Fábrica tradicional - TV Foco O TV Foco desde 2006 leva as melhores notícias da tv para milhares de brasileiros todos os dias. Tudo sobre tv e famosos, novelas, realities. Thu, 22 May 2025 09:57:42 +0000 pt-BR hourly 1 https://statics.otvfoco.com.br/2020/01/cropped-favicon-32x32.png Fábrica tradicional - TV Foco 32 32 Falência de fábrica n°1 de eletrodomésticos acaba de ser decretada no Brasil após 64 anos https://tvfoco.uai.com.br/falencia-fabrica-n1-eletrodomesticos-fim-64-anos/ Thu, 22 May 2025 11:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2393485 Fábrica gaúcha de eletrodomésticos tem falência decretada pela segunda vez e encerra trajetória de 64 anos E uma tradicional fábrica de eletrodomésticos e eletroportáteis sediada no Rio Grande do Sul e reconhecida nacionalmente por seus ventiladores, acaba de ter sua falência decretada pela Justiça após 64 anos. Trata-se da gigante Martau, nome extremamente reconhecido pelos […]

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Fábrica gaúcha de eletrodomésticos tem falência decretada pela segunda vez e encerra trajetória de 64 anos

E uma tradicional fábrica de eletrodomésticos e eletroportáteis sediada no Rio Grande do Sul e reconhecida nacionalmente por seus ventiladores, acaba de ter sua falência decretada pela Justiça após 64 anos.

Trata-se da gigante Martau, nome extremamente reconhecido pelos seus ventiladores.

Neste mês de maio de 2025, a história da empresa encerrou de forma melancólica após arrastar-se por anos em meio a uma:

  • Crise financeira;
  • Reestruturações malsucedidas;
  • Tentativas de recuperação judicial.

A equipe de economia do TV Foco, com base em informações do portal GZH, traz abaixo mais detalhes sobre o que levou esse grande nome à falência.

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Fábrica da Martau ventiladores em Porto Alegre (Foto: Reprodução)

Linha do tempo: Da fundação ao colapso

1961 – Fundação da Martau

A Martau iniciou suas atividades em Porto Alegre, com produção voltada para eletrodomésticos de pequeno porte, especialmente ventiladores, que viriam a se tornar o principal símbolo da marca nas décadas seguintes.

Inclusive, seu crescimento se deu em meio à expansão do setor industrial brasileiro, consolidando presença no mercado doméstico e expandindo gradualmente a distribuição para outros estados.

Anos 80 a 2000 – Auge e estabilização

Durante essas décadas, a Martau alcançou:

  • Estabilidade produtiva e financeira;
  • Ampla aceitação dos seus ventiladores amplamente aceitos no mercado;
  • Reconhecimento por confiabilidade e preço acessível.
Ventiladores da Martau eram referências (Foto Reprodução/GZH)
Ventiladores da Martau eram referências (Foto Reprodução/GZH)

Além disso, ela manteve a fábrica em Porto Alegre e operações em Alvorada, gerando centenas de empregos diretos.

Sua estrutura familiar, no entanto, se tornou um dos maiores entraves para a adaptação à modernização da gestão empresarial nos anos seguintes.

2010 a 2018 – Início da crise

A entrada de produtos importados mais baratos e a ampliação da concorrência nacional provocaram erosão gradual na participação da Martau no mercado.

A empresa passou a enfrentar:

  • Dificuldades logísticas e operacionais;
  • Acúmulo de dívidas;
  • Baixa renovação tecnológica;
  • Perda de competitividade

Além disso, todos esses fatores foram se agravando diante de uma administração resistente a mudanças profundas.

Durante esse período, a empresa já acumulava passivo relevante, especialmente com fornecedores e tributos.

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Falência da Martau foi decretada de forma definitiva em 2025 (Foto: Reprodução/Internet)

2019 – Recuperação judicial

A Martau ingressou em processo de recuperação judicial, com o objetivo de evitar a falência e buscar alternativas para reestruturar sua operação.

Na ocasião, a dívida total superava R$ 17 milhões.

O plano previa prazos dilatados para pagamento aos credores, reorganização da produção e revitalização comercial.

Apesar da formalização do processo, os resultados operacionais seguiram aquém das expectativas.

Julho de 2021 – Primeira falência decretada

Diante do fracasso do plano inicial de recuperação e da falta de pagamento aos credores, a Justiça decretou a falência da Martau.

Os ativos da empresa, incluindo imóveis, equipamentos e a própria marca, foram levados à avaliação judicial.

À época, as atividades industriais já operavam de forma intermitente e a produção estava paralisada.

Agosto de 2021 – Suspensão da falência

Uma decisão judicial reverteu temporariamente a falência, possibilitando que a empresa retornasse ao regime de recuperação judicial e elaborasse um novo plano.

A decisão permitiu a reativação de parte das operações, com foco na retomada gradual da produção e reaproximação de distribuidores e canais de venda.

Setembro de 2022 – Falência revertida

Porém, após meses de negociação e articulação junto aos credores, a falência foi formalmente revertida.

Inclusive, a Martau retornou ao mercado com um plano de recuperação revisto, que incluía redução do passivo total e concessão de carência para início dos pagamentos, além de novas projeções de faturamento com base na retomada industrial.

Junho de 2023 – Novo plano aprovado

O novo plano de recuperação foi aprovado pelos credores em assembleia.

Houve redução do montante da dívida para cerca de R$ 10 milhões, com condições mais flexíveis de pagamento.

Posteriormente, a empresa buscou financiamento por meio do mecanismo conhecido como “DIP financing” para garantir capital de giro e reiniciar a produção, focando novamente nos ventiladores como carro-chefe.

2023–2024 – Tentativas de retomada

Apesar do esforço em reestruturar os canais de venda e relançar produtos, a Martau enfrentou forte retração no mercado e dificuldades de escoamento da produção.

A retomada não se mostrou sustentável. Em 2024, a fábrica operava com capacidade mínima, e os números de faturamento evidenciavam a falência de mercado: apenas R$ 32 mil em receita no primeiro quadrimestre.

Por fim, a produção, que deveria assegurar o pagamento das obrigações previstas no plano, não teve fôlego para sustentar a operação.

Maio de 2025 – Segunda e definitiva decretação de falência

Conforme dito acima, a Justiça voltou a decretar a falência da Martau, dessa vez de forma definitiva, ao constatar o não cumprimento do plano aprovado e a inexistência de medidas eficazes para reverter o cenário de insolvência.

A dívida, atualmente superior a R$ 20 milhões, passou a ser tratada na esfera falimentar, com prioridade de pagamento para credores trabalhistas e com garantia real.

As unidades industriais em Porto Alegre e Alvorada entraram em processo de avaliação para leilão judicial.

O que rolou com o que sobrou da Martau?

As instalações fabris estão desativadas. O passivo, ainda em processo de consolidação, compromete qualquer possibilidade de reestruturação.

A marca Martau, apesar de ainda ter algum reconhecimento no varejo, perdeu valor comercial diante da inatividade operacional.

Não foram encontrados registros recentes de manifestações públicas ou mobilizações trabalhistas associadas ao encerramento da empresa, o que evidencia o esvaziamento progressivo da estrutura de pessoal ao longo dos últimos anos.

No entanto, o espaço segue em aberto, tanto para ex-funcionários como para a empresa.

Conclusão:

Em suma, o colapso da Martau evidencia as consequências da estagnação gerencial e da incapacidade de reagir a um mercado cada vez mais competitivo.

Afinal de contas, a sua falência encerra a história de uma indústria que marcou gerações, mas que não resistiu aos novos modelos de negócio e à pressão econômica acumulada.

Mas, sua derrocada não foi súbita: resultou de omissões prolongadas, decisões tardias e uma desconexão crescente com a realidade do setor.

Porém, se você quiser saber sobre mais falências e casos parecidos como esse, clique aqui. *

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Encerramento de atividades e venda a gigante: O fim de fábrica tradicional em SP e choro das donas de casa https://tvfoco.uai.com.br/encerramento-fim-fabrica-sp-choro-donas-de-casa/ Sun, 13 Apr 2025 11:30:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2370158 Fechamento de uma das maiores fábricas de São Paulo abalou milhares de donas de casa e marcou a história da capital paulistana E o fim de uma das maiores fábricas paulistanas abalou milhares de donas de casa as quais caíram no choro com a notícia da sua despedida e encerramento. Trata-se do Cotonifício Rodolfo Crespi, […]

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Fechamento de uma das maiores fábricas de São Paulo abalou milhares de donas de casa e marcou a história da capital paulistana

E o fim de uma das maiores fábricas paulistanas abalou milhares de donas de casa as quais caíram no choro com a notícia da sua despedida e encerramento.

Trata-se do Cotonifício Rodolfo Crespi, cujo fim foi decretado ainda em 1963, marcando assim o fim de uma era na história industrial da cidade de São Paulo.

Mais do que um empreendimento industrial, o Crespi sustentava lares e tecia a própria história do bairro Mooca, bairro que cresceu ao redor dos seus muros.

Diante disso, a partir de informações obtidas pelo portal Wiki, a equipe especializada em fatos históricos da indústria do TV Foco, traz abaixo todo desenrolar dessa história e como o fim da fábrica impactou o setor como um todo.

Cotonifício Rodolfo Crespi
O Cotonifício Rodolfo Crespi fundou-se em 1897 e impulsionou o crescimento do bairro da Mooca. (Foto: Reprodução/Folha da Vila Prudente)

Uma indústria que cresceu junto com a Mooca

  • Fundado ainda em 1897, o Cotonifício nasceu como Regoli, Crespi & Cia., resultado da sociedade entre o italiano Rodolfo Crespi e seu sogro, Pietro Regoli.
  • Em 1904, após a saída de Regoli, a empresa adotou o nome definitivo: Cotonifício Rodolfo Crespi.
  • Sob comando de Crespi, a indústria expandiu seu espaço físico e se tornou uma potência, ocupando todo um quarteirão na Mooca, com 250 mil metros quadrados.
  • A fábrica foi pioneira ao oferecer benefícios aos trabalhadores, como moradia, assistência médica, creche para os filhos de operários e até mesmo um campo de futebol — que anos depois seria o berço do Clube Atlético Juventus.
Em 19 de fevereiro de 1930, o Cotonifício Rodolfo Crespi F.C. passa a se chamar C.A. Juventus
Em 19 de fevereiro de 1930, o Cotonifício Rodolfo Crespi F.C foi o berço do Clube Juventus (Foto Reprodução/Juventus)

O berço de lutas operárias

Inclusive, no dia 8 de junho de 1917, o Cotonifício virou epicentro de uma paralisação que entrou para a história: a Greve Geral de 1917.

Neste período, cerca de 400 operários, a maioria mulheres, cruzaram os braços em protesto contra a extensão do turno noturno e os baixos salários.

A resistência foi tão intensa que o movimento se espalhou por outras indústrias da região, desencadeando a primeira greve geral do país.

Sobrevivente de guerras e bombardeios

A fábrica também enfrentou conflitos armados. Em 1924, durante a Revolta Paulista, o Crespi foi atingido por bombardeios e pegou fogo por três dias, obrigando a paralisação de suas atividades.

Mas, apesar dos danos, a empresa resistiu.

Durante a Revolução Constitucionalista de 1932, a indústria se manteve ativa, produzindo uniformes para soldados paulistas.

Poucos anos depois, durante a Segunda Guerra Mundial, o Cotonifício fabricou fardamentos para os soldados italianos.

A decadência de uma gigante

Após a morte de Rodolfo Crespi, em janeiro de 1939, a empresa seguiu operando por mais 24 anos.

No entanto, a década de 50 marcou o início do declínio: a direção do Cotonifício se recusou a modernizar os equipamentos, enquanto concorrentes avançavam.

As dificuldades financeiras se agravaram até que, em 1963, a empresa pediu concordata e encerrou definitivamente suas atividades.

Qual foi o desfecho do espaço pertencente ao Cotonifício Rodolfo Crespi?

Depois que fecharam o prédio, alugaram o espaço para oficinas e um estacionamento.

Nos anos 2000, o Grupo Pão de Açúcar chegou a alugar o espaço para instalar um hipermercado.

Posteriormente, uma mobilização de moradores e defensores do patrimônio histórico evitou a demolição total do prédio, garantindo a preservação de parte da fachada original.

Moradores evitaram a demolição do prédio aonde sediava o Cotoníficio Rodolfo Crespi (Foto Reprodução/Internet)
Moradores evitaram a demolição do prédio aonde sediava o Cotoníficio Rodolfo Crespi (Foto Reprodução/Internet)

Em 2023, o prédio foi restaurado para receber o Assaí Atacadista, mantendo sua arquitetura histórica e ganhando um mural artístico que homenageia o bairro e assim ficou até hoje.

Atualmente uma unidade do Assaí ocupa a antiga fábrica (Foto Reprodução/Instagram)
Atualmente uma unidade do Assaí ocupa a antiga fábrica (Foto Reprodução/Instagram)

Ao procurar declarações sobre o ocorrido, na época, as mesmas não foram encontradas, no entanto, apesar do tempo, o espaço segue aberto.

Conclusão:

Em suma, o fechamento do Cotonifício Rodolfo Crespi significou o fim de uma engrenagem que alimentava lares e sonhos operários.

Entretanto, apesar das atividades encerradas, o prédio ainda resiste, sediando um dos maiores atacadistas da atualidade, o Assaí.

No entanto, a Mooca jamais apagou a fábrica de sua história nem da memória, a qual ainda carrega apego a esse nome tão significativo.

Mas, para saber mais informações sobre outras falências, clique aqui*.

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Falência decretada e dívidas de R$4BI: Fábrica nº1 de SP afunda e vive guerra em 2025 na era Tarcísio https://tvfoco.uai.com.br/falencia-dividas-4b-fabrica-no1-sp-afunda-vive-guerra/ Tue, 11 Mar 2025 08:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2349694 Colapso financeiro e briga exposta: Fábrica, amada e líder do segmento em SP, tem falência decretada e enfrenta crise, dívidas e até mesmo guerra entre acionistas E uma importante e tradicional fábrica industrial de São Paulo acaba de ter a sua falência decretada, surpreendendo milhares de paulistas e paulistanos, uma vez que a mesma fabrica […]

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Colapso financeiro e briga exposta: Fábrica, amada e líder do segmento em SP, tem falência decretada e enfrenta crise, dívidas e até mesmo guerra entre acionistas

E uma importante e tradicional fábrica industrial de São Paulo acaba de ter a sua falência decretada, surpreendendo milhares de paulistas e paulistanos, uma vez que a mesma fabrica os produtos mais amados no setor de cama, mesa e banho.

Trata-se da fábrica têxtil Teka, formalmente conhecida como Tecelagem Kuehnrich S/A, com sede em Blumenau (SC) e uma fábrica gigante em Artur Nogueira (SP).

Vale destacar que essa decisão ocorreu em plena era Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, e a situação pode gerar impactos na região, uma vez que a mesma gera empregos e contribui para com a economia do estado.

Falência da Teka Tecelagem Kuehnrich (Foto: Reprodução)
Teka Tecelagem Kuehnrich (Foto: Reprodução/Internet)

A partir de informações coletadas no portal Poder 360, Valor Econômico e Portal UOL, a equipe do TV Foco traz todos os detalhes desse cenário, os próximos passos e a guerra instaurada exposta entre seus acionistas.

Fundação:

  • Fundada em 1926 em Blumenau por Paul Fritz Kuehnrich, a Teka destacou-se como uma das maiores fabricantes de artigos de cama, mesa e banho da América Latina.
  • Sua expansão levou à inauguração de uma unidade fabril em Artur Nogueira, São Paulo, fortalecendo a economia local e gerando empregos para milhares de paulistas.
  • A Teka, símbolo de tradição e qualidade em SP, conquistou a confiança e o carinho dos consumidores ao longo de décadas com seus produtos.
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Fábrica da Teka por dentro (Foto: Reprodução/Internet)

O que aconteceu?

Veja abaixo a ordem cronológica dos fatos:

  • A Teka entrou com pedido de recuperação judicial em 2012, devido a dívidas de R$4 bilhões, para reestruturar suas finanças.
  • Em 5 de fevereiro de 2025, o administrador judicial pediu a falência da Teka com atividade continuada, citando crise financeira e colapso operacional insuperáveis.
  • O fundo Alumni contestou o pedido de falência da Teka em 14 de fevereiro de 2025, classificando as alegações como “fantasiosas”.
  • Por fim, no dia 27 de março de 2025, a Justiça de Santa Catarina, por meio do juiz Uziel Nunes de Oliveira, decretou a falência com atividade continuada da Teka.

Essa modalidade permite que as operações sejam mantidas enquanto o patrimônio é liquidado para pagamento dos credores.

Guerra exposta:

No entanto, o escritório Leiria & Cascaes, responsável pela administração judicial da Teka, justificou o pedido de falência com continuidade das operações devido a um:

“Cenário de inviabilidade da superação da crise econômico-financeira que motivou a recuperação judicial.

O administrador destacou que a empresa:

  • Não cumpriu os compromissos assumidos no plano homologado;
  • Enfrenta um colapso operacional;
  • Carece de capital de giro;
  • Está sujeita a sucessivas constrições judiciais que inviabilizam a continuidade das atividades empresariais.
Falência da Teka Tecelagem Kuehnrich (Foto: Reprodução)
A Teka irá continuar com suas atividades mesmo durante o processo de falência (Foto Reprodução/Internet)

O administrador judicial da Teka destacou a “beligerância” entre os acionistas, caracterizada por ações judiciais e medidas liminares, resultando em instabilidade no quadro societário.

Versão do Alimni:

O fundo Alumni FIP, acionista da Teka, refutou as alegações do administrador judicial, qualificando-as como “ilações fantasiosas” e ressaltando seu envolvimento ativo na recuperação da empresa.

O fundo argumenta que a empresa não enviou os documentos necessários à consultoria PwC, impedindo o início da auditoria determinada pela Justiça.

Por fim, ressaltou que o caixa não está comprometido e um acordo com o governo de São Paulo beneficia a Teka sobre dívidas de ICMS.

Manifestações dos responsáveis:

Em comunicado oficial, a Teka afirma que a falência com atividade continuada visa manter a Teka operando e organizar pagamentos a credores.

Além de garantir sua presença no mercado, destacando seu impacto social em Blumenau e Artur Nogueira.

Há possibilidade de recurso para a Teka?

Conforme apurado com exclusividade pelo Valor Econômico, o fundo Alumni, da gestora Buriti, acionista da empresa, afirmou que vai recorrer.

A alegação é de que a Teka é lucrativa e economicamente viável. Além disso, o juiz Uziel Nunes de Oliveira aponta que a falência continuada visa, sobretudo, a manutenção dos cerca de 2 mil empregos:

“Crucial reconhecer que manter a empresa em operação durante o processo de falência é medida que preservará o valor dos ativos de forma mais eficaz do que simplesmente somando os ativos inertes. Isso, sem dúvida, maximiza o valor total dos ativos“.

E ainda frisa que manter a atividade da empresa aumenta a possibilidade de aquisição dos ativos por terceiros.

“Manter a empresa em funcionamento permitirá a preservação do patrimônio sem custos adicionais para a massa falida que, de outra forma, teria que arcar com despesas de segurança, funcionários e materiais para a manutenção do parque fabril, gerando uma economia considerável.”

A Teka é listada na B3 e hoje possui um valor de mercado de aproximadamente R$ 14 milhões.

Conclusões:

Em suma, a tradicional fábrica têxtil Teka, líder no segmento de cama, mesa e banho, teve sua falência decretada em março de 2025 após anos de crise financeira, dívidas bilionárias e conflitos entre acionistas.

A Teka continuará operando em falência com atividade continuada, mantendo operações enquanto o patrimônio é liquidado para pagar credores, preservando empregos e o valor dos ativos.

O fundo de investimentos Alumni, acionista da Teka, contesta a decisão e planeja recorrer, alegando que a empresa é viável e possui interesse de investidores.

Mas para saber sobre mais casos de falências, clique aqui*.

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