Conforme informamos, a Globo, em mais uma de suas mudanças surpresas no departamento de dramaturgia, decidiu adiar O Selvagem da Ópera, de Maria Adelaide Amaral, e definir Irmãos de Sangue, de Euclydes Marinho, como sua próxima supersérie. O curioso é que, recentemente, o autor já havia tido um projeto (Sem Limite) cancelado pela emissora para a mesma faixa das 23h, mas ganhou uma nova oportunidade.

Irmãos de Sangue é um projeto de apenas 20 episódios, que teve sua sinopse aprovada pela Globo em 2016 e que estava engavetado desde então. A novidade, de acordo com o colunista Fernando Oliveira, é que a trama vai se inspirar em algumas histórias de William Shakespeare, além de uma das mais importantes obras da literatura mundial: Os Irmãos Karamazov. O romance é do russo Fiódor Dostoiévski, e foi escrito em 1879. O livro narra a história de uma conturbada família que vive em uma cidade da Rússia.

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A diretora Amora Mautner era uma das maiores defensoras do projeto na Globo, e já tentou viabilizar a produção em outras oportunidades. Agora, no entanto, ela foi escalada para comandar a nova novela de Walcyr Carrasco para a faixa das 21h e não poderá participar dos trabalhos da supersérie. Vale lembar que Amora também estava envolvida em Sem Limite, projeto de Euclydes que acabou cancelado.

Irmãos de Sangue tem estreia prevista para abril do ano que vem, com direção de Denise Saraceni, que foi remanejada de O Selvagem da Ópera.

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Projeto de Euclydes Marinho passa à frente de nova supersérie de Maria Adelaide Amaral na Globo. (Foto: Montagem/Divulgação)

As indecisões e reviravoltas envolvendo a fila de próximas novelas vêm causando alvoroço na Globo. Recentemente, o núcleo de dramaturgia da emissora, liderado por Silvio de Abreu, decidiu cancelar Sem Limite, projeto de Euclydes Marinho que seria o sucessor de Onde Nascem os Fortes na faixa das 23h em 2019. A emissora, no entanto, não aprovou os primeiros capítulos apresentados pelo autor.

Para o seu lugar, o canal definiu a nova supersérie de Maria Adelaide Amaral, O Selvagem da Ópera, trama sobre o compositor Carlos Gomes, que tinha previsão de estreia para 2020, mas foi antecipada para abril do ano que vem. A produção já estava em processo de escalação, quando a emissora voltou atrás e decidiu adiar o projeto para dar uma nova chance a Euclydes.

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De acordo com a colunista Patrícia Kogut, o autor é quem assinará Irmãos de Sangue, série que estava engavetada, e que agora será a próxima produção do horário. Dessa forma, a equipe de O Selvagem da Ópera, que vinha sendo liderada pela diretora Denise Saraceni, será remanejada para Irmãos de Sangue, que também tem previsão de estreia para abril. A trama de época de Maria Adelaide terá 57 capítulos, exigindo um investimento muito maior que o projeto de Euclydes, que é mais compacta, originalmente com apenas 20 episódios.

Vale lembrar que, apesar do grande êxito, os recuos em decisões envolvendo novos projetos vêm mesmo marcando a gestão de Silvio de Abreu no núcleo de dramaturgia da Globo. Recentemente, o diretor também decidiu adiar alguns projetos que estão na  fila para a faixa das 18h, além da produção de Troia, de Manuela Dias, para promover o retorno de Walcyr Carrasco com um novo folhetim para o horário das 21h. Nesse caso, a justificativa oficial é de que alguns nomes do elenco principal estão envolvidos em outros projetos, o que geraria um conflito de agenda ou de pouco tempo de descanso de imagem, mas o argumento causa estranheza pelo fato de que a produção já estava definida há um bom tempo.

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Maria Adelaide Amaral escreverá supersérie sobre Carlos Gomes na Globo. (Foto: Montagem/Reprodução)

Conforme informamos, a Globo decidiu cancelar Sem Limite, supersérie escrita por Euclydes Marinho que seria a sucessora de Onde Nascem os Fortes em 2019. A trama, inspirada em obras de Nelson Rodrigues e que abordaria temas polêmicos, teve sua sinopse aprovada em abril, mas os primeiros episódios foram mal avaliados pela direção de dramaturgia da emissora, que cancelou o projeto.

Sem Limite se inspiraria em obras como Toda Nudez Será Castigada e Bonitinha, Mas Ordinária, que tratam de temas como sexo, nudez, cenas de estupro, adultério, pedofilia e incesto.

Toda Nudez Será Castigada, por exemplo, foi encenada pela primeira vez em 1965, e provocou bastante alvoroço na época, com direito a revolta de atrizes que se negaram a ficar com o papel principal da obra, como foi o caso de Fernanda Montenegro, Tereza Rachel (1934-2016) e Gracinda Freitas. A obra narra à história de um homem viúvo que promete ao filho nunca mais se casar, mas acaba se apaixonando por uma prostituta e a leva para morar em casa. A situação piora quando o filho, que tem tendências homossexuais, demonstra interesse pela madrasta.

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De acordo com o site do jornalista Daniel Castro, a Globo já definiu qual trama ocupará essa vaga: O Selvagem da Ópera. O projeto de Maria Adelaide Amaral, que fará sua estreia na faixa das 23h, estava previsto para ir ao ar apenas em 2021, mas foi antecipado e será a próxima supersérie da emissora.

A trama será baseada na vida sofrida do maestro Carlos Gomes (1836-1896), considerado um dos maiores nomes da história da música brasileira. A supersérie terá cerca de 70 episódios, com direção de Denise Saraceni, que já trabalhou com Maria Adelaide em Anjo Mau (1997) e A Lei do Amor (2016). O elenco começará a ser definido nesta semana.

Vale lembar que Carlos Gomes já foi retratado na teledramaturgia da Globo em 1999, na minissérie Chiquinha Gonzaga. Na ocasião, o maestro foi interpretado por Paulo Betti, e se envolvia com a protagonista Chiquinha, vivida por Regina Duarte.

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Amora Mautner é diretor de novelas e séries na Globo. (Foto: Divulgação)

A Globo decidiu que por mais algum tempo a diretora Amora Mautner está proibida de trabalhar em parceria com o autor de novelas João Emanuel Carneiro.

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A decisão partiu após a dupla ter trabalhado junto na novela A Regra do Jogo. Os excessos da diretora extrapolaram o limite do bom senso e a reclamação foi geral. Por isso não emplacou em Segundo Sol, novela do mesmo autor e que está no ar atualmente na faixa das nove da emissora.

Euclydes Marinho. (Foto: Divulgação)

Amora, então, foi escalada para dirigir uma série que seria veiculada na faixa das onze. A trama teria autoria de Euclydes Marinho e a previsão de estreia era para 2019, mas não vingou. De acordo com informações do jornalista Flávio Ricco, a alta cúpula do canal não aprovou a sinopse de Sem Limite, que seria baseada nos contos de Nelson Rodrigues.

O último trabalho de ambos foi em 2015.

AMORA PREFERE TRABALHAR COM AUTORES QUE ‘NÃO DÃO PROBLEMA’

Amora Mautner voltará a ter o seu nome creditado na TV Globo na série Assédio, com Paolla Oliveira no elenco. Considerada estrela pelos executivos da emissora, a diretora – uma das responsáveis pelo grande sucesso de Avenida Brasil – conversou com o site Notícias da TV e fez algumas revelações.

Dentre elas, revelou como gosta de trabalhar no canal carioca. “Eu aprendi que trabalhar com gente que tem um gosto muito diferente do seu é complicado, geralmente dá atrito. Então, é escolher direitinho o autor e parceiro para você não ter esses probleminhas”, disse.

Conhecida por seu gênio difícil, sem papas na língua, Amora contou o motivo de ser tão difícil manter parceria após o término de uma produção. É uma relação, como um casamento. É o ponto de vista de alguém que será imageticamente, dramaticamente, feito por outro alguém.”

Amora não vê problemas em chamar a atenção dos atores ou de quem quer que seja. “Entro no set tentando estuprar todas as barreiras.”

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Com Onde Nascem os Fortes completando um mês no ar, a Globo definiu esta semana a sua próxima supersérie, que vai tirar proveito da liberdade do horário e promete ser a obra mais polêmica da emissora carioca entre as produções do gênero na faixa das 23h.

Segundo informações do site do jornalista Daniel Castro, com o título provisório de Sem Limite, a trama será assinada por Euclydes Marinho, que vai se inspirar em obras de Nelson Rodrigues como Toda Nudez Será Castigada e Bonitinha, Mas Ordinária, que abordam temas para lá de controversos como sexo, nudez, cenas de estupro, adultério, pedofilia e incesto.

Toda Nudez Será Castigada foi encenada pela primeira vez em 1965, e provocou bastante alvoroço na época, com direito a revolta de atrizes que se negaram a ficar com o papel principal da obra, como foi o caso de Fernanda Montenegro, Tereza Rachel (1934-2016) e Gracinda Freitas. A obra narra à história de um homem viúvo que promete ao filho nunca mais se casar, mas acaba se apaixonando por uma prostituta e a leva para morar em casa. A situação piora quando o filho, que tem tendências homossexuais, demonstra interesse pela madrasta.

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Bonitinha, Mas Ordinária acompanha a história de uma jovem estuprada por um grupo de rapazes negros. Envergonhado pela situação da filha, o seu pai, um homem milionário, propõe que um dos seus funcionários se case com ela, mas é logo desmerecido pelo sogro, que passa a acreditar que o aliado está apenas interessado na sua fortuna. Enquanto tenta provar que ama a filha do patrão, o funcionário acaba se apaixonado pela vizinha. A obra já foi adaptada três vezes para o cinema: em 1963, 1981 e 2013.

Sem Limite tem estreia prevista para o início de 2019. Euclydes Marinho, que está afastado da TV desde que escreveu a minissérie Felizes Para Sempre? (2015), já trabalha no novo projeto. A direção ficará a cargo de Amora Mautner.

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A diretora e o autor. (Foto: Estevam Avellar/TV Globo)

A Globo decidiu que por mais algum tempo a diretora Amora Mautner está proibida de trabalhar em parceria com o autor de novelas João Emanuel Carneiro.

A decisão partiu após a dupla ter trabalhado junto na novela “A Regra do Jogo”. Os excessos da diretora extrapolaram o limite do bom senso e a reclamação foi geral.

De acordo com as informações da jornalista Patrícia Kogut, do jornal O Globo, Amora acaba de ser escalada para dirigir uma das próximas novelas das seis.

A trama terá autoria de Euclydes Marinho e a previsão de estreia é para 2018. Diferente do horário das sete e nove, o das seis é o único que ainda não está totalmente programado.

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Euclydes Marinho
(Foto: Globo /Estevam Avellar)

Do mesmo criador de “Felizes Para Sempre?”, da série do Fantástico “Eu Que Amo Tanto”, de 2014, de “Capitu” e “O Brado Retumbante” e das novelas “Desejos de Mulher” e “Andando Nas Nuvens”, vem aí: “Irmãos de Sangue”.

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O projeto de série apresentado pelo autor Euclydes Marinho, foi aprovado pela Globo para entrar em produção no ano que vem, segundo Flávio Ricco, do UOL.

O projeto inicialmente ganhou o nome de “O Outro Lado da Lua”, que seria uma história original de Euclydes inspirada em tragédias de Shakespeare. Agora denominada como “Irmãos de Sangue”, a minissérie terá 20 capítulos iniciais. De acordo com informações do jornal “O Globo”, por enquanto, a única certeza é que a direção será Amora Mautner, a mesma que dirigiu “A Regra do Jogo”, em 2015.

Amora Mautner (Caras)

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Euclydes Marinho (Foto: Reprodução)

Após “Felizes para Sempre?”, o autor Euclydes Marinho já escreve uma nova minissérie, que teve seus 20 capítulos aprovados pela direção da Globo.

Por enquanto, porém, ainda não há data prevista para produzir ou exibir o projeto, mas a direção será de Amora Mautner. Planejado desde o ano passado, havia uma dúvida se seria uma minissérie ou novela das 23h.

O título escolhido foi “Irmãos de Sangue”, como informa Patrícia Kogut. Segundo consta, inicialmente este novo trabalho será parecido com a série da década de 70 “Malu Mulher”, protagonizada por Regina Duarte, mas voltado para o lado masculino.

Isso porque o protagonista é um homem divorciado, vivenciando os problemas inerentes ao término de um casamento, com muitas questões familiares conflituosas. No entanto, não se sabe se este plano permanece hoje ou se foi alterado.

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Como se sabe, a Globo sempre trabalha com grande antecipação, já que produz uma quantidade enorme de produções (para se ter uma ideia, estão sendo realizadas ao mesmo tempo mais de dez novelas).

Nesse contexto, a TV Globo pretende investir em minisséries de personalidades da história nos próximos anos. O autor Euclydes Marinho já prepara uma minissérie baseada nas tragédias de Shakespeare para ser exibida pela Globo em 2019, como informa Flávio Ricco. Não há maiores detalhes sobre a produção.

Antes, está confirmada a a exibição de uma série em 10 capítulos sobre a vida de Elis Regina escrita por Gilberto Braga. Ficará para 2018. O diretor Daniel Filho também planeja uma minissérie nesse sentido sobre Vinicius de Moraes. O diretor Sérgio Machado já teria sido sondado para o projeto.

Além disso, a platinada segue negociando com a família da cantora Carmen Miranda para fazer um antigo projeto de levar sua história para a televisão. Se der tudo certo, Maria Adelaide Amaral comandará os textos.

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Euclydes Marinho (Foto: Reprodução)

Após os sucessos de “Felizes para sempre?” e “O Brado Retumbante”, Euclydes Marinho (que apesar do sobrenome não tem parentesco com os donos da emissora) está em alta na Globo.

Ele já desenvolve novos projetos para o canal, que foram aprovados pelo Fórum de Dramaturgia Semanal (responsável por seriados e minisséries). Entre eles, uma série semelhante à “Malu Mulher”, como informa Flávio Ricco.

Agora a atração ganhou nome no canal. “Cadu Homem” é o título provisório da produção. A trama vem recebendo muita atenção da área de Dramaturgia Semanal comandada por Guel Arraes.

(Foto: Reprodução)

Este novo trabalho será parecido com a série da década de 70, protagonizada por Regina Duarte, mas voltado para o lado masculino.

Isso porque o protagonista será um homem divorciado, vivenciando os problemas inerentes ao término de um casamento, com muitas questões familiares conflituosas.

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