Falência e calote de R$ 2,7 bilhões abalam o setor aéreo enquanto companhia rival da Gol se despede com confirmação de Lo Prete no JG

A Justiça decretou a falência de uma das maiores companhias aéreas do país, marcando o fim de uma era no setor de aviação.

O comunicado, feito pela jornalista Renata Lo Prete, trouxe à tona a crise que já se arrastava há meses e paralisou o setor, afetando passageiros, trabalhadores e a economia.

O TV Foco, a partir do seu time de especialistas e das informações divulgadas por Lo Prete no JG em agosto de 2020, detalha agora detalhes sobre a a falência da Avianca Brasil.

Falência da Avianca

A Justiça de São Paulo decretou, em 14 de julho de 2020, a falência da Avianca Brasil, após a empresa admitir a impossibilidade de cumprir seu plano de recuperação judicial devido ao esvaziamento completo de suas atividades.

A Avianca Brasil, que estava em recuperação judicial desde dezembro de 2018, acumulava dívidas superiores a R$ 2,7 bilhões.

A empresa alegou que fatores como a recessão econômica a partir de 2014, o aumento do combustível, a variação cambial e a greve dos caminhoneiros de 2018 impactaram drasticamente seu fluxo de caixa.

Fim das operações

Em maio de 2019, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) suspendeu todas as operações da Avianca Brasil, após a companhia ser forçada, por decisões judiciais, a devolver as aeronaves de sua frota às empresas de leasing proprietárias.

O plano de recuperação judicial da Avianca incluía a divisão de seus ativos e slots (horários de pouso e decolagem) em Unidades Produtivas Isoladas (UPIs), que seriam leiloadas para gerar recursos e pagar credores.

No entanto, a redistribuição desses slots pela Anac inviabilizou essa estratégia, contribuindo para o fracasso do plano.

Fim de uma era

Diante da inviabilidade de manter suas operações e cumprir o plano de recuperação, a própria Avianca solicitou a convolação da recuperação judicial em falência.

O juiz Tiago Henriques Papaterra Limongi, da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, atendeu ao pedido e concedeu prazo de 60 dias para que a empresa apresentasse a relação de seus ativos.

Principais fatores que levaram à falência da Avianca Brasil:

• Recessão econômica a partir de 2014
• Além disso, aumento dos custos com combustível
• Variação cambial desfavorável
• Greve dos caminhoneiros em 2018
• Devolução de aeronaves por decisões judiciais
• Por fim, redistribuição dos slots pela Anac

A Gol vai se fundir com a LATAM?

Recentemente, as duas maiores companhias aéreas brasileiras, Gol e Azul, anunciaram um acordo para explorar uma possível fusão. Porém, esse acordo visaria criar uma gigante nacional que controlaria cerca de 60% do mercado doméstico.

No entanto, a LATAM, por sua vez, mantém sua posição no mercado brasileiro, operando independentemente e sem indicações de fusão com a Gol ou a Azul.

Portanto, não há informações ou planos públicos que sugiram uma fusão entre a Gol e a LATAM. Além disso, as duas empresas continuam a operar separadamente no mercado brasileiro de aviação.

CONCLUSÃO 

Por fim, a falência da Avianca Brasil evidencia os desafios enfrentados por companhias aéreas em cenários econômicos adversos.

Além disso, ressalta a importância de uma gestão financeira robusta e de estratégias eficazes para lidar com crises no setor de aviação.

Veja também matéria especial sobre: R$184M e falência decretada: Rede de supermercados tem portas fechadas e bens penhorados.

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Lo Prete pega todos de surpresa ao paralisar JG e confirmar falência de companhia aérea, rival da Gol, afetando mercado aéreo

Lo Prete surpreendeu o público ao interromper a transmissão do Jornal do Globo com uma revelação impactante: a falência de uma das maiores companhias aéreas do país, que era rival direta da Gol.

A notícia, que paralisou não apenas a cobertura esportiva, mas também gerou um grande burburinho no mercado..

O TV Foco, a partir do seu time de especialistas e das informações divulgadas em 2020 por Lo Prete durante o Jornal da Globo, detalha agora a triste falência da Avianca Brasil.

Falência da Avianca Brasil

• Suspensão das operações: Em maio de 2019, a ANAC suspendeu as operações da Avianca Brasil devido a problemas financeiros e operacionais.
• Redistribuição de slots: A ANAC redistribuiu os slots da Avianca Brasil para outras companhias aéreas, como Gol e LATAM, aumentando a concorrência no mercado.
• Demissões em massa: A falência resultou na demissão de milhares de funcionários, afetando a economia e o mercado de trabalho.
• Impacto nos consumidores: Passageiros que haviam adquirido passagens com a Avianca enfrentaram dificuldades para reembolso ou remarcação, gerando insatisfação.
• Questões regulatórias: Especialistas questionaram a atuação da ANAC, sugerindo que a agência poderia ter agido de forma mais proativa para evitar a falência da companhia.
• Liquidação de ativos: A falência deu início ao processo de liquidação dos ativos da Avianca Brasil, visando o pagamento de parte das dívidas acumuladas.
• Mudanças no mercado aéreo: A saída da Avianca Brasil do mercado levou a uma reconfiguração das operações das companhias aéreas restantes, com ajustes em rotas e frequências de voos.

A Avianca Brasil, uma das maiores companhias aéreas do país, enfrentou uma trajetória turbulenta que culminou em sua falência em julho de 2020.

Fundada em 1998 como OceanAir, a empresa passou a operar sob a marca Avianca em 2010, expandindo significativamente suas operações domésticas e internacionais.

No entanto, uma série de desafios financeiros e operacionais levou a companhia a solicitar recuperação judicial em dezembro de 2018, com dívidas estimadas em R$ 500 milhões.

Decisão da ANAC

Apesar dos esforços para reestruturar suas finanças, a situação da Avianca Brasil deteriorou-se rapidamente.

Em maio de 2019, a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) suspendeu as operações da companhia devido a questões financeiras e operacionais.

Além disso, a ANAC redistribuiu os slots (autorizações de pouso e decolagem) da Avianca Brasil para outras companhias aéreas, dificultando ainda mais a recuperação da empresa.

Falência

Em julho de 2020, a Avianca Brasil solicitou a conversão de sua recuperação judicial em falência, reconhecendo a impossibilidade de cumprir o plano de reestruturação aprovado anteriormente.

O juiz Tiago Henriques Papaterra Limongi, da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, decretou a falência da companhia, iniciando o processo de liquidação de seus ativos.

Impacto

A falência da Avianca Brasil teve impactos significativos no mercado de aviação brasileiro. A redistribuição dos slots da companhia pela ANAC permitiu que outras empresas, como Gol e LATAM, expandissem suas operações, aumentando a concorrência no setor.

Além disso, a falência resultou na demissão de milhares de funcionários, afetando diretamente a economia e o mercado de trabalho.

Para os consumidores, a falência da Avianca Brasil significou a perda de uma opção de viagem, especialmente em rotas domésticas.

Embora outras companhias tenham absorvido parte da demanda, passageiros que haviam adquirido passagens com a Avianca enfrentaram dificuldades para reembolso ou remarcação, gerando insatisfação e incertezas.

A Gol vai se fundir com a LATAM?

Recentemente, as duas maiores companhias aéreas brasileiras, Gol e Azul, anunciaram um acordo para explorar uma possível fusão. Esse acordo visaria criar uma gigante nacional que controlaria cerca de 60% do mercado doméstico.

A LATAM, por sua vez, mantém sua posição no mercado brasileiro, operando independentemente e sem indicações de fusão com a Gol ou a Azul.

Portanto, não há informações ou planos públicos que sugiram uma fusão entre a Gol e a LATAM. As duas empresas continuam a operar separadamente no mercado brasileiro de aviação.

CONCLUSÃO 

Por fim, a falência da Avianca Brasil representa um marco significativo na aviação brasileira, evidenciando a vulnerabilidade das companhias aéreas a crises financeiras e operacionais.

No entanto, o episódio destaca a necessidade de uma regulação mais eficaz e de estratégias empresariais robustas para enfrentar desafios econômicos e manter a estabilidade do setor aéreo nacional.

Veja também matéria especial sobre: Calote de R$1M: Gigante n°1 do país tem falência decretada e deixa clientes sem chão ao apontar culpado.

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Rival da LATAM e uma das companhias aéreas mais populares, acaba de jogar a toalha e pedir pela sua falência após anos de mercado

Quando uma companhia aérea declara falência, as repercussões vão muito além da empresa em questão.

Afinal de contas, elas afetam toda uma cadeia econômica, incluindo setores como:

• Turismo;
• Infraestrutura aeroportuária;
• Empregos;
• Fornecedores.

Além desses impactos, a confiança dos investidores e consumidores no mercado pode ser abalada, influenciando o custo do crédito e o comportamento, até mesmo dos seus clientes mais fiéis.

Falando nisso, a Spirit Airlines, companhia aérea, rival da LATAM, acaba de jogar a toalha após uma série de tentativas de reestruturar e implora pela sua falência, após anos de mercado.

Sendo assim e a partir de informações divulgadas pelo R7, a equipe especializada em economia do TV Foco, separou mais detalhes da crise e desse pedido de falência que abalou o setor.

Pedido inevitável

Pois é, nesta última segunda-feira (18), a Spirit Airlines, conhecida por seus preços baixos e modelo de operações enxuto, entrou com pedido de proteção contra falência nos EUA.

A decisão decorre de prejuízos crescentes, dívidas insustentáveis, forte concorrência e falhas em negociações de fusão.

Porém, mesmo diante do pedido, a Spirit informou que “continuará operando normalmente enquanto reestrutura sua dívida“, garantindo aos clientes que bilhetes, pontos de fidelidade e créditos permanecerão válidos.

“Os hóspedes podem continuar a reservar e voar sem interrupção” – Afirmou ela em comunicado oficial.

A declaração da Spirit sinalizou que, como parte da negociação com seus credores, haverá um aporte adicional de US$ 300 milhões para manter as operações.

Além disso, espera-se que a companhia aérea emerja no próximo ano com uma dívida reduzida e maior flexibilidade financeira.

Recurso em comum:

Historicamente, a falência tem sido um recurso comum entre as principais companhias aéreas dos Estados Unidos.

A American Airlines, United e Delta já passaram pelo mesmo processo nas últimas décadas e conseguiram se reestruturar.

Contudo, o futuro da Spirit permanece incerto, uma vez que há possibilidades de venda de ativos ou até de liquidação.

Casos semelhantes no setor mostram que aquisições, como as feitas pela American Airlines, não são improváveis.

Impactos:

A Spirit emprega cerca de 13.000 funcionários diretamente e depende de 8.000 trabalhadores terceirizados, um contingente que pode enfrentar incertezas trabalhistas dependendo dos desdobramentos.

Outro ponto crítico é o papel do Departamento do Tesouro dos EUA, o segundo maior credor da Spirit, com um saldo de US$ 136 milhões em empréstimos emitidos durante a pandemia de Covid-19 e sem nenhuma garantia.

Ou seja, praticamente dinheiro ido pelos ares, uma vez que dificilmente a mesma irá conseguir recuperar.

Na época, o governo federal injetou US$21 bilhões para sustentar o setor aéreo, com parte desses recursos sendo distribuídos em forma de empréstimos.

Dificuldades e tentativas de fusão:

Para piorar um pouco mais, nos últimos anos, a Spirit buscou fusões com as concorrentes Frontier Airlines e JetBlue, mas ambas as negociações fracassaram, agravando sua crise financeira.

Analistas sugerem que a falência pode tornar a Spirit mais atraente para possíveis compradores ou investidores, devido à redução esperada de sua dívida e reorganização de operações.

Embora a Spirit afirme que seus clientes não serão diretamente impactados no curto prazo, especialistas alertam que a reestruturação pode resultar em:

• Mudanças de rotas;
• Possíveis cortes de serviços;
• Até mesmo aumento de tarifas no longo prazo.

Conforme observado por economistas, a crise da Spirit destaca os desafios enfrentados por companhias de baixo custo em um ambiente econômico altamente competitivo e volátil.

Mas, se bem conduzida, a reestruturação pode garantir a sobrevivência da empresa, mas os riscos de aquisição ou colapso total não podem ser ignorados.

Portanto, acompanhar os desdobramentos do caso será crucial para entender como o setor aéreo americano, historicamente resiliente, poderá se adaptar às mudanças de mercado e às novas demandas dos consumidores.

Quanto tempo a Spirit Airlines tem de mercado e qual sua importância?

A Spirit Airlines é uma companhia aérea que existe desde a década de 80. A norte-americana de baixo custo opera voos regulares em todas as Américas.

Tem sua sede em Miramar, na Flórida, possui hubs em Fort Lauderdale, também na Flórida, e Detroit. Mais da metade dos voos da companhia são para destinos nas Bahamas, Caribe e América Latina.

O que acontece com os passageiros quando uma companhia aérea tem a falência decretada?

De acordo com a Resolvoo, quando uma companhia aérea entra em falência, a situação dos passageiros pode ser complicada, pois a empresa pode ter menos ativos disponíveis para pagar os credores. 

Porém, a recuperação do valor pago pelos passageiros pode ser um caminho bem árduo. Isso porque o processo de falência de uma companhia aérea pode ser longo e não tem data para terminar. 

Mas, em caso de cancelamento de voo, o passageiro tem direito a:

• Assistência, como refeições, lanches, comunicação e hospedagem;
• Reembolso integral da passagem;
• Voo alternativo, caso ele tenha sido reagendado;

Mas, se quiser saber mais sobre as falências envolvendo grandes companhias aéreas, clique aqui*

Considerações finais:

A Spirit Airlines, conhecida por seus voos baratos, pediu falência após anos de prejuízos e tentativas frustradas de fusão.

Essa decisão impacta milhares de funcionários, o setor de turismo e a confiança dos consumidores.

A empresa busca reestruturar suas dívidas e continuar operando, mas o futuro é incerto, com a possibilidade de venda de ativos ou até mesmo de liquidação.

A iminente falência da Spirit destaca os desafios enfrentados por companhias aéreas de baixo custo em um mercado altamente competitivo.

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