Fábrica - TV Foco O TV Foco desde 2006 leva as melhores notícias da tv para milhares de brasileiros todos os dias. Tudo sobre tv e famosos, novelas, realities. Mon, 23 Jun 2025 10:03:58 +0000 pt-BR hourly 1 https://statics.otvfoco.com.br/2020/01/cropped-favicon-32x32.png Fábrica - TV Foco 32 32 Pedido de falência e calote: Fábrica de guardanapos n°1 das donas de casa padece e vive terror em país https://tvfoco.uai.com.br/pedido-falencia-fabrica-guardanapos-n1-vive-terror-pais/ Mon, 23 Jun 2025 10:15:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2424743 Crise silenciosa: Como um ataque derrubou uma gigante centenária da indústria de papel na Alemanha, deixando milhares de donas de casa em choque Uma das mais tradicionais fabricantes de guardanapos da Europa entrou com pedido de falência no início de junho, após viver terror em um país, o qual desencadeou alguns calotes. Isso porque a […]

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Crise silenciosa: Como um ataque derrubou uma gigante centenária da indústria de papel na Alemanha, deixando milhares de donas de casa em choque

Uma das mais tradicionais fabricantes de guardanapos da Europa entrou com pedido de falência no início de junho, após viver terror em um país, o qual desencadeou alguns calotes.

Isso porque a mesma sofreu um devastador ataque de ransomware que:

  • Paralisou operações;
  • Bloqueou sistemas;
  • Desestabilizou financeiramente a companhia.

Trata-se da Fasana, fundada há mais de 100 anos. A empresa alemã assistiu à sua estrutura digital ruir em poucas horas, comprometendo:

  • Pedidos;
  • Salários;
  • Toda a cadeia de produção.

A partir de então, entrou em colapso administrativo e passou a operar, de forma parcial, sob administração judicial.

A seguir, a cronologia dos fatos, com base em apuração junto aos principais veículos de imprensa regionais da Alemanha, como o Kölner Stadt-Anzeiger, a emissora WDR e documentos do processo de insolvência.

Fasana é uma empresa centenária alemã na produção de guardanapos (Foto Reprodução/Internet)
Fasana é uma empresa centenária alemã na produção de guardanapos (Foto Reprodução/Internet)

O ataque:

Na madrugada de 19 de maio, a Fasana teve todos os seus servidores e computadores comprometidos por um ataque de ransomware.

Impressoras da sede, localizada na cidade de Euskirchen, começaram a emitir automaticamente mensagens de resgate exigindo pagamentos.

Nenhum sistema escapou da criptografia maliciosa

  • Softwares de faturamento;
  • Controles de estoque;
  • Pedidos de clientes;
  • Impressoras industriais foram bloqueadas de uma só vez.

Com a infraestrutura digital comprometida, forçamos a empresa a interromper a emissão de faturas e a execução de pedidos, o que fatalmente gerou calotes.

De acordo com relatos de fontes internas à imprensa local, em menos de 24 horas, deixamos de processar mais de 250 mil euros em pedidos.

A total paralisação comercial perdurou por duas semanas, gerando um prejuízo direto estimado em 2 milhões de euros.

Efeitos em cascata:

Conforme mencionamos acima, Fasana não apenas perdeu capacidade de produção, como teve que lidar com a impossibilidade de realizar pagamentos:

  • Não depositaram os salários dos cerca de 240 funcionários, uma vez que o sistema financeiro interno da companhia também havia sido comprometido.
  • Em diversos setores, a operação foi paralisada por completo.
  • Onde ainda havia alguma funcionalidade, adotou-se um modo de emergência, com registros feitos manualmente e comunicação interna reduzida ao mínimo necessário.
  • Equipes de TI da própria empresa e técnicos contratados trabalharam na tentativa de restaurar parte da infraestrutura.

Além disso, desmontaram, reconfiguraram e reintegraram cerca de 190 computadores à operação.

Ainda assim, três semanas após o incidente, somente o setor de atendimento ao cliente havia conseguido retomar, com limitações, suas atividades normais.

Ataque cibernético atrapalhou e impediu alguns pagamentos da Fasana (Foto Reprodução/Internet)
Ataque cibernético atrapalhou e impediu alguns pagamentos da Fasana (Foto Reprodução/Internet)

A falência:

Diante da gravidade da situação, a Fasana protocolou, no dia 1º de junho, um pedido de insolvência junto ao tribunal distrital de Bonn.

O advogado especializado em reestruturação empresarial, Dirk Wegener, foi nomeado administrador judicial.

Em declarações públicas, ele confirmou que a situação da empresa era crítica: nem sequer era possível emitir notas fiscais ou comprovantes de entrega, o que inviabilizava qualquer tentativa de normalização no curto prazo.

O objetivo da administração judicial passou a ser encontrar, em um prazo inicial de oito semanas, um investidor disposto a assumir a operação.

O plano previa a venda da companhia ou parte significativa de seus ativos, de modo a preservar os empregos e evitar a liquidação.

Salários passaram a ser pagos por meio do programa estatal de proteção ao trabalhador em situação de falência, conhecido como Insolvenzgeld, que garante até três meses de remuneração durante o processo.

Ataque cibernético atacou todo o sistema financeiro da Fasana (Foto Reprodução/Internet)
Ataque cibernético atacou todo o sistema financeiro da Fasana (Foto Reprodução/Internet)

Tentativas de retomada e negociações discretas

Com apoio técnico, restauraram gradualmente parte dos sistemas. A emissão de faturas voltou a funcionar em alguns setores e retomaram as entregas pontuais.

No entanto, a operação seguia comprometida:

  • Faziam-se muitos controles manualmente, o que gerava atrasos e imprecisões.

O administrador judicial iniciou conversas com possíveis compradores, mas reconheceu as dificuldades impostas pelo momento do mercado.

O aumento do custo de insumos, a instabilidade do setor de papel e a aproximação das férias de verão na Europa reduziram o apetite de potenciais investidores.

Ainda assim, até meados de junho, o processo seguia aberto, com reuniões programadas com credores e interessados.

Investigações e silêncio institucional

Apesar da gravidade do ataque, a Fasana não se manifestou publicamente desde o início da crise. Toda comunicação tem partido da equipe jurídica e da administração nomeada pelo tribunal.

A empresa não divulgou informações técnicas sobre a origem do ataque, o método utilizado pelos invasores ou se houve falha interna que facilitou o acesso criminoso aos sistemas.

As autoridades de investigação da Renânia do Norte-Vestfália informaram que o grupo responsável pelo ataque já é conhecido da polícia, mas não revelaram nomes nem detalhes.

A empresa não confirma que pagou qualquer quantia exigida pelos cibercriminosos, tampouco se iniciou negociações com os invasores.

A orientação oficial é de que o caso está sendo tratado como crime financeiro com finalidade extorsiva, sem envolvimento político ou ideológico.

Qual é a situação atual da Fasana?

A Fasana segue operando em regime de insolvência, sob comando judicial, e parcialmente ativa. A estrutura digital ainda está em processo de reabilitação.

Os funcionários permanecem contratados e recebem por meio do programa de insolvência, enquanto a administração tenta concluir a venda da companhia ou atrair um investidor estratégico.

Até o momento, não há decisão final sobre o futuro da marca, que permanece vulnerável às incertezas de mercado e à velocidade com que conseguirá restabelecer sua operação plena.

Conclusão:

Em suma, o caso Fasana escancara os riscos que empresas tradicionais correm ao depender de sistemas digitais sem resiliência cibernética.

Em poucos dias, uma companhia centenária foi colocada de joelhos por um ataque altamente coordenado e silencioso a obrigando a pedir pela falência.

A tentativa de sobrevivência agora depende da recuperação parcial dos sistemas e da chegada de um investidor disposto a reerguer uma marca ferida.

A janela de tempo para isso, no entanto, é curta — e incerta. Mas, para saber sobre mais falências e casos parecidos como esse, clique aqui. *

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R$561M em dividas: Gigante do amendoim entra em colapso e luta contra falência em 2025 https://tvfoco.uai.com.br/gigante-amendoim-luta-contra-falencia/ Mon, 02 Jun 2025 11:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2406044 Empresa gigantesca na produção de alimentos, principalmente de amendoim, entra em recuperação judicial após colapso financeiro: dívida ultrapassa R$ 561 milhões E uma das maiores produtoras e exportadoras, gigante no setor de óleo de amendoim do país, entrou com pedido de recuperação judicial em 13 de maio de 2025, na 4ª Vara Cível de Petrópolis […]

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Empresa gigantesca na produção de alimentos, principalmente de amendoim, entra em recuperação judicial após colapso financeiro: dívida ultrapassa R$ 561 milhões

E uma das maiores produtoras e exportadoras, gigante no setor de óleo de amendoim do país, entrou com pedido de recuperação judicial em 13 de maio de 2025, na 4ª Vara Cível de Petrópolis (RJ), para escapar da falência após entrar em um colapso financeiro.

Trata-se da CRAS Brasil, que mesmo com um faturamento de R$ 460 milhões em 2023 — um crescimento de 5% em relação ao ano anterior —, a companhia não conseguiu evitar o agravamento de sua crise de liquidez.

Além disso, as dívidas já estão na casa dos R$ 561 milhões, com débitos distribuídos entre os principais bancos do país.

Conforme citamos acima, esse pedido marca uma tentativa de manter a operação da empresa e evitar a falência de um dos principais grupos agroindustriais do país.

Sendo assim, a partir de informações coletadas através do Canal Rural e Agri Brizz, a equipe especializada em economia do TV Foco traz mais detalhes sobre o caso e as futuras expectativas da empresa.

Endividamento bilionário e entraves ao crédito

A situação financeira da CRAS se deteriorou com rapidez nos últimos meses.

A empresa acumula uma dívida de R$ 84,3 milhões com o Banco do Brasil e de R$ 74,6 milhões com a Caixa Econômica Federal.

Há também valores expressivos em aberto com Bradesco, Itaú e Santander, embora os montantes exatos não tenham sido detalhados publicamente.

Em paralelo, a companhia tentou, sem sucesso, emitir um novo Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA), que poderia levantar entre R$ 150 e R$ 200 milhões.

A operação foi abortada em razão da crescente desconfiança dos investidores frente ao cenário do agronegócio, agravada por precedentes como o pedido de recuperação judicial da AgroGalaxy.

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A CRAS Brasil é considerada uma gigante no setor de amendoins e mais (Foto: Reprodução/ Internet)

Essa impossibilidade de captar novos recursos por meio do mercado de capitais foi decisiva para o colapso de liquidez da CRAS.

Em 2023, a empresa havia conseguido emitir um CRA de R$ 50 milhões, voltado para reforço de estoque e compra de matéria-prima, mas o valor não foi suficiente para sustentar a estrutura financeira do grupo diante da escalada de obrigações.

O que é a CRAS Brasil?

  • Fundada em 2011, a CRAS Brasil consolidou sua atuação com foco no processamento de amendoim em sua planta industrial localizada em Itaju, no interior de São Paulo.
  • A unidade tem capacidade para processar até 70 mil toneladas por ano.

Inclusive, a empresa também investiu em diversificação, ampliando sua atuação para os segmentos de:

  • Madeira;
  • Energia;
  • Produção de sementes, com parcerias estabelecidas com instituições de pesquisa como a Embrapa e o Instituto Agronômico de Campinas (IAC).

Apesar da expansão e da presença em cadeias produtivas estratégicas, a dependência de capital externo para financiar crescimento tornou-se um fator de risco.

CRAS Brasil
CRAS Brasil pede pela recuperação judicial após dívidas (Foto Reprodução/CRAS Brasil)

O colapso do crédito e o aumento da seletividade dos investidores, especialmente em relação a empresas com alto grau de endividamento, criaram um ambiente hostil à continuidade dos planos de expansão da CRAS.

Efeitos no mercado financeiro e fundos de investimento

O pedido de recuperação judicial teve repercussões imediatas no mercado financeiro, sobretudo entre fundos com exposição à dívida da CRAS.

O fundo CPTR11, gerido pela Capitânia, foi um dos mais afetados:

  • O fundo, com 3,8% alocado na CRAS Brasil, já alertava para o risco de crédito e monitorava a situação da empresa.
  • A crise mostra os efeitos em cadeia da inadimplência de grandes empresas do agronegócio no financiamento e na confiança do mercado.
Agro Galaxy também pediu pela recuperação judicial (Foto Reprodução/TMA Brasil)
Agro Galaxy também pediu pela recuperação judicial (Foto Reprodução/TMA Brasil)

O caso CRAS se soma a uma série de episódios recentes que acenderam alertas sobre a robustez do crédito privado agro no Brasil.

Ao procurar manifestações extras ao caso, as mesmas não foram encontradas, no entanto, o espaço segue em aberto.

Perspectivas e próximos passos

A CRAS Brasil permanece em operação enquanto articula seu plano de recuperação.

A expectativa está na proposta da assembleia: ela precisa ser de qualidade e economicamente viável a médio e longo prazo.

O mercado observa com cautela, especialmente diante da desconfiança instalada após outros pedidos de recuperação no setor.

A aprovação do plano dependerá da articulação com os principais credores — bancos públicos e privados —, que concentram parte substancial da dívida.

A manutenção da confiança na operação e no fluxo de produção da empresa será crucial para evitar uma espiral de colapso.

O que é a recuperação judicial?

No caso da CRAS, por exemplo, ela recebeu 60 dias, contados a partir do deferimento do pedido, para apresentar um plano de recuperação aos credores.

Esse plano deverá incluir a reorganização das dívidas, prazos de pagamento, possíveis deságios e as garantias que sustentem a continuidade da operação.

A proposta será submetida à assembleia geral de credores, que poderá aprová-la ou rejeitá-la. Caso o plano não seja aceito, a falência passa a ser o desfecho provável.

Durante o período de tramitação da recuperação, ficam suspensas execuções e cobranças judiciais contra a empresa, o que garante espaço para negociação e estabilidade mínima para a operação.

Conclusão:

Em suma, a recuperação judicial da CRAS Brasil reflete os limites de um modelo de crescimento baseado em endividamento, em um ambiente de crédito cada vez mais restritivo.

A empresa, mesmo com histórico de expansão e atuação estratégica, não resistiu à perda de confiança do mercado e ao fechamento das linhas de financiamento.

Agora, o futuro do grupo depende da eficácia de seu plano de reestruturação e o caso serve como um alerta para todo o setor agroindustrial.

Mas, para saber mais sobre essas histórias de falências, retomadas e muito mais, clique aqui*.

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Falência de fábrica n°1 de eletrodomésticos acaba de ser decretada no Brasil após 64 anos https://tvfoco.uai.com.br/falencia-fabrica-n1-eletrodomesticos-fim-64-anos/ Thu, 22 May 2025 11:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2393485 Fábrica gaúcha de eletrodomésticos tem falência decretada pela segunda vez e encerra trajetória de 64 anos E uma tradicional fábrica de eletrodomésticos e eletroportáteis sediada no Rio Grande do Sul e reconhecida nacionalmente por seus ventiladores, acaba de ter sua falência decretada pela Justiça após 64 anos. Trata-se da gigante Martau, nome extremamente reconhecido pelos […]

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Fábrica gaúcha de eletrodomésticos tem falência decretada pela segunda vez e encerra trajetória de 64 anos

E uma tradicional fábrica de eletrodomésticos e eletroportáteis sediada no Rio Grande do Sul e reconhecida nacionalmente por seus ventiladores, acaba de ter sua falência decretada pela Justiça após 64 anos.

Trata-se da gigante Martau, nome extremamente reconhecido pelos seus ventiladores.

Neste mês de maio de 2025, a história da empresa encerrou de forma melancólica após arrastar-se por anos em meio a uma:

  • Crise financeira;
  • Reestruturações malsucedidas;
  • Tentativas de recuperação judicial.

A equipe de economia do TV Foco, com base em informações do portal GZH, traz abaixo mais detalhes sobre o que levou esse grande nome à falência.

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Fábrica da Martau ventiladores em Porto Alegre (Foto: Reprodução)

Linha do tempo: Da fundação ao colapso

1961 – Fundação da Martau

A Martau iniciou suas atividades em Porto Alegre, com produção voltada para eletrodomésticos de pequeno porte, especialmente ventiladores, que viriam a se tornar o principal símbolo da marca nas décadas seguintes.

Inclusive, seu crescimento se deu em meio à expansão do setor industrial brasileiro, consolidando presença no mercado doméstico e expandindo gradualmente a distribuição para outros estados.

Anos 80 a 2000 – Auge e estabilização

Durante essas décadas, a Martau alcançou:

  • Estabilidade produtiva e financeira;
  • Ampla aceitação dos seus ventiladores amplamente aceitos no mercado;
  • Reconhecimento por confiabilidade e preço acessível.
Ventiladores da Martau eram referências (Foto Reprodução/GZH)
Ventiladores da Martau eram referências (Foto Reprodução/GZH)

Além disso, ela manteve a fábrica em Porto Alegre e operações em Alvorada, gerando centenas de empregos diretos.

Sua estrutura familiar, no entanto, se tornou um dos maiores entraves para a adaptação à modernização da gestão empresarial nos anos seguintes.

2010 a 2018 – Início da crise

A entrada de produtos importados mais baratos e a ampliação da concorrência nacional provocaram erosão gradual na participação da Martau no mercado.

A empresa passou a enfrentar:

  • Dificuldades logísticas e operacionais;
  • Acúmulo de dívidas;
  • Baixa renovação tecnológica;
  • Perda de competitividade

Além disso, todos esses fatores foram se agravando diante de uma administração resistente a mudanças profundas.

Durante esse período, a empresa já acumulava passivo relevante, especialmente com fornecedores e tributos.

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Falência da Martau foi decretada de forma definitiva em 2025 (Foto: Reprodução/Internet)

2019 – Recuperação judicial

A Martau ingressou em processo de recuperação judicial, com o objetivo de evitar a falência e buscar alternativas para reestruturar sua operação.

Na ocasião, a dívida total superava R$ 17 milhões.

O plano previa prazos dilatados para pagamento aos credores, reorganização da produção e revitalização comercial.

Apesar da formalização do processo, os resultados operacionais seguiram aquém das expectativas.

Julho de 2021 – Primeira falência decretada

Diante do fracasso do plano inicial de recuperação e da falta de pagamento aos credores, a Justiça decretou a falência da Martau.

Os ativos da empresa, incluindo imóveis, equipamentos e a própria marca, foram levados à avaliação judicial.

À época, as atividades industriais já operavam de forma intermitente e a produção estava paralisada.

Agosto de 2021 – Suspensão da falência

Uma decisão judicial reverteu temporariamente a falência, possibilitando que a empresa retornasse ao regime de recuperação judicial e elaborasse um novo plano.

A decisão permitiu a reativação de parte das operações, com foco na retomada gradual da produção e reaproximação de distribuidores e canais de venda.

Setembro de 2022 – Falência revertida

Porém, após meses de negociação e articulação junto aos credores, a falência foi formalmente revertida.

Inclusive, a Martau retornou ao mercado com um plano de recuperação revisto, que incluía redução do passivo total e concessão de carência para início dos pagamentos, além de novas projeções de faturamento com base na retomada industrial.

Junho de 2023 – Novo plano aprovado

O novo plano de recuperação foi aprovado pelos credores em assembleia.

Houve redução do montante da dívida para cerca de R$ 10 milhões, com condições mais flexíveis de pagamento.

Posteriormente, a empresa buscou financiamento por meio do mecanismo conhecido como “DIP financing” para garantir capital de giro e reiniciar a produção, focando novamente nos ventiladores como carro-chefe.

2023–2024 – Tentativas de retomada

Apesar do esforço em reestruturar os canais de venda e relançar produtos, a Martau enfrentou forte retração no mercado e dificuldades de escoamento da produção.

A retomada não se mostrou sustentável. Em 2024, a fábrica operava com capacidade mínima, e os números de faturamento evidenciavam a falência de mercado: apenas R$ 32 mil em receita no primeiro quadrimestre.

Por fim, a produção, que deveria assegurar o pagamento das obrigações previstas no plano, não teve fôlego para sustentar a operação.

Maio de 2025 – Segunda e definitiva decretação de falência

Conforme dito acima, a Justiça voltou a decretar a falência da Martau, dessa vez de forma definitiva, ao constatar o não cumprimento do plano aprovado e a inexistência de medidas eficazes para reverter o cenário de insolvência.

A dívida, atualmente superior a R$ 20 milhões, passou a ser tratada na esfera falimentar, com prioridade de pagamento para credores trabalhistas e com garantia real.

As unidades industriais em Porto Alegre e Alvorada entraram em processo de avaliação para leilão judicial.

O que rolou com o que sobrou da Martau?

As instalações fabris estão desativadas. O passivo, ainda em processo de consolidação, compromete qualquer possibilidade de reestruturação.

A marca Martau, apesar de ainda ter algum reconhecimento no varejo, perdeu valor comercial diante da inatividade operacional.

Não foram encontrados registros recentes de manifestações públicas ou mobilizações trabalhistas associadas ao encerramento da empresa, o que evidencia o esvaziamento progressivo da estrutura de pessoal ao longo dos últimos anos.

No entanto, o espaço segue em aberto, tanto para ex-funcionários como para a empresa.

Conclusão:

Em suma, o colapso da Martau evidencia as consequências da estagnação gerencial e da incapacidade de reagir a um mercado cada vez mais competitivo.

Afinal de contas, a sua falência encerra a história de uma indústria que marcou gerações, mas que não resistiu aos novos modelos de negócio e à pressão econômica acumulada.

Mas, sua derrocada não foi súbita: resultou de omissões prolongadas, decisões tardias e uma desconexão crescente com a realidade do setor.

Porém, se você quiser saber sobre mais falências e casos parecidos como esse, clique aqui. *

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1 tonelada de shampoo no lixo: Vigilância Sanitária interdita fábrica de cosmético em SP https://tvfoco.uai.com.br/shampoo-lixo-vigilancia-interdita-fabrica-sp/ Thu, 15 May 2025 10:30:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2388178 Vigilância interdita fábrica clandestina e descarta 1,1 tonelada de cosméticos no interior de São Paulo após grave constatação A Vigilância Sanitária de Americana (SP) interditou, no dia 6 de maio, uma fábrica clandestina de cosméticos instalada dentro de uma residência no bairro Antônio Zanaga, na região de Americana, interior de SP. Durante a ação, realizada […]

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Vigilância interdita fábrica clandestina e descarta 1,1 tonelada de cosméticos no interior de São Paulo após grave constatação

A Vigilância Sanitária de Americana (SP) interditou, no dia 6 de maio, uma fábrica clandestina de cosméticos instalada dentro de uma residência no bairro Antônio Zanaga, na região de Americana, interior de SP.

Durante a ação, realizada em conjunto com a Polícia Civil, os agentes recolheram e descartaram aproximadamente 1,1 mil quilos de produtos irregulares, o equivalente a 1,1 tonelada.

Entre os produtos estão shampoos, condicionadores e máscaras corporais — em um aterro sanitário.

Sendo assim, a partir de informações do portal G1, a equipe especializada em fiscalizações e serviços do TV Foco traz abaixo os pormenores da operação e as consequências geradas ao estabelecimento.

Fábrica clandestina de cosméticos fabricava produtos sem autorização tampouco um técnico formado para responder pelas fórmulas ( Foto Reprodução/Montagem/G1/DIG de Americana)
Fábrica clandestina de cosméticos fabricava produtos sem autorização tampouco um técnico formado para responder pelas fórmulas ( Foto Reprodução/Montagem/G1/DIG de Americana)

Denúncia levou à operação conjunta:

A denúncia anônima sobre a fabricação irregular de cosméticos desencadeou a operação.

A equipe da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) e os fiscais da Vigilância encontraram uma estrutura improvisada com:

  • Caldeirões;
  • Embalagens plásticas;
  • Galões de substâncias químicas sem identificação;
  • Rótulos falsificados;
  • Uma máquina de dosagem.

Para piorar a situação, o local funcionava sem qualquer tipo de autorização dos órgãos sanitários.

Substância química sem a devida identificação técnica de composição ( Foto Reprodução/Montagem/G1/DIG de Americana)
Substância química sem a devida identificação técnica de composição (Foto Reprodução/G1/DIG de Americana)

Produção sem controle e fórmulas caseiras:

De acordo com a Prefeitura de Americana, o responsável pela fabricação não possuía alvará de funcionamento, nem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

O responsável, ainda não identificado e sem formação técnica, declarou à polícia que criou as fórmulas com base em vídeos da internet e em experiências adquiridas enquanto trabalhava em uma empresa do setor.

De acordo com o delegado Fernando Fincatti, o suspeito admitiu que copiava informações de rótulos de outros produtos para simular um padrão profissional:

“Ele falou que sonhou com a fórmula. O conteúdo das embalagens não correspondia às informações do rótulo”.

1 tonelada de produto foi apreendida  (Foto Reprodução/G1/DIG de Americana)
1 tonelada de produto foi apreendida (Foto Reprodução/G1/DIG de Americana)

As consequências geradas para a fábrica foram significativas:

Todos os produtos encontrados foram considerados impróprios para uso e imediatamente descartados.

O delegado informou que o homem iria responder por crime contra as relações de consumo e crime contra a saúde pública.

A investigação também buscou identificar possíveis cúmplices, a origem dos insumos utilizados e a eventual conivência de plataformas digitais envolvidas na venda dos produtos e emissão de notas fiscais falsas.

Visto que o estabelecimento não foi identificado, não foi possível encontrar manifestações e declarações da empresa envolvida.

Como as empresas podem regularizar a produção perante os órgãos fiscalizadores?

Conforme comentamos em matérias anteriores, nenhuma empresa que deseja, ou que já fabrica e comercializa cosméticos, está isenta de passar por alguma desventura envolvendo fiscalizações da Vigilância Sanitária ou qualquer outro órgão fiscalizador.

No entanto, é possível solucionar de forma legal no Brasil, basta seguir as exigências sanitárias e regulatórias, como:

  • Ter uma autorização da Vigilância Sanitária local: É necessário obter um alvará para funcionamento.
  • Registro ou notificação à ANVISA: A legislação exige que todos registrem ou notifiquem os produtos, conforme o grau de risco.
  • Instalações adequadas: O espaço precisa obedecer às normas de higiene, segurança e controle de qualidade.
  • Responsável técnico: Você deve contar com um profissional habilitado, como farmacêutico ou químico industrial.

Conclusão:

Em suma, a interdição da fábrica clandestina em Americana expôs os perigos da informalidade na produção de cosméticos.

A ação coordenada evitou que milhares de consumidores fossem expostos a riscos graves.

Produzir sem controle técnico e sanitário não é apenas ilegal, é irresponsável.

Vigilância e fiscalização continuam sendo barreiras essenciais para proteger a saúde pública. Mas, se você quiser saber mais sobre outros produtos, como o café e mais, clique aqui. *

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Morte do dono, venda a rival e extinção: Fim de fábrica nº1 das donas de casa abala Curitiba, PR https://tvfoco.uai.com.br/fim-de-fabrica-n1-de-curitiba/ Sat, 10 May 2025 19:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2385782 Uma fábrica querida em Curitiba, no Paraná, teve que fechar as suas portas após a morte do dono e vendida a rival As donas de casa de Curitiba choraram com o fim de uma fábrica de eletrodomésticos, depois de muitas situações. A empresa acabou sendo vendida para uma grande rival e mais recentemente viu a […]

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Uma fábrica querida em Curitiba, no Paraná, teve que fechar as suas portas após a morte do dono e vendida a rival

As donas de casa de Curitiba choraram com o fim de uma fábrica de eletrodomésticos, depois de muitas situações.

A empresa acabou sendo vendida para uma grande rival e mais recentemente viu a morte de seu antigo dono, aos 76 anos de idade.

O time do TV Foco especializado em Serviços, a partir de informações do portal ‘Wikipédia’, traz à tona o fim de uma fábrica em Curitiba.

Trata-se da Prosdócimo, marca de eletrodomésticos que fez bastante sucesso, principalmente dentre as décadas de 70 e 80.

A história da Prosdócimo

  • A fábrica surgiu no ano de 1949, pelas mãos de João Prosdócimo;
  • Sua sede sempre foi na cidade de Curitiba, a capital do Paraná;
  • Logo no começo fechou um acordo com a Numanbolagen e passou a produzir bicicletas brasileiras;
  • Em seu auge chegou a ter 23 lojas espalhadas pela região Sul do Brasil.

O começo da decadência

De acordo com o portal ‘Wikipédia’, as Lojas Prosdócimo tinham 23 unidades em funcionamento nos estados do Paraná e Santa Catarina.

Porém, todas elas entraram em um processo de recuperação judicial e acabaram vendidas para o Grupo Arapuã, que era um sucesso em 1984.

Após a venda, o filho do empresário fundou também em Curitiba a Refrigeração Paraná, levando o nome da família para frente.

Ela produzia eletrodomésticos e tinha força nas linhas dos freezers, geladeiras e ar condicionado, sendo considerada a segunda maior do estado.

Porém, em 1996, Sérgio Prosdócimo, dirigente e controlador do grupo, vendeu a marca para a Electrolux, o que fez a marca se expandir nacionalmente.

Lojas Prosdócimo foi uma das gigantes em Curitiba (Reprodução: Internet)
Lojas Prosdócimo foi uma das gigantes em Curitiba (Reprodução: Internet)

Morte e nova dona

Ainda segundo o site, no dia 22 de maio de 2018, Sérgio Prosdócimo veio a falecer, vítima de problemas cardíacos, com 76 anos de idade.

Depois disso, em 2023, a Wap Fresnomaq adquiriu a marca Prosdócimo, que a fez retornar ao mercado brasileiro depois de muitos anos.

Agora conta com linhas de eletrodomésticos mais sofisticados, como fritadeiras elétricas, fornos, sanduicheiras e panelas elétricas.

Lojas Arapuã foi a primeira a adquirir a Prosdócimo (Reprodução: Internet)
Lojas Arapuã foi a primeira a adquirir a Prosdócimo (Reprodução: Internet)

Conclusões finais

As Lojas Prosdócimo foi uma das principais da cidade de Curitiba, com as vendas de eletrodomésticos como geladeiras e freezers.

Porém, acabou sendo vendida por mais de uma vez, passando pelas mãos da Arapuã, Electrolux e por fim para a Wap Fresnomaq, esta em 2023.

Veja mais matérias sobre fechamentos

Qual a maior loja de eletrodoméstico do Brasil?

Segundo a própria loja, a Ponto Frio é a maior loja de eletrodomésticos do Brasil neste ano de 2025.

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Manteiga e leite tóxicos: Fábrica nº1 é interditada e prisão levanta alerta da ANVISA após risco grave https://tvfoco.uai.com.br/leite-toxico-fabrica-interditada-prisao-levanta-alerta-anvisa/ Mon, 05 May 2025 09:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2382368 Produtos falsificados, alimentos contaminados e prisão em flagrante colocam em xeque a segurança alimentar no Sertão da Paraíba e levanta alerta da ANVISA No dia 24 de abril de 2025, uma força-tarefa coordenada pelo Ministério Público da Paraíba (MP-Procon) interditou uma fábrica de laticínios no município de Paulista, no Sertão da Paraíba. Essa situação acabou […]

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Produtos falsificados, alimentos contaminados e prisão em flagrante colocam em xeque a segurança alimentar no Sertão da Paraíba e levanta alerta da ANVISA

No dia 24 de abril de 2025, uma força-tarefa coordenada pelo Ministério Público da Paraíba (MP-Procon) interditou uma fábrica de laticínios no município de Paulista, no Sertão da Paraíba.

Essa situação acabou culminando na prisão de três pessoas após flagrante, o que levantou o alerta da ANVISA.

  • Dois gerentes e um médico veterinário — por crimes relacionados à falsificação e adulteração de alimentos.
  • A ação mobilizou órgãos de saúde, segurança e fiscalização econômica, após denúncias de manipulação irregular de manteiga da terra.
Procon Paraíba (Foto Reprodução/Internet)
Procon Paraíba (Foto Reprodução/Internet)

A partir de informações expostas pelo G1, a equipe especializada em fiscalização do TV Foco traz todos os detalhes da operação abaixo.

Manteiga adulterada e leite contaminado

Mesmo com registro sanitário, a fábrica operava em desacordo com todas as normas de higiene e segurança alimentar.

Técnicos constataram a substituição de gordura láctea por gordura vegetal em potes de manteiga da terra, prática que representa risco direto de toxicidade e prejuízo à saúde do consumidor.

O local também usava rótulos falsificados de diversas marcas conhecidas, além de registros sanitários clonados.

Estado da fábrica com tonéis de manteiga e leite sendo comercializados de forma irregular (Foto Reprodução/Montagem/YouTube)
Estado da fábrica com tonéis de manteiga e leite sendo comercializados de forma irregular (Foto Reprodução/Montagem/YouTube)

Durante a fiscalização, agentes apreenderam:

  • 300 potes de manteiga da terra adulterados;
  • 15 mil litros de leite contaminado;
  • 3 toneladas de margarina;
  • 3 mil litros de óleo vegetal;
  • 10 caixas com rótulos falsos de marcas variadas;
  • um caminhão carregado com produtos em transporte irregular.

Produtos falsificados e marcas afetadas

A Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa) determinou a suspensão imediata da fabricação, comercialização, armazenamento e transporte de todos os produtos vinculados à fábrica interditada.

Obviamente que, nos casos de falsificação, as empresas detentoras das marcas originais também se prejudicaram, mesmo que indiretamente.

Agevisa-PB (Foto Reprodução/AGEVISA)
Agevisa-PB (Foto Reprodução/AGEVISA)

Em João Pessoa, a operação chegou a uma distribuidora suspeita de revender os produtos adulterados, a qual também chegou a ser interditada de forma cautelar.

Afinal de contas, a distribuidora usava rótulos com registro de outro fabricante, o que induzia o consumidor ao erro e comprometia a rastreabilidade dos alimentos.

Sobrou até para outras marcas…

De acordo com o G1, em nota, a empresa Caicó, uma das empresas que acabaram no prejuízo por conta da irregularidade, informou que atuava exclusivamente como distribuidora e que contratou a fábrica interditada apenas para produzir um item específico — a manteiga de garrafa com sua marca.

Após a descoberta das irregularidades, a empresa suspendeu imediatamente a comercialização de qualquer produto proveniente da fábrica investigada.

Além disso, a Caicó ainda declarou estar colaborando com as autoridades e à disposição para prestar esclarecimentos.

Devido à falta de identificação dos estabelecimentos interditados, notas oficiais e manifestações, bem como à situação atual de ambas, não foram encontradas.

Quais riscos estão previstos no consumo de alimentos falsificados ou adulterados?

Especialistas alertam que alimentos adulterados, sobretudo laticínios, podem causar:

  • Reações alérgicas;
  • Intoxicação alimentar;
  • Doenças infecciosas.

Inclusive, a ingestão de gordura vegetal em substituição à gordura láctea, quando feita sem controle técnico e rotulagem adequada, compromete a qualidade do produto e engana o consumidor.

O risco é ainda maior entre crianças, idosos e pessoas com restrições alimentares.

Conclusão:

Em suma, uma operação desmontou uma rede que colocava a saúde de milhares de paraibanos em risco com alimentos falsificados e sem controle sanitário.

A prisão dos envolvidos, a interdição da fábrica e o recolhimento de toneladas de produtos adulterados mostram que o sistema de fiscalização está atento.

Mas o alerta fica: segurança alimentar começa com responsabilidade — de quem produz, distribui e consome.

Mas, para saber mais informações sobre a ANVISA e suas proibições e alertas, clique aqui*.

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R$4B: Fábrica nº1 do Brasil tem ressurreição da falência decretada em 2025 e clientes soltam fogos https://tvfoco.uai.com.br/r4b-fabrica-no1-brasil-ressurreicao-falencia-2025/ Sun, 04 May 2025 11:30:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2380712 Ressurreição judicial: E uma fábrica nº1 de tecidos, amada em todo o Brasil, escapa da falência e clientes estão eufóricos com a notícia Uma fábrica, considerada nº1 e que por décadas abasteceu quartos de hotéis, prateleiras de lojas e enxovais de milhões de lares brasileiros, ganhou, em março de 2025, uma inesperada “ressurreição” de uma […]

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Ressurreição judicial: E uma fábrica nº1 de tecidos, amada em todo o Brasil, escapa da falência e clientes estão eufóricos com a notícia

Uma fábrica, considerada nº1 e que por décadas abasteceu quartos de hotéis, prateleiras de lojas e enxovais de milhões de lares brasileiros, ganhou, em março de 2025, uma inesperada “ressurreição” de uma falência decretada.

Após 12 anos mergulhada em crises e atritos, em março de 2025, a TekaTecelagem Kuehnrich S.A., símbolo da pujança têxtil catarinense — teve sua falência suspensa por decisão do Tribunal de Justiça de Santa Catarina.

A medida reacendeu esperanças em credores, empregados e clientes fiéis, os quais soltaram “fogos de artifício”, mesmo que de forma figurada.

A partir de informações coletadas na Folha de S.Paulo, a equipe do TV Foco traz todo o desenrolar dessa história e as expectativas daqui para frente.

Falência da Teka Tecelagem Kuehnrich (Foto: Reprodução)
Teka Tecelagem Kuehnrich chegou a ter a sua falência decretada (Foto: Reprodução/Internet)

O fio que se rompeu:

Fundada há mais de cem anos em Blumenau (SC), a Teka chegou a ser a maior fabricante de artigos têxteis do Brasil e uma das maiores da América Latina.

Seu apogeu atravessou o século XX, com operações sólidas em Santa Catarina e São Paulo, exportações consistentes e cerca de 2 mil funcionários em atividade.

Em 2012, contudo, a empresa entrou com pedido de recuperação judicial, então motivado por um passivo crescente e uma série de erros estratégicos de gestão e expansão.

Ao longo da última década, a Teka se manteve em funcionamento precário:

  • Adiou investimentos;
  • Renegociou dívidas;
  • Reduziu custos.

Entretanto, apesar das medidas, ela não conseguiu reverter a deterioração financeira.

Ainda em março de 2025, o juiz Uziel Nunes de Oliveira, da Vara de Falências de Jaraguá do Sul, decretou a falência continuada da empresa.

Porém, a medida autorizava a continuidade das operações, porém com vistas à liquidação completa do patrimônio, cujo objetivo era saldar a dívida de R$ 4 bilhões — sendo R$ 2,3 bilhões apenas em tributos federais, o maior montante registrado em Santa Catarina.

Comunicado oficial da TEKA deixado em seu site oficial na época (Foto Reprodução/Site oficial)
Comunicado oficial da TEKA deixado em seu site oficial garantindo o funcionamento mesmo diante do processo de recuperação, em fevereiro de 2025 (Foto Reprodução/Site oficial)

O nó da discórdia:

A decisão judicial gerou reações imediatas:

  • Um dos principais acionistas, o fundo de investimentos Alumni, que detém 24% das ações da Teka, reagiu com veemência.
  • Por meio dos escritórios Chiarottino e Nicoletti Advogados e MKR Advogados, o fundo protocolou recurso argumentando que a falência não atendia ao melhor interesse da massa falida e tampouco da coletividade de credores.
Falência da Teka Tecelagem Kuehnrich (Foto: Reprodução)
Teka Tecelagem Kuehnrich conseguiu reverter a falência ainda em 2025 (Foto: Reprodução/Internet)

De acordo com o advogado Leandro Chiarottino, representante do Alumni, a administradora judicial — Leiria & Cascaes — falhou ao não aproveitar programas de parcelamento de dívidas tributárias, o que teria permitido reduzir o passivo tributário de R$ 2,3 bilhões para algo em torno de R$ 330 milhões.

“A falência da Teka só interessaria à atual administradora judicial, que receberia até 5% do valor dos bens liquidados, com menos trabalho do que na recuperação judicial” – Declarou ele.

Na época, a administradora judicial não se manifestou até o momento da decisão de suspensão da falência, tampouco respondeu às solicitações da imprensa para esclarecimentos.

Saiba mais sobre esse fato da história clicando aqui*.

A virada:

Finalmente, em 28 de março de 2025, o desembargador Robson Luz Varella, do TJ-SC, acolheu parcialmente o recurso do Alumni.

  • Suspendeu a conversão da recuperação judicial em falência;
  • Interrompeu os atos de arrecadação;
  • Interrompeu a venda de ativos;
  • Determinou a reintegração da diretoria eleita e da auditoria PwC.

A decisão restaurou, mesmo que momentaneamente, a normalidade da gestão e interrompeu o processo de liquidação.

A Teka celebrou o despacho como um respiro. Em nota, a empresa afirmou que:

O reconhecimento da injustiça da falência devolve à Teka a possibilidade de reestruturação efetiva, com base em alternativas reais de renegociação fiscal e operacional.”

Fontes do setor têxtil e representantes sindicais comemoraram a reversão:

“Evitar a falência da Teka é preservar empregos diretos e indiretos em duas regiões do país e manter viva uma cadeia produtiva essencial” – Afirmou João Lima, diretor do Sindicato dos Trabalhadores Têxteis de Blumenau.

Quais são as expectativas para a Teka agora?

A Teka hoje opera duas unidades fabris: uma em Blumenau (SC) e outra em Artur Nogueira (SP).

A empresa atende aproximadamente 50% da rede hoteleira brasileira, mantém atividades com cerca de 2 mil empregados e segue listada na B3 com valor de mercado estimado em R$ 14 milhões — uma fração de seu valor histórico.

Embora sem capital para grandes investimentos, ela manteve, nos últimos meses, pagamento regular de obrigações e tributos.

De fato, agora, a Teka ainda precisa provar viabilidade financeira e apresentar novo plano de reestruturação.

Porém, ganhou tempo, confiança e, sobretudo, a chance de reescrever seu destino.

Conclusão:

A Teka, símbolo da indústria têxtil brasileira, escapou da falência por decisão judicial estratégica, respaldada por acionistas inconformados com a condução do processo.

O caso expõe as fragilidades da recuperação judicial no Brasil, mas também a resiliência de empresas centenárias.

A sobrevida conquistada é rara, mas não definitiva.

Cabe agora à Teka, à Justiça e aos credores decidirem tecer um novo futuro. Mas para saber sobre mais casos como esse, clique aqui*.

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“Decidiu encerrar”: Fim de fábrica nº1 é confirmado em Belo Horizonte, MG, e substituto chega em 2025 https://tvfoco.uai.com.br/fim-fabrica-no1-e-confirmado-bhmg-substituto-chega/ Sun, 04 May 2025 11:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2380711 Fábrica nº 1 em região fundamental de Minas Gerais decidiu encerrar suas atividades, no entanto, uma substituição foi anunciada para esse ano de 2025 E uma fábrica gigante e nº 1 confirmou, em 27 de novembro de 2024, “decidiu encerrar” as suas atividades de sua unidade em Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, MG […]

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Fábrica nº 1 em região fundamental de Minas Gerais decidiu encerrar suas atividades, no entanto, uma substituição foi anunciada para esse ano de 2025

E uma fábrica gigante e nº 1 confirmou, em 27 de novembro de 2024, “decidiu encerrar” as suas atividades de sua unidade em Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, MG (RMBH).

Trata-se da produção de steel cord, da Belgo Arames, a qual confeccionava cabos de aço utilizados no reforço de pneus.

A decisão se deu em prol de uma substituição, uma vez que as unidades de Itaúna (MG) e Sumaré (SP) passaram a operar plenamente no início de 2025.

A partir de informações coletadas pelos portais Diário do Comércio e CIM, a equipe especializada em economia do TV Foco traz o desenrolar dos fatos.

Belgo Arames (Foto Reprodução/Diário do Comércio)
Belgo Arames (Foto Reprodução/Diário do Comércio)

MAS ATENÇÃO! Antes de prosseguirmos com essa matéria, é bom deixar claro que esses movimentos não têm nenhuma relação com crises financeiras e sim com uma estratégia da empresa.

Da fundação ao encerramento

A unidade de Vespasiano foi uma das primeiras fábricas da Belgo Arames, resultado da parceria entre a siderúrgica ArcelorMittal e a belga Bekaert.

Por décadas, foi responsável pela produção de steel cord e outros produtos de arame de aço.

No entanto, a partir de 2018, a empresa iniciou um plano de modernização, investindo R$ 207 milhões nas unidades de Itaúna e Sumaré para aprimorar infraestrutura e tecnologia.

Em 2023, a Belgo Arames anunciou a desativação da produção de steel cord em Vespasiano, concluindo a transferência em outubro de 2024.

Belgo Arame encerrou as atividades da Vespasiano para transferi-la para outra unidade (Foto Reprodução/Internet)
Belgo Arame encerrou as atividades da Vespasiano para transferi-la para outra unidade (Foto Reprodução/Internet)

Em prol da modernização

No entanto, essa unidade de Itaúna recebeu a maior parte dos investimentos, incluindo:

  • A instalação de uma nova linha de latonagem;
  • Transferência da produção de bead wire, outro componente essencial para pneus, da fábrica de Osasco (SP).

Com essas melhorias, a planta tornou-se capaz de produzir todo o portfólio de arames de aço da empresa voltados para a fabricação de pneus, aumentando sua produção em 35%.

Declarações da empresa:

Rodrigo Linhares, diretor da Unidade de Negócios de rubber reinforcement da Belgo Arames, afirmou que a decisão foi baseada em estudos que indicaram melhores condições estruturais e logísticas nas unidades de Itaúna e Sumaré:

“Estudos feitos antes da tomada de decisão mostraram que as unidades de Itaúna e Sumaré já apresentavam melhores condições de estrutura e de localização”

Ele destacou que o redirecionamento estratégico reflete a saúde financeira da empresa e sua orientação para a sustentabilidade das operações:

“O redirecionamento estratégico dos negócios da Belgo reflete sua saúde financeira, sempre orientada para seguir com a sustentabilidade das operações”

Belgo Arame em Itauna (Foto Reprodução/Internet)
Belgo Arame em Itaúna (Foto Reprodução/Renato Silva/Diário do Comércio)

Mas, o que aconteceu com o que sobrou da Bergo Arames de Vespasiano?

Até o momento, a Belgo Arames não divulgou informações específicas sobre o destino das instalações desativadas em Vespasiano.

A empresa informou apenas que o local está sob “análise estratégica” para futuro uso, sem previsão de venda ou reconversão industrial.

Conclusão:

O encerramento da unidade de Vespasiano marca o fim de um ciclo histórico na produção de steel cord em Minas Gerais.

A Belgo Arames optou por fortalecer sua presença em plantas mais modernas e eficientes, alinhadas com sua política de sustentabilidade e competitividade.

Com os investimentos concluídos em 2024, a empresa consolidou em 2025 uma nova fase, mais enxuta e tecnologicamente mais avançada. Mas, para saber mais sobre essas histórias de fins abruptos, retomadas e muito mais, clique aqui*.

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Encerramento e trabalhadores atingidos: Fim de fábrica nº1 de biscoitos abala SP em pleno 2025 https://tvfoco.uai.com.br/fim-de-fabrica-no1-de-biscoitos-abala-sp-em-pleno-2025/ Sat, 03 May 2025 19:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2381860 Fim das atividades da grande fábrica de biscoitos, impacta trabalhadores e expõe fragilidade do setor industrial em São Paulo em 2025 O encerramento definitivo da Fábrica nº1 de biscoitos pegou de surpresa centenas de trabalhadores e sacudiu o setor industrial paulista em 2025. O fim de uma linha de produção histórica empurrar famílias inteiras para […]

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Fim das atividades da grande fábrica de biscoitos, impacta trabalhadores e expõe fragilidade do setor industrial em São Paulo em 2025

O encerramento definitivo da Fábrica nº1 de biscoitos pegou de surpresa centenas de trabalhadores e sacudiu o setor industrial paulista em 2025.

O fim de uma linha de produção histórica empurrar famílias inteiras para a incerteza do desemprego.

O TV Foco, a partir do seu time de especialistas e das informações do G1 da Globo, detalha agora o fechamento da fábrica de biscoitos do Grupo M. Dias Branco.

Fábrica de biscoitos fechada

O fechamento da tradicional fábrica de biscoitos Zabet, em Lençóis Paulista (SP), anunciado em 6 de janeiro de 2025, causou um impacto significativo na comunidade local.

Grupo M. Dias Branco fecha fábrica de biscoito Zabet (Foto: Reprodução)
Grupo M. Dias Branco fecha fábrica de biscoito Zabet (Foto: Reprodução)

Contudo, a unidade, pertencente ao Grupo M. Dias Branco, encerrou suas atividades após mais de seis décadas de operação, resultando na demissão de aproximadamente 500 trabalhadores.

Motivo

A empresa justificou a decisão como parte de uma estratégia de reestruturação para aumentar a eficiência operacional, reduzir custos e agilizar a entrega de produtos.

Além disso, a produção seria transferida para outras unidades do grupo, distribuídas em diversos estados brasileiros.

A maioria dos funcionários afetados foram mulheres com mais de 40 anos e mais de 15 anos de trabalho na empresa, conforme informado pelo sindicato da categoria.

O encerramento das atividades impacta não apenas os trabalhadores, mas também a economia local, que dependia significativamente da fábrica.

Fábrica de biscoito é fechada em São Paulo (Foto: Reprodução)
Fábrica de biscoito é fechada em São Paulo (Foto: Reprodução)

Comunicado

Em resposta, o Grupo M. Dias Branco afirmou estar negociando com o sindicato um pacote de benefícios para os trabalhadores desligados, incluindo cursos de capacitação para auxiliar na recolocação profissional.

A empresa reconhece a importância de seus colaboradores e está comprometida em minimizar os impactos da reestruturação. A Companhia, inclusive, está em negociação com o sindicato para oferecer um pacote diferenciado de benefícios para os profissionais desligados. Sempre que possível, a M. Dias Branco buscou aproveitar o talento de sua equipe, oferecendo novas oportunidades de trabalho em outras unidades da organização.

Medidas anunciadas pela empresa:

  • Transferência da produção para outras unidades do grupo.
  • Negociação de pacote de benefícios com o sindicato.
  • Oferta de cursos de capacitação para os funcionários demitidos.
  • Compromisso em minimizar os impactos sociais da reestruturação.

O prefeito de Lençóis Paulista, André Paccola Sasso, expressou tristeza com o fechamento da fábrica e destacou a importância do empreendimento para a história da cidade.

Além disso, ele afirmou que a prefeitura está comprometida em oferecer suporte aos trabalhadores afetados.

Fábrica de biscoito Zabet é fechada em São Paulo (Foto: Reprodução)

Onde fica as outras fábricas do Grupo M. Dias Branco?

O Grupo M. Dias Branco possui 22 unidades industriais no Brasil, distribuídas estrategicamente para atender aos principais mercados do país.

Essas unidades estão localizadas nos estados do Ceará, Pernambuco, Bahia, Paraíba, Rio Grande do Norte, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro.

Além disso, a empresa também conta com uma unidade no Uruguai e 29 centros de distribuição, reforçando sua presença nacional e internacional

CONCLUSÃO 

Por fim, a desativação da fábrica Zabet reflete os desafios enfrentados pela indústria alimentícia no Brasil, que busca constantemente adaptar-se às mudanças econômicas e tecnológicas.

Porém, embora a reestruturação vise fortalecer a competitividade da empresa, é fundamental considerar os impactos sociais e econômicos nas comunidades locais.

Veja também matéria especial sobre: Falência decretada, portas fechadas e adeus: O fim de fábrica n°1 dos eletrodomésticos após 20 anos no Brasil.

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Incêndio e falência decretada: O fim de fábrica nº1 dos cafés em Fortaleza, CE, e clientes devastados https://tvfoco.uai.com.br/incendio-e-falencia-o-fim-de-fabrica-no1-dos-cafes-em-fortaleza/ Sat, 03 May 2025 14:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2379591 O fim de grande fábrica de café em Fortaleza, capital do Ceará, após ter que lidar com incêndio e ainda uma enorme falência que marcou seu encerramento Fortaleza, capital do Ceará, é uma das principais capitais da região Nordeste. E por conta disso, grandes fábricas gostam de se instaurar pela região. Ao longo da história, […]

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O fim de grande fábrica de café em Fortaleza, capital do Ceará, após ter que lidar com incêndio e ainda uma enorme falência que marcou seu encerramento

Fortaleza, capital do Ceará, é uma das principais capitais da região Nordeste. E por conta disso, grandes fábricas gostam de se instaurar pela região. Ao longo da história, grandes empreendimentos foram criados.

Mas, muitos outros também foram encerrados. Por exemplo, uma enorme fábrica de café que fez história no estado, brilhou com sua sede em Fortaleza e saiu de cena por conta de uma falência.

O time de especialistas em empresas do TV Foco, a partir de informações coletadas do site Diário do Nordeste comenta agora sobre esse encerramento inesperado.

ADEUS A FORTALEZA

  • Gigante empresa encerra história;
  • Ela teve que lidar com incêndio;
  • Anos depois, uma falência;
  • Agora, só faz parte da história do que foi um dia.

A Indústria Guimarães marcou toda uma geração com o Café Guimarães. O sabor representava qualidade e fez parte da infância de muitas pessoas. Era febre na capital Fortaleza.

Mas, não era apenas café que a empresa tinha em seu catálogo. Ela também trabalhava com floco de milho, colorau e sucos tropicais. A indústria teve bons anos.

Contudo, sofreu um incêndio em janeiro de 1985. O caso foi um choque na época. A empresa, em primeiro momento, conseguiu se reerguer da situação.

No entanto, anos depois, acabou com as portas fechadas. Em agosto de 1996 após a 13ª Vara Cível de Fortaleza decretar a falência, a gigante encerrou sua trajetória.

Na época, a empresa destacou que precisou encerrar a história por conta da crise financeira e em ‘decorrentes dos efeitos de inúmeras medidas anti-inflacionárias adotadas pelo Governo Federal’.

Dessa maneira, a tradicional empresa encerrou sua história e se tornou apenas uma marca que um dia brilhou no mercado de Fortaleza.

CONCLUSÕES FINAIS

Uma popular fábrica de café em Fortaleza, capital do Ceará, encerrou sua trajetória após lidar com incêndio e falência. Mas, apesar do encerramento, estará para sempre marcada na história e por ter feito um dos cafés mais populares da região.

QUANTAS EMPRESAS TÊM EM FORTALEZA?

Atualmente, a cidade de Fortaleza conta com 310.785 empresas ativas. O número é bem expressivo e coloca a cidade entre as principais do Brasil e mais que isso, a principal do Nordeste.

ALÉM DISSO, VEJA TAMBÉM ESSA QUENTINHA ENVOLVENDO FORTALEZA

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