Fábrica brasileira - TV Foco O TV Foco desde 2006 leva as melhores notícias da tv para milhares de brasileiros todos os dias. Tudo sobre tv e famosos, novelas, realities. Sat, 22 Mar 2025 12:56:10 +0000 pt-BR hourly 1 https://statics.otvfoco.com.br/2020/01/cropped-favicon-32x32.png Fábrica brasileira - TV Foco 32 32 “Encerrou suas atividades”: O fim de fábrica amada de Porto Alegre após 82 anos https://tvfoco.uai.com.br/encerrou-o-fim-de-fabrica-no1-de-porto-alegre-apos-82-anos/ Sat, 22 Mar 2025 18:30:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2357106 Encerramento de fábrica querida de Porto Alegre marca o fim de 82 anos de história e tradição Após 82 anos de história e dedicação, a fábrica que se tornou um símbolo da indústria de Porto Alegre está prestes a fechar suas portas. Reconhecida por sua contribuição ao desenvolvimento econômico local e pela relação próxima com […]

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Encerramento de fábrica querida de Porto Alegre marca o fim de 82 anos de história e tradição

Após 82 anos de história e dedicação, a fábrica que se tornou um símbolo da indústria de Porto Alegre está prestes a fechar suas portas.

Reconhecida por sua contribuição ao desenvolvimento econômico local e pela relação próxima com a comunidade, a despedida desse ícone marca o fim de uma era.

O TV Foco, a partir do seu time de especialistas e das informações disponíveis no Wikipédia, detalha agora o fim da fábrica Casa Genta.

Casa Genta

​A Casa Genta foi uma empresa de destaque na produção e comércio de vidros e vitrais em Porto Alegre, fundada em 1906 por Antônio Genta, nascido em Montevidéu, Uruguai, em 13 de outubro de 1879.

Trabalho feira pela fábrica de Casa Genta (Foto: reprodução)
Trabalho feira pela fábrica de Casa Genta (Foto: reprodução)

Filho do vidreiro italiano Giuseppe Genta e da uruguaia Balbina Salaberry, Antônio estabeleceu uma pequena oficina na Avenida Floresta, nº 19, em Porto Alegre, onde iniciou a produção de espelhos, gravuras e ornamentos em vidro. ​

História

Em 1913, enquanto Antônio gerenciava os negócios no Brasil, seu irmão Miguel Genta viajou para a Europa com o objetivo de aprimorar técnicas, adquirir materiais e maquinários, além de recrutar artesãos especializados.

Contudo, Miguel permaneceu na Europa até meados de 1921, devido à Primeira Guerra Mundial.

Porém, com seu retorno, a empresa expandiu suas operações e incorporou Helmuth Schmidt Filho como sócio, passando a denominar-se “Casa Genta – M. Genta, Schmidt & Cia”.

Notícia em jornal sobre a Casa Genta (Foto: Reprodução)
Notícia em jornal sobre a Casa Genta (Foto: Reprodução)

Crescimento da fábrica

Além disso, a empresa destacou-se na produção de vitrais, utilizando materiais importados e técnicas avançadas para a época.

Seus trabalhos foram reconhecidos internacionalmente, recebendo medalha de bronze na Exposição Universal de Chicago em 1933 e medalha de ouro na Exposição do Cinquentenário da Colonização Italiana em Porto Alegre, em 1925.

Além disso, conquistou medalha de ouro na Exposição do Centenário da Revolução Farroupilha em 1935. ​

Porém, na década de 1930, a Casa Genta passou a contar com artesãos renomados, como o alemão Maximilian (Max) Dobmeier, especialista em pinturas de vitral, e o espanhol Francisco Huguet, ativo entre as décadas de 1940 e 1980.

A empresa também produziu vitrais para diversas igrejas no Rio Grande do Sul, incluindo a Igreja de Santo Antônio em Guaporé, a Igreja de Santa Catarina em Feliz e a Igreja de Nossa Senhora de Fátima em Araçá. ​

No entanto, a partir da década de 1970, a empresa começou a enfrentar desafios econômicos e mudanças no mercado.

Principais marcos da Casa Genta:

  • 1906: Fundação da empresa por Antônio Genta em Porto Alegre.​
  • 1913-1921: Miguel Genta aprimora técnicas e recruta artesãos na Europa.​
  • 1925: Medalha de ouro na Exposição do Cinquentenário da Colonização Italiana.
  • 1959: Transformação em sociedade anônima, tornando-se Genta S.A.​
  • 1984: Falecimento de Marcelo Pascoal Genta, marcando o início do declínio.​
  • 1998: Por fim, encerramento das atividades da empresa.​

Por que a fabrica acabou fechando?

A concentração das atividades na produção de vidros planos e espelhos, aliada à concorrência crescente, contribuiu para um período de declínio.

Após a morte de Marcelo Pascoal Genta em 1984, a empresa não conseguiu se reerguer, e encerrou suas atividades em 12 de março de 1998, 82 anos após sua fundação.

Fábrica fechada – Foto: CANVA

CONCLUSÃO 

Por fim, a trajetória da Casa Genta reflete a história de uma empresa que, com visão empreendedora e inovação, tornou-se referência na produção de vidros e vitrais no Brasil.

Contudo, apesar dos desafios enfrentados nos últimos anos, seu legado permanece vivo na arquitetura e cultura do Rio Grande do Sul, especialmente nas obras que embelezam igrejas e edifícios históricos do estado.​

Veja também matéria especial sobre: “Encerramento das operações”: Globo confirma fechamento de fábrica nº1 de biscoitos em SP na era Tarcísio.

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Falência, dívidas com o Banco do Brasil e prisão do dono: O fim escandaloso de fábrica nº1 do Brasil https://tvfoco.uai.com.br/falencia-dividas-com-bb-e-o-fim-fabrica-no1-do-brasil/ Thu, 06 Mar 2025 12:30:30 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2347337 Fábrica nº 1 do Brasil enfrentou uma queda vertiginosa após dívidas astronômicas com o Banco do Brasil e a prisão escandalosa de seu dono Uma das maiores fábricas brasileiras, considerada nº1 em seu segmento, acabou tendo um desfecho escandaloso em meio à falência, dívidas com o Banco do Brasil e até mesmo prisão do dono. […]

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Fábrica nº 1 do Brasil enfrentou uma queda vertiginosa após dívidas astronômicas com o Banco do Brasil e a prisão escandalosa de seu dono

Uma das maiores fábricas brasileiras, considerada nº1 em seu segmento, acabou tendo um desfecho escandaloso em meio à falência, dívidas com o Banco do Brasil e até mesmo prisão do dono.

Trata-se da Encol, a qual iniciou como uma forte fábrica de tacos de madeira e outros produtos voltados a construção.

Posteriormente atuou assiduamente na construção de edifícios. Fundada ainda em 1961 pelo engenheiro Pedro Paulo de Souza, na cidade de Goiânia, a Encol foi, por décadas, símbolo de sucesso no setor.

No entanto, conforme dito acima, sua trajetória gloriosa foi interrompida por uma série de escândalos financeiros, má gestão e intervenções controversas do Banco do Brasil, culminando em sua falência em 1999.

Mais de duas décadas depois, milhares de ex-funcionários e compradores de imóveis aguardavam por suas indenizações, enquanto a massa falida da empresa acumulava recursos que não chegavam aos prejudicados.

A partir de informações obtidas através do portal Wiki e de uma reportagem de meados de 2023, da Record, a equipe especializada em economia do TV Foco traz o parâmetro completo do ocorrido.

Caso Encol foi considerado um dos mais escandalosos do país (Foto Reprodução/Metrópoles)
Caso Encol foi considerado um dos mais escandalosos do país (Foto Reprodução/Metrópoles)

Um pilar da construção civil:

A Encol apostou no crescimento do setor da construção civil durante um período de expansão econômica no Brasil:

  • Com sede em Goiânia, a empresa se destacou por sua capacidade de executar grandes projetos, incluindo obras públicas e privadas, e chegou a ser reconhecida como a maior construtora do país.
  • Durante décadas, a Encol foi sinônimo de solidez e competência, acumulando contratos milionários e construindo uma reputação de confiança no mercado.

A queda:

Porém, a crise da Encol começou a se desenhar em meados dos anos 90, quando problemas administrativos e financeiros começaram a surgir.

A gestão da empresa foi acusada de temerária, e uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) apontou irregularidades na administração.

No ano de 1994, o Ministério Público investigou indícios de sonegação de impostos e emissão de notas fiscais falsas, mas não encontrou provas concretas.

Apesar disso, todas essas acusações abalaram a confiança na empresa e afetaram sua capacidade de captar recursos.

Nesse ínterim, o Banco do Brasil, um dos principais credores da Encol, interveio na administração da empresa, indicando um de seus executivos para acompanhar as operações diárias.

Essa intervenção, no entanto, agravou ainda mais os problemas financeiros da empresa, segundo muitos analistas, comprometendo o pagamento de fornecedores e até mesmo dos funcionários.

Crise e falência

Em janeiro de 1997, um consórcio de 38 bancos tentou renegociar as dívidas da Encol, mas não obteve sucesso.

A situação financeira da empresa se deteriorou rapidamente e, no final daquele ano, a Encol entrou com um pedido de concordata.

A medida, no entanto, não foi suficiente para salvar a empresa. Em 1999, após anos de crise e inadimplência, a Encol declarou falência, deixando um legado de obras inacabadas e milhares de funcionários sem emprego.

Pedro Paulo de Souza, o fundador da empresa, acusou o Banco do Brasil de conspirar para forçar a falência da Encol.

Na época, ele alegou que a intervenção do banco foi deliberadamente prejudicial e que a empresa foi vítima de um complô.

No entanto, a Justiça nunca comprovou essas acusações.

Pedro Paulo de Souza, fundador da empresa (Foto Reprodução/Renato Conde/O Popular)
Pedro Paulo de Souza, fundador da empresa (Foto Reprodução/Renato Conde/O Popular)

Caso de prisão:

Além disso, o fundador da Encol também enfrentou problemas pessoais decorrentes da crise da empresa.

  • Nos anos 2000, a Justiça condenou Souza a quatro anos e dois meses de prisão em regime semiaberto e a 266 dias de multa por crimes contra o sistema financeiro.
  • A pena prescreveu em 2006, quando Souza completou 70 anos, mas o caso só foi concluído em 2010.
  • Naquele ano, ele chegou a ser preso em abril, mas obteve um habeas corpus um dia depois.

Trabalhadores lutando pelas indenizações

Após 23 anos da falência, o caso da Encol ainda não se resolveu completamente. De acordo com uma reportagem da Record, exibida ainda em 2023, mais de 1.500 ex-funcionários e 42 mil compradores de imóveis continuaram aguardando indenizações.

Muitos dos prejudicados já faleceram sem receber o que lhes era devido. A massa falida da empresa possui cerca de R$185 milhões em caixa, mas, nos últimos anos, os advogados envolvidos no caso embolsaram cerca de R$140 milhões em honorários.

Esqueleto de prédio inacabado da Encol (Foto Reprodução/ Tribuna Ribeirão)
Esqueleto de prédio inacabado da Encol (Foto Reprodução/ Tribuna Ribeirão)

Manifestantes, incluindo ex-funcionários e compradores, protestam pela priorização dos pagamentos às pessoas físicas.

Como o caso do carpinteiro Raimundo, que ainda esperava receber pouco mais de R$ 1.500 – um valor que faria grande diferença em sua vida.

Márcia, filha de um ex-funcionário, emociona-se ao relatar que o dinheiro que o pai deixou de receber afetou toda a família: “Quem vai nos ajudar agora?”

A Encol também deixou um rastro de esqueletos de prédios inacabados e mais de 20 mil desempregados.

Douglas, um dos compradores, planejava morar em um apartamento de 200 metros quadrados, mas acabou amargando um prejuízo de R$ 400 mil (em valores atuais).

Ele tentou provar em tribunal que foi vítima de um crime, mas a acusação arquivou o caso, entendendo que a empresa não agiu de má-fé na época da compra.

Manifestações:

Após uma pesquisa detalhada, não foram encontradas manifestações oficiais dos responsáveis pela Encol sobre a falência da empresa ou sobre as dívidas deixadas para funcionários e compradores.

No entanto, o espaço permanece em aberto caso ela ainda queira expor a sua versão dos fatos.

O que podemos aprender com o caso da Encol?

Podemos dizer que o caso da Encol levou a mudanças na legislação brasileira. Atualmente, uma construtora não pode utilizar os recursos de um empreendimento para bancar o próximo, e os compradores devem fiscalizar se o patrimônio de afetação está registrado na conservatória de imóveis.

No entanto, para os milhares de prejudicados pela falência da Encol, essas mudanças chegaram tarde demais.

A história da Encol, que começou com promessas de crescimento e desenvolvimento, terminou em escândalos, dívidas e falência.

A empresa que já foi a maior construtora do Brasil hoje é lembrada como um caso emblemático de ascensão e queda no mundo dos negócios, enquanto milhares de pessoas ainda esperam por justiça.

A Encol já pagou quanto da sua dívida?

De acordo com o G1, desde que houve a decretação da falência, já foram pagos aproximadamente R$ 440 milhões, contando com a parcela atual.

Conforme a última atualização do caso exposta pelo portal, ainda restam 1.972 ex-funcionários para receber outros valores além dos R$ 25 mil já determinados.

Conclusão:

A Encol, outrora a maior construtora do Brasil, fundada em 1961, faliu em 1999 após escândalos financeiros e intervenção do Banco do Brasil, um dos seus maiores credores da época.

Após 23 anos, mais de 1.500 ex-funcionários e 42 mil compradores ainda aguardam indenizações, enquanto a massa falida acumula R$180 milhões em caixa, sendo R$ 140 milhões pagos a advogados.

O caso deixou um legado de obras inacabadas, desempregados e mudanças na legislação, mas muitos prejudicados ainda esperam justiça.

Mas, para saber mais sobre outros casos de falência, clique aqui*.

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