fábrica de eletrodomésticos - TV Foco O TV Foco desde 2006 leva as melhores notícias da tv para milhares de brasileiros todos os dias. Tudo sobre tv e famosos, novelas, realities. Thu, 22 May 2025 09:57:42 +0000 pt-BR hourly 1 https://statics.otvfoco.com.br/2020/01/cropped-favicon-32x32.png fábrica de eletrodomésticos - TV Foco 32 32 Falência de fábrica n°1 de eletrodomésticos acaba de ser decretada no Brasil após 64 anos https://tvfoco.uai.com.br/falencia-fabrica-n1-eletrodomesticos-fim-64-anos/ Thu, 22 May 2025 11:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2393485 Fábrica gaúcha de eletrodomésticos tem falência decretada pela segunda vez e encerra trajetória de 64 anos E uma tradicional fábrica de eletrodomésticos e eletroportáteis sediada no Rio Grande do Sul e reconhecida nacionalmente por seus ventiladores, acaba de ter sua falência decretada pela Justiça após 64 anos. Trata-se da gigante Martau, nome extremamente reconhecido pelos […]

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Fábrica gaúcha de eletrodomésticos tem falência decretada pela segunda vez e encerra trajetória de 64 anos

E uma tradicional fábrica de eletrodomésticos e eletroportáteis sediada no Rio Grande do Sul e reconhecida nacionalmente por seus ventiladores, acaba de ter sua falência decretada pela Justiça após 64 anos.

Trata-se da gigante Martau, nome extremamente reconhecido pelos seus ventiladores.

Neste mês de maio de 2025, a história da empresa encerrou de forma melancólica após arrastar-se por anos em meio a uma:

  • Crise financeira;
  • Reestruturações malsucedidas;
  • Tentativas de recuperação judicial.

A equipe de economia do TV Foco, com base em informações do portal GZH, traz abaixo mais detalhes sobre o que levou esse grande nome à falência.

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Fábrica da Martau ventiladores em Porto Alegre (Foto: Reprodução)

Linha do tempo: Da fundação ao colapso

1961 – Fundação da Martau

A Martau iniciou suas atividades em Porto Alegre, com produção voltada para eletrodomésticos de pequeno porte, especialmente ventiladores, que viriam a se tornar o principal símbolo da marca nas décadas seguintes.

Inclusive, seu crescimento se deu em meio à expansão do setor industrial brasileiro, consolidando presença no mercado doméstico e expandindo gradualmente a distribuição para outros estados.

Anos 80 a 2000 – Auge e estabilização

Durante essas décadas, a Martau alcançou:

  • Estabilidade produtiva e financeira;
  • Ampla aceitação dos seus ventiladores amplamente aceitos no mercado;
  • Reconhecimento por confiabilidade e preço acessível.
Ventiladores da Martau eram referências (Foto Reprodução/GZH)
Ventiladores da Martau eram referências (Foto Reprodução/GZH)

Além disso, ela manteve a fábrica em Porto Alegre e operações em Alvorada, gerando centenas de empregos diretos.

Sua estrutura familiar, no entanto, se tornou um dos maiores entraves para a adaptação à modernização da gestão empresarial nos anos seguintes.

2010 a 2018 – Início da crise

A entrada de produtos importados mais baratos e a ampliação da concorrência nacional provocaram erosão gradual na participação da Martau no mercado.

A empresa passou a enfrentar:

  • Dificuldades logísticas e operacionais;
  • Acúmulo de dívidas;
  • Baixa renovação tecnológica;
  • Perda de competitividade

Além disso, todos esses fatores foram se agravando diante de uma administração resistente a mudanças profundas.

Durante esse período, a empresa já acumulava passivo relevante, especialmente com fornecedores e tributos.

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Falência da Martau foi decretada de forma definitiva em 2025 (Foto: Reprodução/Internet)

2019 – Recuperação judicial

A Martau ingressou em processo de recuperação judicial, com o objetivo de evitar a falência e buscar alternativas para reestruturar sua operação.

Na ocasião, a dívida total superava R$ 17 milhões.

O plano previa prazos dilatados para pagamento aos credores, reorganização da produção e revitalização comercial.

Apesar da formalização do processo, os resultados operacionais seguiram aquém das expectativas.

Julho de 2021 – Primeira falência decretada

Diante do fracasso do plano inicial de recuperação e da falta de pagamento aos credores, a Justiça decretou a falência da Martau.

Os ativos da empresa, incluindo imóveis, equipamentos e a própria marca, foram levados à avaliação judicial.

À época, as atividades industriais já operavam de forma intermitente e a produção estava paralisada.

Agosto de 2021 – Suspensão da falência

Uma decisão judicial reverteu temporariamente a falência, possibilitando que a empresa retornasse ao regime de recuperação judicial e elaborasse um novo plano.

A decisão permitiu a reativação de parte das operações, com foco na retomada gradual da produção e reaproximação de distribuidores e canais de venda.

Setembro de 2022 – Falência revertida

Porém, após meses de negociação e articulação junto aos credores, a falência foi formalmente revertida.

Inclusive, a Martau retornou ao mercado com um plano de recuperação revisto, que incluía redução do passivo total e concessão de carência para início dos pagamentos, além de novas projeções de faturamento com base na retomada industrial.

Junho de 2023 – Novo plano aprovado

O novo plano de recuperação foi aprovado pelos credores em assembleia.

Houve redução do montante da dívida para cerca de R$ 10 milhões, com condições mais flexíveis de pagamento.

Posteriormente, a empresa buscou financiamento por meio do mecanismo conhecido como “DIP financing” para garantir capital de giro e reiniciar a produção, focando novamente nos ventiladores como carro-chefe.

2023–2024 – Tentativas de retomada

Apesar do esforço em reestruturar os canais de venda e relançar produtos, a Martau enfrentou forte retração no mercado e dificuldades de escoamento da produção.

A retomada não se mostrou sustentável. Em 2024, a fábrica operava com capacidade mínima, e os números de faturamento evidenciavam a falência de mercado: apenas R$ 32 mil em receita no primeiro quadrimestre.

Por fim, a produção, que deveria assegurar o pagamento das obrigações previstas no plano, não teve fôlego para sustentar a operação.

Maio de 2025 – Segunda e definitiva decretação de falência

Conforme dito acima, a Justiça voltou a decretar a falência da Martau, dessa vez de forma definitiva, ao constatar o não cumprimento do plano aprovado e a inexistência de medidas eficazes para reverter o cenário de insolvência.

A dívida, atualmente superior a R$ 20 milhões, passou a ser tratada na esfera falimentar, com prioridade de pagamento para credores trabalhistas e com garantia real.

As unidades industriais em Porto Alegre e Alvorada entraram em processo de avaliação para leilão judicial.

O que rolou com o que sobrou da Martau?

As instalações fabris estão desativadas. O passivo, ainda em processo de consolidação, compromete qualquer possibilidade de reestruturação.

A marca Martau, apesar de ainda ter algum reconhecimento no varejo, perdeu valor comercial diante da inatividade operacional.

Não foram encontrados registros recentes de manifestações públicas ou mobilizações trabalhistas associadas ao encerramento da empresa, o que evidencia o esvaziamento progressivo da estrutura de pessoal ao longo dos últimos anos.

No entanto, o espaço segue em aberto, tanto para ex-funcionários como para a empresa.

Conclusão:

Em suma, o colapso da Martau evidencia as consequências da estagnação gerencial e da incapacidade de reagir a um mercado cada vez mais competitivo.

Afinal de contas, a sua falência encerra a história de uma indústria que marcou gerações, mas que não resistiu aos novos modelos de negócio e à pressão econômica acumulada.

Mas, sua derrocada não foi súbita: resultou de omissões prolongadas, decisões tardias e uma desconexão crescente com a realidade do setor.

Porém, se você quiser saber sobre mais falências e casos parecidos como esse, clique aqui. *

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Gigante dos eletrodomésticos e a falência ao fechar fábricas https://tvfoco.uai.com.br/gigante-dos-eletrodomesticos-e-a-falencia-ao-fechar-fabricas/ Fri, 16 May 2025 00:45:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2389026 Gigante dos eletrodomésticos enfrenta colapso financeiro após fechamento de suas fábricas e falência decretada O gigante dos eletrodomésticos enfrenta um duro golpe ao fechar fábricas e anunciar a falência, abalando um setor que sempre foi símbolo de inovação e geração de empregos. A decisão não apenas reflete os desafios econômicos atuais, mas também expõe mudanças […]

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Gigante dos eletrodomésticos enfrenta colapso financeiro após fechamento de suas fábricas e falência decretada

O gigante dos eletrodomésticos enfrenta um duro golpe ao fechar fábricas e anunciar a falência, abalando um setor que sempre foi símbolo de inovação e geração de empregos.

A decisão não apenas reflete os desafios econômicos atuais, mas também expõe mudanças profundas no mercado e na indústria nacional.

O TV Foco, a partir do seu time de especialistas e das informações do Valor da Globo, detalha a falência da Mabe Brasil.

Falência da Mabe

Em 16 de fevereiro de 2016, a Justiça de São Paulo decretou a falência da Mabe Brasil, subsidiária da multinacional mexicana Mabe, encerrando as atividades de suas fábricas em Campinas e Hortolândia.

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Diante de uma forte crise, a Mabe Brasil, empresa de eletrodomésticos, pediu Recuperação Judicial e depois foi à falência (Foto: Divulgação)

Porém, a decisão afetou diretamente cerca de 1.900 trabalhadores, muitos dos quais já enfrentavam atrasos salariais e incertezas desde o final de 2015.

Além disso, a empresa, que produzia eletrodomésticos das marcas Dako e Continental, alegou dificuldades financeiras agravadas pela crise econômica nacional como motivo para o pedido de falência.

Tentativas de recuperação

A Mabe Brasil havia iniciado um processo de recuperação judicial em maio de 2013, tentando reestruturar suas operações e manter a viabilidade no mercado brasileiro.

No entanto, a falta de liquidez e a incapacidade de cumprir obrigações com credores e funcionários culminaram na falência decretada em 2016.

Contudo, a situação se agravou com o fechamento da unidade de Itu em 2014, que resultou na demissão de cerca de 1.000 funcionários sem o pagamento de seus direitos trabalhistas.

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Mabe Brasil enfrentou dívidas (Foto: Divulgação)

Protesto

Após o anúncio da falência, ex-funcionários ocuparam as instalações das fábricas em Campinas e Hortolândia, protestando contra a falta de pagamento de salários, 13º salário, FGTS e outros direitos trabalhistas.

Porém, muitos relataram dificuldades financeiras extremas, dependendo de doações e ajuda de familiares para sobreviver.

Além disso, o Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas e Região apoiou os trabalhadores, destacando a gravidade da situação e a necessidade de soluções imediatas.

Eventos relacionados à falência da Mabe Brasil:

  • Maio de 2013: Início do processo de recuperação judicial.
  • 2014: Fechamento da unidade de Itu e demissão de cerca de 1.000 funcionários.
  • Dezembro de 2015: Início dos atrasos salariais e protestos dos trabalhadores.
  • 16 de fevereiro de 2016: Decretação da falência pela Justiça de São Paulo.
  • Fevereiro de 2016: Ocupação das fábricas por ex-funcionários em protesto.
  • Março de 2016: Concessão de liminar para desocupação das fábricas.

A falência da Mabe Brasil evidenciou as fragilidades enfrentadas por empresas estrangeiras no mercado brasileiro, especialmente em períodos de instabilidade econômica.

Porém, a falta de planejamento estratégico e a incapacidade de adaptação às condições locais contribuíram para o colapso da empresa.

Além disso, o caso destacou a importância de políticas públicas eficazes para proteger os direitos dos trabalhadores e garantir a responsabilidade das empresas em situações de crise.

Qual é a maior rede de eletrodomésticos do País?

A Magazine Luiza é uma das principais redes varejistas de eletrodomésticos no Brasil, destacando-se por sua forte presença no comércio eletrônico e lojas físicas.

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Fachada da Magazine Luiza (Foto: Reprodução / Seu Crédito Digital / Canva)

Fundada em 1957, a empresa expandiu significativamente sua atuação nos últimos anos, tornando-se referência no setor.

Contudo, além da Magazine Luiza, outras redes como as Casas Bahia e o Grupo Pão de Açúcar também possuem relevância no mercado de eletrodomésticos

CONCLUSÃO

Por fim, a queda da Mabe Brasil serve como um alerta para a necessidade de uma gestão empresarial responsável e transparente. Além disso, como de um sistema jurídico que assegure a justiça e a equidade para todos os envolvidos.

Contudo, a experiência dos trabalhadores afetados pela falência reforça a urgência de medidas que previnam abusos e garantam a proteção dos direitos laborais em tempos de adversidade econômica.

Veja também matéria especial sobre: Falência e fábrica lacrada: O fim de nº1 dos eletrodomésticos no Brasil e donas de casa aos prantos.

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R$1 bi pelos ares e falência: FIM de gigante dos eletrodomésticos rival nº1 das Casas Bahia no Brasil https://tvfoco.uai.com.br/r1-bi-pelos-ares-e-falencia-fim-de-gigante-dos-eletrodomesticos/ Sun, 20 Apr 2025 17:45:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2374866 Gigante dos eletrodomésticos que já rivalizou com as Casas Bahia, teve falência decretada, encerrando sua trajetória no mercado brasileiro A antiga rival número um das Casas Bahia no Brasil, uma gigante do setor de eletrodomésticos, mergulhou em um colapso bilionário e saiu de cena após ter falência decretada, A gigante chegou ao fim após décadas […]

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Gigante dos eletrodomésticos que já rivalizou com as Casas Bahia, teve falência decretada, encerrando sua trajetória no mercado brasileiro

A antiga rival número um das Casas Bahia no Brasil, uma gigante do setor de eletrodomésticos, mergulhou em um colapso bilionário e saiu de cena após ter falência decretada,

A gigante chegou ao fim após décadas de protagonismo no varejo, deixando um rastro de lojas fechadas, dívidas impagáveis e milhares de trabalhadores afetados.

O TV Foco, a partir do seu time de especialistas e das informações do Wikipedia, detalha agora a falência da empresa de eletrodomésticos Mabe Brasil.

Mabe Brasil

A Mabe Brasil, subsidiária da mexicana Mabe, iniciou suas operações no país em 2003, ao adquirir a Dako.

Em 2009, expandiu sua presença ao comprar as operações da BSH, joint venture entre Bosch e Siemens, que produzia as marcas Bosch e Continental no Brasil.

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A Mabe exportava eletrodomésticos para cerca de 70 países, o que rendia bilhões de reais para o grupo mexicano atuante no Brasil (Foto: Reprodução)

Com essas aquisições, a Mabe Brasil alcançou a segunda posição no mercado nacional de eletrodomésticos, detendo 25% de participação, atrás apenas da Whirlpool, dona das marcas Brastemp e Consul.

Com um faturamento de cerca de R$ 1,2 bilhão (2007), a empresa possuía 17% do mercado nacional de linha branca

Dificuldades

Apesar do crescimento inicial, a Mabe Brasil enfrentou dificuldades financeiras significativas. Em maio de 2013, a empresa solicitou recuperação judicial, alegando problemas para honrar compromissos com fornecedores e funcionários.

Na época, as dívidas somavam R$ 490 milhões. O plano de recuperação aprovado previa um período de 10 anos para a quitação dos débitos.

Entretanto, a empresa não conseguiu cumprir as obrigações estabelecidas no plano de recuperação. Em janeiro de 2016, a Mabe demitiu 342 funcionários devido à baixa demanda por seus produtos.

No mês seguinte, a Justiça de São Paulo decretou a falência da companhia, resultando no fechamento das fábricas em Campinas e Hortolândia, ambas no estado de São Paulo, e na demissão de 1.500 trabalhadores.

Falência

Investigações posteriores revelaram que a falência da Mabe Brasil pode ter sido planejada por seus controladores.

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Mabe Brasil enfrentou dívidas (Foto: Divulgação)

A empresa utilizava uma prática contábil conhecida como “transfer pricing”, na qual os produtos exportados tinham seus lucros direcionados para a matriz no México, enquanto as despesas permaneciam na filial brasileira.

Porém, essa estratégia levou a prejuízos significativos para a operação no Brasil, culminando na inevitável quebra em 2016.

Além disso, trocas de e-mails entre os executivos da empresa indicam que eles estavam cientes das fraudes e buscavam maneiras de se isentar de responsabilidades legais futuras.

No entanto, houve tentativas de criar contas em paraísos fiscais para proteger os ativos e afastar os executivos da gestão direta da empresa, evidenciando uma possível má-fé na condução dos negócios.

As consequências da falência da Mabe Brasil foram profundas:

  • Mais de 2.000 trabalhadores ficaram desempregados, muitos sem receber salários atrasados e verbas rescisórias.
  • Credores, incluindo bancos e fornecedores, enfrentaram dificuldades para recuperar os valores devidos.
  • Além disso, as marcas Dako e Continental foram vendidas para quitar parte das dívidas trabalhistas.

Qual é a maior rede de eletrodomésticos do País?

A Magazine Luiza é uma das principais redes varejistas de eletrodomésticos no Brasil, destacando-se por sua forte presença no comércio eletrônico e lojas físicas.

http://tvfoco.uai.com.br/wp-content/uploads/2015/05/Daniela-Mercury.jpg
Fachada da Magazine Luiza (Foto: Reprodução / Seu Crédito Digital / Canva)

Fundada em 1957, a empresa expandiu significativamente sua atuação nos últimos anos, tornando-se referência no setor.

Contudo, além da Magazine Luiza, outras redes como as Casas Bahia e o Grupo Pão de Açúcar também possuem relevância no mercado de eletrodomésticos

CONCLUSÃO 

Por fim, a trajetória da Mabe Brasil exemplifica os desafios enfrentados por empresas multinacionais ao operar em mercados estrangeiros.

Contudo, embora tenha alcançado uma posição de destaque no setor de eletrodomésticos, a empresa não conseguiu sustentar seu crescimento e acabou sucumbindo a práticas questionáveis de gestão, resultando em sua falência e em impactos negativos para funcionários e credores.

Veja também matéria especial sobre: Intervenção do Banco Central e falência: FIM de Banco amado como Itaú após 57 anos e clientes devastados.

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Falência decretada, portas fechadas e adeus: O fim de fábrica n°1 dos eletrodomésticos após 20 anos no Brasil https://tvfoco.uai.com.br/falencia-o-fim-de-fabrica-n1-dos-eletrodomesticos-apos-20-anos/ Tue, 08 Apr 2025 00:45:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2367321 Falência define o fim definitivo da fábrica número um dos eletrodomésticos no Brasil após vinte anos de operações Após duas décadas marcando presença no mercado brasileiro, a principal fábrica de uma das maiores marcas de eletrodomésticos encerrou suas atividades de forma definitiva após falência. Com a falência decretada e as portas oficialmente fechadas, a unidade […]

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Falência define o fim definitivo da fábrica número um dos eletrodomésticos no Brasil após vinte anos de operações

Após duas décadas marcando presença no mercado brasileiro, a principal fábrica de uma das maiores marcas de eletrodomésticos encerrou suas atividades de forma definitiva após falência.

Com a falência decretada e as portas oficialmente fechadas, a unidade símbolo da produção nacional despediu-se dos trabalhadores, deixando um rastro de incerteza no setor industrial.

O TV Foco, a partir do seu time de especialistas e das informações do disponibilizadas no Wikipédia, detalha agora a falência da fabricante de eletrodomésticos Enxuta.

Fabricante de eletrodomésticos Enxuta

​Fundada em 1981 pelo Grupo Triches, a Enxuta estabeleceu-se em Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, com o objetivo de atender ao mercado de linha branca, focando especialmente em eletrodomésticos compactos.

Enxuta (Foto: Reprodução / Exame)
Enxuta (Foto: Reprodução / Exame)

Contudo, a empresa rapidamente se destacou pela produção de máquinas de lavar roupa, lavar louça, secadoras de roupas e aquecedores de ambiente.

Porém, durante as décadas de 1980 e 1990, a Enxuta alcançou uma posição de liderança no mercado brasileiro de secadoras, chegando a deter 85% de participação nesse segmento.

Além disso, suas máquinas de lavar louça e lavar roupa também conquistaram fatias significativas do mercado, com 46% e 22%, respectivamente. ​

Crescimento

Em 1995, buscando alternativas para fortalecer seu capital de giro, a Enxuta vendeu sua marca para a Ponto S.A., empresa controladora do Grupo Triches.

Porém, essa operação visava facilitar a captação de recursos financeiros mais acessíveis e permitir a continuidade das operações da empresa. ​

Logo Enxuta (Foto: Reprodução / Internet)
Logo Enxuta (Foto: Reprodução / Internet)

Falência

Em 2001, foi decretada a falência da empresa, com o fechamento de sua unidade fabril. Além disso, a crise foi atribuída a dívidas acumuladas e à falta de capital de giro, levando ao encerramento das atividades da fábrica em Caxias do Sul.

Em uma tentativa de revitalizar a marca e preservar os empregos, ex-funcionários fundaram, em abril de 2002, a Cooperativa de Produção Industrial de Eletrodomésticos Caxias Ltda. (Eletrocoop).

A cooperativa assumiu o controle da fábrica e da marca Enxuta, retomando a produção de peças de reposição e planejando o retorno dos produtos ao mercado. ​

Venda da marca

No entanto, em 2003, a Eletrocoop vendeu a unidade fabril, o maquinário e a marca Enxuta para Claudio Petrycoski, proprietário da Atlas Eletrodomésticos.

Além disso, sob nova gestão, a produção foi relançada com as linhas de lava-roupas, lava-louças e secadoras, agora sob a denominação Atlas Sul.

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Loja de eletrodomésticos (Foto: Reprodução/Internet)

Apesar dos esforços, as vendas não atingiram os níveis esperados, levando ao fechamento definitivo da fábrica em 2008. ​

Qual é a maior marca de eletrodomésticos do Brasil?

​A Mondial lidera o mercado brasileiro de eletrodomésticos, detendo 38% de participação em 2024.

Contudo, outras marcas relevantes incluem Electrolux, Brastemp e Consul, reconhecidas por sua qualidade e inovação. A Samsung também se destaca como uma das marcas mais desejadas pelos consumidores

CONCLUSÃO 

Por fim, a trajetória da Enxuta reflete os desafios enfrentados por empresas nacionais no competitivo mercado de eletrodomésticos.

Porém, desde sua ascensão como líder de mercado até os esforços de recuperação por meio de cooperativas e novas gestões.

No entanto, a história da Enxuta exemplifica as complexidades da gestão empresarial e a importância da inovação contínua para a sustentabilidade nos negócios.

Veja também matéria especial sobre: Empresa alimentícia, Hospital e +: Falência e fim devastador de gigante nº1 desola SP após mais de 100 anos.

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Descanse em paz: Falência de rival das Casas Bahia tem R$21bi voando pelos ares e clientes sem chão https://tvfoco.uai.com.br/falencia-de-rival-das-casas-bahia-tem-r21bi-voando-pelos-ares/ Sat, 08 Mar 2025 18:15:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2348706 Falência de gigante rival das Casas Bahia deixa R$21 bilhões em jogo e clientes desamparados em um cenário de caos financeiro O colapso financeiro de uma das maiores concorrentes das Casas Bahia deixou um rombo bilionário e arrastou milhares de clientes para a incerteza após sua falência. Com uma dívida que ultrapassa R$ 21 bilhões, […]

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Falência de gigante rival das Casas Bahia deixa R$21 bilhões em jogo e clientes desamparados em um cenário de caos financeiro

O colapso financeiro de uma das maiores concorrentes das Casas Bahia deixou um rombo bilionário e arrastou milhares de clientes para a incerteza após sua falência.

Com uma dívida que ultrapassa R$ 21 bilhões, a empresa encerrou suas atividades sem dar garantias sobre reembolsos, agravando a crise no setor varejista.

O TV Foco, a partir do seu time de especialistas e das informações do Wikipedia, detalha agora a falência da gigante dos eletrodomésticos, Mabe Brasil.

Mabe Brasil

A Mabe Brasil, subsidiária da mexicana Mabe, iniciou suas operações no país em 2003, ao adquirir a Dako.

Em 2009, expandiu sua presença ao comprar as operações da BSH, joint venture entre Bosch e Siemens, que produzia as marcas Bosch e Continental no Brasil.

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Em 20213, a Mabe Brasil enfrentou dívidas de R$ 490 milhões (Foto: Divulgação)

Com essas aquisições, a Mabe Brasil alcançou a segunda posição no mercado nacional de eletrodomésticos, detendo 25% de participação, atrás apenas da Whirlpool, dona das marcas Brastemp e Consul.

Ao todo, a empresa faturava cerca de US$ 3,7 bilhões ao ano (21 bilhões de reais).

Dificuldades

Apesar do crescimento inicial, a Mabe Brasil enfrentou dificuldades financeiras significativas. Em maio de 2013, a empresa solicitou recuperação judicial, alegando problemas para honrar compromissos com fornecedores e funcionários.

Na época, as dívidas somavam R$ 490 milhões. O plano de recuperação aprovado previa um período de 10 anos para a quitação dos débitos.

Entretanto, a empresa não conseguiu cumprir as obrigações estabelecidas no plano de recuperação. Em janeiro de 2016, a Mabe demitiu 342 funcionários devido à baixa demanda por seus produtos.

No mês seguinte, a Justiça de São Paulo decretou a falência da companhia, resultando no fechamento das fábricas em Campinas e Hortolândia, ambas no estado de São Paulo, e na demissão de 1.500 trabalhadores.

Falência

Investigações posteriores revelaram que a falência da Mabe Brasil pode ter sido planejada por seus controladores.

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A Mabe exportava eletrodomésticos para cerca de 70 países, o que rendia bilhões de reais para o grupo mexicano atuante no Brasil (Foto: Reprodução)

A empresa utilizava uma prática contábil conhecida como “transfer pricing”, na qual os produtos exportados tinham seus lucros direcionados para a matriz no México, enquanto as despesas permaneciam na filial brasileira.

Porém, essa estratégia levou a prejuízos significativos para a operação no Brasil, culminando na inevitável quebra em 2016.

Além disso, trocas de e-mails entre os executivos da empresa indicam que eles estavam cientes das fraudes e buscavam maneiras de se isentar de responsabilidades legais futuras.

No entanto, houve tentativas de criar contas em paraísos fiscais para proteger os ativos e afastar os executivos da gestão direta da empresa, evidenciando uma possível má-fé na condução dos negócios.

As consequências da falência da Mabe Brasil foram profundas:

  • Mais de 2.000 trabalhadores ficaram desempregados, muitos sem receber salários atrasados e verbas rescisórias.
  • Credores, incluindo bancos e fornecedores, enfrentaram dificuldades para recuperar os valores devidos.
  • Além disso, as marcas Dako e Continental foram vendidas para quitar parte das dívidas trabalhistas.

Qual é a maior rede de eletrodomésticos do País?

A Magazine Luiza é uma das principais redes varejistas de eletrodomésticos no Brasil, destacando-se por sua forte presença no comércio eletrônico e lojas físicas.

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Fachada da Magazine Luiza (Foto: Reprodução / Seu Crédito Digital / Canva)

Fundada em 1957, a empresa expandiu significativamente sua atuação nos últimos anos, tornando-se referência no setor.

Contudo, além da Magazine Luiza, outras redes como as Casas Bahia e o Grupo Pão de Açúcar também possuem relevância no mercado de eletrodomésticos

CONCLUSÃO 

Por fim, a trajetória da Mabe Brasil exemplifica os desafios enfrentados por empresas multinacionais ao operar em mercados estrangeiros.

Contudo, embora tenha alcançado uma posição de destaque no setor de eletrodomésticos, a empresa não conseguiu sustentar seu crescimento e acabou sucumbindo a práticas questionáveis de gestão, resultando em sua falência e em impactos negativos para funcionários e credores.

Veja também matéria especial sobre: R$50M pelos ares: Falência decretada traz fim de fábrica em MG e Romeu Zema está ciente.

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Calote de R$ 1,2BI: A falência de gigante dos eletrodomésticos decretada pela Justiça após mais de 1 década https://tvfoco.uai.com.br/a-falencia-de-gigante-dos-eletrodomesticos-apos-mais-de-1-decada/ Fri, 28 Feb 2025 20:45:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2344977 Justiça decreta falência de gigante dos eletrodomésticos após mais de 1 década e expõe calote de R$ 1,2 bilhão que marcou o setor A Justiça decretou a falência de uma das maiores varejistas de eletrodomésticos do país após mais de uma década de dificuldades financeiras e tentativas frustradas de recuperação. Com uma dívida que ultrapassou […]

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Justiça decreta falência de gigante dos eletrodomésticos após mais de 1 década e expõe calote de R$ 1,2 bilhão que marcou o setor

A Justiça decretou a falência de uma das maiores varejistas de eletrodomésticos do país após mais de uma década de dificuldades financeiras e tentativas frustradas de recuperação.

Com uma dívida que ultrapassou R$ 1,2 bilhão, a empresa não conseguiu reverter a crise que se arrastava há anos e deixou um rastro de prejuízos para credores, fornecedores e milhares de clientes.

O TV Foco, a partir do seu time de especialistas e das informações do Wikipedia, detalha agora a falência da empresa de eletrodomésticos Mabe Brasil.

Mabe Brasil

A Mabe Brasil, subsidiária da mexicana Mabe, iniciou suas operações no país em 2003, ao adquirir a Dako.

Em 2009, expandiu sua presença ao comprar as operações da BSH, joint venture entre Bosch e Siemens, que produzia as marcas Bosch e Continental no Brasil.

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Em 20213, a Mabe Brasil enfrentou dívidas de R$ 490 milhões (Foto: Divulgação)

Com essas aquisições, a Mabe Brasil alcançou a segunda posição no mercado nacional de eletrodomésticos, detendo 25% de participação, atrás apenas da Whirlpool, dona das marcas Brastemp e Consul.

Com um faturamento de cerca de R$ 1,2 bilhão (2007), a empresa possuía 17% do mercado nacional de linha branca

Dificuldades

Apesar do crescimento inicial, a Mabe Brasil enfrentou dificuldades financeiras significativas. Em maio de 2013, a empresa solicitou recuperação judicial, alegando problemas para honrar compromissos com fornecedores e funcionários.

Na época, as dívidas somavam R$ 490 milhões. O plano de recuperação aprovado previa um período de 10 anos para a quitação dos débitos.

Entretanto, a empresa não conseguiu cumprir as obrigações estabelecidas no plano de recuperação. Em janeiro de 2016, a Mabe demitiu 342 funcionários devido à baixa demanda por seus produtos.

No mês seguinte, a Justiça de São Paulo decretou a falência da companhia, resultando no fechamento das fábricas em Campinas e Hortolândia, ambas no estado de São Paulo, e na demissão de 1.500 trabalhadores.

Falência

Investigações posteriores revelaram que a falência da Mabe Brasil pode ter sido planejada por seus controladores.

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A Mabe exportava eletrodomésticos para cerca de 70 países, o que rendia bilhões de reais para o grupo mexicano atuante no Brasil (Foto: Reprodução)

A empresa utilizava uma prática contábil conhecida como “transfer pricing”, na qual os produtos exportados tinham seus lucros direcionados para a matriz no México, enquanto as despesas permaneciam na filial brasileira.

Porém, essa estratégia levou a prejuízos significativos para a operação no Brasil, culminando na inevitável quebra em 2016.

Além disso, trocas de e-mails entre os executivos da empresa indicam que eles estavam cientes das fraudes e buscavam maneiras de se isentar de responsabilidades legais futuras.

No entanto, houve tentativas de criar contas em paraísos fiscais para proteger os ativos e afastar os executivos da gestão direta da empresa, evidenciando uma possível má-fé na condução dos negócios.

As consequências da falência da Mabe Brasil foram profundas:

  • Mais de 2.000 trabalhadores ficaram desempregados, muitos sem receber salários atrasados e verbas rescisórias.
  • Credores, incluindo bancos e fornecedores, enfrentaram dificuldades para recuperar os valores devidos.
  • Além disso, as marcas Dako e Continental foram vendidas para quitar parte das dívidas trabalhistas.

Qual é a maior rede de eletrodomésticos do País?

A Magazine Luiza é uma das principais redes varejistas de eletrodomésticos no Brasil, destacando-se por sua forte presença no comércio eletrônico e lojas físicas.

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Fachada da Magazine Luiza (Foto: Reprodução / Seu Crédito Digital / Canva)

Fundada em 1957, a empresa expandiu significativamente sua atuação nos últimos anos, tornando-se referência no setor.

Contudo, além da Magazine Luiza, outras redes como as Casas Bahia e o Grupo Pão de Açúcar também possuem relevância no mercado de eletrodomésticos

CONCLUSÃO 

Por fim, a trajetória da Mabe Brasil exemplifica os desafios enfrentados por empresas multinacionais ao operar em mercados estrangeiros.

Contudo, embora tenha alcançado uma posição de destaque no setor de eletrodomésticos, a empresa não conseguiu sustentar seu crescimento e acabou sucumbindo a práticas questionáveis de gestão, resultando em sua falência e em impactos negativos para funcionários e credores.

Veja também matéria especial sobre: Falência: Jornal da Record confirma fim de gigante dos carros em MG com calote em funcionários em 2025.

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Falência decretada pela Justiça, R$1 BI pelos ares e fábricas fechadas: O fim de gigante dos eletrodomésticos https://tvfoco.uai.com.br/falencia-o-fim-de-gigante-dos-eletrodomesticos/ Fri, 31 Jan 2025 21:45:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2330226 Falência decretada pela Justiça e fábricas encerradas marcam o desfecho da gigante dos eletrodomésticos A falência de uma das maiores fabricantes de eletrodomésticos do país marca o desfecho de uma crise que se arrastava há anos. A empresa encerrou suas operações, fechou fábricas e deixou milhares de trabalhadores sem emprego. O TV Foco, a partir […]

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Falência decretada pela Justiça e fábricas encerradas marcam o desfecho da gigante dos eletrodomésticos

A falência de uma das maiores fabricantes de eletrodomésticos do país marca o desfecho de uma crise que se arrastava há anos.

A empresa encerrou suas operações, fechou fábricas e deixou milhares de trabalhadores sem emprego.

O TV Foco, a partir do seu time de especialistas e das informações do Wikipedia, detalha agora a falência da empresa de eletrodomésticos Mabe Brasil.

Mabe Brasil

A Mabe Brasil, subsidiária da mexicana Mabe, iniciou suas operações no país em 2003, ao adquirir a Dako.

Em 2009, expandiu sua presença ao comprar as operações da BSH, joint venture entre Bosch e Siemens, que produzia as marcas Bosch e Continental no Brasil.

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Em 20213, a Mabe Brasil enfrentou dívidas de R$ 490 milhões (Foto: Divulgação)

Com essas aquisições, a Mabe Brasil alcançou a segunda posição no mercado nacional de eletrodomésticos, detendo 25% de participação, atrás apenas da Whirlpool, dona das marcas Brastemp e Consul.

Com um faturamento de cerca de R$ 1,2 bilhão (2007), a empresa possuía 17% do mercado nacional de linha branca

Dificuldades

Apesar do crescimento inicial, a Mabe Brasil enfrentou dificuldades financeiras significativas. Em maio de 2013, a empresa solicitou recuperação judicial, alegando problemas para honrar compromissos com fornecedores e funcionários.

Na época, as dívidas somavam R$ 490 milhões. O plano de recuperação aprovado previa um período de 10 anos para a quitação dos débitos.

Entretanto, a empresa não conseguiu cumprir as obrigações estabelecidas no plano de recuperação. Em janeiro de 2016, a Mabe demitiu 342 funcionários devido à baixa demanda por seus produtos.

No mês seguinte, a Justiça de São Paulo decretou a falência da companhia, resultando no fechamento das fábricas em Campinas e Hortolândia, ambas no estado de São Paulo, e na demissão de 1.500 trabalhadores.

Falência

Investigações posteriores revelaram que a falência da Mabe Brasil pode ter sido planejada por seus controladores.

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A Mabe exportava eletrodomésticos para cerca de 70 países, o que rendia bilhões de reais para o grupo mexicano atuante no Brasil (Foto: Reprodução)

A empresa utilizava uma prática contábil conhecida como “transfer pricing”, na qual os produtos exportados tinham seus lucros direcionados para a matriz no México, enquanto as despesas permaneciam na filial brasileira.

Porém, essa estratégia levou a prejuízos significativos para a operação no Brasil, culminando na inevitável quebra em 2016.

Além disso, trocas de e-mails entre os executivos da empresa indicam que eles estavam cientes das fraudes e buscavam maneiras de se isentar de responsabilidades legais futuras.

No entanto, houve tentativas de criar contas em paraísos fiscais para proteger os ativos e afastar os executivos da gestão direta da empresa, evidenciando uma possível má-fé na condução dos negócios.

As consequências da falência da Mabe Brasil foram profundas:

  • Mais de 2.000 trabalhadores ficaram desempregados, muitos sem receber salários atrasados e verbas rescisórias.
  • Credores, incluindo bancos e fornecedores, enfrentaram dificuldades para recuperar os valores devidos.
  • Além disso, as marcas Dako e Continental foram vendidas para quitar parte das dívidas trabalhistas.

Qual é a maior rede de eletrodomésticos do País?

A Magazine Luiza é uma das principais redes varejistas de eletrodomésticos no Brasil, destacando-se por sua forte presença no comércio eletrônico e lojas físicas.

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Fachada da Magazine Luiza (Foto: Reprodução / Seu Crédito Digital / Canva)

Fundada em 1957, a empresa expandiu significativamente sua atuação nos últimos anos, tornando-se referência no setor.

Contudo, além da Magazine Luiza, outras redes como as Casas Bahia e o Grupo Pão de Açúcar também possuem relevância no mercado de eletrodomésticos

CONCLUSÃO 

Por fim, a trajetória da Mabe Brasil exemplifica os desafios enfrentados por empresas multinacionais ao operar em mercados estrangeiros.

Contudo, embora tenha alcançado uma posição de destaque no setor de eletrodomésticos, a empresa não conseguiu sustentar seu crescimento e acabou sucumbindo a práticas questionáveis de gestão, resultando em sua falência e em impactos negativos para funcionários e credores.

Veja também matéria especial sobre: Donos dos veículos choram no banho: Falência de 5 montadoras populares no Brasil deixa motoristas sem chão.

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Calote de R$ 1,2BI, venda a Electrolux e falência decretada: O fim de 2 gigantes dos eletrodomésticos https://tvfoco.uai.com.br/falencia-decretada-o-fim-de-2-gigantes-dos-eletrodomesticos/ Thu, 12 Dec 2024 03:45:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2302522 Calote bilionário venda para a Electrolux e falência decretada marcam o fim trágico de duas gigantes dos eletrodomésticos A crise no mercado de eletrodomésticos avançou com o decreto de falência de duas gigantes do setor, que já haviam acumulado dívidas bilionárias e enfrentado negociações turbulentas. Com um calote estimado em R$ 1,2 bilhão e a […]

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Calote bilionário venda para a Electrolux e falência decretada marcam o fim trágico de duas gigantes dos eletrodomésticos

A crise no mercado de eletrodomésticos avançou com o decreto de falência de duas gigantes do setor, que já haviam acumulado dívidas bilionárias e enfrentado negociações turbulentas.

Com um calote estimado em R$ 1,2 bilhão e a venda de operações para a sueca Electrolux, as empresas, outrora sinônimos de inovação e qualidade, sucumbiram a problemas financeiros que escancararam os desafios do setor em tempos de instabilidade econômica.

O TV Foco, a partir do seu time de especialistas e das informações do Wikipédia, detalha agora sobre o fim de duas gigantes dos eletrodomésticos.

Mabe Brasil

  • A Mabe Brasil iniciou suas operações em 2003 ao adquirir o setor de refrigeração da CCE.
  • Em 2004, a Mabe fortaleceu sua atuação no mercado ao se fundir com a Dako.
  • A empresa produziu e comercializou eletrodomésticos das marcas General Electric, CCE e Dako.
  • Em 2009, a Mabe adquiriu a BSH-Continental, dona das marcas Bosch e Continental.
  • A expansão consolidou a Mabe como uma das maiores fabricantes de linha branca no Brasil.
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Em 20213, a Mabe Brasil enfrentou dívidas de R$ 490 milhões (Foto: Divulgação)

Falência

No entanto, em maio de 2013, a Mabe Brasil enfrentou dificuldades financeiras e solicitou recuperação judicial, buscando reestruturar suas operações e manter a viabilidade no mercado brasileiro.

Apesar dos esforços, a empresa não conseguiu cumprir os compromissos estabelecidos no plano de recuperação, levando à decretação de sua falência em 2016.

Contudo, investigações posteriores revelaram que os controladores da Mabe Brasil planejaram a falência da empresa, adotando práticas contábeis questionáveis que transferiam lucros para a matriz no México, enquanto mantinham as dívidas no Brasil.

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Diante de uma forte crise, a Mabe Brasil, empresa de eletrodomésticos, pediu Recuperação Judicial e depois foi à falência (Foto: Divulgação)

Prosdócimo

Paralelamente, a Prosdócimo, fundada por João Prosdócimo no início do século XX em Curitiba, iniciou suas atividades como uma empresa de varejo, conhecida como Lojas Prosdócimo.

A empresa destacou-se pela importação e montagem de bicicletas, firmando parcerias com fabricantes internacionais, como a sueca Nymanbolagen AG e a alemã Dürkopp.

Então, em 1949, um dos filhos de João Prosdócimo fundou a Refrigeração Paraná S/A (Refripar), que passou a produzir eletrodomésticos da linha branca sob a marca Prosdócimo, tornando-se uma das principais indústrias do setor no país.

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Marca foi vendida para a Electrolux (Foto: Reuters)

Electrolux

Contudo, na década de 1980, as Lojas Prosdócimo expandiram sua presença no Paraná e em Santa Catarina, contando com 27 lojas e um mix de produtos superior a 35 mil itens.

No entanto, o grupo Arapuã comprou a rede em 1984, enquanto enfrentava dificuldades financeiras. Em 1996, o conglomerado sueco Electrolux adquiriu a Refripar, responsável pela produção dos eletrodomésticos Prosdócimo, e usou a base da empresa para expandir suas operações no Brasil.

A marca Prosdócimo foi gradualmente substituída pela Electrolux, sendo descontinuada em 1997.

A Americanas conseguiu se recuperou da falência?

A Americanas conseguiu se recuperar da falência. Em dezembro de 2023, a empresa obteve a aprovação de seu plano de recuperação judicial durante uma Assembleia Geral de Credores, com o apoio de mais de 90% dos participantes.

O plano envolveu um aporte de R$ 12 bilhões pelos principais acionistas, além do respaldo de outros credores. Contudo, a homologação do plano foi realizada em janeiro de 2024. Permitindo assim à Americanas iniciar a reestruturação de suas operações e sair da proteção contra falência.

CONCLUSÃO

Por fim, as trajetórias da Mabe Brasil e da Prosdócimo refletem os desafios enfrentados por empresas nacionais e estrangeiras no competitivo mercado brasileiro de eletrodomésticos.

Além disso, a Mabe Brasil não conseguiu superar suas dificuldades financeiras, resultando em falência e investigações sobre práticas contábeis irregulares. Uma multinacional incorporou a Prosdócimo, que desapareceu como marca independente após décadas de atuação destacada.

Veja também matéria especial sobre Emissora de TV tão grande quanto a Band está a beira da falência e pedindo socorro para sobreviver em 2024.

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Descanse em paz: Falência de gigante dos eletrodomésticos nº1 do Brasil tem mais de R$1bi indo pelos ares https://tvfoco.uai.com.br/falencia-fim-de-no1-dos-eletrodomesticos-e-r1bi-pelos-ares/ Fri, 06 Dec 2024 03:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2299030 O adeus de empresa de eletrodomésticos gigante crava fim no mundo empresarial, decretando a demissão de milhares de funcionários Fundar uma empresa não é uma das tarefas mais fáceis do mundo. Isso porque uma série de situações podem causar enormes problemas e levar o empreendimento para o fundo do poço. Dessa vez, por exemplo, o […]

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O adeus de empresa de eletrodomésticos gigante crava fim no mundo empresarial, decretando a demissão de milhares de funcionários

Fundar uma empresa não é uma das tarefas mais fáceis do mundo. Isso porque uma série de situações podem causar enormes problemas e levar o empreendimento para o fundo do poço. Dessa vez, por exemplo, o time especialista do TV FOCO trouxe a triste falência de gigante dos eletrodomésticos.

Adeus de gigante

De acordo com informações do ‘Wikipedia’, no ano de 2016, uma empresa de eletrodomésticos bastante conhecida, teve sua falência decretada pela Justiça de São Paulo, após 21 anos investido no varejo em território brasileiro.

Na época, a companhia contava com um faturamento de R$ 1,2 bilhão no ano de 2007, mas nem mesmo esse valor conseguiu salvar a empresa de um terrível fim. Dessa forma, fazendo os bilhões adquiridos indo pelos ares.

A companhia em questão trata-se da mexicana Mabe, que foi destaque no mercado por longos anos ao fabricar fogões e geladeiras.

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Fábrica da Mabe fechou após falência (Foto: Reprodução/Internet)

Demissão em massa

Diante do insucesso se alastrando pela empresa de eletrodomésticos, cerca de 1,5 mil funcionários tiveram seus empregos perdidos após demissão em massa. O situação se deu após o fechamento de suas duas fábricas, localizadas em São Paulo, em Campinas e Hortolândia.

Vale destacar que, em 2007, no mês de janeiro, a Mabe já havia demitido outros 342 colaboradores por conta da baixa demanda pelos produtos das marcas Continental e Dako.

Falência

Por sua vez, no ano de 2013, a fabricante solicitou recuperação judicial devido a dificuldades financeiras, com dívidas de R$ 490 milhões.

O plano aprovado pela Justiça no início de 2014 estabeleceu um valor menor, entre R$ 300 a R$ 400 milhões, com um prazo de 10 anos.

Contudo, em 2015, o administrador judicial informou que o plano não estava sendo cumprido, o que levou à decretação de falência em 2016, quando a dívida já havia atingido R$ 1,1 bilhão.

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Mabe (Foto Reprodução / EPTV)

Considerações finais

  • Em suma, uma fábrica de eletrodoméstico gigante acabou tendo seu fim após o acúmulo de dívidas;
  • O nome em questão trata-se da Mabe, fabricante de fogões e geladeiras;
  • A companhia demitiu uma grande massa de funcionários;
  • Além disso, teve sua falência decretada em 2016, totalizando um dívida de mais de R$ 1 bilhão.

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Qual a diferença entre falência e recuperação judicial?

Conforme o portal ‘Vem Pra Dome’, ambos os institutos visam a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento.

No caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa. Por outro lado, na falência, não existe a reestruturação e o negócio acaba fechando as portas.

A recuperação judicial visa manter o negócio ativo, gerando empregos e possibilitando que a empresa pague as suas dívidas. Na outra, ocorre o encerramento do negócio, sendo considerado irrecuperável.

Rede de supermercados famosa teve falência decretada (Foto: Divulgação)
Falência – (Foto: Divulgação)

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