Fábrica - TV Foco O TV Foco desde 2006 leva as melhores notícias da tv para milhares de brasileiros todos os dias. Tudo sobre tv e famosos, novelas, realities. Tue, 11 Nov 2025 01:19:17 +0000 pt-BR hourly 1 https://statics.otvfoco.com.br/2020/01/cropped-favicon-32x32.png Fábrica - TV Foco 32 32 Funcionários na rua e adeus: Fechamento de fábrica popular em Recife, PE, abala moradores após 59 anos https://tvfoco.uai.com.br/funcionarios-na-rua-fechamento-de-fabrica-popular-em-recife-pe/ Tue, 11 Nov 2025 01:19:13 +0000 https://tvfoco.uai.com.br/?p=2508618 Após 59 anos de atividade, fábrica tradicional de Recife, no Pernambuco, fecha as portas e demite cerca de 2 mil funcionários O fechamento de uma fábrica popular em Pernambuco no ano passado pegou muita gente de surpresa. Foram cerca de dois mil trabalhadores demitidos assustando a população. A empresa em questão é a Arlanxeo, que […]

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Após 59 anos de atividade, fábrica tradicional de Recife, no Pernambuco, fecha as portas e demite cerca de 2 mil funcionários

O fechamento de uma fábrica popular em Pernambuco no ano passado pegou muita gente de surpresa. Foram cerca de dois mil trabalhadores demitidos assustando a população. A empresa em questão é a Arlanxeo, que fechou sua unidade no Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife.

Fundada em 1966, a fábrica marcou presença na história da cidade e ajudou a impulsionar a industrialização da região. A Arlanxeo de Cabo era referência mundial na produção de borracha nitrílica e estava sob controle de capitais internacionais da Alemanha e da Arábia Saudita.

Demissões em massa

Geraldo Soares, presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias da Borracha em Pernambuco, contou ao portal A Verdade que, quando a Arlanxeo anunciou o fechamento da unidade no dia 6 de agosto de 2024, o sindicato tentou negociar para diminuir o impacto do adeus da fábrica.

“O Sindicato tentou negociar para reduzir o impacto que isso traria para os trabalhadores indiretos. Que são mais de dois mil; para os 104 trabalhadores próprios; e mais os 400 trabalhadores terceirizados. Assim como também para a população cabense”, disse.

Arlanxeo demitiu mais de 2 mil trabalhadores e fechou unidade em PE – Foto: Internet

Por que a Arlanxeo fechou no Pernambuco?

O presidente do Sindicato explicou que a empresa justificou o fechamento dizendo que não estava tendo lucro e que pretendia produzir em outro lugar para ganhar mais. “Nenhuma preocupação com o trabalhador, nem com a sociedade em geral, nem com o Estado. Porque se apoderaram de incentivos fiscais e agora vão embora e deixam a sucata para o Estado cuidar”, afirmou.

Ele também reforçou que a fábrica sempre foi lucrativa. “Essa empresa sempre deu lucro. Borracha sintética é muito cara e a gente tem capacidade de produzir 120 mil toneladas por ano. Quando ainda era a Coperbo, sempre teve lucro, mas o lucro que eles querem é ainda mais alto do que se atinge atualmente”, explicou.

Onde tem fábricas da Arlanxeo?

De acordo com o portal ABTB, a Arlanxeo possui fábricas e operações em diversos países, incluindo Brasil, China, França, Alemanha, Holanda, Singapura, Canadá e Estados Unidos. No nosso país, as unidades de produção estão localizadas em:

  • Duque de Caxias (Rio de Janeiro)
  • Triunfo (Rio Grande do Sul)

Por fim, veja esta matéria: “Encerramento”: O fechamento de fábrica popular de biscoitos em SP durante a gestão Tarcísio

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Encerramento e 135 pessoas na rua: Fechamento de fábrica popular de calçados no RS na gestão Eduardo https://tvfoco.uai.com.br/fechamento-de-fabrica-de-calcados-no-rs-na-gestao-eduardo/ Sat, 01 Nov 2025 17:45:00 +0000 https://tvfoco.uai.com.br/?p=2504649 Fechamento de tradicional fábrica popular de calçados no RS sob gestão Eduardo, provoca demissões em massa A Azzas 2154, empresa formada pela fusão da Arezzo com o Grupo Soma, decidiu encerrar as atividades de sua fábrica em Parobé, no Rio Grande do Sul. Contudo, a medida pegou de surpresa parte dos funcionários e movimentou o […]

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A Azzas 2154, empresa formada pela fusão da Arezzo com o Grupo Soma, decidiu encerrar as atividades de sua fábrica em Parobé, no Rio Grande do Sul. Contudo, a medida pegou de surpresa parte dos funcionários e movimentou o setor calçadista da região, que já enfrenta um cenário difícil.

A unidade produzia calçados femininos da marca Arezzo e funcionava no bairro Paraíso, um ponto conhecido pela tradição na indústria de sapatos. Além disso, a companhia confirmou que 135 trabalhadores perderam seus empregos com o fechamento da planta.

Azza fecha fábrica no Rio Grande do Sul (Foto: Reprodução)
Azza fecha fábrica no Rio Grande do Sul (Foto: Reprodução)

A empresa justificou a decisão como parte de uma revisão estratégica das operações. A Azzas informou que busca aumentar a eficiência e reduzir custos para garantir sustentabilidade financeira.

Porém, a direção da companhia afirmou que continuará a produzir por meio de outras fábricas e também por parcerias com fornecedores externos. Segundo o comunicado, a mudança faz parte de uma reestruturação mais ampla que afeta diversas áreas.

Em Parobé, o impacto foi imediato. A notícia se espalhou rapidamente entre moradores e comerciantes, que viram o fechamento como um golpe para a economia local. O Sindicato dos Sapateiros de Parobé confirmou que os salários e depósitos de FGTS estão em dia.

A empresa prometeu quitar o aviso prévio indenizado até o dia 9 de outubro. O sindicato, no entanto, lamentou a forma como tudo ocorreu e criticou a ausência de diálogo antes da decisão.

“Eles simplesmente comunicaram o fechamento, sem conversa prévia com o sindicato ou com a prefeitura”, afirmou um representante da categoria. Muitos funcionários receberam a notícia com choque e medo. Alguns trabalhavam há mais de dez anos na mesma unidade e não esperavam esse desfecho.

Por que a Azzas fechou sua fábrica?

A direção da Azzas reforçou que a medida segue um plano de longo prazo. A empresa argumentou que o mercado exige rapidez e flexibilidade e que as fábricas precisam acompanhar esse ritmo. Em nota, a companhia disse que a reestruturação busca garantir competitividade e eficiência em meio a um ambiente de consumo mais incerto.

Contudo, no mercado financeiro, a decisão repercutiu de forma discreta, mas com preocupação. As ações da Azzas, listadas sob o código AZZA3, registraram leve queda após o anúncio. Investidores analisam o movimento como sinal de cautela dentro de uma estratégia de contenção de custos.

Especialistas avaliam que o fechamento da planta de Parobé reflete um momento delicado para o setor calçadista. O Rio Grande do Sul vem perdendo espaço na indústria de calçados nos últimos anos. Custos de produção, concorrência asiática e retração no consumo interno pressionam as margens de lucro. A saída da Azzas apenas confirma essa tendência.

Por fim, apesar da demissão em massa, há esperança entre os trabalhadores. Duas empresas da região demonstraram interesse em contratar parte dos ex-funcionários. Ainda assim, a sensação geral é de incerteza.

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“Encerramento”: O fechamento de fábrica popular de biscoitos em SP durante a gestão Tarcísio https://tvfoco.uai.com.br/encerramento-o-fechamento-de-fabrica-de-biscoitos-em-sp/ Fri, 31 Oct 2025 00:53:37 +0000 https://tvfoco.uai.com.br/?p=2504152 Uma das fábricas mais tradicionais e populares de biscoitos de São Paulo encerrou suas atividades no estado governado por Tarcisio de Freitas São Paulo, sem sombra de dúvidas, é um dos estados mais evidentes do Brasil. Governado por Tarcísio de Freitas, a unidade federativa perdeu agora em 2025 uma das principais empresas da região. No […]

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Uma das fábricas mais tradicionais e populares de biscoitos de São Paulo encerrou suas atividades no estado governado por Tarcisio de Freitas

São Paulo, sem sombra de dúvidas, é um dos estados mais evidentes do Brasil. Governado por Tarcísio de Freitas, a unidade federativa perdeu agora em 2025 uma das principais empresas da região. No dia 6 de janeiro, o encerramento de uma das fábricas de biscoitos mais populares pegou todos de surpresa.

De acordo com as informações divulgadas pelo G1, no começo deste ano, o Grupo M. Dias Branco anunciou o fechamento da unidade de produção localizada em Lençóis Paulista, no interior do estado. A fábrica, conhecida como Biscoitos Zabet, foi fundada em 1960 e se tornou um nome importante na história da cidade.

Conforme a empresa, a produção acabaria sendo transferida para outras unidades do grupo. Segundo o Grupo M. Dias Branco, a mudança visava aumentar a eficiência operacional e investir em tecnologia para modernizar os processos de fabricação. De acordo com a fonte, o fechamento afetou cerca de 500 trabalhadores.

Em entrevista ao G1, o Grupo M. Dias Branco afirmou na época que estava comprometido em reduzir os impactos do fechamento. A empresa manteve diálogo com o sindicato da categoria para oferecer apoio aos demitidos, garantindo benefícios e buscando, sempre que possível, novas oportunidades em outras unidades.

Confira a nota na íntegra:

“A M. Dias Branco informa que realizou hoje uma reestruturação em sua Unidade de Lençóis Paulista. A Companhia segue investindo em novas tecnologias e modernizando suas unidades industriais e, como parte desse processo, as atividades de produção da fábrica de Lençóis Paulista serão transferidas para outras unidades, garantindo maior eficiência operacional, redução de custos e agilidade na entrega dos produtos, aumentando sua competitividade no mercado.

Desde que a Companhia adquiriu a unidade de Lençóis Paulista, há mais de 20 anos, tem investido continuamente no desenvolvimento dos colaboradores, na manutenção da estrutura operacional, no lançamento de novos produtos, entre outras iniciativas, sempre ciente de sua responsabilidade social em relação ao Município e à comunidade. Essa iniciativa se insere no processo planejado de otimização da capacidade fabril da Companhia.

A empresa reconhece a importância de seus colaboradores e está comprometida em minimizar os impactos da reestruturação. A Companhia, inclusive, está em negociação com o sindicato para oferecer um pacote diferenciado de benefícios para os profissionais desligados. Sempre que possível, a M. Dias Branco buscou aproveitar o talento de sua equipe, oferecendo novas oportunidades de trabalho em outras unidades da organização.

Com essa reestruturação, a M. Dias Branco reafirma seu posicionamento como uma empresa preparada para enfrentar os desafios do mercado e oferecer produtos e serviços de alta qualidade aos seus clientes e consumidores.”

Quais as marcas do Grupo M. Dias Branco?

Mesmo com o encerramento da fábrica, o Grupo M. Dias Branco continua crescendo no mercado nacional e empregando milhares de pessoas em todo o país. Em suma, marcas conhecidas como Piraquê, Vitarella, Richester, Adria e Finna seguem entre as mais queridas dos consumidores, mantendo o grupo como uma das maiores referências na indústria alimentícia brasileira.

Por fim, veja: “Encerramento das atividades”: Varejista n°1, rival da Marisa, anuncia fechamento de unidade gigantesca

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Demolição de fábrica nº1 em Minas Gerais, abala mineiros e traz substituto https://tvfoco.uai.com.br/demolicao-de-fabrica-no1-em-mg-abala-mineiros-e-traz-substituto/ Fri, 24 Oct 2025 01:19:24 +0000 https://tvfoco.uai.com.br/?p=2501653 Um das primeiras fábricas de Minas Gerais acabou passando por uma demolição, abalando os mineiros, mas um substituto foi colocado em seu lugar Contagem, em Minas Gerais, já foi o endereço de uma das fábricas mais importantes da história do estado. Trata-se da Companhia de Cimento Portland Itaú. Inaugurada em 1941, ela marcou o início […]

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Um das primeiras fábricas de Minas Gerais acabou passando por uma demolição, abalando os mineiros, mas um substituto foi colocado em seu lugar

Contagem, em Minas Gerais, já foi o endereço de uma das fábricas mais importantes da história do estado. Trata-se da Companhia de Cimento Portland Itaú. Inaugurada em 1941, ela marcou o início da Cidade Industrial e foi pensada pelo governo de Minas para impulsionar o crescimento da região.

Durante décadas, a produção nunca parava. Trabalhadores se revezavam dia e noite para atender à demanda de cimento, enquanto a cidade ia se expandindo ao redor da fábrica. Contudo, como diz o ditado popular: “tudo que é bom dura pouco”. Acontece que o progresso trouxe problemas.

De acordo com o canal do Youtube ‘TV No Meio da Rua’, na década de 1970, a população mineira começou a sentir os efeitos da poluição. Muitos moradores reclamavam e pediam que filtros antipoluentes fossem instalados, algo que nunca aconteceu.

Companhia de Cimento Portland Itaú gerava muita poluição – Foto Internet

A pressão cresceu tanto que, em 1975, a prefeitura chegou a fechar a fábrica temporariamente até que houvesse melhorias. Porém, um decreto permitiu que a Companhia de Cimento Portland Itaú voltasse a funcionar, e só em 1984 a desativação definitiva aconteceu.

Em 1998, parte da fábrica acabou sendo demolida. No lugar dela, surgiu um novo substituto, o Itaú Power Center, um shopping que trouxe vida nova ao local. As quatro chaminés da antiga fábrica continuam lá, no estacionamento, lembrando a todos da história e do trabalho que ali aconteceu.

As chaminés da antiga fábrica – Foto Internet

Onde se localiza o Itaú Power Shopping?

Hoje, o Itaú Power Shopping fica na Avenida General David Sarnoff, 5160, em Contagem. Sem sombra de dúvidas, um lugar que mistura memória e modernidade, mas milhares de mineiros sabem que naquele local anteriormente sediou a gigante Companhia de Cimento Portland Itaú.

Qual a maior fábrica de Minas Gerais?

De acordo com o portal Extra, a ArcelorMittal é o top 1 de maiores empresas de Minas Gerais. Líder mundial em siderurgia e mineração, a companhia registrou R$ 66,5 bilhões em receita líquida em 2024, mostrando sua força no setor industrial.

Logo atrás aparece a Cemig, uma das gigantes da energia elétrica no país, que alcançou R$ 39,8 bilhões no último ano. Fechando o pódio está a Localiza, referência nacional em mobilidade e aluguel de veículos, com um faturamento de R$ 38,2 bilhões.

Por fim, veja: Falência: O fim de loja popular das donas de casa em Curitiba (PR) e demolição em 2025

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Pedido de falência e calote: Fábrica de guardanapos n°1 das donas de casa padece e vive terror em país https://tvfoco.uai.com.br/pedido-falencia-fabrica-guardanapos-n1-vive-terror-pais/ Mon, 23 Jun 2025 10:15:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2424743 Crise silenciosa: Como um ataque derrubou uma gigante centenária da indústria de papel na Alemanha, deixando milhares de donas de casa em choque Uma das mais tradicionais fabricantes de guardanapos da Europa entrou com pedido de falência no início de junho, após viver terror em um país, o qual desencadeou alguns calotes. Isso porque a […]

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Crise silenciosa: Como um ataque derrubou uma gigante centenária da indústria de papel na Alemanha, deixando milhares de donas de casa em choque

Uma das mais tradicionais fabricantes de guardanapos da Europa entrou com pedido de falência no início de junho, após viver terror em um país, o qual desencadeou alguns calotes.

Isso porque a mesma sofreu um devastador ataque de ransomware que:

  • Paralisou operações;
  • Bloqueou sistemas;
  • Desestabilizou financeiramente a companhia.

Trata-se da Fasana, fundada há mais de 100 anos. A empresa alemã assistiu à sua estrutura digital ruir em poucas horas, comprometendo:

  • Pedidos;
  • Salários;
  • Toda a cadeia de produção.

A partir de então, entrou em colapso administrativo e passou a operar, de forma parcial, sob administração judicial.

A seguir, a cronologia dos fatos, com base em apuração junto aos principais veículos de imprensa regionais da Alemanha, como o Kölner Stadt-Anzeiger, a emissora WDR e documentos do processo de insolvência.

Fasana é uma empresa centenária alemã na produção de guardanapos (Foto Reprodução/Internet)
Fasana é uma empresa centenária alemã na produção de guardanapos (Foto Reprodução/Internet)

O ataque:

Na madrugada de 19 de maio, a Fasana teve todos os seus servidores e computadores comprometidos por um ataque de ransomware.

Impressoras da sede, localizada na cidade de Euskirchen, começaram a emitir automaticamente mensagens de resgate exigindo pagamentos.

Nenhum sistema escapou da criptografia maliciosa

  • Softwares de faturamento;
  • Controles de estoque;
  • Pedidos de clientes;
  • Impressoras industriais foram bloqueadas de uma só vez.

Com a infraestrutura digital comprometida, forçamos a empresa a interromper a emissão de faturas e a execução de pedidos, o que fatalmente gerou calotes.

De acordo com relatos de fontes internas à imprensa local, em menos de 24 horas, deixamos de processar mais de 250 mil euros em pedidos.

A total paralisação comercial perdurou por duas semanas, gerando um prejuízo direto estimado em 2 milhões de euros.

Efeitos em cascata:

Conforme mencionamos acima, Fasana não apenas perdeu capacidade de produção, como teve que lidar com a impossibilidade de realizar pagamentos:

  • Não depositaram os salários dos cerca de 240 funcionários, uma vez que o sistema financeiro interno da companhia também havia sido comprometido.
  • Em diversos setores, a operação foi paralisada por completo.
  • Onde ainda havia alguma funcionalidade, adotou-se um modo de emergência, com registros feitos manualmente e comunicação interna reduzida ao mínimo necessário.
  • Equipes de TI da própria empresa e técnicos contratados trabalharam na tentativa de restaurar parte da infraestrutura.

Além disso, desmontaram, reconfiguraram e reintegraram cerca de 190 computadores à operação.

Ainda assim, três semanas após o incidente, somente o setor de atendimento ao cliente havia conseguido retomar, com limitações, suas atividades normais.

Ataque cibernético atrapalhou e impediu alguns pagamentos da Fasana (Foto Reprodução/Internet)
Ataque cibernético atrapalhou e impediu alguns pagamentos da Fasana (Foto Reprodução/Internet)

A falência:

Diante da gravidade da situação, a Fasana protocolou, no dia 1º de junho, um pedido de insolvência junto ao tribunal distrital de Bonn.

O advogado especializado em reestruturação empresarial, Dirk Wegener, foi nomeado administrador judicial.

Em declarações públicas, ele confirmou que a situação da empresa era crítica: nem sequer era possível emitir notas fiscais ou comprovantes de entrega, o que inviabilizava qualquer tentativa de normalização no curto prazo.

O objetivo da administração judicial passou a ser encontrar, em um prazo inicial de oito semanas, um investidor disposto a assumir a operação.

O plano previa a venda da companhia ou parte significativa de seus ativos, de modo a preservar os empregos e evitar a liquidação.

Salários passaram a ser pagos por meio do programa estatal de proteção ao trabalhador em situação de falência, conhecido como Insolvenzgeld, que garante até três meses de remuneração durante o processo.

Ataque cibernético atacou todo o sistema financeiro da Fasana (Foto Reprodução/Internet)
Ataque cibernético atacou todo o sistema financeiro da Fasana (Foto Reprodução/Internet)

Tentativas de retomada e negociações discretas

Com apoio técnico, restauraram gradualmente parte dos sistemas. A emissão de faturas voltou a funcionar em alguns setores e retomaram as entregas pontuais.

No entanto, a operação seguia comprometida:

  • Faziam-se muitos controles manualmente, o que gerava atrasos e imprecisões.

O administrador judicial iniciou conversas com possíveis compradores, mas reconheceu as dificuldades impostas pelo momento do mercado.

O aumento do custo de insumos, a instabilidade do setor de papel e a aproximação das férias de verão na Europa reduziram o apetite de potenciais investidores.

Ainda assim, até meados de junho, o processo seguia aberto, com reuniões programadas com credores e interessados.

Investigações e silêncio institucional

Apesar da gravidade do ataque, a Fasana não se manifestou publicamente desde o início da crise. Toda comunicação tem partido da equipe jurídica e da administração nomeada pelo tribunal.

A empresa não divulgou informações técnicas sobre a origem do ataque, o método utilizado pelos invasores ou se houve falha interna que facilitou o acesso criminoso aos sistemas.

As autoridades de investigação da Renânia do Norte-Vestfália informaram que o grupo responsável pelo ataque já é conhecido da polícia, mas não revelaram nomes nem detalhes.

A empresa não confirma que pagou qualquer quantia exigida pelos cibercriminosos, tampouco se iniciou negociações com os invasores.

A orientação oficial é de que o caso está sendo tratado como crime financeiro com finalidade extorsiva, sem envolvimento político ou ideológico.

Qual é a situação atual da Fasana?

A Fasana segue operando em regime de insolvência, sob comando judicial, e parcialmente ativa. A estrutura digital ainda está em processo de reabilitação.

Os funcionários permanecem contratados e recebem por meio do programa de insolvência, enquanto a administração tenta concluir a venda da companhia ou atrair um investidor estratégico.

Até o momento, não há decisão final sobre o futuro da marca, que permanece vulnerável às incertezas de mercado e à velocidade com que conseguirá restabelecer sua operação plena.

Conclusão:

Em suma, o caso Fasana escancara os riscos que empresas tradicionais correm ao depender de sistemas digitais sem resiliência cibernética.

Em poucos dias, uma companhia centenária foi colocada de joelhos por um ataque altamente coordenado e silencioso a obrigando a pedir pela falência.

A tentativa de sobrevivência agora depende da recuperação parcial dos sistemas e da chegada de um investidor disposto a reerguer uma marca ferida.

A janela de tempo para isso, no entanto, é curta — e incerta. Mas, para saber sobre mais falências e casos parecidos como esse, clique aqui. *

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R$561M em dividas: Gigante do amendoim entra em colapso e luta contra falência em 2025 https://tvfoco.uai.com.br/gigante-amendoim-luta-contra-falencia/ Mon, 02 Jun 2025 11:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2406044 Empresa gigantesca na produção de alimentos, principalmente de amendoim, entra em recuperação judicial após colapso financeiro: dívida ultrapassa R$ 561 milhões E uma das maiores produtoras e exportadoras, gigante no setor de óleo de amendoim do país, entrou com pedido de recuperação judicial em 13 de maio de 2025, na 4ª Vara Cível de Petrópolis […]

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Empresa gigantesca na produção de alimentos, principalmente de amendoim, entra em recuperação judicial após colapso financeiro: dívida ultrapassa R$ 561 milhões

E uma das maiores produtoras e exportadoras, gigante no setor de óleo de amendoim do país, entrou com pedido de recuperação judicial em 13 de maio de 2025, na 4ª Vara Cível de Petrópolis (RJ), para escapar da falência após entrar em um colapso financeiro.

Trata-se da CRAS Brasil, que mesmo com um faturamento de R$ 460 milhões em 2023 — um crescimento de 5% em relação ao ano anterior —, a companhia não conseguiu evitar o agravamento de sua crise de liquidez.

Além disso, as dívidas já estão na casa dos R$ 561 milhões, com débitos distribuídos entre os principais bancos do país.

Conforme citamos acima, esse pedido marca uma tentativa de manter a operação da empresa e evitar a falência de um dos principais grupos agroindustriais do país.

Sendo assim, a partir de informações coletadas através do Canal Rural e Agri Brizz, a equipe especializada em economia do TV Foco traz mais detalhes sobre o caso e as futuras expectativas da empresa.

Endividamento bilionário e entraves ao crédito

A situação financeira da CRAS se deteriorou com rapidez nos últimos meses.

A empresa acumula uma dívida de R$ 84,3 milhões com o Banco do Brasil e de R$ 74,6 milhões com a Caixa Econômica Federal.

Há também valores expressivos em aberto com Bradesco, Itaú e Santander, embora os montantes exatos não tenham sido detalhados publicamente.

Em paralelo, a companhia tentou, sem sucesso, emitir um novo Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA), que poderia levantar entre R$ 150 e R$ 200 milhões.

A operação foi abortada em razão da crescente desconfiança dos investidores frente ao cenário do agronegócio, agravada por precedentes como o pedido de recuperação judicial da AgroGalaxy.

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A CRAS Brasil é considerada uma gigante no setor de amendoins e mais (Foto: Reprodução/ Internet)

Essa impossibilidade de captar novos recursos por meio do mercado de capitais foi decisiva para o colapso de liquidez da CRAS.

Em 2023, a empresa havia conseguido emitir um CRA de R$ 50 milhões, voltado para reforço de estoque e compra de matéria-prima, mas o valor não foi suficiente para sustentar a estrutura financeira do grupo diante da escalada de obrigações.

O que é a CRAS Brasil?

  • Fundada em 2011, a CRAS Brasil consolidou sua atuação com foco no processamento de amendoim em sua planta industrial localizada em Itaju, no interior de São Paulo.
  • A unidade tem capacidade para processar até 70 mil toneladas por ano.

Inclusive, a empresa também investiu em diversificação, ampliando sua atuação para os segmentos de:

  • Madeira;
  • Energia;
  • Produção de sementes, com parcerias estabelecidas com instituições de pesquisa como a Embrapa e o Instituto Agronômico de Campinas (IAC).

Apesar da expansão e da presença em cadeias produtivas estratégicas, a dependência de capital externo para financiar crescimento tornou-se um fator de risco.

CRAS Brasil
CRAS Brasil pede pela recuperação judicial após dívidas (Foto Reprodução/CRAS Brasil)

O colapso do crédito e o aumento da seletividade dos investidores, especialmente em relação a empresas com alto grau de endividamento, criaram um ambiente hostil à continuidade dos planos de expansão da CRAS.

Efeitos no mercado financeiro e fundos de investimento

O pedido de recuperação judicial teve repercussões imediatas no mercado financeiro, sobretudo entre fundos com exposição à dívida da CRAS.

O fundo CPTR11, gerido pela Capitânia, foi um dos mais afetados:

  • O fundo, com 3,8% alocado na CRAS Brasil, já alertava para o risco de crédito e monitorava a situação da empresa.
  • A crise mostra os efeitos em cadeia da inadimplência de grandes empresas do agronegócio no financiamento e na confiança do mercado.
Agro Galaxy também pediu pela recuperação judicial (Foto Reprodução/TMA Brasil)
Agro Galaxy também pediu pela recuperação judicial (Foto Reprodução/TMA Brasil)

O caso CRAS se soma a uma série de episódios recentes que acenderam alertas sobre a robustez do crédito privado agro no Brasil.

Ao procurar manifestações extras ao caso, as mesmas não foram encontradas, no entanto, o espaço segue em aberto.

Perspectivas e próximos passos

A CRAS Brasil permanece em operação enquanto articula seu plano de recuperação.

A expectativa está na proposta da assembleia: ela precisa ser de qualidade e economicamente viável a médio e longo prazo.

O mercado observa com cautela, especialmente diante da desconfiança instalada após outros pedidos de recuperação no setor.

A aprovação do plano dependerá da articulação com os principais credores — bancos públicos e privados —, que concentram parte substancial da dívida.

A manutenção da confiança na operação e no fluxo de produção da empresa será crucial para evitar uma espiral de colapso.

O que é a recuperação judicial?

No caso da CRAS, por exemplo, ela recebeu 60 dias, contados a partir do deferimento do pedido, para apresentar um plano de recuperação aos credores.

Esse plano deverá incluir a reorganização das dívidas, prazos de pagamento, possíveis deságios e as garantias que sustentem a continuidade da operação.

A proposta será submetida à assembleia geral de credores, que poderá aprová-la ou rejeitá-la. Caso o plano não seja aceito, a falência passa a ser o desfecho provável.

Durante o período de tramitação da recuperação, ficam suspensas execuções e cobranças judiciais contra a empresa, o que garante espaço para negociação e estabilidade mínima para a operação.

Conclusão:

Em suma, a recuperação judicial da CRAS Brasil reflete os limites de um modelo de crescimento baseado em endividamento, em um ambiente de crédito cada vez mais restritivo.

A empresa, mesmo com histórico de expansão e atuação estratégica, não resistiu à perda de confiança do mercado e ao fechamento das linhas de financiamento.

Agora, o futuro do grupo depende da eficácia de seu plano de reestruturação e o caso serve como um alerta para todo o setor agroindustrial.

Mas, para saber mais sobre essas histórias de falências, retomadas e muito mais, clique aqui*.

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Falência de fábrica n°1 de eletrodomésticos acaba de ser decretada no Brasil após 64 anos https://tvfoco.uai.com.br/falencia-fabrica-n1-eletrodomesticos-fim-64-anos/ Thu, 22 May 2025 11:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2393485 Fábrica gaúcha de eletrodomésticos tem falência decretada pela segunda vez e encerra trajetória de 64 anos E uma tradicional fábrica de eletrodomésticos e eletroportáteis sediada no Rio Grande do Sul e reconhecida nacionalmente por seus ventiladores, acaba de ter sua falência decretada pela Justiça após 64 anos. Trata-se da gigante Martau, nome extremamente reconhecido pelos […]

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Fábrica gaúcha de eletrodomésticos tem falência decretada pela segunda vez e encerra trajetória de 64 anos

E uma tradicional fábrica de eletrodomésticos e eletroportáteis sediada no Rio Grande do Sul e reconhecida nacionalmente por seus ventiladores, acaba de ter sua falência decretada pela Justiça após 64 anos.

Trata-se da gigante Martau, nome extremamente reconhecido pelos seus ventiladores.

Neste mês de maio de 2025, a história da empresa encerrou de forma melancólica após arrastar-se por anos em meio a uma:

  • Crise financeira;
  • Reestruturações malsucedidas;
  • Tentativas de recuperação judicial.

A equipe de economia do TV Foco, com base em informações do portal GZH, traz abaixo mais detalhes sobre o que levou esse grande nome à falência.

http://tvfoco.uai.com.br/wp-content/uploads/2015/05/Daniela-Mercury.jpg
Fábrica da Martau ventiladores em Porto Alegre (Foto: Reprodução)

Linha do tempo: Da fundação ao colapso

1961 – Fundação da Martau

A Martau iniciou suas atividades em Porto Alegre, com produção voltada para eletrodomésticos de pequeno porte, especialmente ventiladores, que viriam a se tornar o principal símbolo da marca nas décadas seguintes.

Inclusive, seu crescimento se deu em meio à expansão do setor industrial brasileiro, consolidando presença no mercado doméstico e expandindo gradualmente a distribuição para outros estados.

Anos 80 a 2000 – Auge e estabilização

Durante essas décadas, a Martau alcançou:

  • Estabilidade produtiva e financeira;
  • Ampla aceitação dos seus ventiladores amplamente aceitos no mercado;
  • Reconhecimento por confiabilidade e preço acessível.
Ventiladores da Martau eram referências (Foto Reprodução/GZH)
Ventiladores da Martau eram referências (Foto Reprodução/GZH)

Além disso, ela manteve a fábrica em Porto Alegre e operações em Alvorada, gerando centenas de empregos diretos.

Sua estrutura familiar, no entanto, se tornou um dos maiores entraves para a adaptação à modernização da gestão empresarial nos anos seguintes.

2010 a 2018 – Início da crise

A entrada de produtos importados mais baratos e a ampliação da concorrência nacional provocaram erosão gradual na participação da Martau no mercado.

A empresa passou a enfrentar:

  • Dificuldades logísticas e operacionais;
  • Acúmulo de dívidas;
  • Baixa renovação tecnológica;
  • Perda de competitividade

Além disso, todos esses fatores foram se agravando diante de uma administração resistente a mudanças profundas.

Durante esse período, a empresa já acumulava passivo relevante, especialmente com fornecedores e tributos.

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Falência da Martau foi decretada de forma definitiva em 2025 (Foto: Reprodução/Internet)

2019 – Recuperação judicial

A Martau ingressou em processo de recuperação judicial, com o objetivo de evitar a falência e buscar alternativas para reestruturar sua operação.

Na ocasião, a dívida total superava R$ 17 milhões.

O plano previa prazos dilatados para pagamento aos credores, reorganização da produção e revitalização comercial.

Apesar da formalização do processo, os resultados operacionais seguiram aquém das expectativas.

Julho de 2021 – Primeira falência decretada

Diante do fracasso do plano inicial de recuperação e da falta de pagamento aos credores, a Justiça decretou a falência da Martau.

Os ativos da empresa, incluindo imóveis, equipamentos e a própria marca, foram levados à avaliação judicial.

À época, as atividades industriais já operavam de forma intermitente e a produção estava paralisada.

Agosto de 2021 – Suspensão da falência

Uma decisão judicial reverteu temporariamente a falência, possibilitando que a empresa retornasse ao regime de recuperação judicial e elaborasse um novo plano.

A decisão permitiu a reativação de parte das operações, com foco na retomada gradual da produção e reaproximação de distribuidores e canais de venda.

Setembro de 2022 – Falência revertida

Porém, após meses de negociação e articulação junto aos credores, a falência foi formalmente revertida.

Inclusive, a Martau retornou ao mercado com um plano de recuperação revisto, que incluía redução do passivo total e concessão de carência para início dos pagamentos, além de novas projeções de faturamento com base na retomada industrial.

Junho de 2023 – Novo plano aprovado

O novo plano de recuperação foi aprovado pelos credores em assembleia.

Houve redução do montante da dívida para cerca de R$ 10 milhões, com condições mais flexíveis de pagamento.

Posteriormente, a empresa buscou financiamento por meio do mecanismo conhecido como “DIP financing” para garantir capital de giro e reiniciar a produção, focando novamente nos ventiladores como carro-chefe.

2023–2024 – Tentativas de retomada

Apesar do esforço em reestruturar os canais de venda e relançar produtos, a Martau enfrentou forte retração no mercado e dificuldades de escoamento da produção.

A retomada não se mostrou sustentável. Em 2024, a fábrica operava com capacidade mínima, e os números de faturamento evidenciavam a falência de mercado: apenas R$ 32 mil em receita no primeiro quadrimestre.

Por fim, a produção, que deveria assegurar o pagamento das obrigações previstas no plano, não teve fôlego para sustentar a operação.

Maio de 2025 – Segunda e definitiva decretação de falência

Conforme dito acima, a Justiça voltou a decretar a falência da Martau, dessa vez de forma definitiva, ao constatar o não cumprimento do plano aprovado e a inexistência de medidas eficazes para reverter o cenário de insolvência.

A dívida, atualmente superior a R$ 20 milhões, passou a ser tratada na esfera falimentar, com prioridade de pagamento para credores trabalhistas e com garantia real.

As unidades industriais em Porto Alegre e Alvorada entraram em processo de avaliação para leilão judicial.

O que rolou com o que sobrou da Martau?

As instalações fabris estão desativadas. O passivo, ainda em processo de consolidação, compromete qualquer possibilidade de reestruturação.

A marca Martau, apesar de ainda ter algum reconhecimento no varejo, perdeu valor comercial diante da inatividade operacional.

Não foram encontrados registros recentes de manifestações públicas ou mobilizações trabalhistas associadas ao encerramento da empresa, o que evidencia o esvaziamento progressivo da estrutura de pessoal ao longo dos últimos anos.

No entanto, o espaço segue em aberto, tanto para ex-funcionários como para a empresa.

Conclusão:

Em suma, o colapso da Martau evidencia as consequências da estagnação gerencial e da incapacidade de reagir a um mercado cada vez mais competitivo.

Afinal de contas, a sua falência encerra a história de uma indústria que marcou gerações, mas que não resistiu aos novos modelos de negócio e à pressão econômica acumulada.

Mas, sua derrocada não foi súbita: resultou de omissões prolongadas, decisões tardias e uma desconexão crescente com a realidade do setor.

Porém, se você quiser saber sobre mais falências e casos parecidos como esse, clique aqui. *

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1 tonelada de shampoo no lixo: Vigilância Sanitária interdita fábrica de cosmético em SP https://tvfoco.uai.com.br/shampoo-lixo-vigilancia-interdita-fabrica-sp/ Thu, 15 May 2025 10:30:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2388178 Vigilância interdita fábrica clandestina e descarta 1,1 tonelada de cosméticos no interior de São Paulo após grave constatação A Vigilância Sanitária de Americana (SP) interditou, no dia 6 de maio, uma fábrica clandestina de cosméticos instalada dentro de uma residência no bairro Antônio Zanaga, na região de Americana, interior de SP. Durante a ação, realizada […]

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Vigilância interdita fábrica clandestina e descarta 1,1 tonelada de cosméticos no interior de São Paulo após grave constatação

A Vigilância Sanitária de Americana (SP) interditou, no dia 6 de maio, uma fábrica clandestina de cosméticos instalada dentro de uma residência no bairro Antônio Zanaga, na região de Americana, interior de SP.

Durante a ação, realizada em conjunto com a Polícia Civil, os agentes recolheram e descartaram aproximadamente 1,1 mil quilos de produtos irregulares, o equivalente a 1,1 tonelada.

Entre os produtos estão shampoos, condicionadores e máscaras corporais — em um aterro sanitário.

Sendo assim, a partir de informações do portal G1, a equipe especializada em fiscalizações e serviços do TV Foco traz abaixo os pormenores da operação e as consequências geradas ao estabelecimento.

Fábrica clandestina de cosméticos fabricava produtos sem autorização tampouco um técnico formado para responder pelas fórmulas ( Foto Reprodução/Montagem/G1/DIG de Americana)
Fábrica clandestina de cosméticos fabricava produtos sem autorização tampouco um técnico formado para responder pelas fórmulas ( Foto Reprodução/Montagem/G1/DIG de Americana)

Denúncia levou à operação conjunta:

A denúncia anônima sobre a fabricação irregular de cosméticos desencadeou a operação.

A equipe da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) e os fiscais da Vigilância encontraram uma estrutura improvisada com:

  • Caldeirões;
  • Embalagens plásticas;
  • Galões de substâncias químicas sem identificação;
  • Rótulos falsificados;
  • Uma máquina de dosagem.

Para piorar a situação, o local funcionava sem qualquer tipo de autorização dos órgãos sanitários.

Substância química sem a devida identificação técnica de composição ( Foto Reprodução/Montagem/G1/DIG de Americana)
Substância química sem a devida identificação técnica de composição (Foto Reprodução/G1/DIG de Americana)

Produção sem controle e fórmulas caseiras:

De acordo com a Prefeitura de Americana, o responsável pela fabricação não possuía alvará de funcionamento, nem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

O responsável, ainda não identificado e sem formação técnica, declarou à polícia que criou as fórmulas com base em vídeos da internet e em experiências adquiridas enquanto trabalhava em uma empresa do setor.

De acordo com o delegado Fernando Fincatti, o suspeito admitiu que copiava informações de rótulos de outros produtos para simular um padrão profissional:

“Ele falou que sonhou com a fórmula. O conteúdo das embalagens não correspondia às informações do rótulo”.

1 tonelada de produto foi apreendida  (Foto Reprodução/G1/DIG de Americana)
1 tonelada de produto foi apreendida (Foto Reprodução/G1/DIG de Americana)

As consequências geradas para a fábrica foram significativas:

Todos os produtos encontrados foram considerados impróprios para uso e imediatamente descartados.

O delegado informou que o homem iria responder por crime contra as relações de consumo e crime contra a saúde pública.

A investigação também buscou identificar possíveis cúmplices, a origem dos insumos utilizados e a eventual conivência de plataformas digitais envolvidas na venda dos produtos e emissão de notas fiscais falsas.

Visto que o estabelecimento não foi identificado, não foi possível encontrar manifestações e declarações da empresa envolvida.

Como as empresas podem regularizar a produção perante os órgãos fiscalizadores?

Conforme comentamos em matérias anteriores, nenhuma empresa que deseja, ou que já fabrica e comercializa cosméticos, está isenta de passar por alguma desventura envolvendo fiscalizações da Vigilância Sanitária ou qualquer outro órgão fiscalizador.

No entanto, é possível solucionar de forma legal no Brasil, basta seguir as exigências sanitárias e regulatórias, como:

  • Ter uma autorização da Vigilância Sanitária local: É necessário obter um alvará para funcionamento.
  • Registro ou notificação à ANVISA: A legislação exige que todos registrem ou notifiquem os produtos, conforme o grau de risco.
  • Instalações adequadas: O espaço precisa obedecer às normas de higiene, segurança e controle de qualidade.
  • Responsável técnico: Você deve contar com um profissional habilitado, como farmacêutico ou químico industrial.

Conclusão:

Em suma, a interdição da fábrica clandestina em Americana expôs os perigos da informalidade na produção de cosméticos.

A ação coordenada evitou que milhares de consumidores fossem expostos a riscos graves.

Produzir sem controle técnico e sanitário não é apenas ilegal, é irresponsável.

Vigilância e fiscalização continuam sendo barreiras essenciais para proteger a saúde pública. Mas, se você quiser saber mais sobre outros produtos, como o café e mais, clique aqui. *

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Morte do dono, venda a rival e extinção: Fim de fábrica nº1 das donas de casa abala Curitiba, PR https://tvfoco.uai.com.br/fim-de-fabrica-n1-de-curitiba/ Sat, 10 May 2025 19:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2385782 Uma fábrica querida em Curitiba, no Paraná, teve que fechar as suas portas após a morte do dono e vendida a rival As donas de casa de Curitiba choraram com o fim de uma fábrica de eletrodomésticos, depois de muitas situações. A empresa acabou sendo vendida para uma grande rival e mais recentemente viu a […]

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Uma fábrica querida em Curitiba, no Paraná, teve que fechar as suas portas após a morte do dono e vendida a rival

As donas de casa de Curitiba choraram com o fim de uma fábrica de eletrodomésticos, depois de muitas situações.

A empresa acabou sendo vendida para uma grande rival e mais recentemente viu a morte de seu antigo dono, aos 76 anos de idade.

O time do TV Foco especializado em Serviços, a partir de informações do portal ‘Wikipédia’, traz à tona o fim de uma fábrica em Curitiba.

Trata-se da Prosdócimo, marca de eletrodomésticos que fez bastante sucesso, principalmente dentre as décadas de 70 e 80.

A história da Prosdócimo

  • A fábrica surgiu no ano de 1949, pelas mãos de João Prosdócimo;
  • Sua sede sempre foi na cidade de Curitiba, a capital do Paraná;
  • Logo no começo fechou um acordo com a Numanbolagen e passou a produzir bicicletas brasileiras;
  • Em seu auge chegou a ter 23 lojas espalhadas pela região Sul do Brasil.

O começo da decadência

De acordo com o portal ‘Wikipédia’, as Lojas Prosdócimo tinham 23 unidades em funcionamento nos estados do Paraná e Santa Catarina.

Porém, todas elas entraram em um processo de recuperação judicial e acabaram vendidas para o Grupo Arapuã, que era um sucesso em 1984.

Após a venda, o filho do empresário fundou também em Curitiba a Refrigeração Paraná, levando o nome da família para frente.

Ela produzia eletrodomésticos e tinha força nas linhas dos freezers, geladeiras e ar condicionado, sendo considerada a segunda maior do estado.

Porém, em 1996, Sérgio Prosdócimo, dirigente e controlador do grupo, vendeu a marca para a Electrolux, o que fez a marca se expandir nacionalmente.

Lojas Prosdócimo foi uma das gigantes em Curitiba (Reprodução: Internet)
Lojas Prosdócimo foi uma das gigantes em Curitiba (Reprodução: Internet)

Morte e nova dona

Ainda segundo o site, no dia 22 de maio de 2018, Sérgio Prosdócimo veio a falecer, vítima de problemas cardíacos, com 76 anos de idade.

Depois disso, em 2023, a Wap Fresnomaq adquiriu a marca Prosdócimo, que a fez retornar ao mercado brasileiro depois de muitos anos.

Agora conta com linhas de eletrodomésticos mais sofisticados, como fritadeiras elétricas, fornos, sanduicheiras e panelas elétricas.

Lojas Arapuã foi a primeira a adquirir a Prosdócimo (Reprodução: Internet)
Lojas Arapuã foi a primeira a adquirir a Prosdócimo (Reprodução: Internet)

Conclusões finais

As Lojas Prosdócimo foi uma das principais da cidade de Curitiba, com as vendas de eletrodomésticos como geladeiras e freezers.

Porém, acabou sendo vendida por mais de uma vez, passando pelas mãos da Arapuã, Electrolux e por fim para a Wap Fresnomaq, esta em 2023.

Veja mais matérias sobre fechamentos

Qual a maior loja de eletrodoméstico do Brasil?

Segundo a própria loja, a Ponto Frio é a maior loja de eletrodomésticos do Brasil neste ano de 2025.

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Manteiga e leite tóxicos: Fábrica nº1 é interditada e prisão levanta alerta da ANVISA após risco grave https://tvfoco.uai.com.br/leite-toxico-fabrica-interditada-prisao-levanta-alerta-anvisa/ Mon, 05 May 2025 09:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2382368 Produtos falsificados, alimentos contaminados e prisão em flagrante colocam em xeque a segurança alimentar no Sertão da Paraíba e levanta alerta da ANVISA No dia 24 de abril de 2025, uma força-tarefa coordenada pelo Ministério Público da Paraíba (MP-Procon) interditou uma fábrica de laticínios no município de Paulista, no Sertão da Paraíba. Essa situação acabou […]

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Produtos falsificados, alimentos contaminados e prisão em flagrante colocam em xeque a segurança alimentar no Sertão da Paraíba e levanta alerta da ANVISA

No dia 24 de abril de 2025, uma força-tarefa coordenada pelo Ministério Público da Paraíba (MP-Procon) interditou uma fábrica de laticínios no município de Paulista, no Sertão da Paraíba.

Essa situação acabou culminando na prisão de três pessoas após flagrante, o que levantou o alerta da ANVISA.

  • Dois gerentes e um médico veterinário — por crimes relacionados à falsificação e adulteração de alimentos.
  • A ação mobilizou órgãos de saúde, segurança e fiscalização econômica, após denúncias de manipulação irregular de manteiga da terra.
Procon Paraíba (Foto Reprodução/Internet)
Procon Paraíba (Foto Reprodução/Internet)

A partir de informações expostas pelo G1, a equipe especializada em fiscalização do TV Foco traz todos os detalhes da operação abaixo.

Manteiga adulterada e leite contaminado

Mesmo com registro sanitário, a fábrica operava em desacordo com todas as normas de higiene e segurança alimentar.

Técnicos constataram a substituição de gordura láctea por gordura vegetal em potes de manteiga da terra, prática que representa risco direto de toxicidade e prejuízo à saúde do consumidor.

O local também usava rótulos falsificados de diversas marcas conhecidas, além de registros sanitários clonados.

Estado da fábrica com tonéis de manteiga e leite sendo comercializados de forma irregular (Foto Reprodução/Montagem/YouTube)
Estado da fábrica com tonéis de manteiga e leite sendo comercializados de forma irregular (Foto Reprodução/Montagem/YouTube)

Durante a fiscalização, agentes apreenderam:

  • 300 potes de manteiga da terra adulterados;
  • 15 mil litros de leite contaminado;
  • 3 toneladas de margarina;
  • 3 mil litros de óleo vegetal;
  • 10 caixas com rótulos falsos de marcas variadas;
  • um caminhão carregado com produtos em transporte irregular.

Produtos falsificados e marcas afetadas

A Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa) determinou a suspensão imediata da fabricação, comercialização, armazenamento e transporte de todos os produtos vinculados à fábrica interditada.

Obviamente que, nos casos de falsificação, as empresas detentoras das marcas originais também se prejudicaram, mesmo que indiretamente.

Agevisa-PB (Foto Reprodução/AGEVISA)
Agevisa-PB (Foto Reprodução/AGEVISA)

Em João Pessoa, a operação chegou a uma distribuidora suspeita de revender os produtos adulterados, a qual também chegou a ser interditada de forma cautelar.

Afinal de contas, a distribuidora usava rótulos com registro de outro fabricante, o que induzia o consumidor ao erro e comprometia a rastreabilidade dos alimentos.

Sobrou até para outras marcas…

De acordo com o G1, em nota, a empresa Caicó, uma das empresas que acabaram no prejuízo por conta da irregularidade, informou que atuava exclusivamente como distribuidora e que contratou a fábrica interditada apenas para produzir um item específico — a manteiga de garrafa com sua marca.

Após a descoberta das irregularidades, a empresa suspendeu imediatamente a comercialização de qualquer produto proveniente da fábrica investigada.

Além disso, a Caicó ainda declarou estar colaborando com as autoridades e à disposição para prestar esclarecimentos.

Devido à falta de identificação dos estabelecimentos interditados, notas oficiais e manifestações, bem como à situação atual de ambas, não foram encontradas.

Quais riscos estão previstos no consumo de alimentos falsificados ou adulterados?

Especialistas alertam que alimentos adulterados, sobretudo laticínios, podem causar:

  • Reações alérgicas;
  • Intoxicação alimentar;
  • Doenças infecciosas.

Inclusive, a ingestão de gordura vegetal em substituição à gordura láctea, quando feita sem controle técnico e rotulagem adequada, compromete a qualidade do produto e engana o consumidor.

O risco é ainda maior entre crianças, idosos e pessoas com restrições alimentares.

Conclusão:

Em suma, uma operação desmontou uma rede que colocava a saúde de milhares de paraibanos em risco com alimentos falsificados e sem controle sanitário.

A prisão dos envolvidos, a interdição da fábrica e o recolhimento de toneladas de produtos adulterados mostram que o sistema de fiscalização está atento.

Mas o alerta fica: segurança alimentar começa com responsabilidade — de quem produz, distribui e consome.

Mas, para saber mais informações sobre a ANVISA e suas proibições e alertas, clique aqui*.

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