Proibição decretada no estado de Santa Catarina determina impedimento da Uber na região local. A situação leva ao fim de serviço amado pela população

A Uber tem se espalhado cada vez mais por todas as regiões do país. A empresa de aplicativos de transporte visa alcançar o maior público alvo e fornecer o melhor dos seus serviços, garantindo conforto e qualidade.

No entanto, algumas regras impostas pelas leis de cada estado brasileiro, limita algumas expansões, o que leva ao fim de alguns serviços da Uber. Dessa vez, por exemplo, uma proibição é decretada e atinge em cheio a empresa de transportes em Santa Catarina.

Proibição

De acordo com apurações do time do TV FOCO a partir de dados divulgados pelo portal ‘nsctotal’, em 2024, o governador do Estado de Santa Catarina, Jorginho Mello, vetou o projeto aprovado pela Assembleia Legislativa (Alesc) que permitiria a funcionalidades de ‘Uber ônibus” no estado, também chamado de “pinga-pinga”.

Segundo texto do veto, “está eivado de inconstitucionalidade material, dado que configura concorrência desleal em relação às empresas de transporte rodoviário intermunicipal de passageiros e permite a prestação de serviço público por empresa particular sem a realização de licitação”.

Dessa forma, a empresa de transporte fica proibida de atuar na região de Florianópolis por meio de ônibus.

O que é o modelo “pinga-piga”?

Também conhecido como multiembarque, o modelo permite que passageiros embarque e desembarque em pontos alguns pontos específicos, sem a necessidade de uma parada fixa.

Vale destacar que esse serviço é comum em alguns estados, mas acabou sendo proibido nas empresas pode transporte de Santa Catarina. O método visa que as companhias aluguem ônibus e forneçam passagens de baixo custo.

Proibição em Santa Catarina

A decisão de Jorginho Mello acabou sendo seguida por orientações de diferentes órgãos internos do governo para que assim fosse vetado o projeto.

Ademais, caso aprovado, o projeto ocasionaria um grande impacto para as empresas regulares concessionadas junto ao Estado e à CNTT, que se refere as viagens interestaduais. Portanto, a proibição tornou-se a decisão tomada.

Considerações finais

• O governador Jorginho Mello vetou em Santa Catarina o projeto que implementava o modelo “pinga-pinga”;
• Por sua vez, o projeto visava permitir que as empresas de transportes como a Uber pudesse atuar por meio de ônibus;
• O processo levaria ônibus alugados a venderem passagens de baixo custo, com o modelo que permitiria que passageiros embarcassem e desembarcassem em alguns pontos específicos, sem a necessidade de uma parada fixa.

Por fim, confira mais notícias sobre a Uber CLICANDO AQUI

Quem é o dono da Uber?

O dono da Uber é o empresário norte-americano Travis Kalanick, que também é o cofundador e CEO do aplicativo.

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Gigante do transporte rodoviário dá adeus em Cuiabá, MT, após anos atuando no setor e situação tira chão de clientes na região

Em setembro de 2023, a falência decretada de uma das maiores empresas de transportes de Cuiabá, MT, devastou milhares de clientes.

A Fashion Tur Viagens e Turismo teve falência decretada pela 1ª Vara Cível de Cuiabá.

A decisão, publicada em 27 de setembro de 2023, expôs dívidas de cerca de R$ 197 milhões.

O que impactou fortemente o setor de transporte rodoviário e afetou milhares de funcionários direta e indiretamente ligados à empresa.

Sendo assim, a partir de informações oficiais do portal Diário do Transporte, a equipe especializada em economia do TV Foco traz abaixo todo o desenrolar desse adeus.

Expansão e dívidas:

Fundada em 2005, a Fashion Tur Viagens e Turismo iniciou suas atividades focada no transporte rodoviário de passageiros, expandindo gradualmente seus serviços para atender à crescente demanda no estado de Mato Grosso.

Ao longo dos anos, consolidou-se como uma das principais empresas do setor na região. ​

A Fashion Tur integrava um conglomerado de 15 empresas, majoritariamente atuantes no transporte rodoviário, mas que também acumulavam dívidas significativas.

Além dela, as empresas que compõem o grupo são:​

• Transportadora Expresso Juara;
• Executiva North Transportes;​
• Adriane Transportes e Turismo​;
• América Tur Viagens e Turismo​;
• Vianorth Viagens e Turismo​;
• Expresso Norte Transportes;​
• Quartzonorth Indústria e Comércio de Argamassa​;
• AVM Viagens e Turismo​;
• Boa Viagem Transportes e Turismo​;
• MAV Indústria Incorporadora e Construtora​;
• Rosário Tur Viagens e Turismo​;
• Transcapital Transportes e Turismo;​
• Executiva Tur Viagens e Turismo​;
• Transruelis Transportes​.

Mas por que a Fashion Tur faliu?

Nos autos do processo, o grupo empresarial atribuiu sua crise financeira à pandemia de Covid-19 e às diretrizes impostas pelo Governo do Estado de Mato Grosso.

A empresa alegou que o Estado concedeu autorizações provisórias para outras empresas operarem com tarifas mais baixas, intensificando a concorrência e agravando sua situação financeira. ​

Veja a declaração com a justificativa da empresa na íntegra:

“Primeiramente, na época em que a empresa recuperanda ingressou com a presente RJ, a sua crise financeira era reflexo do que o país estava passando, mesmo assim, diante de tantas lutas, a empresa recuperanda lutou arduamente.

Momento em que estava se reerguendo, veio então a pandemia da COVID-19, na qual se agravou novamente.

Diante da pandemia, o setor de transporte, eventos e turismo foram os principais setores atingidos, no qual o grupo requerente é exclusivamente de transporte.

Mais motivos:

Como se não bastasse, ainda há a alta no preço do combustível, que se agravou mais ainda agora, a falta de peças automotivas, entre outros fatores, só foram agravando a situação do grupo recuperando.

Excelência, é de levar em consideração ainda que o Estado de Mato Grosso tem uma grande parcela de culpa pela crise enfrentada pelo grupo recuperanda.

Diante de todos esses fatores já expostos, o Estado modificou o cenário de empresas de transportes de passageiros, fazendo autorização provisória para outra empresa fazer transporte com passagens bem mais baixas, com custos mais baixos, levando em crise não apenas o grupo recuperanda, mas também diversas outras empresas no ramo.

Como, por exemplo: TUT Transporte, Verde Transporte, entre outras. Assim sendo, a empresa recuperanda ficou anos sem fazer reajustes de passagens, para tentar ter competitividade com essa empresa que ganhou autorização provisória do Estado, para atuar com valores abaixo do real.

Porém, é de ressaltar que, mesmo diante de todas as dificuldades, o grupo recuperanda ainda honrou com os salários dos empregados, lutou arduamente para tentar manter a empresa, contudo, muitas dificuldades enfrentaram.

O que aconteceu com os bens da Fashion Tur?

Com a decretação da falência, a administradora judicial foi incumbida de arrecadar os bens remanescentes do grupo para futura venda e pagamento das dívidas.

A lista de credores incluiu diversos funcionários com valores a receber, evidenciando o impacto social da falência, conforme podem ver, na íntegra, por meio deste link.*

Vale destacar que a empresa já segue como liquidada nos portais de consulta de CNPJ. Além disso, existem empresas com o mesmo nome em regiões como São Paulo, no entanto, ela não tem ligação com a mencionada neste texto.

Conclusão:

Em suma, a falência da Fashion Tur Viagens e Turismo ressalta os desafios enfrentados por empresas do setor de transporte rodoviário diante de crises econômicas e sanitárias.

A decisão judicial buscou assegurar o pagamento dos credores e o encerramento adequado das atividades do grupo, refletindo a complexidade de manter operações sustentáveis em um ambiente competitivo e desafiador.

Mas, para saber mais informações sobre outras falências, clique aqui*.

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Empreendimento gigante se vê sem saída, anuncia crise e demissão em massa

Um dos pilares do setor de transporte rodoviário enfrenta um cenário de crise, resultando em uma série de demissões em massa e o anúncio de falência confirmado nesse domingo, 13.

A empresa, com quase um século de atuação, surpreendeu muitos ao declarar suas dificuldades financeiras, marcando um ponto crítico em sua trajetória. As informações foram confirmadas pelo site Infomoney.

A Yellow, fechou suas portas no último domingo. A empresa de Nashville, Tennessee, enviou avisos aos clientes e funcionários que suas atividades seriam encerradas ao meio-dia de domingo.

“É com profunda decepção que a Yellow anuncia que está fechando após quase 100 anos no mercado. Não é comum alguém trabalhar em uma empresa por 20, 30 ou mesmo 40 anos, mas muitos na Yellow o fizeram. Por gerações, a Yellow forneceu a centenas de milhares de americanos empregos sólidos e bem remunerados e carreiras gratificantes”, disse o CEO da Yellow, Darren Hawkins.

Empresa de transporte vive crise sem precedentes (Foto: Internet)

A  notícia caiu como uma bomba e abalou consideravelmente o cenário empresarial da região. Com mais de 12 mil caminhões, a empresa transportava cargas para empresas de renome como o Walmart, Home Depot e muitas outras.

O colapso da Yellow desencadeou um cenário doloroso, resultando em demissões em massa que afetaram quase 30 mil empregos. Entre os mais afetados, cerca de 22 mil membros do sindicato Teamsters viram suas fontes de sustento desmoronarem.

Por que a Yellow está em crise?

O triste fim de empresa gigantesca que sucumbiu a crise (Foto: Reprodução/ Internet)

O que levou à queda de uma gigante? A trajetória da Yellow foi marcada por uma série de fusões que, em vez de impulsioná-la, a mergulharam em dívidas crescentes.

Além dos motivos citados, toda a indústria de transporte dos EUA encontram-se em crise devido ao aumento da taxa de juros e o aumento do custo do combustível, deixando a situação da empresa ainda mais delicada.

Como se não bastasse, um impasse com o sindicato Teamsters exerceu uma pressão adicional sobre a empresa. As tentativas de resolver esses desafios, incluindo concessões sindicais e auxílio governamental, não foram suficientes para salvar a Yellow da iminente crise.

Enquanto a empresa enfrentava dificuldades desde 2021, seus esforços de reestruturação e redução de custos não foram capazes de impedir o inevitável colapso. No novo e triste cenário, agora a empresa busca opções para vender parte ou a totalidade de seus ativos.

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