Rede de farmácias entra em colapso financeiro após decisões judiciais que obrigam a liberação imediata de milhões em pagamentos pelo Brasil

Uma grande rede de farmácias do país enfrentou um colapso financeiro, chegando a falência, que surpreendeu o mercado e obrigou a liberação imediata de milhões.

Assim, desencadeando em uma decisão da justiça que beneficiou mais de 250 trabalhadores.

O TV Foco, a partir do seu time de especialistas e das informações do Correio do Estado, detalha agora falência de grande rede de farmácia.

Falência de rede de farmácia

Em dezembro de 2024, a Justiça do Trabalho de Mato Grosso do Sul homologou um acordo entre o Grupo São Bento e seus ex-funcionários, no valor de R$ 15 milhões.

Contudo, a conciliação, realizada no último dia do recesso forense, envolveu 250 processos trabalhistas, beneficiando um número equivalente de trabalhadores que aguardavam o pagamento de direitos pendentes.

Para garantir que os ex-funcionários recebessem os valores antes do Natal, o Centro de Execução e Pesquisa Patrimonial (CEPP) montou uma força-tarefa.

Servidores trabalharam em regime de plantão para expedir os alvarás necessários, com o apoio do secretário Levi Lara Belão, que destacou a importância da ação para a sociedade e para os trabalhadores contemplados.

Falência da rede São Bento

A rede São Bento, fundada em 1948, chegou a ter 80 lojas em 23 municípios de Mato Grosso do Sul. No entanto, em 2022, as últimas unidades fecharam as portas permanentemente após declarar falência.

Contudo, os ex-funcionários, muitos dos quais aguardavam o pagamento há pelo menos oito anos, enfrentaram uma longa espera por seus direitos trabalhistas.

Pedido de recuperação

• Em 2015, a empresa enfrentou uma dívida de R$ 73,9 milhões e cerca de 2 mil credores.
• A empresa entrou com pedido de recuperação judicial para evitar a falência.
• Porém, o plano de recuperação judicial foi aprovado em 2021, oferecendo uma esperança para a empresa.
• Apesar da aprovação do plano, a empresa não conseguiu cumprir os compromissos financeiros.
• A falha no cumprimento das dívidas levou à execução forçada pela Justiça do Trabalho.
• Por fim, a execução forçada demonstra a incapacidade da empresa de honrar suas obrigações legais.

Acordo com os funcionários

O acordo de R$ 15 milhões foi uma tentativa de resolver os processos trabalhistas pendentes, utilizando patrimônios da empresa e bens dos sócios para quitar parte das dívidas.

A recuperação judicial envolveu quatro empresas do grupo Buainain, incluindo a São Bento Comércio de Medicamentos e Perfumaria Ltda., e foi homologada pela juíza Fátima Regina de Saboya Salgado.

Qual é a maior rede de farmácias do Brasil?

A maior rede de farmácias do Brasil é a Raia Drogasil (RD), formada pela fusão das redes Droga Raia e Drogasil.

Grandes redes do setor:

1. Grupo DPSP: Resultado da fusão entre Drogaria São Paulo e Drogarias Pacheco, com aproximadamente 1.380 lojas e um faturamento de R$ 14,3 bilhões apenas em 2023 .
2. Pague Menos: Com sede em Fortaleza, é a única rede com presença em todos os estados brasileiros, operando cerca de 1.170 lojas.
3. Farmácias São João: Com sede no Rio Grande do Sul, possui mais de 900 lojas.
4. Panvel: Atuando principalmente na região Sul, conta com cerca de 550 lojas.

CONCLUSÃO

Por fim, o acordo firmado entre o Grupo São Bento e seus ex-funcionários representa um passo importante para a resolução de uma longa disputa trabalhista.

Contudo, embora tenha proporcionado alívio financeiro para os trabalhadores, a situação evidencia a necessidade de maior fiscalização e transparência nas práticas empresariais.

Veja também matéria especial sobre: Intervenção do Banco Central e falência: O fim de banco nº1 de SP após 26 anos.

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Farmácia rival número 1 da Pague Menos, encerra atividades e deixa clientes perplexos após falência

A notícia de falência da principal farmácia concorrente da Pague Menos choca o mercado e deixa um rastro de incertezas.

Com as portas lacradas e os clientes sem chão, o fim de uma grande rede de farmácias do Brasil traz à tona a fragilidade de empresas que, até então, eram vistas como imbatíveis.

O TV Foco, a partir do seu time de especialistas e das informações do Solutudo, detalha agora a falência da Farmácia Casa do Remédio.

Farmácia Casa do Remédio

A Farmácia Casa do Remédio Ltda, fundada em 9 de janeiro de 2003, situava-se na Avenida Dom Luís, nº 300, Aldeota, Fortaleza/CE.

Com CNPJ 05.471.955/0001-40, a empresa operava no comércio varejista de produtos farmacêuticos, sem manipulação de fórmulas, conforme o CNAE 47.71-7/01.

Contudo, apesar de sua longa trajetória no mercado, a companhia enfrentou sérios desafios financeiros que culminaram em sua falência.

Falência de Farmácia

Em 17 de setembro de 2020, o Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJCE) decretou a falência da Farmácia Casa do Remédio Ltda, juntamente com a Perez & Freitas Comercial Farmacêutica Ltda e a Farmácia Casa do Remédio.

No entanto, a decisão foi proferida no âmbito do processo nº 0181012-43.2016.8.06.0001, que tramitava na 2ª Vara Empresarial, de Recuperação de Empresas e de Falências do Estado do Ceará.

Contido, a administradora judicial nomeada foi Lívia Luzia de Sousa Paiva Mendonça, advogada inscrita na OAB/CE sob o nº 24.672.

Processos

Durante o período de falência, a Farmácia Casa do Remédio Ltda enfrentou diversos processos judiciais, incluindo ações trabalhistas e tributárias.

No entanto, esses processos estavam em trâmite no Tribunal Regional do Trabalho da 7ª Região (TRT7) e no TJCE, conforme registros disponíveis no JusBrasil.

Porém, a empresa também foi mencionada em processos relacionados à Massa Falida, envolvendo outras entidades do setor farmacêutico.

Impacto

A decretação da falência teve impacto significativo no mercado farmacêutico local, afetando fornecedores, funcionários e clientes.

Porém, a perda de um estabelecimento tradicional na Aldeota representou uma lacuna no atendimento à comunidade, especialmente em uma região com alta demanda por serviços farmacêuticos.

Além disso, a falência gerou discussões sobre a sustentabilidade financeira de empresas do setor e a necessidade de maior fiscalização e planejamento estratégico.

Qual é a maior rede de farmácia do Brasil?

A maior rede de farmácias do Brasil é a RD Saúde, anteriormente conhecida como Raia Drogasil.

Formada em 2011 pela fusão das redes Droga Raia e Drogasil, a empresa consolidou-se como líder no setor farmacêutico nacional.

Em 2023, a RD Saúde registrou um faturamento de R$ 36,3 bilhões, com mais de 3.000 lojas espalhadas por todos os estados brasileiros, representando 15,5% do mercado de varejo farmacêutico do país.

CONCLUSÃO

Por fim, a falência da Farmácia Casa do Remédio Ltda é um exemplo das dificuldades enfrentadas por empresas do setor farmacêutico em um ambiente econômico desafiador.

Contudo, apesar de sua longa trajetória e presença consolidada no mercado, a empresa não conseguiu superar as adversidades financeiras.

Assim, resultando em sua falência e no impacto sobre a comunidade local.

Veja também matéria especial sobre: Rombo de R$22b: Rede de farmácias nº1 exige falência pela 2ª vez.

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Uma rede de farmácias gigantesca acabou suspendendo a atividade de 64 unidades no Pernambuco e teve falência cravada

O mercado farmacêutico de Pernambuco foi sacudido por um verdadeiro terremoto empresarial. Uma farmácia famosa encerrou as atividades de dezenas de unidades e acabou tendo sua falência cravada.

Conforme apurado pelo TV FOCO, em 2018, que a rede de farmácias Big Ben, uma das mais conhecidas do estado, encerrou as atividades de 64 unidades, deixando clientes e funcionários atônitos diante do colapso da marca.

O fechamento em massa foi parte de um problema ainda maior: a crise financeira da Brasil Pharma, grupo que controlava a farmácia e que, naquele momento, enfrentava uma recuperação judicial no valor de R$ 1,2 bilhão.

Um império em ruínas

Os primeiros sinais da queda da farmácia já eram visíveis há pelo menos um ano antes. Consumidores relataram prateleiras vazias e dificuldade em encontrar medicamentos comuns, como analgésicos e antitérmicos.

De acordo com as informações do portal ‘JC’, a empresa chegou a vender o controle da rede por um valor simbólico de R$ 1, mas nem isso foi suficiente para frear a decadência.

Com dificuldades para honrar compromissos financeiros, a Brasil Pharma justificou a suspensão das operações alegando estratégias de redução de despesas e reestruturação do capital de giro.

Contudo, a falta de perspectivas para novos investimentos e o baixo retorno de leilões de mercadorias e ativos selaram o destino da companhia.

Trabalhadores no olho do furacão

Com o fechamento das lojas, mais de 200 farmacêuticos foram demitidos em Pernambuco, conforme estimativas do Sindicato dos Farmacêuticos no Estado (Sinfarpe).

De acordo com a fonte, a medida também afetou unidades na Bahia e no Pará, onde outras 153 lojas das redes Big Ben e Santana, que também pertencia a Brasil Pharma, também tiveram as portas fechadas.

O golpe final

A esperança de recuperação não durou muito. De acordo com as informações do portal ‘Exame’, em junho de 2019, o conselho de administração da Brasil Pharma tomou uma decisão drástica: decretar falência.

A incapacidade de gerar receita, a perda de valor dos pontos comerciais e a impossibilidade de pagar até mesmo honorários advocatícios foram fatores determinantes para o fim da rede.

Criada com a intenção de consolidar redes regionais de farmácias sob um mesmo guarda-chuva, a Brasil Pharma se tornou um exemplo de como gestões problemáticas e disputas podem levar ao colapso de um império.

Com o adeus definitivo às lojas Big Ben, Recife e outras regiões do Nordeste perdem uma marca icônica, enquanto os funcionários seguem em busca de novas oportunidades em um mercado cada vez mais competitivo.

Considerações finais

• O fechamento da Big Ben marcou o fim de uma marca forte no Nordeste e expôs os desafios do setor farmacêutico.
• A crise da Brasil Pharma mostrou como uma expansão sem planejamento pode levar ao colapso, afetando funcionários, consumidores e o mercado.
• O caso serve de alerta para empresas e reforça a importância de uma gestão financeira sólida para evitar que histórias como essa se repitam.

Qual a diferença entre falência e recuperação judicial?

Segundo informações do portal Vem Pra Dome, ambos os institutos têm como objetivo a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento.

No caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa. Por outro lado, na falência, não existe a reestruturação do negócio e ele acaba fechando as portas.

A ideia por trás da recuperação judicial é manter o negócio ativo, gerando empregos e possibilitando que a empresa consiga pagar as suas dívidas. Na falência, ocorre o encerramento do negócio, que é considerado irrecuperável.

Confira mais matérias sobre falência clicando aqui.

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Dívidas milionárias e portas fechadas marcaram o fim de uma rede de farmácias após três décadas de atuação na região de Cuiabá, MT

Após 31 anos de atuação em Cuiabá, MT, uma tradicional farmácia teve sua falência decretada e encerrou suas atividades, deixando uma lacuna no comércio local e impactando diretamente moradores e clientes fiéis.

Fundada em 1987, a rede de farmácias Droga Chick consolidou-se como uma das principais empresas do setor farmacêutico da região.

Ao longo de três décadas, expandiu sua presença na capital mato-grossense, operando seis unidades.

No entanto, a partir de 2015, a empresa passou a enfrentar severas dificuldades financeiras, agravadas pela concorrência acirrada e pelos desafios econômicos do setor.​

Sendo assim, a partir de informações obtidas pelo Olhar Jurídico, a equipe especializada em economia do TV Foco traz abaixo todos os fatos que culminaram nesse fim.

Uma tentativa de sobrevivência

Em 11 de setembro de 2015, a Droga Chick ingressou com um pedido de recuperação judicial para evitar a falência.

Na época, o grupo acumulava um passivo de R$ 9,6 milhões e alegava que concorrentes vendiam produtos abaixo do preço de custo, tornando inviável a manutenção das operações.

A recuperação judicial englobava diversas empresas vinculadas à rede, incluindo:

• Drogaria Droga Chick Ltda;
• Drogasarah Medicamentos Ltda. EPP;
• Maxmed Medicamentos e Perfumaria Ltda. EPP;
• Chick Prime Drogaria Ltda;
• EPP;
• C.H.K. Drogaria Ltda.-ME;
• DJ Drogaria Ltda.-ME.

Apesar dos esforços, a empresa não conseguiu se reerguer e decidiu encerrar de vez as suas atividades.

Em 13 de abril de 2018, a empresa afixou um comunicado nas portas das lojas, anunciando o fechamento definitivo de todas as unidades.

Inclusive, a decisão surpreendeu tanto funcionários quanto clientes.

Quando a falência da Droga Chick foi decretada?

A Primeira Vara Cível Especializada em Recuperação Judicial decretou oficialmente a falência da rede em 9 de maio de 2018.

A juíza Anglizey Sollivan de Oliveira assinou a decisão e também foi responsável pelo processo de recuperação judicial do grupo.

De acordo com os autos, após a homologação do plano de recuperação judicial, as devedoras não conseguiram manter suas operações e, em vez de solicitarem a autofalência, optaram por encerrar as atividades de forma indireta:

“As razões que nos levaram a tal decisão foram exclusivamente de ordem econômica, e apesar dos esforços empreendidos, assim como a solidez conquistada desde a origem, não foram suficientes para afastar a crise econômico-financeira derivada do custo crescente de encargos sem que pudéssemos repassá-los aos preços praticados.”

A decisão judicial determinou o fechamento oficial das seis unidades da Droga Chick, e a administração dos bens da empresa passou a ser responsabilidade de um interventor judicial.

A Justiça determinou a comunicação ao Registro Público de Empresas (JUCEMAT) para a anotação da falência no cadastro dos devedores.

Além disso, avaliaram e venderam os bens da empresa conforme as regras previstas na Lei n.º 11.101/2005, priorizando o pagamento dos credores.

Atualmente, outros estabelecimentos comerciais ocupam os endereços das antigas farmácias, incluindo redes concorrentes e lojas de conveniência.​

Ao procurar declarações extras oficiais da rede, elas não foram encontradas.

No entanto, quando se busca pelo seu nome, a mesma já consta como permanentemente fechada, conforme podem ver na imagem abaixo:

Conclusão

Em suma, a Droga Chick, farmácia tradicional de Cuiabá, MT, encerrou suas atividades após 31 anos de operação, devido a dificuldades financeiras agravadas pela concorrência e desafios econômicos.

A empresa, fundada em 1987, e tentou se recuperar judicialmente em 2015.

Porém, não conseguiu evitar a falência, oficialmente decretada em 2018.

Por fim, as unidades da farmácia foram substituídas por outros comércios.

Mas, para saber mais casos de falências como esse, clique aqui*

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O triste fim de rede gigantesca de drogaria que não conseguiu lidar com um alto número em dívidas. A companhia acabou sendo obrigada a fechar suas portas

Nos últimos tempos, o setor farmacêutico entrou em ascensão e expandiu de forma imediata, fato esse que garantiu o sucesso de novos negócios. Todavia, algumas empresas não conseguiram lidar com as demandas do mercado e precisaram fechar as suas portas, como é o caso de uma rede de drogarias famosa, rival da Raia e Pacheco.

Falência de rede de farmácia gigante

De acordo com apuração do time do TV FOCO, foram coletados dados através do portal ‘Panorama Farmacêutico’ sobre o fim de uma famosa rede de drogarias, que declarou falência e o desemprego de milhares de funcionários.

Portanto, localizada em Campo Grande (MS), a rede de farmácias São Bento, tornou-se uma das principais companhias de drogaria da região. Porém, no ano de 2015, após solicitar recuperação judicial, a empresa viu seu legado indo à ruína.

A rede São Bento garantiu uma das suas lojas abertas até 2022, logo depois, precisou fechá-la após o acúmulo de dívidas, que na época ultrapassava os R$ 70 milhões.

Calote em funcionário

A rede São Bento, vendo a crise da falência, precisou demitir um alto número de funcionários. A situação, gerou ainda mais problemas para a companhia, uma vez que alguns deles entraram com processo contra a empresa por dívidas trabalhistas, que chegam aos R$ 10 milhões. As informações são do portal Capo Grande News.

No entanto, a rede de drogarias não possui fundos suficientes para efetuar o pagamento dos seus credores, tão pouco de funcionários.

Ainda segundo a fonte, informações divulgadas no dia 03 de julho deste ano, o Tribunal Regional de Trabalho 24ª Região “julgou, nesta quarta-feira (03), sobre a nulidade do leilão das fazendas para o pagamento e sobre a prorrogação do prazo para cálculos trabalhistas.”

Ou seja, foi determinado que a rede deveria vender seus patrimônios, como fazendas, para que assim, pudessem ser quitadas todas as suas dívidas.

Considerações finais

• Rede de drogarias São Bento declarou falência em 2015;
• A empresa acumulou mais de R$ 70 milhões em dívidas;
• A situação gerou o desemprego de milhares de funcionários.

Confira mais notícias sobre falência de empresas gigantes CLICANDO AQUI

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Qual a maior rede de farmácias do Brasil?

De acordo com pesquisas divulgadas pelo Estadão, o varejo farmacêutico nacional geraram vendas de R$ 91,3 bilhões em 2023. Uma evolução de 13,5% sobre o ano anterior.

Segundo os dados de 2023, nada mudou no topo dessas listas e a RD Saúde (Raia Drogasil) segue na liderança, seguida pela Pague Menos, que ampliou sua capilaridade com a compra da Extrafarma.

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O pedido de falência de rede de farmácia gigantesca em país pegou todos de surpresa após revelação da dívida bilionária que estava acumulada

Uma das maiores redes de farmácias de uma país enfrenta um momento crítico, com o acúmulo de R$ 16 bilhões em dívidas resultando no pedido de falência e no fechamento de suas portas.

A gigante do setor, que outrora dominava o mercado, agora lida com as consequências de uma gestão financeira insustentável, deixando consumidores, funcionários e fornecedores em estado de alerta.

A Rite Aid é uma das maiores redes de farmácias dos Estados Unidos, com uma história que remonta a 1962. Ao longo dos anos, a empresa cresceu significativamente, expandindo suas operações para cerca de 2.000 lojas em 17 estados. 

No entanto, segundo O valor Investe, a Rite Aid enfrentou desafios consideráveis ao competir com gigantes do setor como CVS e Walgreens, que possuem mais de 9.500 e 8.700 lojas, respectivamente.

Rite Aid

Nos últimos anos, a Rite Aid enfrentou uma série de dificuldades financeiras e operacionais.

A empresa foi duramente afetada pela crise dos opioides nos Estados Unidos, enfrentando mais de mil processos judiciais que alegam que seus farmacêuticos preencheram receitas ilegais de analgésicos. 

Esses processos contribuíram para uma dívida bilionária e uma queda nas vendas.

Em outubro de 2023, a Rite Aid entrou com um pedido de recuperação judicial sob o Capítulo 11, um movimento que permite à empresa continuar operando enquanto reorganiza suas dívidas sob supervisão judicial. 

A empresa garantiu US$ 3,45 bilhões em financiamento de seus credores para apoiar suas operações durante o processo de reestruturação.

Dívidas

A dívida da Rite Aid é significativa, com aproximadamente US$ 3,3 bilhões em dívidas de longo prazo reportadas em junho de 2023, o que equivale a mais de 16 bilhões de reais na cotação atual.

A empresa também enfrenta desafios adicionais devido à redução de estoque e ao fechamento de várias lojas nos últimos anos. Essas medidas foram necessárias para tentar estabilizar suas operações e reduzir perdas.

A situação atual da Rite Aid é complexa. A empresa continua a enfrentar pressão legal e financeira, mas está trabalhando para reestruturar suas operações e melhorar sua posição no mercado.

Jeffrey S. Stein foi nomeado CEO, diretor de reestruturação e membro do conselho de administração para liderar esses esforços.

Situação atual

Segundo O valor Investe, apesar dos desafios, a Rite Aid ainda desempenha um papel importante no mercado de farmácias dos Estados Unidos.

A empresa emprega cerca de 45.000 funcionários e continua a operar suas lojas enquanto busca soluções para seus problemas financeiros. 

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A recuperação judicial oferece uma oportunidade para a Rite Aid se reestruturar e tentar estabilizar suas operações a longo prazo.

O futuro da Rite Aid dependerá de sua capacidade de superar os desafios atuais e se adaptar a um mercado competitivo.

A empresa precisará implementar mudanças significativas em sua estratégia e operações para garantir sua sobrevivência e crescimento contínuo. 

Qual é a maior rede de farmácias do Brasil?

A maior rede de farmácias do Brasil é a Raia Drogasil. A empresa lidera o setor tanto em faturamento quanto em número de lojas. 

Segundo o Abradilan, em 2022, a Raia Drogasil alcançou uma receita de R$ 31 bilhões e continua a expandir sua presença com quase 2.700 unidades em 540 municípios.

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Rede de farmácia gigante teve lojas fechadas após 61 anos de atividades e clientes são pegos desprevenidos com falência anunciada

A falência de uma das maiores redes de farmácias do país, após 61 anos de operação, marcou um momento significativo na indústria farmacêutica. Com dívidas acumuladas de R$ 15 bilhões e o fechamento de 500 lojas, o colapso dessa gigante ilustra os desafios econômicos e de gestão enfrentados por grandes corporações no setor.

Esse desfecho trágico não só impactou o mercado e os consumidores, mas também levantou questões sobre a sustentabilidade e a competitividade no ramo de farmácias.

Em outubro de 2023, a Rite Aid decidiu pedir proteção contra falência após anos de dívidas crescentes e diversos processos judiciais relacionados à crise dos opioides nos Estados Unidos. As alegações indicavam que a empresa teria distribuído medicamentos de forma inadequada, agravando ainda mais sua situação financeira.

Triste fim

Ao anunciar seu pedido de falência sob o Capítulo 11, a Rite Aid revelou que garantiu um financiamento de US$ 3,45 bilhões de seus credores. Esse montante seria crucial para manter a liquidez da empresa durante o processo de reestruturação. Junto com essa medida, Jeffrey S. Stein foi nomeado CEO, diretor de reestruturação e membro do conselho de administração.

Segundo Neil Saunders, analista da GlobalData, a falência era a única opção viável para a Rite Aid, considerando os graves desafios financeiros enfrentados pela empresa.

Saunders destacou que a empresa estava em uma situação insustentável e precisava de uma reestruturação profunda para sobreviver.

O Capítulo 11 permite que a Rite Aid continue operando enquanto reorganiza suas dívidas sob a supervisão judicial. Em junho passado, a empresa tinha aproximadamente US$ 3,3 bilhões em dívidas de longo prazo.

Este processo legal oferece uma oportunidade para a Rite Aid se reestruturar e tentar estabilizar suas operações.

Polêmicas

Além das dificuldades financeiras, a Rite Aid está envolvida em várias ações judiciais devido ao seu papel na crise dos opioides. Em 2017, mais de mil casos foram consolidados em um tribunal federal em Ohio.

Já em 2013, o Departamento de Justiça dos EUA acusou a empresa de violar leis federais, aumentando a pressão legal sobre a Rite Aid.

Os desafios da empresa também foram intensificados pela redução de estoque, que levou ao fechamento de várias lojas no ano passado.

O diretor financeiro da Rite Aid informou que as perdas foram significativas e que mais fechamentos estão previstos, embora não tenha fornecido números específicos. Essas ações refletem a gravidade da situação enfrentada pela empresa e a necessidade de medidas drásticas para garantir sua sobrevivência.

É possível se recuperar da falência?

Sim, é possível se recuperar da falência. Empresas podem reorganizar suas dívidas, obter novos financiamentos e implementar mudanças operacionais. O sucesso depende de uma gestão eficaz e da capacidade de cumprir um plano de reestruturação aprovado pelo tribunal.

Muitos fatores, como a saúde financeira do mercado e o comprometimento dos credores, também influenciam na recuperação.

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Essas três reviravoltas transformaram o cenário farmacêutico no Brasil

Nos últimos anos, o mundo das farmácias no Brasil passou por reviravoltas surpreendentes que mudaram radicalmente o cenário farmacêutico. 

Desde proibições polêmicas, a falência de gigantes e até mesmo uma estratégia de venda arriscada, algumas transformações foram tão radicais que se destacaram pelo impacto no público e na própria indústria.

Nessa matéria, iremos destacar essas três viradas históricas que redefiniram o mundo das farmácias no Brasil e que, provavelmente, você não conhece os bastidores.

Proibição da Anvisa

Em fevereiro de 2024, a Anvisa provocou um grande impacto no mercado farmacêutico ao suspender a venda, distribuição, fabricação e propaganda de dois produtos amplamente promovidos na internet. 

O Razagan V12, comercializado pela Vitória Face Comércio de Cosméticos LTDA, prometia aumentar o pênis e o apetite sexual, mas estava incorretamente registrado como cosmético, em desacordo com as normas regulatórias. 

E por falar em falência: confira tudo sobre quebra de empresas!

Além disso, a Anvisa proibiu o Gel Lubrificante Íntimo Deslizante para Fisting Anal e Vaginal, vendido pela empresa Diôfer Ousadia e Elegância, que operava sem autorização e não tinha seu CNPJ registrado. 

VALE DESTACAR QUE NÃO foi encontrada nenhuma declaração pública das empresas a respeito das proibições, lembrando que o espaço permanece aberto para qualquer manifestação do lado.

O fim de farmácia tradicional

Outra reviravolta dramática na indústria farmacêutica brasileira foi o fechamento da histórica Botica Ao Veado d’Ouro, localizada na Rua São Bento, em São Paulo. 

Fundada em 1858, por Gustavo Gravenhorst em sociedade com o farmacêutico alemão Gustavo Schaumann, a empresa surgiu em em um cenário animador.

De acordo com o Wikipédia, a cidade de São Paulo possuía cerca de 30 mil habitantes e apenas quatro farmacêuticos para atender toda a população, o que a fez se destacar rapidamente no mercado. 

No entanto, em 2008, ela encerrou suas atividades após se envolver em um escândalo de venda de placebos do medicamento Androcur, usado no tratamento de câncer de próstata.

 Na época, os farmacêuticos alegaram que os comprimidos eram produzidos a pedido de um cliente específico e que não tinham conhecimento do destino final dos produtos.

Contudo, a justificativa não explicou por que o grande volume encomendado não levantou suspeitas, especialmente considerando que a botica não tinha autorização legal para produção em escala industrial.

Por conta disso, os sócios Edgar Helbig e Daniel Eduardo Derkatscheff Vera foram condenados a 13 anos de prisão por produzir placebos do medicamento.

Em 2008, a botica encerrou suas atividades, e seus funcionários e proprietários foram realocados. O escândalo permanece sendo lembrado por muitos paulistanos até hoje.

Pague Menos compra rival

A terceira transformação aconteceu com a expansão estratégica da rede de farmácias Pague Menos, que adquiriu a Drogajafre – Farmácias e Drogarias Adjafre S/A, a maior rede de farmácias do Ceará.

Na época, segundo o Wikipédia, a rede de farmácias contava com 14 filiais em Fortaleza, sendo uma verdadeira força regional, controlada pela família Adjafre. 

A aquisição pela Pague Menos, uma das maiores redes de farmácias do Brasil, representou um movimento de consolidação que fortaleceu sua presença no Nordeste e aumentou sua competitividade nacionalmente. 

Esta compra redefiniu o mercado farmacêutico local e sublinhou a crescente influência da Pague Menos em todo o Brasil.

Qual a maior rede de farmácias do Brasil?

A maior rede de farmácias do Brasil, de acordo com o levantamento realizado pela Fundação Instituto de Administração (FIA-USP), é a Raia Drogasil (SP). 

Ela mantém a liderança em termos de faturamento. Em seguida, as maiores redes de farmácias no Brasil são:

1. Raia Drogasil (SP)
2. Farmácias Pague Menos (CE)
3. Drogaria São Paulo (SP)
4. Drogarias Pacheco (RJ)
5. Big Ben (PA)

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Rede gigante de farmácias pediu pela falência em país após dívida bilionária causada por forte crise no setor

Em outubro do ano de 2023, uma rede gigantesca do setor de farmácias entrou com pedido de falência após se afundar em uma dívida milionária e enfrentar uma severa crise em país.

Estamos falando da norte-americana Rite Aid, considerada como uma das 10 maiores redes de farmácias dos Estados Unidos, cuja qual está ativa desde 1962.

Grave denúncia!

De acordo com o portal Valor Econômico, sua recuperação judicial aconteceu em meio à chamada “guerra dos opióides“, que são medicamentos vendidos em farmácias e podem gerar dependência química.

Inclusive, muitos são usados para uso recreativo e sem prescrição médica, o que acabou elevando as mortes por overdose no país.

Conforme reportagem do New York Times, a Rite Aid enfrentou mais de mil processos judiciais, em todas as esferas, inclusive a federal.

Ainda em março do ano de 2013, o Departamento de Justiça apresentou a sua própria queixa, alegando violações da Lei de Falsas Alegações e da Lei de Substâncias Controladas.

No ano de 2017, os mais de 1.000 casos relacionados com opiáceos foram consolidados no Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito Norte de Ohio. 

As acusações afirmavam que seus farmacêuticos preencheram receitas ilegais de analgésicos. Porém, conforme o portal Valor, a companhia negou TODAS as acusações.

Em crise e afundada em dívidas …

Conforme exposto pela Industria SA, os problemas da Rite Aid não se limitam ao litígio sobre opioides. 

Da mesma forma que inúmeras varejistas pelejavam, ela foi duramente atingida pela redução e o esgotamento do estoque.

Ainda em 2023, o diretor financeiro, Matthew C. Schroeder, disse aos investidores por meio de uma teleconferência, que os prejuízos da empresa foram de US$ 9 milhões, maiores do que no ano de 2022.

Ele ainda acrescentou que a empresa fechou lojas em “áreas de grande encolhimento”.

Em resposta ao pedido, o analista Neil Saunders, diretor-gerente da GlobalData, disse por meio de um e-mail que a falência era a “única opção sensata” para a Rite Aid.

A Rite Aid possuía cerca de US$ 3,3 bilhões ( o que equivale um pouco mais de R$15 bilhões) em dívidas de longo prazo só em junho de 2023, quando divulgou os resultados financeiros do primeiro trimestre.

Fechamento em massa:

Ainda de acordo com o Valor Econômico, a Rite Aid já havia fechado 145 lojas em 2022 e outras 25 no segundo trimestre de 2023, de acordo com sua última divulgação de resultados. 

Schroeder afirmou aos investidores que a empresa avaliava o desempenho das lojas “de forma contínua” e considerava contratos de arrendamento.

Segundo o Wall Street Jornal, 500 lojas da Rite Aid ficaram na mira para serem fechadas em meio ao plano de reestruturação da varejista.

Schroeder ainda frisou que a rede observava atentamente em soluções para gerar o máximo de lucro possível e, ao mesmo tempo, manter a presença nas comunidades.

Qual a situação da rede Rite Aid agora?

Conforme o portal Achei Usa, na declaração sobre o pedido de falência (Capítulo 11), a empresa afirmou que recebeu um compromisso de 3,45 mil milhões de dólares em novos financiamentos de credores.

O que proporcionaria liquidez suficiente para apoiar a empresa durante todo o processo de reestruturação.

Também anunciou a nomeação de Jeffrey S. Stein como CEO, diretor de reestruturação e membro do conselho de administração da empresa.

Segundo o portal norte-americano Drug Store News, as farmácias da Rite Aid continuam funcionando em meio a sua reestruturação.

Em um comunicado oficial, a rede gigante de farmácias confirmou essa informação tanto aos clientes como seus funcionários. 

Com essa ação, será possível que a empresa finalize as negociações com os credores e consiga mais liquidez neste momento aterrorizante que a mesma ainda vivencia.

Conforme apurações do TV Foco, feitas nesta terça-feira (30), a rede social da empresa continua ativa e compartilhando novidades, como podem ver por aqui*

Porém, de acordo com o Yahoo Finance, apesar da Rite Aid continuar lutando para conseguir um financiamento para escapar do tribunal de falências, seus esforços tem encontrado obstáculos.

Isso porque alguns de seus credores questionaram se a empresa terá liquidez suficiente para apoiar o surgimento do Capítulo 11, cujos quais estão pedindo aos consultores que reduzam seus honorários.

A falência da Rite Aid tem sido um empreendimento caro, já que a empresa acumulou centenas de milhões de dólares em honorários profissionais, destacando suas dificuldades financeiras.

Fora isso a Rite Aid ainda não definiu uma data para obter a aprovação judicial para o seu plano de reorganização, que se baseia numa série de acordos que a empresa está até agora tentando concluir.

O acordo exige que os detentores de notas assumam o controle da cadeia em dificuldades e saiam da proteção contra falência como uma preocupação constante, de acordo com documentos judiciais.

Se a empresa receber uma oferta para comprar a rede que valha mais do que o acordo atual, provavelmente mudará seu plano, disse a Rite Aid em documentos judiciais.

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3 grandes redes de farmácias vivem cenário de terror em meio a fechamentos, pedidos de falência e crises no setor

As farmácias no geral desempenham um papel multifacetado na sociedade, indo muito além de simplesmente fornecer medicamentos.

Elas são pontos de acesso à saúde, oferecendo cuidados, aconselhamento e suporte valiosos para indivíduos e comunidades, contribuindo para o bem-estar geral e a qualidade de vida.

Porém, especificamente em um país, o setor farmacêutico vive um verdadeiro terror em meio à pedidos de falências, fechamentos em massa entre outras crises e é sobre isso que iremos falar agora

Crise em larga escala

De acordo com o portal CNN, as cadeias de farmácias apesar de ser um mercado saturado nos subúrbios e pequenas cidades dos EUA, estão fechando milhares de lojas e culminando na falta de inúmeros itens essenciais para a saúde e bem estar.

Ainda em outubro de 2023, pesquisadores apontaram que esse encerramento em massa no setor farmacêutico acarreta riscos para a saúde, como o fato de os idosos não conseguirem acessar aos seus medicamentos.

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O caso Rite Aid:

A Rite Aid, considerada a terceira maior rede de farmácias dos Estados Unidos, cuja qual está no mercado desde 1962, entrou com um pedido de falência no dia 15 de outubro de 2023.

De acordo com o portal CNN cerca de 400 a 500 de suas aproximadamente 2.200 lojas entraram na mira dos fechamentos em massa.

Ainda segundo o portal, a gigante foi prejudicada pela concorrência de rivais maiores, pela sua dívida de US$ 3,3 bilhões e por batalhas legais pelo seu alegado papel no fomento da crise dos opioides*

(Para saber mais sobre a falência da Rite Aid, clique aqui*)

Conforme o portal Achei Usa, na declaração sobre o pedido de falência (Capítulo 11), a empresa afirmou que recebeu um compromisso de 3,45 mil milhões de dólares em novos financiamentos de credores.

O que proporcionaria liquidez suficiente para apoiar a empresa durante todo o processo de reestruturação.

Também anunciou a nomeação de Jeffrey S. Stein como CEO, diretor de reestruturação e membro do conselho de administração da empresa.

Em um comunicado oficial, a rede gigante de farmácias confirmou essa informação tanto aos clientes como seus funcionários. 

Com essa ação, será possível que a empresa finalize as negociações com os credores e consiga mais liquidez neste momento aterrorizante que a mesma ainda vivencia.

Vale destacar que a rede social da empresa continua ativa e compartilhando novidades, como podem ver por aqui*

Entre outras crises

Vale mencionar que essa crise da Rite Aid ocorreu em meio a greves de farmacêuticos e técnicos de outros dois grandes nomes do setor: a Walgreens (em todo o país), e nas lojas CVS Pharmacy em Kansas City.

A motivação foram os baixos salários e a sobrecarga dos funcionários por falta de pessoal.

Ainda de acordo com a CNN, a falência da Rite Aid reflete lutas de longo prazo no setor varejista de farmácias.

A maior parte das vendas das farmácias vem do preenchimento de receitas. Mas os lucros desse segmento diminuíram nos últimos anos devido às taxas de reembolso mais baixas para medicamentos prescritos.

As frentes das drogarias, onde vendem salgadinhos e produtos básicos para o lar, também estão nessa “panela de pressão”.

Com isso tanto a CVS, Walgreens como a Rite Aid estão eliminando suas unidades à medida que as mesmas enfrentam esses desafios mencionados.

Como mencionamos, além disso, elas ainda enfrentam o crescimento esmagador da concorrência como a Amazon, grandes lojas com farmácias como Walmart e Dollar General, que agora também chegaram em áreas rurais.

Apesar da pandemia da Covid ter “beneficiado” esse tipo de mercado, menos consumidores visitaram as lojas para fazer compras e os volumes de receitas diminuíram porque as pessoas receberam menos procedimentos eletivos.

Isso sem mencionar na crescente nos casos de roubos em drogarias e lojas em certas localidades fazendo com que as mesmas se vissem obrigadas a trancar alguns produtos para evitar esse prejuízo, como podem ver no vídeo abaixo:

Apesar de protegerem os bens, isso acabou piorando a experiência final do cliente.

O fato é que, desde então, as drogarias estão tentando entrar no setor de saúde mais lucrativo dos últimos anos e se tornarem prestadoras de cuidados primários.

A CVS, por exemplo, adquiriu a seguradora de saúde Aetna, e a Walgreens adquiriu uma participação majoritária na rede de cuidados primários VillageMD.

Mas esta estratégia requer cada vez menos lojas físicas.

Mais fechamentos

Agora falando em números, as farmácias independentes diminuiu quase 50% entre 1980 e 2022, segundo a McKinsey.

Rite Aid, CVS e Walgreens também fecham lojas há anos.

CVS, a maior rede dos EUA, fechou 244 lojas entre 2018 e 2020. Em 2021, anunciou planos de fechar 900 lojas até 2024.

A Walgreens disse que em 2019 fecharia 200 lojas e em junho anunciou o fechamento de mais 150 lojas .

A perda de uma farmácia varejista pode deixar um vazio, especialmente para as famílias de renda mais baixa.

Só para ter uma vaga ideia desse cenário de terror, uma em cada oito farmácias fecharam suas portas entre os anos de 2009 a 2015.

Essa situação afetou de forma desproporcional as farmácias independentes e os bairros de baixa renda, conforme exposto em um estudo publicado no Journal of the American Medical Association.

O estudo constatou que as farmácias com maior risco de fechamento são aquelas com grande base de clientes de seguros públicos, que apresentam taxas de reembolso mais baixas do que os planos privados, assim como as farmácias independentes.

Quais foram os posicionamentos da Rite Aid, CVS e Walgreens diante dos fatos?

Segundo o portal The Post, ainda em outubro de 2023, a Rite Aid disse que está comprometida em melhorar o acesso a serviços essenciais de saúde em seus mercados:

“Nosso piloto de lojas de pequeno formato foi projetado especificamente para fornecer acesso a serviços farmacêuticos em ‘desertos farmacêuticos’ e comunidades carentes”.

Como parte do fechamento de lojas supervisionado pelo tribunal de falências, a empresa declarou que conduziu pesquisas adicionais para ajudar a garantir que não criará desertos farmacêuticos nas comunidades em que atendem.

A Walgreens, que anunciou que está “comprometida em promover o acesso equitativo aos seus cuidados farmacêuticos e que utiliza serviços farmacêuticos direcionados, como a entrega de receitas no mesmo dia, para ajudar áreas carentes“

Já a CVS não respondeu ao pedido de comentário do The Post.

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