil.

TV Rio (Foto: Reprodução, G1)

No entanto, assim como muitas outras emissoras ao longo do tempo, a TV Rio enfrentou desafios econômicos e estruturais que eventualmente levaram ao seu encerramento. O legado da TV Rio persiste como parte integrante da história da televisão brasileira. Lembrando-nos da evolução dinâmica e das transformações na paisagem midiática ao longo das décadas.

Os índices de audiência não decolaram, e em 1992, a emissora foi vendida para a RecordTV, tornando-se a atual RecordTV Rio.

Rede Manchete

A falência da Rede Manchete representa um capítulo marcante na história da televisão brasileira. Evidenciando os desafios e instabilidades enfrentados pelas emissoras ao longo do tempo. Fundada em 1983, a Rede Manchete rapidamente ganhou destaque com uma programação inovadora, que incluía novelas de grande sucesso, programas jornalísticos e atrações culturais.

No entanto, a emissora enfrentou dificuldades financeiras significativas, resultando em uma série de mudanças de gestão e tentativas de reestruturação ao longo dos anos.

A falência oficial da Rede Manchete ocorreu em 1999, marcando o fim de uma era na televisão brasileira. Os problemas econômicos, a concorrência acirrada e a incapacidade de manter a qualidade e a diversidade da programação contribuíram para o declínio da emissora. O encerramento da Rede Manchete deixou uma lacuna na oferta televisiva e demonstrou os desafios inerentes à sustentabilidade financeira no setor.

A rede Manchete teve falência decretada (Foto: Divulgação)

No entanto, sua memória permanece viva, lembrando-nos da efemeridade e complexidade do cenário midiático. Ao mesmo tempo em que ressalta a importância da adaptação e inovação para a sobrevivência das emissoras de televisão.

Qual é o maior canal de TV do Brasil?

ATV Globo é considerada o maior canal de televisão do Brasil em termos de audiência e presença nacional. A Globo é uma emissora líder que oferece uma programação diversificada, incluindo novelas, programas de entretenimento, telejornais, esportes e variedades.

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Silvio Santos e Íris Abravanel (Foto: Divulgação)

Como se sabe, o mercado de trabalho na televisão mudou muito nos últimos tempos. Bancos de atores, que eram disputados pelas emissoras, deixaram de existir e algumas funções estão entrando em extinção ou já foram extintas.

É o caso dos colaboradores de novelas, que tiveram suas funções drasticamente encolhidas nos últimos tempos, como informa o jornalista Flávio Ricco. Se antes um autor tinha até dez roteiristas para dividir ou diminuir sua carga de trabalho, hoje já não é assim.

A Globo que é a Globo passou a se valer de apenas duas ou no máximo três pessoas para compor cada equipe de apoio, enquanto a Record raramente se vale de alguém de fora em suas produções. Apenas o SBT, que exibe uma novela inédita por vez, ainda permite que suas autoras (Iris Abravanel e Leonor Corrêa) contem com um número grande de auxiliares.

Há bem pouco tempo o cenário era bem diferente, caso de “Império” (2014), que reuniu oito colaboradores, e “Babilônia” (2015), com três autores principais e sete colaboradores. Contudo, isso dificilmente voltará a acontecer.

No entanto, nem tudo são flores nessa situação para as emissoras. É que a colaboração acabava por ser uma espécie de “curso” de novelistas, e vários deles souberam conquistar seu espaço e se tornaram autores titulares, o que agora passará a acontecer em menor escala.

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União entre concorrentes

Parece que as emissoras estão cada vez mais dispostas a reduzir os custos de tudo que for possível, dessa vez, Globo, SBT, Record e RedeTV! estão conversando para unir forças com esse objetivo.

De acordo com o jornalista Lauro Jardim, da Veja, já há alguns meses elas têm negociado para que, em vez de cada uma delas ter sua própria antena de transmissão, uma única torre possa servir às quatro redes.

Dessa forma os custos serão reduzidos e todas beneficiadas.

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De acordo com os dados consolidados do Ibope, o filme exibido na sessão “Tela Quente” marcou 21,3 pontos. Cada ponto representa cerca de 65 mil domicílios na Grande São Paulo.  Os números acima servem como referência para o mercado publicitário.

O filme conta a história do jovem Percy que descobre ser um semideu, filho de uma mortal com Poseidon. O garoto acaba descobrindo que tem superpoderes, mas antes de se adaptar a eles, recai sobre Percy a suspeita de roubar a arma mais poderosa do universo, o relâmpago de Zeus. Para provar sua inocência e evitar uma guerra devastadora entre os deuses, Percy parte numa jornada para encontrar o verdadeiro ladrão.

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A grande aposta da Record, “Breaking Bad” para confrontar com o reality da Globo não está conseguindo atingir a meta da emissora. A série que estreou com audiência razoável para os padrões da emissora, entrou em declínio e consolidou uma média baixa para o horário.

As divulgações em massa para “Breaking Bad” pela Record não deram muito resultado. A série, que é exibida após “Pecado Mortal”, pontuou apenas 3,5 pontos no seu horário.

Cada ponto representa cerca de 65 mil domicílios na Grande São Paulo.  Os números acima servem como referência para o mercado publicitário.

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Emissora sofreu perdas para o SBT (Danilo Gentile) e Record (Sabrina Sato)

O ano de 2013 chegou ao fim com um pequeno gostinho amargo para os principais diretores da Band, isso porque, a emissora nem mesmo havia conseguido assimilar a perda de Sabrina Sato de seu casting, quando Silvio Santos e sua trupe levaram uma das mais importantes estrelas da casa, Danilo Gentili.

Diante de toda repercussão da saída de Sabrina Sato, a emissora do Morumbi, deixou bem claro que não gostou nada do modo pelo qual a Record negociou com sua apresentadora. Isso porque, a Record teve diversas conversas com Sabrina no mais completo sigilo, mesmo sabendo que ela tinha contrato com a turma do “Pânico” até 2014. Essa atitude, representou para Band uma apunhalada pelas costas.

E como se não bastante, prometendo tirar um importante nome da Record em um contra-ataque, a Band acabou levando literalmente um outro tapa, desta vez do SBT que levou Danilo Gentili.

As negociações foram pra lá de discretas, mas suficientes para dar um contrato milionário para Danilo Gentili na emissora de Silvio Santos. Por lá, ele terá um programa a altura para competir com Jô Soares, que nos últimos meses viu o apresentador colar na audiência.

A questão central disso tudo, é motivo da saída de Danilo se ele realmente era considerado uma estrela da casa? Porque pagar um salário baixo de R$ 80 mil reais se comparado a outros artistas da casa, se ele era tão importante assim? E porque colocar fim as exibições inéditas do “Agora é Tarde” ás sextas-feiras para economizar custos se o programa tinha boa audiência?

Um aprendizado importante deverá ficar disso tudo, dê valor aos seus funcionários, boas condições de trabalho e eles pensarão duas vezes antes de trocar de emissora.

As opiniões aqui expressas não refletem necessariamente a opinião do site TV FOCO, mas bem como de seu responsável.

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A decisão da TV Cuiabá foi tomada após uma avaliação feita pelo seu Conselho Diretivo que optou pela mudança de rede nacional ainda nesta segunda-feira (30).

Daqui para frente, a TV Cuiabá irá transmitir sinal nacional da Rede Brasil que tem sede na capital de São Paulo. Outro fator que resultou na mudança foi que, telespectadores, anunciantes e agências de publicidade, apresentaram em uma pesquisa mais pontos negativos do que positivos em relação à programação da grade nacional da RedeTV.

Muitos manifestaram descontentamento em relação a programas apelativos ou de baixo nível cultural e intelectual, cobrando também um posicionamento da emissora local em relação ao excesso de erotismo e a banalização do sexo e da violência em alguns programas de sua rede nacional.

“A Rede Brasil é a opção por uma programação que privilegie a família e o entretenimento saudável”, afirma o diretor presidente do Grupo Documento, Maksues Leite.

“Além disso, a Rede Brasil nos apresentou perspectivas muito positivas em relação aos investimentos serem realizados nos próximos meses e anos, ao contrário da Rede TV, que nos últimos anos perdeu programas importantes e em consequência, muitos pontos na audiência geral, além de ter-se descuidado com o aspecto ético de sua programação”, analisa Leite.

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