empresas brasileiras - TV Foco O TV Foco desde 2006 leva as melhores notícias da tv para milhares de brasileiros todos os dias. Tudo sobre tv e famosos, novelas, realities. Thu, 07 Nov 2024 13:00:47 +0000 pt-BR hourly 1 https://statics.otvfoco.com.br/2020/01/cropped-favicon-32x32.png empresas brasileiras - TV Foco 32 32 Loja amada dos shoppings, rival da Magalu e da Latam: Falência confirmada de 3 empresas amadas no Brasil https://tvfoco.uai.com.br/falencia-de-3-empresas-amadas-no-brasil/ Thu, 07 Nov 2024 13:00:43 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2282728 Saiba mais detalhes sobre a falência de 3 grandes empresas, as reviravoltas de alguns casos e a situação de clientes após decisão da Justiça Se tem uma frase que foi muito falada nos últimos meses foi a “não está fácil para ninguém!”. Também pudera, até mesmo as grandes varejistas, cujas quais pareciam imunes à crises […]

The post Loja amada dos shoppings, rival da Magalu e da Latam: Falência confirmada de 3 empresas amadas no Brasil appeared first on TV Foco.

]]>

Saiba mais detalhes sobre a falência de 3 grandes empresas, as reviravoltas de alguns casos e a situação de clientes após decisão da Justiça

Se tem uma frase que foi muito falada nos últimos meses foi a “não está fácil para ninguém!”. Também pudera, até mesmo as grandes varejistas, cujas quais pareciam imunes à crises financeiras, estão passando por endividamentos, fechamentos e até mesmo falências.

Pensando nisso, a equipe especializada em economia do TV Foco, baseada em informações divulgadas pela CNN, Valor Econômico, Exame e PJED, separou 3 casos chocantes envolvendo grandes empresas como:

  • Ricardo Eletro: Forte concorrente da Magalu que após ter sua falência decretada voltou ao mercado com outro nome;
  • Saraiva: MegaStore queridinha dos Shoppings que após 100 anos de existência teve sua falência decretada, causando tristeza em milhares de consumidores;
  • Itapemerim Aviação: Rival da Latam, que após uma série de acontecimentos conturbados acabou tendo sua falência decretada e que até hoje há desdobramentos do caso.

1- Ricardo Eletro – Rival Magalu

A Ricardo Eletro, fundada em 1989 por Ricardo Nunes, em Divinópolis, Minas Gerais, conquistou milhares de consumidores e se tornou uma das maiores referências em varejo de eletrodomésticos e variedades.

Reconhecida como uma das maiores rivais da Magalu, uma vez que as mesmas competiam no mesmo setor e público alvo, ela chegou a contar com 1200 unidades espalhadas pelo país.

Porém, de acordo com o portal Exame, a Ricardo Eletro chegou a enfrentar cerca de 2 pedidos de falência só no período do ano de 2022.

http://tvfoco.uai.com.br/wp-content/uploads/2015/05/Daniela-Mercury.jpg
Ricardo Eletro (Foto Reprodução/ Internet)

Surpreendentemente, a Justiça de São Paulo suspendeu a decisão, criando uma verdadeira incógnita para muitos dos seus credores.

De acordo com a ação judicial que suspendia a falência, o desembargador Maurício Pessoa, da 2ª Câmara Reservada de Direito Empresarial de São Paulo, alegou que a quebra poderia gerar danos irreversíveis,

Porém, na época do ocorrido, o fundador Ricardo Nunes já não estava mais à frente da varejista.

Aliás, ele já se mantinha afastado desde o ano de 2019, época essa em que vendeu sua participação para Pedro Bianchi.

Cenário de crise e escândalo

Entretanto, naquele momento, as coisas já não estavam nada boas e a empresa já beirava à falência.

Até porque as dificuldades financeiras começaram a se agravar bem antes, no ano de 2015, após a acusação de que Nunes sonegava impostos.

Além disso, Ricardo Nunes foi preso em julho de 2020, mas logo foi solto após prestar devidos esclarecimentos sobre o caso, conforme podem ver no vídeo abaixo:

Vale destacar que na época da prisão do antigo fundador, a Ricardo Eletro fez questão de frisar que:

“A operação fez parte de processos anteriores à gestão atual da companhia e dizem respeito a supostos atos praticados por Ricardo Nunes e familiares, não tendo nenhuma ligação com a gestão atual da companhia

A empresa também afirmou que Ricardo Nunes e seus familiares não faziam mais parte do seu quadro de acionistas e nem da administração da companhia desde o 2019, conforme dito acima.

Fechamentos e demissões

Posteriormente, um mês depois, o grupo voltou a pedir novamente pela sua recuperação judicial, na época, a dívida chegava a R$ 4 bilhões.

  • As 300 lojas restantes foram fechadas;
  • 3.600 funcionários foram demitidos;
  • 75% dos credores haviam aprovado o plano mas o mesmo ainda não tinha sido homologado.

Até meados de 2022, a Ricardo Eletro contava apenas com um e-commerce. mas com poucos produtos disponíveis.

Um novo nome:

Mas, de acordo com o portal da Veja, em abril de 2023, a varejista Ricardo Eletro voltou ao mercado por meio do nome Nossa Eletro:

  • A rede inaugurou as duas primeiras unidades da nova bandeira em 2023, na região de Minas Gerais, após reverter sua falência na Justiça.
  • O objetivo era abrir entre 18 e 20 unidades até o final daquele ano, com a meta de alcançar 50 lojas em 2024.
  • Atualmente, a empresa emprega cerca de cem funcionários.

Pedro Bianchi, o CEO, decidiu investir na expansão da nova rede após a Justiça liberar os valores que havia penhorado.

Ricardo Eletro agora é Nossa Eletro (Foto Reprodução/Veja)
Ricardo Eletro agora é Nossa Eletro (Foto: Reprodução/Veja)

O executivo conta que a dívida da empresa está calculada atualmente em cerca de 3 bilhões de reais. Ele também entrou em negociação com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional para quitar um passivo de mais de 1,2 bilhão de reais:

“É uma negociação complexa, porque envolve o pagamento de dinheiro e ativos da empresa, mas eu quero quitar esses passivos todos.

2- Saraiva – A queridinha dos shoppings

Queridinha dos shoppings em todo o país, a notícia de falência da Saraiva foi um verdadeiro “chute no estômago” de muitos amantes de livros, música e cultura geek em geral.

De acordo com o portal CNN, ela protocolou de vez o seu pedido de falência através da  2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Foro Central da Comarca da Capital do Estado de São Paulo, em outubro de 2023, mas já estava em recuperação judicial desde 2018:

  • Através de um  comunicado oficial, ela informou que a RSM Brasil Auditores Independentes não prestaria mais serviços de auditoria à rede.
  • No dia 07 de outubro, a 2º Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo decretou em DEFINITIVO a falência da mesma, tendo assim, o sonho oficialmente acabado …
  • Com isso, a empresa encerrou suas atividades e um administrador judicial passou a gerenciar seus bens, leiloando-os.

De acordo com as informações que constam dos documentos da recuperação judicial da Saraiva, a companhia já não possuía mas nenhum imóvel.

http://tvfoco.uai.com.br/wp-content/uploads/2015/05/Daniela-Mercury.jpg
Saraiva tinha mais de 100 anos de história (Reprodução: Saraiva/Divulgação)

Dentre os bens detidos pela empresa estão listados:

  • Bens móveis (máquinas, equipamentos, móveis): R$ 15 milhões
  • Estoque de 486 mil livros, 108 mil itens de papelaria e 28 mil itens de outras mercadorias: R$ 21 milhões
  • Valor a ser recebido em processos judiciais: R$ 250 milhões

Vale dizer que um pouco antes no fim de setembro de 2023, ela já havia encerrado as atividades em todas as lojas físicas, mantendo apenas suas vendas através do meio digital, o que causou a demissão em massa de milhares.

3- Itapemerim – Rival da Latam

Por fim, temos um dos maiores imbróglios envolvendo empresas e falências: O caso da Viação Itapemirim e suas subsidiárias, uma das mais importantes e históricas do país.

Apesar do tempo, até hoje alguns desdobramentos ocorrem e dão muito o que falar no setor de transportes.

A rival da Latam teve sua falência decretada em setembro de 2022 pela 1ª Vara de Falências e Recuperação Judicial do Tribunal de Justiça de São Paulo.

A decisão, proferida pelo juiz João de Oliveira Rodrigues Filho, atendeu a um pedido do banco Bradesco, um dos credores da companhia.

Além de ser uma das referências em transporte rodoviário no país ela também passou a disputar com as companhias aéreas, se tornando uma forte concorrente entre elas.

Porém, a viação rodoviária já estava em recuperação judicial desde 2016, o que acabou virando alvo de diversas polêmicas.

Afinal de contas, mesmo estando em recuperação judicial, ela conseguiu a autorização para montar a companhia aérea mencionada, denominada de ITA, mesmo em meio à pandemia de Covid-19, um dos momentos de maior crise do setor.

Depois de anos em gestação, o negócio ficou no ar por cinco meses, entre acusações de atrasos de salário e de outros direitos de trabalhadores.

Mas, no fim de 2021, pouco antes do Natal, a empresa cancelou subitamente seus voos, deixando milhares de passageiro sem atendimento.

Na ocasião, o Procon-SP estimou que a decisão prejudicou 133 mil passageiros.

Conforme exposto pela CNN, ao tentar entrar em contato com a Itapemirim pelos números que constam no site da empresa, nenhum deles estava funcionando. ônibus, o retorno ocorreu.

Falência suspensa

Porém, no dia 22 de agosto de 2023, conforme exposto pela CNN, o pedido de falência da Itapemirim Transportes Aéreos (ITA) foi suspenso.

Uma empresa de Sidnei Piva, fundador do grupo Itapemirim, entrou com um recurso, que foi acatado pelo desembargador Azuma Nishi.

A decisão, dada ainda no dia 18 de agosto, suspendeu o pedido de falência proposto pela empresa Travel Technology Interactive do Brasil Soluções em Software Ltda.

Nishi alegou que o cenário em que homologaram a sentença, o art. 96, inciso V da Lei n.º 11.101/05, garante que não se decretaria a falência quando qualquer fato extinguir ou suspender a obrigação.

O despacho da Justiça afirma que a Administradora Judicial, nomeada para a falência do Grupo Itapemirim, não possuia interesse em atuar neste caso, pois a Ita Aérea não faz parte do processo falimentar.

Ainda segundo o documento, “todo o procedimento foi realizado às escuras, sem o conhecimento da empresa em relação a nenhum ato praticado.”

Além disso, a decisão judicial esclarece que o sócio Sidnei Piva de Jesus teve a imposição de medidas cautelares criminais, dentre as quais o afastamento da gestão do Grupo Itapemirim, o que era de conhecimento do desembargador e do auxiliar da justiça.

MAS ATENÇÃO! As empresas de ônibus do Grupo Itapemirim não fazem parte do processo, por isso continuam com arrendamento da companhia Suzantur, sediada no ABC Paulista, conforme vocês podem ver por aqui*

Mas afinal, como ficou a situação dos clientes da Itapemerim linhas aéreas?

Visto que em setembro de 2022, a falência da ITA foi decretada, acabou indicando que a empresa não conseguiu se recuperar financeiramente.

Porém, conforme o portal PJED, nesses casos os credores são pagos conforme a Lei de Recuperação e Falências (Lei n.º 11.101/2005). Sendo assim, é posta como prioridade as:

  • Dívidas trabalhistas;
  • Créditos garantidos;
  • Créditos tributários

Logo, para receber reembolso, os consumidores precisaram pedir habilitação de crédito na falência, uma vez que ficaram por último na lista de prioridades.

No entanto, o portal mencionado afirma que nesses casos não existe nenhuma garantia de prazo para o pagamento.

Inclusive, a suspensão da Falência da ITA aumentou ainda mais a insegurança dos consumidores, que permaneciam sem meios de cobrar os valores devidos.

De acordo com o portal Diário dos Trasportes, em janeiro de 2024, 131 mil passageiros ainda buscavam na Justiça reembolso e indenização por voos cancelados.

Manifestações: Embora não tenhamos encontrado posicionamentos e manifestações oficiais da maioria das empresas, o espaço permanece aberto se as mesmas quiserem expor a sua versão dos fatos.

Importância das empresas:

  • Saraiva: Importante rede de livrarias brasileira, que desempenhou um papel significativo no cenário cultural do país por mais de 100 anos. Fundada em 1914 por Joaquim Inácio da Fonseca Saraiva, teve como principal característica a sua localização estratégica, próxima à Faculdade de Direito de São Paulo;
  • Ricardo Eletro: A Ricardo Eletro foi uma rede de varejo brasileira de eletrodomésticos que teve grande importância para o comércio brasileiro, sendo uma das principais varejistas do país;
  • Itapemerim: Empresa do setor de transportes de grande importância para o Brasil, sendo uma das mais utilizadas por passageiros, principalmente na região Nordeste. Fundada em 1953 por Camilo Cola, no município de Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo, ela foi considerada a maior viação brasileira.

Considerações finais:

Três grandes empresas brasileiras, Ricardo Eletro, Saraiva e Itapemirim, enfrentaram dificuldades financeiras e decretaram falência nos últimos anos:

  • Após reviravoltas judiciais e processos complexos, a Ricardo Eletro retornou ao mercado com um novo nome;
  • A Saraiva encerrou suas atividades após 100 anos;
  • A Itapemirim ainda enfrenta disputas judiciais, deixando milhares de clientes prejudicados e buscando ressarcimento na Justiça.

The post Loja amada dos shoppings, rival da Magalu e da Latam: Falência confirmada de 3 empresas amadas no Brasil appeared first on TV Foco.

]]>
3 empresas ressuscitam da falência no Brasil: Uma é a maior rival da Magalu https://tvfoco.uai.com.br/3-redes-revertem-falencia-pais-uma-maior-rival-magalu/ Wed, 02 Oct 2024 13:16:25 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2214394 3 grandes empresas conseguiram dar a volta por cima e estão de volta no mercado brasileiro após passar pela falência e fechamentos de unidades Como mencionamos anteriormente, o mercado varejista e empresarial anda atravessando um dos seus cenários mais desafiadores nos últimos anos.  E nem mesmo os nomes que pareciam imunes à crise financeira mundial, escaparam […]

The post 3 empresas ressuscitam da falência no Brasil: Uma é a maior rival da Magalu appeared first on TV Foco.

]]>

3 grandes empresas conseguiram dar a volta por cima e estão de volta no mercado brasileiro após passar pela falência e fechamentos de unidades

Como mencionamos anteriormente, o mercado varejista e empresarial anda atravessando um dos seus cenários mais desafiadores nos últimos anos. 

E nem mesmo os nomes que pareciam imunes à crise financeira mundial, escaparam de ver suas lojas sendo fechadas, passar por pedidos de falências, entre outras situações.

Dando a volta por cima

Entretanto, muitas empresas que passaram pela crise conseguiram dar a volta por cima e, além de escapar da falência ainda conseguiram voltar de uma forma completamente repaginada,

Falando nisso, nesta terça (02) separamos 3 desses casos impactantes aonde grandes empresas conseguiram reverter a falências e fechamentos e hoje permanecem ativas em nosso país:

1- Ricardo Eletro

Ricardo Eletro, fundada em 1989 por Ricardo Nunes, em Divinópolis, Minas Gerais, conquistou milhares de consumidores e se tornou uma das maiores referências em varejo de eletrodomésticos e variedades.

Reconhecida como uma das maiores rivais da Magalu, uma vez que as mesmas competiam no mesmo setor e público alvo, ela chegou a contar com 1200 unidades espalhadas pelo país.

Porém, de acordo com o portal Exame, a Ricardo Eletro enfrentou 2 pedidos de falência só no período do ano de 2022.

http://tvfoco.uai.com.br/wp-content/uploads/2015/05/Daniela-Mercury.jpg
Ricardo Eletro (Foto Reprodução/ Internet)

Surpreendentemente, a Justiça de São Paulo suspendeu a decisão, criando uma verdadeira incógnita para muitos dos seus credores.

De acordo com a ação judicial que suspendia a falência, o desembargador Maurício Pessoa, da 2ª Câmara Reservada de Direito Empresarial de São Paulo, alegou que a quebra poderia gerar danos irreversíveis,

Porém, na época do ocorrido, o fundador Ricardo Nunes já não estava mais à frente da varejista.

Aliás, ele já se mantinha afastado desde o ano de 2019, época essa em que vendeu sua participação para Pedro Bianchi.

Cenário de crise e escândalo

Entretanto, naquele momento, as coisas já não estavam nada boas e a empresa já beirava à falência.

Mesmo porque as dificuldades financeiras começaram a se agravar bem antes, no ano de 2015, após a acusação de que Nunes sonegava impostos.

Ricardo Nunes foi preso em julho de 2020, mas logo foi solto após prestar devidos esclarecimentos sobre o caso, conforme podem ver no vídeo abaixo:

Vale destacar que na época da prisão do antigo fundador, a Ricardo Eletro fez questão de frisar que:

“A operação fez parte de processos anteriores à gestão atual da companhia e dizem respeito a supostos atos praticados por Ricardo Nunes e familiares, não tendo nenhuma ligação com a gestão atual da companhia

A empresa também afirmou que Ricardo Nunes e seus familiares não faziam mais parte do seu quadro de acionistas e nem da administração da companhia desde o 2019, conforme dito acima.

Fechamentos e demissões

Posteriormente, um mês depois, o grupo voltou a pedir novamente pela sua recuperação judicial, na época, a dívida chegava a R$ 4 bilhões.

  • As 300 lojas restantes foram fechadas;
  • 3.600 funcionários foram demitidos;
  • 75% dos credores haviam aprovado o plano mas o mesmo ainda não tinha sido homologado.

Até meados de 2022, a Ricardo Eletro contava apenas com um e-commerce. mas com poucos produtos disponíveis.

Um novo nome:

Segundo o portal da Veja, em abril de 2023, a varejista Ricardo Eletro assumiu o nome Nossa Eletro.

A rede inaugurou as duas primeiras unidades da nova bandeira em 2023, na região de Minas Gerais, após reverter sua falência na Justiça.

O objetivo era abrir entre 18 e 20 unidades até o final daquele ano, com a meta de alcançar 50 lojas em 2024.

Atualmente, a empresa emprega cerca de cem funcionários.

O CEO, Pedro Bianchi, afirmou que investiria na expansão da nova rede com o desbloqueio de valores que haviam sido penhorados pela Justiça.

Ricardo Eletro agora é Nossa Eletro (Foto Reprodução/Veja)
Ricardo Eletro agora é Nossa Eletro (Foto: Reprodução/Veja)

O executivo conta que a dívida da empresa está calculada atualmente em cerca de 3 bilhões de reais. Ele também entrou em negociação com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional para quitar um passivo de mais de 1,2 bilhão de reais:

“É uma negociação complexa, porque envolve o pagamento de dinheiro e ativos da empresa, mas eu quero quitar esses passivos todos. Não fui eu que fiz essa dívida, mas eu quero resolver isso”

2- Texaco

A Texaco foi fundada em 10 de janeiro de 1901 e chegou ao Brasil em 1915, permanecendo por 100 anos em solo brasileiro.

Apesar de não ter falido, no ano de 2008, o Grupo Ultra, donos da marca dos postos Ipiranga, gastou a quantia de R$1,16 bilhão para comprar a marca.

Segundo o jornal da Folha de S.Paulo, essa aquisição fez a detentora da marca Ipiranga obter 23% do mercado brasileiro em combustível, na época, somando a 5 mil postos.

Mas, apesar da Texaco ter deixado os serviços de postos ela permaneceu no país como fornecedora de lubrificantes e de exploração de petróleo.

Ainda de acordo com a Folha de S.Paulo, mesmo após a compra do Ipiranga, os postos da Texaco permaneceu por 5 anos e foi substituída gradualmente pela bandeira Ipiranga.

Liberação do Cade

Segundo o Jornal Estadão, o Cade aprovou por unanimidade a compra, oficializada em 2008, apenas em 2010.

Os conselheiros, no entanto, condicionaram o negócio à assinatura de um Termo de Compromisso de Desempenho (TCD).

  • Inicialmente, apontaram casos específicos em 54 municípios onde, após as negociações, constataram a existência de monopólio ou uma concentração superior a 60% do mercado;
  • No segundo filtro, indicaram a dificuldade de entrada de outra distribuidora, o que reduziu esse número para 17 cidades;
  • No total, avaliaram a situação de cerca de 2 mil municípios.

O Grupo Ultra adquiriu participações societárias da Chevron Brasil e da Galena. Com isso, toda a revenda de combustíveis Texaco do Brasil passou a ser do Grupo Ultra.

Poder da Ultra:

Conforme publicado pela Exame, em 2023, a Ultra visou investir na transição energética do Brasil.

Leonardo Linden (Ceo do Ipiranga) declarou que a medida foi tomada em prol do crescimento dos biocombustíveis na matriz energética.

“A transição para o Brasil vai ter pegada diferente, pela força do país nos biocombustíveis, dos quais somos um dos maiores distribuidores do país” – Disse ele

http://tvfoco.uai.com.br/wp-content/uploads/2015/05/Daniela-Mercury.jpg
Postos de combustíveis da Texaco (Foto Reprodução/Internet)

Em 08 de março de 2023, a companhia apresentou aos donos de postos, fornecedores e parceiros a sua nova marca.

A Ultra fortaleceu a oferta de recarga para carros elétricos, o que consolida o espaço do posto como algo além do abastecimento de combustível e mais integrado à jornada do consumidor.

Fora isso ela pensou também nas estruturas com mobiliário para convívio social e água para pets para quem vai às lojas AmPm.

Toda essa mudança fazem parte da transformação da empresa para retomar o crescimento:

“Estamos num processo de transformação da companhia, de resgate da essência e de retornar à jornada de crescimento. Parte dessa história era dar revisitada na marca, que era de 1996” – Frisou Leonardo Linden na época

Em 2024, mais de 800 postos Ipiranga foram reformados .

Retorno inesperado

Em maio de 2024, a marca Texaco surpreendeu ao anunciar seu retorno ao Brasil.

De acordo com a Automotive Business, a Chevron Brands International LLC (Chevron), subsidiária da Chevron Corporation, firmou um acordo de licenciamento com a Ipiranga, para o retorno da marca por aqui.

Conforme anunciado pela Ipiranga, a Chevron autorizou a mesma a vender combustíveis Texaco com a tecnologia Techron no Brasil e a fazer ma rede de postos da marca em todo o país.

A Ipiranga também vai operar as lojas de conveniência, sob a marca Star Mart.

Tracey Gardiner, vice-presidente de Lubrificantes da Chevron para as Américas, disse que a parceria com a Ipiranga vai aumentar a presença da companhia no mercado brasileiro.

Atualmente, a Ipiranga já é parceira da Chevron no Brasil com a marca Iconic, que comercializa lubrificantes, fluidos e graxas das marcas Ipiranga e Texaco e distribui óleos básicos Chevron.

Bárbara Miranda, vice-presidente de Marketing e Desenvolvimento de Negócios da Ipiranga, afirmou que o retorno da marca Texaco nos postos beneficia o mercado de distribuição de combustíveis no país.

Fora isso, ela afirmou que a operação traz um selo internacional ao portfólio de produtos.

Além da parceria para o retorno da marca Texaco ao Brasil, a Chevron estrutura um projeto de exploração no país.

A companhia tem interesses em 19 blocos em águas profundas na costa do Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul.

Atualmente, a empresa mantém uma fábrica de aditivos para lubrificantes, no Pólo Petroquímico de Mauá, em São Paulo, por meio da Chevron Oronite

Avianca:

A Avianca Brasil foi fundada em 1998 como um táxi aéreo e já esteve entre as principais responsáveis por voos no país.

Porém, de acordo com o portal UOL, a Avianca Brasil realizou seu último voo no dia 24 de maio de 2019, deixando de vez o mercado nacional.

Foram 5 meses entre o pedido de recuperação judicial, feito em 10 dezembro de 2018, e o fim das decolagens.

Período marcado por apreensão de funcionários e pedidos de retomada dos aviões pelos proprietários.

Aliás, desde 2018, a Avianca Brasil já apresentava problemas para se manter.

Na época, pelo menos 13 aviões da companhia haviam sido pedidos de volta por seus verdadeiros donos, empresas de leasing, que pra quem não sabe funciona como uma espécie de aluguel.

Segundo a Folha de S.Paulo a empresa chegou a ter US$ 7,3 bilhões em dívidas em 2019, conforme exposto pela agência Reuters.

Ela também ficou em situação insustentável com a pandemia, cuja qual paralisou o setor aéreo como todos os outros setores comerciais.

http://tvfoco.uai.com.br/wp-content/uploads/2015/05/Daniela-Mercury.jpg
Avianca Brasil (Foto Reprodução/Internet)

No entanto, em 2019, a Justiça de São Paulo chegou a conceder a tutela de urgência à Avianca para reintegrar à sua frota 14 aviões que haviam sido retomados por arrendadores.

Porém, novas decisões permitiram que os credores resgatassem as aeronaves. Além disso, o Tribunal de Justiça paulista permitiu a redistribuição dos slots ociosos da companhia no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

Falência

Entretanto, a Avianca Brasil afirmou que não conseguiria cumprir o plano de reestruturação e pediu a convolação da recuperação judicial em falência.

Ela admitiu a impossibilidade de cumprir o programa por falta de qualquer atividade empresarial, afinal ainda enfrentávamos uma pandemia.

Sendo assim, o juiz Tiago Henriques Papaterra Limongi decretou a falência da empresa no dia 14 de Julho de 2020.

Não quis se manifestar …

De acordo com a Forbes, foi dado um prazo de 60 dias para que a empresa apresentasse uma lista de ativos, que seriam leiloados para pagar parte das dívidas.

O escritório de advocacia Álvarez & Marsal, escolhido pela Justiça para administrar a companhia aérea durante o processe de recuperação, se encarregou de avaliar os bens antes da venda.

O magistrado também pediu que levasse em conta a proposta apresentada pelo Pacific Bank para adquirir os ativos da Avianca Brasil.

Procurada, a holding na Colômbia não quis se manifestar sobre a falência na unidade brasileira.

MAS ATENÇÃO! A Avianca Colombiana não tem relação direta com a Avianca Brasil.

Os aviões:

Alguns aviões da extinta Avianca Brasil foram direcionados para o centro de manutenção da Latam, em São Carlos (SP).

À época, a própria Latam firmou um contrato com a empresa de leasing Aircastle, dona de algumas aeronaves, e ficou com dez Airbus A320-200 inicialmente.

De acordo com o UOL, a Azul arrendou dez aviões que estavam na empresa falida, todos do modelo A320 Neo.

A Azul registrou a matrícula dessas aeronaves como PR-YY, diferente de outros A320 da empresa, que, geralmente, têm o prefixo iniciado por PR-YR.

Além da Azul, a Latam também tem a mesma quantidade de aviões da extinta companhia em operação.

  • Entre 2020 a 2021, 4 aviões que operaram na empresa foram voar na low cost Allegiant Air, os Estados Unidos.
  • Outros quatro A320 foram para Austrian Airlines.

A Avianca, grupo homônimo sediado na Colômbia, também recebeu dois aviões, sendo um A330F para sua divisão de cargas.

Outras unidades também se encontram espalhadas em empresas menores e em menor quantidade pelo mundo.

A Avianca voltou a operar no Brasil?

De acordo com a Folha de S.Paulo, a Avianca voltou a voar no Brasil em 2022, após um ano de transição.

A empresa ampliou os voos diretos entre o Brasil e a Colômbia, lançando rotas diretas para atrair passageiros que evitam conexões. 

Em 2023, a Avianca liderou em pontualidade, ocupando a sexta posição no ranking global da Cirium em 2022. 

A Avianca também busca uma nova marca e uma abordagem mais aberta, acessível e para todos. A empresa está implementando projetos estratégicos para ser mais eficiente, competitiva e sustentável. 

Vale dizer que ainda em 2022, a Avianca e a Gol anunciaram um acordo para criar a holding Grupo Abra, que passou a controlar as duas companhias aéreas, como podem ver por meio deste link*

Conclusões finais:

Três grandes empresas conseguiram superar a falência e fechamentos e estão de volta ao mercado brasileiro, demonstrando resiliência e capacidade de recuperação diante de um cenário econômico desafiador.

A Ricardo Eletro, Texaco e Avianca Brasil enfrentaram crises e mudanças ao longo dos anos.

No entanto, com novas estratégias e reestruturações, essas empresas se reinventaram e voltaram ao mercado de maneira competitiva, reafirmando sua presença no Brasil

The post 3 empresas ressuscitam da falência no Brasil: Uma é a maior rival da Magalu appeared first on TV Foco.

]]>
Empresa popular reverte falência, ressuscita das cinzas e brasileiros vibram https://tvfoco.uai.com.br/empresa-volta-cinzas-e-reverte-falencia/ Wed, 02 Oct 2024 10:20:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2214143 Empresa popular com foco em commodities acaba de reverter falência e população comemora a notícia através das redes sociais No dia 02 de setembro, uma empresa popular conseguiu reverter a falência na Justiça, deixando milhares de brasileiros animados com a repercussão da notícia pelas redes sociais. Trata-se da Sugar Brazil Ltda, empresa brasileira de importação […]

The post Empresa popular reverte falência, ressuscita das cinzas e brasileiros vibram appeared first on TV Foco.

]]>

No dia 02 de setembro, uma empresa popular conseguiu reverter a falência na Justiça, deixando milhares de brasileiros animados com a repercussão da notícia pelas redes sociais.

Trata-se da Sugar Brazil Ltda, empresa brasileira de importação e exportação de commodities, com sede em Marília, interior de São Paulo.

Fundada em 1999, a empresa atua nos setores de logística, especializada em agronegócio.

Falência revertida

De acordo com o portal Marília Notícia, a Justiça de São José do Rio Preto extinguiu processo que havia decretado falência da Sugar Brazil.

O ócio majoritário da empresa é o empresário e candidato a prefeito de Marília pelo PRTB, João Henrique Pinheiro.

  • A sentença do juiz Paulo Roberto Zaidan Maluf, da Vara Regional de Competência Empresarial e de Conflitos Relacionados à Arbitragem;
  • Ela foi publicada no dia 30 de agosto de 2024, após homologação de acordo;
  • Conforme exposto pelo documento que o portal mencionado teve acesso com exclusividade, João Pinheiro pagou R$ 300 mil aos credores por transferências bancárias;
  • Os comprovantes foram juntados aos autos do processo;
  • O magistrado entendeu que o acordo firmado entre as partes descaracteriza o estado de insolvência da empresa;
  • Além disso, o acordo atende ao interesse social e respeita o princípio da preservação da empresa, garantindo sua continuidade;
João Henrique Pinheiro, sócio majoritário do Sugar Brazil (Foto Reprodução/Redes sociais)

Processo da falência

O processo responsável pela falência havia sido movido por advogados que cobravam o pagamento de honorários.

Segundo o portal UOL, a situação ocorreu após um processo de 2023 que condenou a empresa de Pinheiro por danos materiais contra uma transportadora de Rio Claro (SP);

Patrimônio

O patrimônio de Pinheiro é de R$ 2,8 bilhões, o que faz dele o candidato mais rico do Brasil, com um patrimônio quase 80% maior do que o orçamento de 2024 da Prefeitura de Marília.

A cidade vai administrar cerca de R$ 1,6 bilhão, conforme exposto pela UOL.

Outra quantia computada pelo TSE é de cotas de uma empresa de agropecuária, em R$ 1 milhão, além de R$ 300 mil na poupança da Caixa Econômica Federal.

Sugar Brazil reverteu a falência após dívida de 300 mil reais (Foto Reprodução/Redes Sociais)

No entanto, Pinheiro fala abertamente sobre patrimônio bilionário. 

Em entrevista exclusiva ao UOL , ainda em agosto, realizada dias depois de a Justiça declarar a falência de sua empresa, o candidato a prefeito contou sobre os carros esportivos que possui.

  • Ele expôs que grandes quantias de dinheiro não mexem com ele, uma referência aos altos valores das verbas públicas as quais os governantes têm acesso.
  • Apesar das acusações de ocultação de bens e lavagem de dinheiro, João retrucou, afirmando ter devolvido o recurso após um “desacerto comercial”. Mesmo assim, o processo seguiu.

Sobre as outras acusações, ele afirmou que a mídia local que inventou e cravou ir “até a última instância” para “não pagar o que não deve”:

“Está nas mãos dos advogados. Eu estou totalmente tranquilo. Quando você está errado, está errado. Mas, quando você está na sua razão, a verdade tarda, mas não falha”.

  • Importância da Sugar Brazil: A Sugar atende empresas e investidores nacionais e internacionais com serviços altamente qualificados objetivando tornar mais fácil, eficiente e seguro os relacionamentos de negócios entre o Brasil e o Exterior e vice-versa.

Como a população reagiu após a Sugar Brazil reverter a falência?

Milhares de brasileiros celebraram a decisão judicial pelo perfil Marília Alerta, no Instagram.

Entre as dezenas de comentários, um dos seguidores fez questão de expressar o alívio com a notícia e afirmou que agora João terá mais força para chegar na cadeira da prefeitura:

“Vamos que vamos time….João Pinheiro 28 prefeito…nossa cidade, nossa população precisa da renovação…fomos abandonados nestes últimos anos! João Pinheiro 28 é a solução” – Escreveu, como podem ver na imagem abaixo:

Manifestações de alguns seguidores sobre a ordem da Justiça em reverter a falência da Sugar (Foto Reprodução/Montagem/Instagram)
Manifestações de alguns seguidores sobre a ordem da Justiça em reverter a falência da Sugar (Foto Reprodução/Montagem/Instagram)

Como se caracteriza a falência de uma empresa?

De acordo com o portal Jus Brasil, a falência de uma empresa se caracteriza pela prática de um dos 3 elementos:

  • Impontualidade injustificada;
  • Execução frustrada;
  • Atos de falência.

No entanto, cada uma possui suas peculiaridades e requisitos para que o juiz o aceite como motivo para decretar a falência da empresa.

Porém, esses três elementos caracterizam a insolvência jurídica.

Conclusão final:

A Sugar Brazil, conseguiu reverter um processo de falência e situação gerou grande comoção por parte de alguns seguidores pelas redes sociais.

Diante disso, milhares de brasileiros comemoraram a decisão judicial através das redes sociais, uma vez que o sócio da empresa é um dos candidatos à prefeitura.

The post Empresa popular reverte falência, ressuscita das cinzas e brasileiros vibram appeared first on TV Foco.

]]>
Falência decadente de fábrica alimentícia gigante por calote de R$1BI e funcionários no olho da rua https://tvfoco.uai.com.br/falencia-grande-fabrica-pais-calote-funcionarios-rua/ Mon, 30 Sep 2024 09:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2207201 Empresa gigantesca no mercado alimentício acabou tendo sua falência decretada em meio a escândalo e dívidas bilionárias As empresas alimentícias no Brasil tem importância inestimável para o país, ainda mais para os consumidores finais. Até porque, eles dependem das mesmas para conseguir acessar os principais alimentos através dos supermercados. De acordo com o AEVO, só […]

The post Falência decadente de fábrica alimentícia gigante por calote de R$1BI e funcionários no olho da rua appeared first on TV Foco.

]]>

Empresa gigantesca no mercado alimentício acabou tendo sua falência decretada em meio a escândalo e dívidas bilionárias

As empresas alimentícias no Brasil tem importância inestimável para o país, ainda mais para os consumidores finais.

Até porque, eles dependem das mesmas para conseguir acessar os principais alimentos através dos supermercados.

De acordo com o AEVO, só no ano de 2023, a indústria de alimentos empregou aproximadamente 1,9 milhão de pessoas, mantendo um crescimento acima da média nacional.

Porém, apesar de essenciais, muitas empresas e marcas desse setor acabaram tendo desfechos trágicos e nada promissores.

Como ocorreu no ano de 2005, quando uma grande fábrica do setor teve sua falência decretada pela Justiça, após um amontoado de dívidas e escândalos.

Tradição

Trata-se da Frigorífico Chapecó, uma das mais tradicionais do ramo de carne e que foi fundada ainda em 1952. A rede também possuía oito unidades industriais, 5 mil empregados e 3 mil produtores integrados.

Crise:

Mas, de acordo com informações divulgadas pelo Agrolink, no ano de 1997, o BNDES assumiu o controle geral da empresa com o apoio direto do Banco do Brasil e do Banco Bozzano Simonsen.

A organização começou a ser abalada pela crise que atingia o ano de 1998, quando passou ao controle acionário da Alimbras S/A, empresa integrante do grupo econômico Macri, de origem argentina.

O acordo estipulava igualmente a redução de uma dívida financeira, que já existia na época, de 285 milhões de dólares para 138 milhões.

Escândalo

Porém, em agosto dos anos 2000, o mencionado escândalo explodiu em meio a um cenário que já não era dos melhores.

Isso ocorreu quando o frigorífico sofreu quebra do sigilo bancário de duas contas decretada pelo juiz Mauro Sbaraini, da 1ª Vara Federal de Cascavel (PR), a pedido do Ministério Público Federal.

A medida se fez para que pudesse investigar se houve, ou não, intermediação do ex-secretário-geral da Presidência Eduardo Jorge Caldas Pereira na liberação de recursos do BNDES para o frigorífico.

Sendo assim, acabou se confirmando o recebimento de 197 milhões de dólares do BNDES ao Frigorífico.

Mais uma crise

Em 2001, uma nova recessão ocorreu com o atentado do dia 11 de setembro nos EUA, fazendo o preço do frango e do suíno despencar vertiginosamente e os insumos com foco em milho e a soja, tiveram seus preços dolarizados.

Além disso, a crise econômica da Argentina castigava fortemente o Grupo Macri em seu país e isso refletiu nas empresas do mesmo no Brasil.

O que acabou culminando em créditos cortados diante do temor de bancos e fornecedores.

Em abril de 2003, a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle aprovou a realização de auditoria no Frigorífico Chapecó, solicitada ao Tribunal de Contas da União (TCU) pela deputada Luci Choinacki.

Segundo o Poder Judiciário de Santa Catarina, naquele mesmo ano, houve uma proposta de aquisição pela Coinbra, sociedade integrante do grupo francês Dreyfuss.

As negociações avançaram em 90%, mas os compradores desistiram do processo sem apresentar quaisquer razões. No ano seguinte, em 2004, o frigorífico começou a sua auto falência.

No ano de 2004 a Chapecó entrou com pedido de concordata no Fórum da Comarca de Chapecó, localizado em em Santa Catarina.

Falência decretada e ROMBO bilionário

Consequentemente, diante da crise, a empresa precisou colocar na rua cerca de 4.700 funcionários.

Já sem recursos, a Frigorífico Chapecó também cessou os pagamentos dos seus fornecedores e, por falta de estoque de milho, acabou sentenciando a morte de 7 milhões de frangos.

No dia 29 de abril de 2005, a juíza Rosane Portella Wolff, da 3ª Vara Cível de Chapecó, decretou a falência DEFINITIVA das empresas:

  • Indústria e Comércio Chapecó
  • Chapecó Companhia Industrial de Alimentos.

De acordo com a juíza, apesar de o BNDES assumir o comando geral da empresa com o apoio direto do Banco do Brasil e do Banco Bozzano Simonsen, no inicio de 1997, as medidas gerenciais não foram SUFICIENTES para conseguir reverter a crise da empresa que se agravou ainda mais.

E foi aí que mais um rombo veio à tona, visto que suas dívidas naquele momento já atingiam a marca de 1 bilhão de reais.

Fim decretado:

De acordo com o portal Poder Judiciário de Santa Catarina, o processo de falência da Frigorífico Chapecó, que foi considerado um dos maiores do país, teve uma decisão importante e, ate mesmo, rara em abril de 2022.

Isso porque o juízo da 3ª Vara Cível da comarca de Chapecó autorizou o pagamento dos chamados “créditos quirografários”*

(*Àqueles em que os credores não têm qualquer espécie de preferência legal ou garantia).

O processo do pedido de falência da Chapecó Alimentos tramitava já há 18 anos e já ultrapassava as 31.100 páginas.

Na época, anterior à legislação que permitia a recuperação judicial, o grupo se manifestou dizendo que possuía dívidas com quatro mil empregados, 1,3 mil pequenos e médios credores, além de 22 instituições financeiras.

  • Importância do Frigorífico Chapecó: Como mencionamos logo no inicio desse texto, a empresa atuava em todo o mercado brasileiro e foi uma forte exportadora para mais de 50 países. De acordo com o portal Wiki, a rede ainda possuía oito unidades industriais, 5 mil empregados e 3 mil produtores integrados.

Quais os principais impactos das falências na economia brasileira?

Em suma, as falências geram uma série de impactos para a economia como:

  • Desemprego em massa;
  • Redução da produção;
  • Diminuição da arrecadação de impostos

Conclusões finais:

A história do Frigorífico Chapecó é um exemplo de como grandes empresas podem se deparar com fragilidades e até mesmo acabar, mesmo sendo um império, por uma série de fatores como:

  • Má gestão;
  • Escândalos de corrupção;
  • Crises econômicas.

The post Falência decadente de fábrica alimentícia gigante por calote de R$1BI e funcionários no olho da rua appeared first on TV Foco.

]]>
Duro golpe: Bancos anunciam FIM de CRÉDITO para alguns brasileiros e você pode ser afetado https://tvfoco.uai.com.br/bancos-anunciam-fim-de-credito-brasileiros/ Mon, 05 Jun 2023 12:19:23 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=1719075 Diversos bancos estão cortando o crédito de muitos brasileiros e o motivo chocante por trás disso é revelado Grandes bancos brasileiros tomaram uma atitude drástica e situação está afetando a linha de crédito para alguns empreendedores brasileiros. Pois é, segundo o portal Pronatec, essas instituições financeiras estão unindo forças para combater um mal que afeta […]

The post Duro golpe: Bancos anunciam FIM de CRÉDITO para alguns brasileiros e você pode ser afetado appeared first on TV Foco.

]]>
http://tvfoco.uai.com.br/wp-content/uploads/2015/05/Daniela-Mercury.jpg

Diversos bancos estão cortando o crédito de muitos brasileiros e o motivo chocante por trás disso é revelado

Grandes bancos brasileiros tomaram uma atitude drástica e situação está afetando a linha de crédito para alguns empreendedores brasileiros.

Pois é, segundo o portal Pronatec, essas instituições financeiras estão unindo forças para combater um mal que afeta a todos: A destruição do meio ambiente.

Isso porque esses bancos estão tornando mais rígidas as regras de liberação de crédito para frigoríficos, aprovadas pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Essas normas foram aprovadas por 21 bancos, entre eles Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Itaú, Santander e Bradesco. E elas estão em vigor desde a última terça feira (30)

Fim da linha

As empresas que serão drasticamente impactadas com tais medidas são   frigoríficos que compram gado para abate criado em áreas desmatadas ilegalmente na Amazônia e no Maranhão.

Ao que tudo indica, tais clientes  não terão mais empréstimos ou financiamentos aprovados pelas principais instituições do país. O que promete dificultar a situação das mesmas, afinal de contas, trabalhar sem crédito é muito mais complicado.

Agora, para conseguir uma boa linha de crédito perante tais instituições, empresas como frigoríficos terão que  desenvolver um sistema de rastreabilidade até o final de 2025.

Ele deverá conter documentos que comprovem a compra do gado e o Cadastro Ambiental Rural (CAR) das propriedades.

Também precisará informar eventuais embargos do Ibama, se a área de criação do gado estiver dentro de unidades de conservação e se os trabalhadores tiverem sido submetidos a condições análogas à escravidão.

De acordo com a Febraban, essas medidas devem facilitar a venda da proteína brasileira ao mercado externo. Além disso, estão alinhados às demandas de consumidores, investidores e acionistas preocupados com a agenda ambiental.

Segundo o que afirmou Amaury Oliva, Diretor de Sustentabilidade da Febraban, a proposta é alinhar as melhores práticas de mercado com demais jurisdições.

Um exemplo disso é a União Europeia que já tem uma norma aprovada que vai restringir as importações brasileiras, a menos que se comprove que essa exportação é livre do desmatamento ilegal.

A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) apoia a iniciativa, mas defende a ampliação das medidas para outros setores.

Segundo Fernando Sampaio, Diretor de Sustentabilidade da Abiec, é necessária a participação de outros setores da economia, inclusive do setor financeiro, e de um esforço muito grande do governo para coibir a ilegalidade na Amazônia.

Quais são as consequências perante os bancos?

Pois é, as consequências caíram como um duro golpe para algumas empresas brasileiras e se, elas NÃO seguirem as novas normas, as consequências serão essas:

Acesso restrito ao crédito. Os principais bancos do Brasil prometem não dar mais empréstimos ou financiamentos aos frigoríficos que não cumprirem as normas.

Possíveis interrupções na cadeia de suprimentos. Sem acesso ao crédito necessário, as empresas poderão ter dificuldades para manter as operações e atender às demandas.

 

The post Duro golpe: Bancos anunciam FIM de CRÉDITO para alguns brasileiros e você pode ser afetado appeared first on TV Foco.

]]>