Falência atinge operadora de transporte gigante e tradicional, a qual chegou a operar com mais de 200 ônibus. Linhas e funcionários foram redistribuídos após o colapso.

E uma das maiores empresas de ônibus do Brasil, considerada a nº 1 da sua área de atuação, acabou tendo a sua falência decretada, deixando milhares de clientes abalados.

Trata-se da Viação Tabuazeiro, responsável por parte do transporte coletivo na capital, Vitória, e Região Metropolitana.

O juiz Marcos Pereira Sanches, da Vara de Falências do Tribunal de Justiça do Espírito Santo, decretou a falência da empresa no dia 18 de outubro de 2024.

O magistrado afirmou que não existe mais atividade econômica a ser recuperada e, por isso, encerrou definitivamente o processo de recuperação judicial iniciado pelos acionistas.

Essa sentença marcou o fim de duas das mais tradicionais operadoras do transporte urbano capixaba, após anos de dificuldades financeiras, perdas operacionais e denúncias de descumprimento contratual junto ao Governo do Estado.

Sendo assim, a partir de informações obtidas pelo portal Diário do Transporte, a equipe especializada em economia do TV Foco traz abaixo toda a linha do tempo da ruína e o desfecho do que sobrou da gigante.

Da fundação à falência:

• 1972 – Fundação da Viação Tabuazeiro: Criada pelas famílias Pícoli e Meneghel, a Viação Tabuazeiro começou com uma linha entre o bairro de Tabuazeiro e o Centro de Vitória.

• 1980 – Expansão da estrutura: Posteriormente, a empresa adquiriu uma garagem próxima ao Aeroporto de Vitória, ampliou sua frota e consolidou seus serviços na capital.

• 2001 a 2004 – Padrão de qualidade: Além disso, a idade média da frota girava em torno de 3,5 anos, com foco em carrocerias Marcopolo Torino e chassis Mercedes-Benz OF-1417 e OF-1418/6.

• 2009 – Aquisição de linha da concorrência: A Tabuazeiro ampliou sua operação em mais de 10% ao incorporar a linha 124 (Estrelinha x Jardim da Penha), antes operada pela Viação Grande Vitória.

Mudanças:

• 2015 – Compra da Metropolitana: A família Pícoli assumiu o controle acionário da Metropolitana Transportes, criada por Simone Chieppe após a cisão do Grupo Unimar. Foi a porta de entrada do grupo no sistema Transcol, gerido pela Ceturb-ES.

• 2018-2019 – Crise se agrava: Mas, infelizmente, a Metropolitana entrou em colapso financeiro. Houve atrasos no pagamento de salários e obrigações trabalhistas.

Diversas linhas e veículos foram repassados à Viação Grande Vitória para quitar dívidas e aliviar o caixa.

2020 – Impacto da pandemia e reestruturação: Para piorar, a Tabuazeiro sofreu fortemente com a queda de receita durante a pandemia. Sem renovar a frota há mais de oito anos e com frequentes atrasos salariais, viu seus trabalhadores promoverem paralisações e piquetes nas garagens.

• A empresa desativou a garagem de Planalto Carapina.

• As duas empresas passaram a operar juntas na garagem da Metropolitana em Vila Velha.

• 2021 – Redução drástica da frota e perda de contratos: Com menos de 80 ônibus em circulação – número muito inferior aos cerca de 210 veículos de 2018 – as empresas perderam espaço. A Tabuazeiro deixou de operar linhas municipais, que passaram à gestão da Ceturb-ES.

• 2022 – Fim das operações da Metropolitana: Foi quando a Ceturb descredenciou a Metropolitana do sistema Transcol. Sem receitas e sem linhas, a empresa encerrou as atividades.

Assim, as rotas foram redistribuídas para:

• Viação Praia Sol
• Viação Nova
• Viação Grande Vitória
• Expresso Santa Paula

Os acionistas da empresa entraram, então, com um pedido de recuperação judicial na vara de falências de Vitória.

Mas como não havia possibilidade de obter recuperação, a falência de ambas foi decretada no dia 18 de outubro de 2024.

Declarações dos envolvidos:

Conforme mencionamos acima, o juiz Marcos Pereira Sanches declarou em seu despacho:

“Não resta mais atividade econômica a ser recuperada. As empresas não demonstraram viabilidade de reversão da crise”

Não foram encontradas as declarações dos acionistas e responsáveis pela Tabuazeiro e Metropolitana, no entanto o espaço segue em aberto.

No entanto, no Google, existem comentários de ex funcionários e clientes, entre eles um em específico exigindo seus direitos, conforme podem ver abaixo:

Qual é a maior empresa de ônibus no Espirito Santo em 2025?

Atualmente, a Vix Logística é considerada a maior empresa de transporte e logística do Espírito Santo, De acordo com o Anuário 200 Maiores do Espírito Santo do IEL-ES. 

Por fim, para saber mais informações sobre outros serviços e muito mais, clique aqui*.

The post Fim definitivo: Falência de nº1 dos transportes é decretada no Brasil e deixa clientes sem chão até hoje (07) appeared first on TV Foco.

Gigante dos transportes que domina Cuiabá há 20 anos, enfrenta crise financeira e corre risco de falência em 2025 com uma dívida de R$4,5 milhões

Uma gigante empresa de transportes de Cuiabá, líder do setor há duas décadas, enfrenta a pior crise de sua história e pode ir a falência em 2025.

Com uma dívida de R$ 4,5 milhões, a companhia não consegue equilibrar as contas e busca alternativas para evitar a falência.

O portal TV Foco, com base na análise de especialistas e nas informações do Olhar Jurídico, revela os desafios enfrentados pelo Grupo Transrápido Sinal Verde na tentativa de evitar a falência.

Empresa de transporte

A Transrápido Sinal Verde, transportadora sediada em Cuiabá, entrou com um pedido de recuperação judicial para reestruturar suas finanças e impedir o encerramento das atividades.

A companhia justificou a medida citando bloqueios bancários e os impactos da crise no agronegócio, fatores que comprometeram gravemente sua estabilidade financeira. Contudo, agora busca renegociar um passivo de R$ 4,5 milhões com seus credores.

Porém, o juiz responsável determinou que a empresa apresente um plano de recuperação judicial em até 60 dias. Caso o prazo não seja cumprido, o processo poderá ser convertido em falência.

Processos

Uma pesquisa no JusBrasil revela que a empresa responde a diversas ações judiciais, entre elas:

• Processos trabalhistas referentes a verbas rescisórias e reconhecimento de vínculo empregatício.
• Demandas cíveis relacionadas a acidentes de trânsito.
• Cobranças de instituições financeiras por inadimplência.

Tentativa de recuperação

Além disso tudo, a transportadora também sofre com a apreensão de bens por parte de instituições credoras, o que prejudica sua operação.

A crise no agronegócio, por sua vez, reduziu a quantidade de contratos e afetou diretamente o faturamento da empresa, agravando ainda mais sua situação.

A Transrápido Sinal Verde pode evitar a falência?

O pedido de recuperação judicial tem como objetivo permitir que a empresa renegocie suas dívidas e reestruture suas atividades.

Contudo, a principal meta é manter os serviços em funcionamento e preservar empregos, afastando o risco de falência.

Especialistas destacam que a crise no agronegócio tem afetado diversas transportadoras na região, reforçando a importância de estratégias eficazes de gestão de risco e diversificação da carteira de clientes.

Conclusão

Por fim, a Transrápido Sinal Verde tenta superar os problemas financeiros provocados pela crise no setor e pelos bloqueios bancários por meio da recuperação judicial.

Porém, a viabilidade da empresa no mercado dependerá da apresentação de um plano de recuperação eficiente, capaz de garantir sua sustentabilidade a longo prazo.

Veja também matéria especial sobre: Falência, calote de R$1 BI e lojas fechadas: 3 varejistas populares em SP, rivais da Casas Bahia chegam ao fim.

The post Dívida de R$4,5M: Gigante dos transportes e n°1 de Cuiabá, MT, está à beira da falência em 2025 após 20 anos appeared first on TV Foco.

Empresa líder no setor de transportes em Cuiabá, enfrenta dívidas de R$4,5 milhões e luta para evitar a falência

Uma grande empresa de transportes de Cuiabá enfrenta uma crise sem precedentes e luta para evitar a falência em 2025.

Com uma dívida de R$ 4,5 milhões, a companhia busca alternativas para manter suas operações e garantir o emprego de centenas de trabalhadores.

O TV Foco, a partir do seu time de especialistas e das informações do Olhar Juridico, detalha agora a luta do Grupo Transrápido Sinal Verde para fugir da falência.

Empresa de transporte

A Transrápido Sinal Verde, transportadora sediada em Cuiabá, ingressou com pedido de recuperação judicial para evitar a falência.

A empresa atribuiu a decisão a apreensões bancárias e à crise no agronegócio, que afetaram significativamente sua saúde financeira. ​Ela busca renegociar passivo de R$ 4,5 milhões junto aos credores. 

O juiz responsável pelo caso determinou que a Transrápido Sinal Verde apresente um plano de recuperação judicial no prazo de 60 dias. Caso contrário, o processo poderá ser convertido em falência. ​

Processos

Ao realizar uma busca no JusBrasil, é possível que a empresa enfrenta diversos processos judiciais, incluindo:​

• Ações trabalhistas relacionadas a verbas rescisórias e reconhecimento de vínculo empregatício.​
• Processos cíveis envolvendo acidentes de trânsito.​
• Demandas de instituições financeiras por inadimplência.​

Luta para fugir da falência

Além disso, as apreensões de bens realizadas por instituições financeiras agravaram a situação da transportadora, comprometendo sua capacidade operacional.

Contudo, a crise no setor do agronegócio também contribuiu para a redução de contratos e receitas, afetando diretamente o fluxo de caixa da empresa.

A Transrápido Sinal Verde pode ter falência decretada?

A recuperação judicial visa proporcionar à Transrápido Sinal Verde a oportunidade de renegociar suas dívidas e reestruturar suas operações.

Porém, o objetivo é garantir a continuidade dos serviços prestados e preservar empregos, evitando a falência.

Além disso, especialistas apontam que a crise no agronegócio tem impactado diversas empresas de transporte na região. Assim, evidenciando a necessidade de estratégias eficazes de gestão de risco e diversificação de clientes.​

CONCLUSÃO 

Por fim, a Transrápido Sinal Verde busca, por meio da recuperação judicial, superar os desafios financeiros decorrentes de apreensões bancárias e da crise no agronegócio.

Contudo, a apresentação de um plano de recuperação eficaz será crucial para a sustentabilidade da empresa no mercado.

Veja também matéria especial sobre: Falência e aniquilada pelo Ponto Frio: Varejista do RS tem ADEUS devastador de 59 lojas em Porto Alegre.

The post R$4,5M em dívidas: Gigante nº1 dos transportes de Cuiabá, em MT, faz apelo contra a falência em 2025 appeared first on TV Foco.

GIGANTE no meio dos transportes atravessa momento crítico após desfecho conturbado e vivencia o mesmo terror da GOL

Se os imbróglios envolvendo por grandes empresas em meio a falências, fusões e fechamentos, virassem uma trama, com certeza, eles seriam temas promissores de muitas novelas transmitidas em horário nobre.

Mesmo porque, assim como nas novelas, o mundo das empresas passam por grandes reviravoltas dramáticas.

Falando nisso, uma grande empresa dos meios de transporte, após ter sua falência decretada e ter sido vendida a maior rival na época, agora precisa lidar com pendências que a aterrorizam até hoje.

Estamos falando da Itapemirim, que mesmo após ter passado por tantos altos e baixos, atualmente ainda precisa lidar com pendências que a aterrorizam.

O que se assemelha muito ao cenário em que a GOL Linhas Aéreas, cuja qual precisou até entrar com o pedido de recuperação judicial pelo Capítulo 11, nos Estados Unidos, por ser um processo mais “brando” do que no Brasil*, para conseguir evitar o pior.

(Para saber sobre a recuperação judicial da Gol, clique aqui*)

Importância histórica

A Itapemerim era uma das mais tradicionais empresas de transportes do país.

Fundada desde 1953, ela foi considerada um dos maiores do país no ramo viagens intermunicipais de ônibus, e posteriormente no meio aéreo, no ano de 2021*

(Clique aqui para saber o caso das linhas aéreas da Itapemerim)

Vale destacar que ela cresceu de maneira muito rápida, tendo como um dos seus principais destinos as cidades dos “cartões postais” do Rio de janeiro.

Entendendo a sua falência

A Itapemerim, em setembro de 202, teve sua falência decretada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, isso após 7 décadas de existência e tradição.

Ainda de acordo com o portal UOL, a decisão partiu do juiz João de Oliveira Rodrigues, da 1ª Vara de Recuperação Judicial de São Paulo.

Fora isso, o juiz também indisponibilizou os bens de Sidnei Piva de Jesus, dono da empresa, por entender que a Piva Consulting, outra companhia dele, teria gerado “confusão patrimonial”, ou seja, teria misturado os rendimentos das duas pessoas jurídicas.

Repassada à rival em meio a um “cabo de guerra”

Na mesma decisão, o juiz autorizou um contrato de massa falida com a transportadora Suzano (Suzantur) que, por pelo menos um ano, iria assumir os serviços oferecidos pelo grupo.

Segundo o portal Diário do Transporte, ainda em setembro de 2022, a Suzantur, recebeu a frota de ônibus correspondente a parte que lhe foi cabida da massa falida da Itapemirim.

Essa decisão judicial ainda foi prorrogável por outro ano, mas a situação desencadeou em um verdadeiro cabo de guerra com outra viação, a Viação Garcia.

❮❯

Isso porque a Garcia acabou entrando com um recurso contra a decisão judicialmente, no dia 26 de setembro de 2022.

Segundo os embargos da declaração dada por ela, na época, Garcia alegou que sua proposta era bem mais vantajosa que da Suzantur.

Sendo assim, a Garcia acabou reivindicando seus direitos para a assumir as linhas e estruturas da findada Itapemerim.

Vale mencionar, que o desembargador Fortes Barbosa, da 1º Câmara de Direito Empresarial, do TJSP (Tribunal de Justiça de São Paulo) negou, no dia 23 de junho de 2023, o pedido da Viação Garcia para antecipar uma decisão em um recurso.

Porém, conforme informações do mesmo portal, a PGJ (Procuradoria Geral de Justiça), estipulou até o fim de agosto de 2023 pata a Suzantur contestar contra o processo da Viação Garcia.

Porém a decisão foi favorável a Suzantur, que conseguiu assumir o que havia sobrado da Itapemerim.

Vale dizer que a companhia Suzantur já havia incorporado à frota centenas de ônibus novos e semi novos, o que lhe daria um prejuízo enorme caso tivesse sua permissão cassada.

Uma nova Itapemirim

Em informação divulgada exclusivamente pelo Diário do Transporte, em fevereiro de 2024, a Suzantur garantiu que manteria sua história.

Em março de 2024, a Suzantur anunciou a Nova Itapemirim e divulgou a contratação de funcionários no nordeste, incluindo cidades cearenses como Barro, Fortaleza e Juazeiro do Norte.

O que foi estrategicamente pensado, uma vez que nesses pontos de apoio pois ela teria como operar a linha Fortaleza x São Paulo e ter rendições nessas cidades.

Mas como ficaram as pendências da antiga Itapemirim em 2024?

Lembra que no inicio desse texto mencionamos que a gigante vivencia o mesmo terror da GOL ao se afundar em dívidas?

Pois bem, embora a Itapemirim ter tido sua massa falida assumida pela Suzantur, a antiga Itapemirim ainda precisam acertar as pendências que ficaram para trás, afinal elas não foram perdoadas …

De acordo com informações exclusivas do Diário do Transporte, a somatória de tributos e dívidas acumuladas chegam a R$ 2,66 bilhões (dados atualizados em 15 de maio de 2024).

Leilões de bens, porém o mais recente, finalizado em março de 2024, que envolvia imóveis e ônibus usados (muitas sucatas) e arrecadaria pouco mais de R$ 77 milhões foi suspenso provisoriamente pelo STJ que atendeu pedido do empresário Sidnei Piva de Jesus, último dono da Itapemirim, contestando os valores estipulados nos lances.

Também há leilões da marca e da UPI (Unidade de Produção Individual), em resumo das linhas, preliminarmente avaliadas em R$ 97 milhões.

Vale ressaltar que a Suzantur é operadora das linhas pelo arrendamento, mas não tem responsabilidade por estas dívidas, afinal o seu papel é apenas gerar recursos com as operações, de acordo com a decisão judicial.

É bom frisar que as operações das linhas interestaduais de ônibus, por meio de arrendamento, que começaram em 04 de março de 2023 vão até 30 de abril de 2025, pela empresa Suzantur, de Santo André.

The post Falência após 7 décadas e tomada pela maior rival: Gigante dos transportes afunda com o mesmo terror da Gol appeared first on TV Foco.

Uma grande empresa, pioneira no ramo de transporte no Brasil, adquiriu uma divida bilionária e teve falência decretada

A 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo decretou a falência das empresas de gigante grupo de transporte brasileiro, atendendo a um pedido do Ministério Público. De acordo com a decisão, houve “inadimplemento substancial” do plano de recuperação judicial e inexistência de perspectiva de retomada dos pagamentos aos credores.

Conforme os autos, relatórios mensais do administrador judicial apontaram que a desorganização da gestão e a utilização de recursos para objetivos diversos que não o cumprimento do plano de recuperação fizeram com que as operações empresariais entrassem em colapso.

O saldo devedor em tributos ultrapassou R$ 2 bilhões. Esse fato, aliado à impossibilidade material de recolhimento de impostos correntes, levou o juiz João Oliveira Rodrigues Filho a optar pela decretação da falência da empresa para evitar o aumento da dívida tributária.  Estamos falando do Grupo Itapemirim.

Avião da empresa Itapemirim que teve falência decretada (Foto: Reprodução, Jornal de Brasília)

04 de julho de 1953 é a data de fundação da Viação Itapemirim Ltda, com um porte expressivo composto por sete sócios e a maior empresa de transporte capixaba já com 29 veículos. Com visão alicerçada na expansão da frota, inicia o projeto do Parque de Manutenção nas cercanias de Cachoeiro, onde em 29 de junho de 1956 (Hoje completa 58 anos) o inaugura. Graças a qualidade de seus serviços prestados e dedicação exclusiva ao transporte de passageiros, surge a primeira linha interestadual ligando Vitória ao Rio de Janeiro.

A empresa cresceu se tornou uma gigante do transporte brasileiro, mas nem isso lhe poupou da falência.

Qual a situação atual da empresa?

Segundo o portal Poder 360, em agosto desse ano (2023), a Justiça de São Paulo suspendeu, em 2ª instância, o decreto de falência da Itapemirim Transportes Aéreos, empresa que operou nos aeroportos brasileiros com a sigla ITA. A companhia aérea está sem operações desde a véspera de Natal de 2021.

Ônibus do Grupo Itapemirim (Foto: Reprodução, Jornal de Brasília)

A suspensão da falência foi proferida pelo juíz Azuma Nish. Ele afirmou que a requerente havia desistido da ação, o que não foi levado em conta pelo magistrado da 1ª instância do TJ-SP. Além disso, questões como problemas na citação para defesa da ITA também motivaram a decisão. O magistrado ainda afirmou que a falência poderia causar dano irreparável à empresa. “Em análise prefacial e não exauriente, vislumbra-se plausibilidade nas alegações da parte recorrente. Somado ao perigo imediato de dano irreparável e de difícil reparação decorrente do decreto de quebra da empresa agravante”. Disse por fim.

Contudo, mesmo com o decreto de falência suspenso, não é esperado que a empresa volte a operar.

The post De uma das líderes do Brasil à FALÊNCIA: O triste adeus de empresa gigantesca de transportes após 32 anos appeared first on TV Foco.

Situação delicada de uma empresa tradicional

Afinal, R$ 11 milhões em dívidas e com pedido de falência decretada, uma tradicional empresa de transportes está ‘respirando por aparelhos’ hoje para sobreviver.

Na última quarta-feira, 06 de setembro, foi decretado a falência da empresa. Isso porque erros contábeis e a falta de apresentação de documentos financeiros fizeram com que a juíza Anglizey Solivan de Oliveira, da 1ª Vara Cível de Cuiabá, decretasse, novamente, o encerramento das atividades da empresa tradicional de transportes.

SAIBA MAIS! Sem luz e dívida de R$1 milhão: Emissora está quase sem programas e à beira da falência

Trata-se do Grupo Executiva North, que atuava no setor de transporte em Mato Grosso. O conglomerado é composto pelas seguintes empresas listadas:

• Fashion Tur Viagens e Turismo Ltda-ME;
• Transportadora Expresso Juara Ltda-EPP;
• Executiva North Transportes Ltda-ME;
• Adriane Transportes e Turismo Ltda-ME;
• América Tur Viagens e Turismo Ltda-ME;
• Vianorth Viagens e Turismo Ltda-ME;
• Expresso Norte Transportes Ltda-ME;
• Quartzonorth Indústria e Comércio de Argamassa Ltda-ME;
• AVM Viagens e Turismo Ltda-ME;
• Boa Viagem Transportes e Turismo Ltda-ME;
• MAV Indústria, Incorporadora e Construtora Ltda-ME;
• Rosário Tur Viagens;
• Incorporadora e Turismo Ltda-ME;
• Transcapital Transportes e Turismo Ltda-ME;
• Transruelis Transportes Ltda-ME;

NOVO PEDIDO DE FALÊNCIA?

As empresas haviam entrado com um pedido de recuperação judicial em 2013, após acumularem o valor chocante de R$ 11.729.346,50 milhões em dívidas. Elas justificaram que a pandemia da Covid-19 que agravou a crise.

Não só no Brasil, mas no mundo todo a pandemia deixou um forte impacto nas empresas. Mesmo após três anos, várias delas ainda lutam para reverterem a situação.

A empresa também justificou que o fato do governo estadual ter autorizando a concorrência de fazer passagens com preços mais competitivos, a crise deflagrou a ponto da falência ter sido decretada.

A primeira falência do grupo tinha sido em 2017. Porém, a decisão acabou sendo revertida, mas em 2022 a empresa decidiu requerer a autofalência de acordo com informações do portal Esportes Notícias.

Acontece que a magistrada ao analisar a situação da empresa, relatou que faltavam muitos documentos referentes aos anos de 2021 e 2021.

“Concluiu-se, pois, que os fatos relatados pela administradora judicial e pelas próprias devedoras demonstram desde o início o descumprimento dos requisitos legais, bem como a inviabilidade na continuidade do processo recuperacional”, diz o trecho.

Grupo Executiva North (Foto: Reprodução / Internet)

QUAL A SITUAÇÃO ATUAL?

Com prejuízo financeiro, perdendo para a concorrência, a falência da empresa além de fazer com que vários funcionários sejam demitidos, também o estado perde mais uma fonte importantíssima de receita.

“Importante destacar que o princípio da preservação da empresa foi observado durante todo o processamento da presente recuperação judicial, no entanto, se a fonte produtora não mais subsiste, por óbvio que desaparece, o fundamento da preservação da empresa, revelando-se imperiosa a decretação da falência. Assim, presentes as hipóteses que justificam a convolação da recuperação judicial em falência, declaro aberta nesta data a falência das empresas”, decidiu a magistrada.

Portanto, a empresa está ‘respirando hoje com a ajuda de aparelhos’, apenas para que osbens deixados pela mesma sejam arrecadados, para que em seguida, sejam creditados ao pagamento dos créditos deixados pela parte devedores.

Tradicional empresa declara falência (Foto: Reprodução / TV Foco)

The post 11 milhões em dívidas e falência decretada: Empresa tradicional de transportes respira por aparelhos hoje appeared first on TV Foco.

Empresa gigantesca de transportes pede falência

Uma gigante empresa de transportes entrou com processo de falência para a surpresa de todos em país. Conhecida por ser uma das maiores do setor, ela acumula uma dívida bilionária.

De acordo com o Blog do Caminhoneiro, trata-se da gigante Yellow Corp., maior transportadora de carga fracionada dos Estados Unidos. Ela entrou com pedido de falência recentemente. Para se ter noção do tamanho da empresa, ela possui mais de 8.400 cavalos mecânicos, cerca de 37 mil carretas e atendia mais de 300 mil clientes por toda a América do Norte.

Ainda conforme o blog, a informação foi confirmada pelo sindicato Teamsters Union, que recebeu uma notificação legal sobre o encerramento das operações da empresa e declaração de falência.

Empresa gigante de transportes pediu falência (Foto: CNN)

Vale destacar, que a Yellow não estava vivendo um bom momento, uma vez que apesar de ter recebido milhões de dólares em apoio do governo dos Estados Unidos, a administração não conseguiu acertar os compromissos da empresa.

Além disso, o último empréstimo feito pelo governo dos EUA à empresa ocorreu durante a pandemia, onde Yellow pegou US$ 700 milhões para o pagamento de dívidas. Em comparativo com o ano passado, onde a empresa fazia 50 mil entregas por dia, em 2023, essa média caiu para 10 mil, conforme exposto pelo Blog do Caminhoneiro.

Empresa de transportes pediu falência (Foto: Reprodução)

QUAL O TAMANHO DA DÍVIDA DA EMPRESA?

Ainda conforme a reportagem, analistas acreditam que as dívidas da transportadora ultrapassem os US$ 1,5 bilhão (R$ 7 bilhões de reais aproximadamente), sendo que US$ 729 milhões (R$ 3,5 bilhões) são devidos ao governo dos Estados Unidos. A empresa tenta vender parte de suas operações, mas isso não será suficiente para resolver os problemas.

Além disso, vale ressaltar que a empresa é responsável por cerca de 30 mil empregados, que segundo a CNN, serão todos demitidos. Isso fez com que a empresa comprasse uma briga com o sindicato dos caminhoneiros.

Empresa gigante de transportes pediu falência (Foto: Blog do Caminhoneiro)

The post Dívida de R$ 7 bilhões: Empresa gigantesca de transportes pede falência em país por conta de dívidas appeared first on TV Foco.