Falência de Banco - TV Foco O TV Foco desde 2006 leva as melhores notícias da tv para milhares de brasileiros todos os dias. Tudo sobre tv e famosos, novelas, realities. Fri, 01 Aug 2025 22:31:05 +0000 pt-BR hourly 1 https://statics.otvfoco.com.br/2020/01/cropped-favicon-32x32.png Falência de Banco - TV Foco 32 32 Intervenção do Banco Central e venda à rival: Qual banco faliu após 161 anos de história? https://tvfoco.uai.com.br/qual-banco-faliu-apos-161-anos-de-historia/ Fri, 01 Aug 2025 23:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2465670 Banco centenário perde fôlego após 161 anos de história e acaba vendido à concorrente após intervenção do Banco Central Após longos 161 anos ativo sem parar, o Banco Econômico da Bahia acabou suas operações de um jeito bem complicado. Criado em Salvador lá em 13 de julho de 1834, era famoso por ser o banco […]

The post Intervenção do Banco Central e venda à rival: Qual banco faliu após 161 anos de história? appeared first on TV Foco.

]]>

Banco centenário perde fôlego após 161 anos de história e acaba vendido à concorrente após intervenção do Banco Central

Após longos 161 anos ativo sem parar, o Banco Econômico da Bahia acabou suas operações de um jeito bem complicado. Criado em Salvador lá em 13 de julho de 1834, era famoso por ser o banco privado mais velho do Brasil, até que perdeu a licença em 1995, um evento chave na limpeza bancária do Plano Real.

Contudo, a bagunça interna já dava sinais desde os anos 1980, com contas meio estranhas e um patrimônio líquido no negativo, isso segundo o Banco Central. A coisa piorou em 11 de agosto de 1995, quando o Banco Central tomou conta de tudo, intervindo direto, pegando as rédeas das operações e fazendo uma liquidação extrajudicial, usando o PROER pra proteger os depósitos e evitar que a situação fugisse do controle.

http://tvfoco.uai.com.br/wp-content/uploads/2015/05/Daniela-Mercury.jpg
Banco Econômico (Foto: Internet)

Ao invés de agir com calma e sem exageros, os donos ficaram dizendo que a culpa era do Plano Real. O Banco Central, por outro lado, botou a culpa neles. Isso, pelas decisões arriscadas como empréstimos dentro do grupo, sem garantias e um balanço inventado com dinheiro que não existia.

Com isso, o PROER, em um esquema especial, viabilizou a segregação entre ativos “bons” e “ruins” e permitiu mover a clientela para outro banco. Ezequiel Nasser, naquele momento liderando o Banco Excel, surgiu com a única oferta concreta. Em meados de 1996, eles assumiram os depósitos e ativos negociáveis, com respaldo do FGC e injeções governamentais, a fim de restabelecer a caixa.

O banco entrou em falência?

Essa sequência de operações fez com que o Banco Econômico se tornasse sinônimo de falência longa e litigiosa. Isso com ações judiciais cobrando indenização dos depositantes, controle judicial sobre reservas e debates sobre a responsabilidade da família Calmon. Embora os depósitos de até o limite garantido tenham sido ressarcidos, muitos credores enfrentaram prejuízos significativos.

Por fim, o Banco Econômico faliu após 161 anos de história, fundado em 1834 e liquidado judicialmente em 1996. Sua maior parte operacional foi vendida ao Banco Excel (que se tornou Excel-Econômico) e, posteriormente, incorporada ao BBVA e ao Bradesco.

The post Intervenção do Banco Central e venda à rival: Qual banco faliu após 161 anos de história? appeared first on TV Foco.

]]>
Desconforto: JN foi obrigado a noticiar falência de banco patrocinador https://tvfoco.uai.com.br/jn-obrigado-noticiar-falencia-banco-patrocinador/ Wed, 11 Jun 2025 10:10:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2416143 Desconforto no ar: JN se viu obrigado a noticiar falência de banco que patrocinava o telejornal Durante mais de 50 anos do JN, muitas coisas adversas aconteceram ao padrão do noticiário tradicional da Globo. Desse modo, vamos relembrar um momento histórico do Jornal Nacional, bem antes de Bonner e Renata Vasconcellos serem os âncoras do […]

The post Desconforto: JN foi obrigado a noticiar falência de banco patrocinador appeared first on TV Foco.

]]>

Desconforto no ar: JN se viu obrigado a noticiar falência de banco que patrocinava o telejornal

Durante mais de 50 anos do JN, muitas coisas adversas aconteceram ao padrão do noticiário tradicional da Globo.

Desse modo, vamos relembrar um momento histórico do Jornal Nacional, bem antes de Bonner e Renata Vasconcellos serem os âncoras do noticioso.

Sendo assim, conforme apurações históricas da equipe especializada em falências do portal TV FOCO, confira que banco que quebrou e patrocinava o JN.

Em 2025, Bonner Renata Vasconcellos ancoram o Jornal Nacional (Foto: Reprodução/ Globo)
Em 2025, Bonner Renata Vasconcellos ancoram o Jornal Nacional (Foto: Reprodução/ Globo)

Falência de banco virou notícia no JN

Primeiramente, vale ressaltar que diversas instituições financeiras, dentre eles, renomados bancos populares e elitizados já foram patrocinadores do JN ao longo das décadas.

No entanto, em 1985, um grande banco quebrou de vez e patrocinava o Jornal Nacional, na época ancorado por Cid Moreira (1927-2024) e Sérgio Chapelin.

Surpreendentemente, o banco Comind, patrocinador do JN na ocasião de sua falência, passou por uma situação inusitada com o fechamento da instituição e notícia dada na bancada do telejornal.

Ou seja, diante de tamanha crise financeira, o banco popular não segurou as pontas e quebrou de vez, isto prestes a chegar aos 100 anos de existência.

Vale destacar que o banco Comind investia pesado no marketing e chegou a licenciar comercias junto aos personagens dos quadrinhos, Charlie Brown e Snoopy.

JN noticiou falência do banco patrocinador (Foto: Reprodução/ Internet/ Montagem)
JN noticiou falência do patrocinador (Foto: Reprodução/ Internet/ Montagem)

Ademais, o banco ganhou projeção nacional somente em 1982, com a aquisição do Banco Residência S.A. (sede no RJ), se tornando o quinto mais banco brasileiro.

Sendo assim, os divertidos comercias com os personagens dos desenhos animados ganhou o horário nobre, de acordo com o portal TV História.

Então, a instituição se tornou o principal patrocinador do Jornal Nacional em 1984, chegando até a substituir o logo da TV Globo no top de 8 segundos.

Comind, o banco que há 94 anos cuida bem de seu dinheiro”, dizia o comercial durante o JN, porém isso durou pouco mais de um ano.

Por fim, em novembro de 1985, o Comind sofreu uma intervenção severa em conjunto ao Banco Central (BC), a Auxiliar e Maisonave.

Banco Comind focado na poupança e com publicidade cara (Foto: Reprodução/ Internet/ Montagem)
Banco Comind focado na poupança e com publicidade cara (Foto: Reprodução/ Internet/ Montagem)

Importância do banco

A saber, o Comind teve sua fundação no ano de 1889, através da união de lavradores importantes da época e capitalistas da elite cafeeira paulista, o Banco do Comércio e Indústria de São Paulo S.A.

Considerada a instituição financeira mais antiga e renomada do país, com fundação em São Paulo, o seu principal foco era na poupança, sendo este o principal investimento financeiro no país naquele tempo.

Ou seja, o Comind deixava o extinto Banespa com a pulga atrás da orelha, pois ambas instituições tinham força na caderneta de poupança.

O que levou o Comind à falência?

De acordo com própria notícia do JN na época, que se viu obrigado a noticiar o fim do seu patrocinador, a falência do Comind se deveu por conta de fraudes fiscais, má gestão financeira e falta de liquidação de débitos.

Então, as instituições foram liquidadas pelo Bacen, clientes e funcionários passaram para outros bancos e agências do Comind terminaram leiloadas.

Globo demite jornalista após mais de 10 anos e comunicado é emitido: “Eu queria sair”

The post Desconforto: JN foi obrigado a noticiar falência de banco patrocinador appeared first on TV Foco.

]]>
Intervenção do Banco Central e falência: O fim de banco nº1 de SP após 26 anos https://tvfoco.uai.com.br/intervencao-banco-central-falencia-fim-banco-no1-sp/ Mon, 12 May 2025 13:18:50 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2386595 Falência de um dos bancos mais históricos do país expôs falhas graves na regulação financeira e marcou o fim de um ciclo bancário no país após intervenção do Banco Central No geral, o setor financeiro sustenta o funcionamento da economia nacional. Afinal de contas, ele: Sendo assim, a confiança na solidez dos bancos é fundamental […]

The post Intervenção do Banco Central e falência: O fim de banco nº1 de SP após 26 anos appeared first on TV Foco.

]]>

Falência de um dos bancos mais históricos do país expôs falhas graves na regulação financeira e marcou o fim de um ciclo bancário no país após intervenção do Banco Central

No geral, o setor financeiro sustenta o funcionamento da economia nacional. Afinal de contas, ele:

  • Fornece crédito;
  • Intermedeia recurso;
  • Viabiliza o investimento;
  • Influencia diretamente o nível de emprego;
  • Impacta o consumo e a produção.

Sendo assim, a confiança na solidez dos bancos é fundamental para a estabilidade econômica.

Por isso, quando uma instituição quebra, como ocorreu com o Banco Cruzeiro do Sul, o impacto ultrapassa o prejuízo contábil, pois:

  • Minam a credibilidade do sistema;
  • Testa a capacidade de resposta do Estado.

Falando nele, o Banco Cruzeiro do Sul, criado em 1989 em SP e com operações destacadas no crédito consignado e financiamento empresarial, começou a entrar em colapso em 2012.

No entanto, o Banco Central interveio, identificou fraudes contábeis e decretou liquidação.

http://tvfoco.uai.com.br/wp-content/uploads/2015/05/Daniela-Mercury.jpg
Banco Cruzeiro do Sul – (Foto: Reprodução / Internet)

A falência veio três anos depois, em 2015, e o caso permanece como um dos maiores escândalos financeiros da década de 2010.

Com base nas informações do portal Wiki e do Diário do Comércio, a equipe especializada em economia do TV Foco revisita essa história que marcou para sempre o setor financeiro.

Linha do tempo da fundação:

  • Agosto de 1989 — Fundação: O Banco Cruzeiro do Sul surgiu a partir da empresa Cruzeiro DTVM, vinculada ao Grupo Pullman, que também controlava o grupo varejista Pão Americano.
  • 1993 — Nova gestão: A família Índio da Costa comprou o banco, assumiu o controle e iniciou um ciclo de crescimento. Posteriormente, eles expandiram a atuação no setor financeiro e ampliaram os serviços voltados a empresas.
  • 1994 — Agente do BNDES: O BNDES habilitou o Cruzeiro do Sul como agente financeiro. O banco passou a operar crédito de longo prazo para empresas, inclusive via FINAME, braço de financiamento de bens de capital do banco estatal.
BNDES
BNDES habilitou o Cruzeiro do Sul como agente financeiro (Foto Reprodução/ Agência Brasil)
  • 2002 — Fim da atuação junto ao BNDES: No entanto, a parceria com o BNDES foi encerrada. O banco redirecionou sua estratégia para outros nichos, como middle market e crédito consignado.
  • 2003 — Designação como dealer oficial do Tesouro: O Banco Central nomeou o Cruzeiro do Sul como dealer oficial para negociar títulos públicos federais no mercado secundário. A função colocava o banco em posição privilegiada no circuito financeiro institucional.
  • 2004 — Ampliação para crédito consignado: O banco ingressou no segmento de crédito consignado para aposentados e pensionistas do INSS, e logo depois lançou um cartão de crédito com desconto em folha. Esse tipo de operação se tornaria seu carro-chefe.
  • 2007 — Consolidação no middle market: Até março de 2007, o banco mantinha 142 clientes corporativos nesse segmento e uma carteira de crédito de R$ 214,7 milhões, com foco em antecipação de recebíveis.

Linha do tempo dos primeiros sinais de colapso:

  • 2011 — Primeiros sinais de colapso: A agência Moody’s rebaixou a nota de crédito do Cruzeiro do Sul por dificuldades recorrentes na captação de recursos. A instituição começou a depender excessivamente de garantias do Fundo Garantidor de Créditos (FGC).
  • 4 de junho de 2012 — Intervenção do Banco Central: O Banco Central interveio na instituição após identificar fraude contábil envolvendo créditos fictícios. O rombo estimado era de R$ 1,3 bilhão, resultando em patrimônio líquido negativo de R$ 150 milhões.

Com isso, a gestão do banco passou ao FGC, sob Regime de Administração Especial Temporária (RAET) por 180 dias. Além disso, a família Índio da Costa foi afastada do controle.

  • 18 de junho de 2012 — Abertura de inquérito: O Banco Central formou uma Comissão de Inquérito para apurar os crimes financeiros. As investigações envolveram também as empresas controladas: Cruzeiro do Sul Holding Financeira, a corretora Cruzeiro do Sul S.A. e a securitizadora vinculada.
  • 14 de agosto de 2012 — Rombo maior que o previsto: A situação ficou ainda mais delicada quando a auditoria do FGC apontou que o buraco nas contas superava R$ 2,2 bilhões, com necessidade de ajustes contábeis superiores a R$ 3,1 bilhões. A situação inviabilizou qualquer operação de salvamento ou venda.
Banco Central (Foto: Reprodução / Internet)
Banco Central (Foto: Reprodução / Internet)

A falência:

  • 14 de setembro de 2012 — Liquidação extrajudicial: Sem interessados na compra e diante da fraude, o Banco Central decretou a liquidação extrajudicial do banco. A medida encerrava formalmente as operações e colocava todos os bens e ativos sob administração judicial.
  • 11 de agosto de 2015 — Decretação da falência: A Segunda Vara de Falências e Recuperações Judiciais da Comarca de São Paulo decretou a falência do Banco Cruzeiro do Sul. A decisão veio após a constatação da impossibilidade de pagar os credores e reestruturar a instituição.

Rateio parcial a credores

Em outubro de 2024, a massa falida anunciou a distribuição de R$ 911 milhões a credores, frente a uma dívida total superior a R$ 7,7 bilhões — sendo R$ 5 bilhões em dívidas quirografárias (sem garantia real).

A distribuição ocorreu 12 anos após o colapso, com perdas substanciais para investidores, fundos e fornecedores.

Quais foram as manifestações e consequências do colapso do Banco Cruzeiro do Sul?

Não houve grandes protestos populares relacionados à falência do Banco Cruzeiro do Sul.

Por ser uma instituição voltada a operações específicas de crédito, sem grande base de correntistas, o impacto social direto foi restrito.

No entanto, o episódio gerou reações contundentes de reguladores, do mercado e da imprensa econômica.

As entidades reguladoras reforçaram normas de transparência contábil e apertaram os critérios de supervisão sobre ativos e derivativos.

O episódio também influenciou debates no Congresso Nacional sobre responsabilidade de administradores financeiros e sobre a atuação do FGC em resgates de instituições.

Conclusão:

Em suma, o colapso do Banco Cruzeiro do Sul revelou deficiências na governança interna e na fiscalização contábil.

A resposta do Banco Central, embora reativa, foi decisiva para evitar danos maiores ao sistema. O caso reforçou a importância da transparência, do compliance e da vigilância regulatória.

Como episódio histórico, ele ilustra o custo da fraude bancária em um sistema que ainda caminha rumo à maturidade institucional plena.  Mas, para saber mais sobre outros bancos e histórias como essa, clique aqui*.

The post Intervenção do Banco Central e falência: O fim de banco nº1 de SP após 26 anos appeared first on TV Foco.

]]>
Pânico e suicídi0 de chefão: Falência de banco nº1 e o desespero de clientes https://tvfoco.uai.com.br/panico-suicidi0-falencia-banco-no1-desespero-clientes/ Wed, 07 May 2025 13:01:52 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2383955 O colapso de um dos maiores bancos da história acabou gerando pânico após uma severa crise, uma morte trágica e até mesmo mudanças drásticas em todo um sistema Em outubro de 1907, um dos maiores bancos fiduciários dos Estados Unidos desmoronou após um escândalo de especulação que abalou os alicerces da economia norte-americana. Trata-se do […]

The post Pânico e suicídi0 de chefão: Falência de banco nº1 e o desespero de clientes appeared first on TV Foco.

]]>

O colapso de um dos maiores bancos da história acabou gerando pânico após uma severa crise, uma morte trágica e até mesmo mudanças drásticas em todo um sistema

Em outubro de 1907, um dos maiores bancos fiduciários dos Estados Unidos desmoronou após um escândalo de especulação que abalou os alicerces da economia norte-americana.

Trata-se do Knickerbocker Trust Company, cuja falência provocou desespero entre milhares de clientes e se tornou o estopim para o que ficaria conhecido como o Pânico de 1907.

Em meio à derrocada, um dos chefões da instituição, Charles T. Barney mergulhou em uma crise pessoal e, semanas depois, cometeu suicídio.

O caso ficou conhecido como O Pânico de 1907 (Foto Reprodução/YouTube)

As consequências reverberaram por décadas e remodelaram o sistema financeiro dos EUA.

A partir de informações do Valor Econômico e Portal Wiki, a equipe especializada em economia do TV Foco mergulha novamente nessa história, a qual marcou para sempre o setor.

O início de um império:

  • Fundado em 1884 por Frederick G. Eldridge, amigo pessoal e colega de J.P. Morgan, o Knickerbocker Trust logo se tornou um dos pilares do setor fiduciário norte-americano.
  • Especializado em serviços de custódia para heranças, pessoas físicas e empresas, o banco se destacou como símbolo de solidez.
  • Após a aposentadoria de Robert MacClay, Charles T. Barney assumiu a presidência e conduziu a instituição a uma nova fase — de crescimento acelerado, mas também de riscos elevados.
Knickerbocker Trust
Knickerbocker Trust (Foto Reprodução/Archimaps)

Uma grande aposta

No segundo semestre de 1907, Barney envolveu o Knickerbocker em uma tentativa de monopolizar o mercado da United Copper Company, ao lado dos especuladores F. Augustus Heinze e Charles W. Morse.

No entanto, a operação falhou de forma retumbante em 15 de outubro, quando o preço das ações da empresa despencou.

Dois dias depois, a corretora de Heinze quebrou e a notícia de que o Knickerbocker estava ligado ao esquema atingiu em cheio Wall Street.

Desespero

Na segunda-feira, 21 de outubro de 1907, o National Bank of Commerce anunciou que não aceitaria mais cheques do Knickerbocker.

A medida provocou uma corrida de saqueadores e, no dia seguinte, a instituição suspendeu suas atividades.

Sem acesso a socorro financeiro de J.P. Morgan, Barney se viu isolado.

Além disso, a falência do banco gerou pânico no mercado, levando à queda de outros dois bancos em sequência.

Tragédia pessoal

Apesar de manter ativos pessoais no valor de cerca de US$ 2,5 milhões — suficientes para quitar suas dívidas —, Charles T. Barney não suportou o peso da derrocada.

Na manhã de 14 de novembro de 1907, ele se suicidou em casa com um tiro no abdômen.

Mesmo após cirurgia de emergência, não resistiu. Inclusive, o seu velório foi discreto, restrito à família e amigos próximos, incluindo nomes influentes da elite nova-iorquina.

Apesar de ter dinheiro suficiente para quitar as dívidas deixadas pelo colapso, Charles não suportou a derrota e se matou (Foto Reprodução/Montagem/Tv Foco/Medium)
Apesar de ter dinheiro suficiente para quitar as dívidas deixadas pelo colapso, Charles não suportou a derrota e se matou (Foto Reprodução/Montagem/Tv Foco/Medium)

Uma nova era

O banco permaneceu fechado por algumas semanas, até que uma intervenção judicial e reestruturação conduzida por novos administradores reabriu o Knickerbocker Trust e conseguiu devolver integralmente os depósitos, com juros.

Em 1912, seus ativos foram absorvidos pela Columbia Trust Company, criando a Columbia-Knickerbocker Trust Company.

Posteriormente, a nova instituição passou por fusões subsequentes, sendo adquirida pela Irving Trust Corporation em 1923 e, décadas depois, pelo Bank of New York em 1989.

Qual legado deixado pelo Knickerbocker?

Durante a crise bancária, o silêncio institucional predominou. No entanto, o nome do Knickerbocker ressurgiu em comparações históricas durante outras crises financeiras.

Em março de 2023, o investidor Steve Eisman — cuja história inspirou o filme A Grande Aposta — evocou a crise de 1907 ao comentar o colapso doSilicon Valley Bank:

“Em outubro de 1907, o Knickerbocker Trust faliu devido a apostas arriscadas, gerando pânico. Outros dois quebraram, e o pânico se espalhou. Quando uma corrida para um ‘trust’ saudável começou, J.P. Morgan tomou uma posição. Três semanas depois, os mercados chegaram ao fundo do poço.”

Aliás, caso queira saber sobre o colapso do Silicon Valley Bank, clique aqui*.

A frase de Eisman, publicada no Valor Econômico, insere o Knickerbocker no rol dos exemplos mais emblemáticos de colapsos financeiros gerados por má gestão de risco.

Conclusão:

Em suma, a queda do Knickerbocker Trust não apenas gerou um pânico sistêmico, como acelerou a criação do Federal Reserve.

O escândalo evidenciou o perigo das apostas especulativas dentro do sistema fiduciário. Hoje, sua história ainda serve de alerta contra o descontrole em apostas arriscadas no mercado financeiro.

Mas, para saber mais sobre outros bancos e histórias como essa, clique aqui*.

The post Pânico e suicídi0 de chefão: Falência de banco nº1 e o desespero de clientes appeared first on TV Foco.

]]>
R$10BI em dívidas e Banco Central ciente: Falência de banco nº1 como a Caixa é confirmada no PR após 72 anos https://tvfoco.uai.com.br/r10bi-em-dividas-falencia-de-banco-no1-como-a-caixa-no-pr/ Sun, 04 May 2025 17:15:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2382243 Falência confirmada após 72 anos expõe dívida de R$10 bilhões e revela que o Banco Central já sabia da crise no banco número 1 do Paraná A falência de um dos bancos mais antigos e relevantes do Paraná, com 72 anos de atuação, expõe um rombo bilionário de R$10 bilhões. O fim da instituição acendeu […]

The post R$10BI em dívidas e Banco Central ciente: Falência de banco nº1 como a Caixa é confirmada no PR após 72 anos appeared first on TV Foco.

]]>

Falência confirmada após 72 anos expõe dívida de R$10 bilhões e revela que o Banco Central já sabia da crise no banco número 1 do Paraná

A falência de um dos bancos mais antigos e relevantes do Paraná, com 72 anos de atuação, expõe um rombo bilionário de R$10 bilhões.

O fim da instituição acendeu o alerta do Banco Central, que acompanhava de perto a deterioração da instituição.

O TV Foco, a partir do seu time de especialistas em finanças e das informações do Brasil de Fato, detalha agora a falência do Banestado.

Fim do banco Banestado 

O Banco do Estado do Paraná (Banestado) desempenhou um papel crucial no desenvolvimento econômico do estado desde sua fundação em 1928 por Affonso Alves de Camargo.

http://tvfoco.uai.com.br/wp-content/uploads/2015/05/Daniela-Mercury.jpg
Banestado era um dos principais bancos do Paraná (Reprodução: Internet)

Porém, durante décadas, o banco financiou projetos de infraestrutura e apoiou o setor agroindustrial,. Além disso, consolidando-se como uma das instituições financeiras mais sólidas do país até meados dos anos 1990 .

Dificuldades financeiras

Na década de 1990, o Banestado enfrentou sérias dificuldades financeiras, agravadas por práticas de empréstimos de alto risco e má gestão.

Contudo, em 1997, o então governador Jaime Lerner contraiu um empréstimo de R$ 5,6 bilhões junto à União para sanear o banco, evitando uma intervenção do Banco Central.

Venda para o Itaú

Apesar do aporte financeiro, o Banestado foi privatizado em 17 de outubro de 2000, sendo adquirido pelo Banco Itaú por R$ 1,625 bilhão, com um ágio de 303% sobre o preço mínimo estabelecido.

Banco Itaú – Foto: Internet

A venda, no entanto, não solucionou os problemas financeiros do estado, que continuou a arcar com uma dívida significativa.

A privatização resultou em consequências sociais e econômicas negativas.

Além disso, dos 15 mil funcionários que o banco possuía antes da venda, restavam menos de 500 em 2019.

Contudo, 76% das agências foram fechadas nos dois anos seguintes à privatização, dificultando o acesso da população aos serviços bancários.

Principais marcos da trajetória do Banestado:

  • 1928: Fundação do banco por Affonso Alves de Camargo.
  • 1997: Empréstimo de R$ 5,6 bilhões do governo estadual para sanear o banco.
  • 2000: Privatização e venda ao Banco Itaú por R$ 1,625 bilhão.
  • 2018: Dívida do estado com a União atinge R$ 10,3 bilhões, com previsão de quitação até 2048.

Houve corrupção no banco Banestado?

A operação de privatização do Banestado também foi marcada por escândalos de corrupção.

Entre 1996 e 2002, pessoas e empresas desviaram aproximadamente R$ 30 bilhões por meio de contas CC5, utilizadas para remessas ilegais de dinheiro ao exterior.

Banco Banestado (Foto: Internet)

Porém, as investigações originaram duas CPIs, mas as autoridades puniram poucos responsáveis, e o estado continuou pagando as consequências financeiras.

CONCLUSÃO

Por fim, a história do Banestado exemplifica os desafios e riscos associados à privatização de instituições públicas sem a devida transparência e responsabilidade.

A venda do banco não apenas falhou em resolver os problemas financeiros do estado, mas também resultou em perda de empregos, fechamento de agências e uma dívida que continua a impactar o orçamento público décadas depois.

Veja também matéria especial sobre: Banco Central ciente: Falência devastadora atinge banco tão famoso quanto Itaú após 51 anos.

The post R$10BI em dívidas e Banco Central ciente: Falência de banco nº1 como a Caixa é confirmada no PR após 72 anos appeared first on TV Foco.

]]>
Renata Lo Prete paralisa o JG e confirma o pedido de falência por parte do maior banco do Brasil https://tvfoco.uai.com.br/renata-lo-prete-confirma-o-pedido-de-falencia-por-banco-do-brasil/ Fri, 02 May 2025 09:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2381414 Renata Lo Prete interrompe a edição do Jornal da Globo e revela que o maior banco do Brasil entrou com um pedido oficial de falência Renata Lo Prete interrompeu a edição do Jornal da Globo para anunciar uma notícia de impacto: o maior banco do Brasil entrou com um pedido oficial de falência. A decisão […]

The post Renata Lo Prete paralisa o JG e confirma o pedido de falência por parte do maior banco do Brasil appeared first on TV Foco.

]]>

Renata Lo Prete interrompe a edição do Jornal da Globo e revela que o maior banco do Brasil entrou com um pedido oficial de falência

Renata Lo Prete interrompeu a edição do Jornal da Globo para anunciar uma notícia de impacto: o maior banco do Brasil entrou com um pedido oficial de falência.

A decisão surpreendeu o mercado financeiro e acendeu alertas, provocando reações imediatas entre investidores, autoridades e especialistas.

O TV Foco, a partir do seu time de especialistas em finanças e das informações divulgadas por Lo Prete na edição do JH que foi ao ar no dia 03 de outubro de 2019, detalha agora pedido de falência da Caixa.

Pedido de falência

Renata Lo Prete pegou todos que estavam vendo o Jornal da Globo de surpresa ao comunicar que “Caixa pede que justiça decrete a falência da Odebrecht”.

Acontece que a Caixa Econômica Federal entrou com um pedido na Justiça para que fosse decretada a falência da Odebrecht, uma das maiores empreiteiras do Brasil. 

Lo Prete na Globo - Falência de banco (Foto: Reprodução - Globo)
Lo Prete na Globo – Falência de banco (Foto: Reprodução – Globo)

Além disso, este pedido foi feito em meio ao processo de recuperação judicial da empresa, que foi iniciado em junho de 2019 devido a uma dívida colossal de aproximadamente R$ 98 bilhões. 

Pedido da Caixa

A Caixa, sendo um dos principais credores, argumentou que a Odebrecht não conseguiu apresentar um plano de recuperação viável e que a falência seria a melhor solução para resolver a situação financeira da empresa.

A decisão de pedir a falência da Odebrecht foi baseada na percepção de que a empresa não estava conseguindo avançar nas negociações com seus credores. 

A Caixa alegou que, mesmo após o prazo de 60 dias concedido pela Justiça, a Odebrecht não conseguiu evoluir minimamente nas negociações para propor uma forma básica de pagamento.

Falência de banco tão popular quanto a Caixa (Foto: Reprodução/ Internet)
Falência de banco- Caixa (Foto: Reprodução/ Internet)

Além disso, a Caixa solicitou a convocação de uma assembleia de credores para deliberar sobre o plano de recuperação judicial e a substituição da atual administração da empresa.

Odebrecht

A Odebrecht, por sua vez, afirmou que estava em processo de negociação construtiva com seus principais credores. E também que confiava na aprovação do seu plano de recuperação para preservar os mais de 40 mil empregos da companhia. 

A empresa destacou que é natural que, nos processos de recuperação judicial, os credores façam questionamentos em diversas fases do processo. No entanto, a Caixa manteve sua posição de que a falência seria a melhor solução para garantir o pagamento das dívidas.

A situação da Odebrecht era complexa, com dívidas significativas tanto com bancos públicos quanto privados. 

http://tvfoco.uai.com.br/wp-content/uploads/2015/05/Daniela-Mercury.jpg
Renata Lo Prete fez cobertura especial sobre pedido de falência da Caixa Econômica Federal contra a Odebrecht (Foto: Reprodução / TV Globo)

Os bancos públicos, incluindo a Caixa, têm cerca de R$ 22,8 bilhões a receber da Odebrecht. Porém, os bancos privados têm aproximadamente R$ 8,4 bilhões a receber.

A magnitude dessas dívidas e a dificuldade em negociar um plano de recuperação viável tornaram a situação ainda mais desafiadora.

Pedido negado

Apesar do pedido da Caixa, a Justiça de São Paulo negou a solicitação de falência da Odebrecht em novembro de 2019. 

O juiz responsável pelo caso argumentou que a empresa ainda tinha condições de continuar com o processo de recuperação judicial. E que além disso, a falência não seria a melhor solução naquele momento.

Essa decisão permitiu que a Odebrecht continuasse suas operações enquanto tentava negociar um plano de recuperação com seus credores.

Qual é o maior banco do Brasil?

O maior banco do Brasil atualmente é o Itaú Unibanco. Ele é reconhecido como o banco mais valioso do país em termos de valor de mercado.

O Itaú Unibanco se destaca pela sua capacidade de adaptação às transformações econômicas e tecnológicas, mantendo-se na vanguarda do setor bancário nacional e internacional.

CONCLUSÃO 

Por fim, a negativa do pedido de falência pela Justiça não encerrou as dificuldades enfrentadas pela Odebrecht. 

Além disso, a empresa continuou a enfrentar desafios significativos para reestruturar suas dívidas e recuperar sua estabilidade financeira.

Veja também matéria especial sobre: Intervenção do Banco Central e 300 agências lacradas: Falência de banco centenário de Salvador, BA.

The post Renata Lo Prete paralisa o JG e confirma o pedido de falência por parte do maior banco do Brasil appeared first on TV Foco.

]]>
R$ 421 M em dívidas e Banco Central acionado: Banco popular decreta FALÊNCIA após 37 anos https://tvfoco.uai.com.br/banco-decreta-falencia-apos-37-anos/ Sat, 26 Apr 2025 23:20:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2378183 Dívidas acumuladas e intervenção do Banco Central decretou o fim de instituição financeira popular Banco popular decreta falência após 37 anos, sendo necessário a intervenção do Banco Central, após dívidas de R$ 421 milhões de reais. A partir de informações do portal Diário do Nordeste e de apurações feitas pela equipe especializada do TV Foco […]

The post R$ 421 M em dívidas e Banco Central acionado: Banco popular decreta FALÊNCIA após 37 anos appeared first on TV Foco.

]]>

Banco popular decreta falência após 37 anos, sendo necessário a intervenção do Banco Central, após dívidas de R$ 421 milhões de reais.

A partir de informações do portal Diário do Nordeste e de apurações feitas pela equipe especializada do TV Foco em falência, detalha agora qual banco deu adeus após 37 anos.

Afinal, sobreviver quase 4 décadas, mostra que foi uma das grandes instituições do país. Porém, uma empresa desse porte causa espanto quando a mesma decreta falência.

Trata-se do Bancesa, “Banco de Crédito Popular de Sobral” (antigo “Banco Popular de Sobral” fundado em 1927 pela Ação Social Católica).

QUAL A TRAJETÓRIA DO BANCESA?

Desse modo, a instituição foi fundada em 1966 por Manoel Machado de Araújo e José Machado de Araújo.

Vale pontuar que a instituição já passou por diversas alterações de nome, como Banco de Sobral, Banco do Ceará, e por último, virou Banco Comercial Bancesa, nome que seguiu até o fim das atividades.

Durante seus longos anos, o banco fez parte da sua diretoria estatutária, tendo Jackson Pereira como diretor de expansão.

Inclusive, foi o responsável por fazer a instituição financeira expandir cada vez mais, até em abrangência nacional.

Jackson Pereira foi um dos nomes mais importantes para o crescimento do local. Afinal, por sua visão empresarial e por capacidade de trabalho.

Porém, no ano de 1990, o diretor de expansão deixou a sociedade e se dedicou ao seu mandato de deputado federal, que tinha conquistado pelo estado do Ceará.

http://tvfoco.uai.com.br/wp-content/uploads/2015/05/Daniela-Mercury.jpg
O Bancesa, do Ceará, teve falência decretada no início dos anos 2000 (Foto: Sindicato dos Bancários)

AFINAL, QUAL O MOTIVO DA FALÊNCIA DO BANCO?

O Bancesa se afundou em dívidas e sofreu intervenção do Banco Central do Brasil em fevereiro de 1995, com passivos beirando os R$ 421 milhões de reais.

A falência foi oficializada em 2003. Dois anos depois, foi decretada arrecadação dos bens da massa e dos imóveis para quitação dos débitos.

http://tvfoco.uai.com.br/wp-content/uploads/2015/05/Daniela-Mercury.jpg
Falido, o Bancesa já esteve entre os principais bancos do Brasil (Foto: Sindicato dos Bancários)

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Bancesa entrou em falência por vários fatores, incluindo fraudes e descumprimento de obrigações financeiras, resultando em dívidas significativas.

Portanto, a falta de repasse de valores arrecadados da União e do INSS, somada a outros problemas, levou à intervenção do Banco Central e, posteriormente, à falência.

http://tvfoco.uai.com.br/wp-content/uploads/2015/05/Daniela-Mercury.jpg
Falência, Banco Central e caixa eletrônico (Foto: Reprodução / Canva)

FUNDAÇÃO DO BANCO CENTRAL?

O Bacen foi fundado em dezembro de 1964, através da Lei nº 4.595. Iniciando suas atividades em março de 1965.

Desse modo, o art. 65 da Lei nº 4.595 estabeleceu que a mesma entraria em vigor 90 dias após sua publicação.

Banco Central e real (Foto: Reprodução / Canva / Montagem TV Foco)
Banco Central e real (Foto: Reprodução / Canva / Montagem TV Foco)

“Desse modo, veja matéria completa sobre Banco Central ciente: Nova moeda está em vigor em 2025 no lugar do Real para salvar vários brasileiros”.

The post R$ 421 M em dívidas e Banco Central acionado: Banco popular decreta FALÊNCIA após 37 anos appeared first on TV Foco.

]]>
Falência, intervenção do Banco Central e engolido pelo Santander: O adeus de 3 bancos populares de SP https://tvfoco.uai.com.br/falencia-e-o-adeus-de-3-bancos-populares-de-sp/ Wed, 23 Apr 2025 00:45:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2375925 Adeus definitivo aos bancos populares de São Paulo após falência, intervenção do Banco Central e aquisição completa pelo Santander Três bancos que marcaram época em São Paulo desapareceram do mapa financeiro em meio a crises, decisões polêmicas e movimentações estratégicas. A falência de um, a intervenção do Banco Central em outro e a incorporação silenciosa […]

The post Falência, intervenção do Banco Central e engolido pelo Santander: O adeus de 3 bancos populares de SP appeared first on TV Foco.

]]>

Adeus definitivo aos bancos populares de São Paulo após falência, intervenção do Banco Central e aquisição completa pelo Santander

Três bancos que marcaram época em São Paulo desapareceram do mapa financeiro em meio a crises, decisões polêmicas e movimentações estratégicas.

A falência de um, a intervenção do Banco Central em outro e a incorporação silenciosa pelo Santander selaram o destino de instituições que, por décadas, atenderam milhões de paulistas e se tornaram símbolos de confiança popular.

O TV Foco, a partir do seu time de especialistas em finanças e das informações disponíveis no Wikipedia, detalha agora o fim de 3 bancos.

O encerramento das atividades de três instituições financeiras brasileiras — Banco Sudameris, Banco Cruzeiro do Sul e Banco Santos — marcou momentos distintos na história do sistema bancário nacional.

Cada caso revelou falhas de gestão, fraudes ou mudanças estratégicas que culminaram em liquidações e falências, impactando clientes, funcionários e o mercado financeiro.​

Santander

O Banco Sudameris, fundado em 1900 como Banco Commerciale Italiano de São Paulo, operou no Brasil por mais de um século.

http://tvfoco.uai.com.br/wp-content/uploads/2015/05/Daniela-Mercury.jpg
Banco Sudameris (Foto: Divulgação)

Contudo, nos anos 2000, o banco foi comprado pelo ABN AMRO/Banco Real, que em 2007 passou para o Santander.

Falência

Já o Banco Cruzeiro do Sul, fundado em 1989, enfrentou problemas graves de gestão.

Porém, em 2012, o Banco Central do Brasil decretou sua liquidação extrajudicial após identificar um rombo de R$ 1,3 bilhão, causado por créditos fictícios e outras irregularidades.

http://tvfoco.uai.com.br/wp-content/uploads/2015/05/Daniela-Mercury.jpg
Banco Cruzeiro do Sul – (Foto: Reprodução / Internet)

Além disso, a instituição, que detinha cerca de 0,25% dos ativos do sistema bancário, teve sua falência decretada em agosto de 2015.

Intervenção do Banco Central

O Banco Santos, fundado por Edemar Cid Ferreira, foi liquidado extrajudicialmente pelo Banco Central em maio de 2005, após a identificação de um rombo de R$ 2,236 bilhões nas contas da instituição.

Por fim, a Justiça paulista decretou sua falência em setembro do mesmo ano.

http://tvfoco.uai.com.br/wp-content/uploads/2015/05/Daniela-Mercury.jpg
Banco Santos foi à falência em 2005 após decreto do Banco Central (Reprodução: Internet)

As principais causas para o encerramento dessas instituições incluem:​

  • Banco Sudameris: Reestruturação e venda para o ABN AMRO, seguida de integração ao Banco Real.​
  • Banco Cruzeiro do Sul: Fraudes contábeis e créditos fictícios que resultaram em prejuízos bilionários.​
  • Banco Santos: Má gestão e rombo financeiro significativo, levando à intervenção do Banco Central.​

Contudo, esses casos evidenciam a importância de uma supervisão rigorosa e de práticas de governança eficazes no setor bancário.

Além disso, a atuação do Banco Central foi crucial para mitigar os impactos negativos dessas falências sobre o sistema financeiro e proteger os interesses dos depositantes.​

Qual é o maior banco do Brasil?

​O maior banco do Brasil em 2025, considerando o total de ativos, é o Itaú Unibanco, com R$ 2,47 trilhões.

Porém, o Banco do Brasil ocupa a segunda posição, com R$ 2,03 trilhões em ativos. O Itaú também lidera em lucro líquido, registrando R$ 39,1 bilhões em 2024.

CONCLUSÃO 

Por fim, a história do encerramento dessas instituições serve como um alerta para a necessidade contínua de transparência, responsabilidade e conformidade regulatória no setor bancário.

Porém, a confiança do público nas instituições financeiras depende da integridade e da solidez do sistema como um todo.

Veja também matéria especial sobre: FIM das dívidas e Banco Central ciente: Nubank confirma desconto de 99% para salvar 6M de clientes em 2025.

The post Falência, intervenção do Banco Central e engolido pelo Santander: O adeus de 3 bancos populares de SP appeared first on TV Foco.

]]>
Dívida de R$ 60BI: O anúncio de Tralli com falência devastadora de banco gigantesco após 40 anos https://tvfoco.uai.com.br/divida-de-r-60bi-tralli-confirma-falencia-de-banco-gigantesco/ Mon, 21 Apr 2025 15:30:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2375211 Crise bancária assusta país com dívida bilionária e anúncio de César Tralli expõe falência devastadora de banco após quatro décadas Quem assistia ao JH em fevereiro de 2023 se surpreendeu ao ver o apresentador Tralli anunciar a falência de um dos maiores bancos de um país. De acordo com ele, a quebra da instituição “foi […]

The post Dívida de R$ 60BI: O anúncio de Tralli com falência devastadora de banco gigantesco após 40 anos appeared first on TV Foco.

]]>

Crise bancária assusta país com dívida bilionária e anúncio de César Tralli expõe falência devastadora de banco após quatro décadas

Quem assistia ao JH em fevereiro de 2023 se surpreendeu ao ver o apresentador Tralli anunciar a falência de um dos maiores bancos de um país.

De acordo com ele, a quebra da instituição “foi a segunda maior falência de um banco americano em toda a história”.

O TV Foco, a partir do seu time de especialistas em finanças e das informações divulgadas no JH, detalha agora a falência do Silicon Valley Bank (SVB).

Falência do Silicon Valley Bank

  • O Silicon Valley Bank (SVB) entrou em colapso em 10 de março de 2023, após uma corrida bancária.
  • O SVB era uma das principais instituições financeiras do setor de tecnologia nos Estados Unidos.
  • A falência do SVB se tornou a segunda maior na história dos EUA, atrás apenas do Washington Mutual em 2008.
  • Em apenas um dia, as ações despencaram 60%, fazendo o SVB perder quase US$ 10 bilhões (60 bilhões de reais), segundo a Bloomberg.
  • O colapso do SVB gerou uma crise de confiança no sistema bancário dos Estados Unidos.
  • A falência teve grandes impactos nas startups e empresas de tecnologia que dependiam do SVB para financiamento.
http://tvfoco.uai.com.br/wp-content/uploads/2015/05/Daniela-Mercury.jpg
Silicon Valley Bank foi um dos primeiros a fechar em 2023, no Estados Unidos (Reprodução: Globo)

De acordo com dados do Wikipédia, o SVB, fundado em 1983, tornou-se um pilar para startups e empresas de tecnologia, oferecendo serviços financeiros especializados.

No entanto, em março de 2023, o banco enfrentou dificuldades financeiras significativas. A situação se agravou quando investidores e clientes começaram a retirar seus depósitos em massa, temendo a insolvência da instituição.

Sua queda

A corrida bancária resultou na intervenção das autoridades reguladoras. O Departamento de Proteção e Inovação Financeira da Califórnia assumiu o controle do SVB em 10 de março de 2023, encerrando suas operações.

A Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC) foi designada como administradora do banco falido, visando proteger os depositantes segurados.

Efeitos

A falência do SVB teve repercussões globais, afetando mercados financeiros e empresas de tecnologia em todo o mundo. As bolsas de valores registraram quedas significativas, refletindo a apreensão dos investidores diante da instabilidade financeira.

http://tvfoco.uai.com.br/wp-content/uploads/2015/05/Daniela-Mercury.jpg
SIlicon Valley Bank foi a maior falência do Estados Unidos, depois de 2008 (Reprodução: Internet)

Porém, em resposta ao colapso, o governo dos Estados Unidos não implementou um resgate financeiro para o SVB. Além disso, as autoridades enfatizaram a importância de permitir que o mercado absorvesse as consequências da falência, sem recorrer a intervenções governamentais.

Situação atual

As investigações sobre as causas da falência do SVB estão em andamento. O Departamento de Justiça dos EUA e a Securities and Exchange Commission (SEC) estão conduzindo análises para determinar possíveis responsabilidades e irregularidades que possam ter contribuído para o colapso do banco.

Contudo, em agosto de 2024, o SVB Financial Group, antigo proprietário do SVB, recebeu aprovação judicial para encerrar seu processo de falência e distribuir ativos aos credores.

No entanto, uma disputa legal com a FDIC sobre a apreensão de US$ 1,9 bilhão durante a falência do banco permanece em andamento.

http://tvfoco.uai.com.br/wp-content/uploads/2015/05/Daniela-Mercury.jpg
Silicon Valley Bank é o banco que teve a falência confirmada no Jornal Nacional (Foto: Reprodução/ Internet)

Qual é o maior banco do Brasil?

O maior banco do Brasil em termos de ativos totais é o Itaú Unibanco, com R$ 2,47 trilhões em ativos. No entanto, em termos de número de clientes, a Caixa Econômica Federal lidera, atendendo a 151,9 milhões de clientes.

Contudo, em relação ao valor de mercado, o Itaú Unibanco também se destaca, com R$ 249 bilhões.

CONCLUSÃO

Por fim, a falência do Silicon Valley Bank em março de 2023 representou um marco significativo no setor financeiro dos Estados Unidos, evidenciando vulnerabilidades em instituições financeiras especializadas e gerando um impacto global.

No entanto, as investigações em curso e as disputas legais subsequentes refletem a complexidade e as implicações desse evento para o sistema financeiro internacional.

Veja também matéria especial sobre: 224 lojas lacradas do dia pra noite e falência: FIM de rede nº1 do RJ após 44 anos.

The post Dívida de R$ 60BI: O anúncio de Tralli com falência devastadora de banco gigantesco após 40 anos appeared first on TV Foco.

]]>
Fim devastador após 51 anos: Banco N°1 do Brasil tem falência arrasadora decretada pelo Banco Central https://tvfoco.uai.com.br/banco-n1-do-brasil-tem-falencia-decretada-pelo-banco-central/ Thu, 27 Mar 2025 04:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2360087 Um banco muito famoso no Brasil acabou tendo a falência decretada pelo Banco Central. Aliás, a notícia deixou os clientes devastados Abrir um negócio não é fácil. Isso porque uma série de situações pode levar ao fim de um grande empreendimento. Nessa matéria, por exemplo, falaremos da falência arrasadora de um banco após 51 anos […]

The post Fim devastador após 51 anos: Banco N°1 do Brasil tem falência arrasadora decretada pelo Banco Central appeared first on TV Foco.

]]>

Um banco muito famoso no Brasil acabou tendo a falência decretada pelo Banco Central. Aliás, a notícia deixou os clientes devastados

Abrir um negócio não é fácil. Isso porque uma série de situações pode levar ao fim de um grande empreendimento. Nessa matéria, por exemplo, falaremos da falência arrasadora de um banco após 51 anos no Brasil.

Estamos falando do Banco Nacional. Fundado em 1944, em Minas Gerais, a instituição começou como Banco Nacional de Minas Gerais. Mas, mudou de nome em 1972 e aderiram ao famoso nome de Banco Nacional.

http://tvfoco.uai.com.br/wp-content/uploads/2015/05/Daniela-Mercury.jpg
Banco Nacional (Foto Reprodução/Internet)

O banco se destacou no início por características como a divulgação no JN e o pioneirismo em marketing esportivo, como é o caso do famoso patrocínio ao piloto Ayrton Senna. Mas, a instituição entrou em ruína.

Segundo o portal Diário do Comércio, no final dos anos 90 e começo dos 90, a instituição começou a passar por problemas, além de ter sido acusada de adotar uma “contabilidade fictícia” para tentar maquiar os problemas da empresa.

http://tvfoco.uai.com.br/wp-content/uploads/2015/05/Daniela-Mercury.jpg
Nacional – Foto Internet

Em 1995, o Banco Central decide intervir, afastando os gestores do Banco Nacional. Em 1996, o BC decretou e realizou a liquidação extrajudicial do Banco Nacional. Dividido em dois, o banco teve uma parte vendida para o Unibanco.

Considerações finais

Um banco gigante do Brasil acabou fechando as portas após passar por uma série de problemas. Estamos falando do Banco Nacional que já patrocinou o JN e o piloto Ayrton Senna. Mas, a instituição entrou em ruína e sofreu uma intervenção do BC. Aliás, uma parte da empresa acabou sendo vendida ao Unibanco.

http://tvfoco.uai.com.br/wp-content/uploads/2015/05/Daniela-Mercury.jpg
O Unibanco teve fim após se fundir ao banco Itaú e tomar para si o Banco Nacional (Foto Reprodução/ Sindicato dos Bancários)

Qual a diferença entre falência e recuperação judicial?

Segundo informações do portal Vem Pra Dome, ambos os institutos têm como objetivo a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento.

No caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa. Por outro lado, na falência, não existe a reestruturação do negócio e ele acaba fechando as portas.

A ideia por trás da recuperação judicial é manter o negócio ativo, gerando empregos e possibilitando que a empresa consiga pagar as suas dívidas. Na falência, ocorre o encerramento do negócio, que é considerado irrecuperável.

Confira mais matérias sobre falência clicando aqui.

The post Fim devastador após 51 anos: Banco N°1 do Brasil tem falência arrasadora decretada pelo Banco Central appeared first on TV Foco.

]]>