A Justiça do Rio de Janeiro decretou a falência de empresa tradicional com dívidas de R$ 1,2 BI

O fim e falência de loja n°1, rival da C&A, no Rio de Janeiro, após 71 anos de atividade, com dívidas que ultrapassam o valor de R$ 1,2 Bilhão.

A partir de informações do portal Agência Brasil e de apurações feitas pela equipe especializada do TV Foco em falência, detalha agora o desfecho de loja de departamentos.

Desde 2020 a empresa enfrenta uma forte crise financeira, onde a maioria dos débitos é com instituições financeiras.

Estamos falando da Leader, uma rede de lojas de departamentos fundada em 1951 em Miracema, no estado do Rio de Janeiro.

A rival da C&A tem lojas em Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Espírito Santo, Alagoas, Sergipe e Rio Grande do Norte.

Até 2004 a rede permaneceu com seu logotipo e slogan iguais ao que foi criado em 1951.

Porém, depois passou por algumas reformulações de modernização até chegar no atual, um manuscrito com o nome da marca dentro de um retângulo vermelho.

QUANDO COMEÇOU A DE FATO A CRISE DA RIVAL DA C&A?

Controlador das Lojas Leader até 2016, o banco de investimentos BTG Pactual anunciou o pedido de falência da rede varejista.

O pedido de falência foi feito pela família Furlan, dona da rede de lojas paulista Seller, comprada pela Leader em 2013, que reclama de pagamentos atrasado de R$ 9 milhões de reais, na Justiça.

A dívida total da Leader chegou a R$ 1 bilhão de reais. Porém, em 2020 a empresa passou a ter uma dívida de R$ 1.1 bilhão e precisou negociar com os credores sobre o pedido de recuperação judicial.

Várias de suas lojas encerraram as atividades comerciais; inclusive a sua primeira loja, criada no município de Miracema, que fechou após 71 anos de operação em 29 de outubro de 2022.

A EMPRESA SE MANIFESTOU NA ÉPOCA?

Em contato com o TV Foco em junho de 2023, a assessoria de imprensa das Lojas Leader enviou um comunicado oficial onde destacaram o projeto de reestruturação da empresa.

“As Lojas Leader esclarecem que, desde 2020, vêm trabalhando na reestruturação ampla do negócio, seguindo o plano traçado em 2016. Entre as medidas tomadas estão a adequação do número de lojas, priorizando as rentáveis e encerrando atividades em pontos de baixa performance”, iniciou.

“Outra frente importante foi a atualização do mix de produtos. Nos últimos anos, a empresa reformulou o seu processo de compra para reduzir custos e repassar esse benefício aos seus clientes. Medidas que visam a retomada do crescimento sobre uma base sólida e rentável”, destaca outro trecho do comunicado oficial.

“Confiamos plenamente na recuperação econômica do país e do Estado do Rio de Janeiro e cremos em um segundo semestre vigoroso para o varejo que impulsionará a retomada do crescimento da empresa nos próximos anos”, declarou na época.

FALÊNCIA DECRETADA?

Porém, após quase 3 anos depois isso não foi possível. Sendo assim, a falência da empresa foi decretada pela Justiça do RJ.

O motivo foi o descumprimento do plano de recuperação judicial aprovado em 2021. A empresa, com dívidas de R$ 1,2 bilhão, não conseguiu honrar as obrigações após a aprovação do plano pelos credores.

Sendo assim, a decisão do magistrado Leonardo de Castro Gomes, da 3ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, considerou que a rival da C&A não conseguiu arcar com as obrigações de recuperação judicial.

O Ministério Público e a Inova, administradora judicial, também se manifestaram a favor da falência por causa da inviabilidade econômica da empresa.

AFINAL, A LEADER SE MANIFESTOU?

O Grupo Leader, viu suas lojas serem fechadas gradativamente. Porém, a empresa se manifestou sobre a decisão.

Sendo assim, o Grupo Leader emitiu um comunicado, onde expressou intenção de reverter a decisão judicial, informando que sua assessoria jurídica já está avaliando os recursos cabíveis para contestar a falência.

Além disso, a nota também destacou que, ao longo de seus 74 anos de história, a Leader superou vários desafios e que este momento seria apenas mais um a ser encarado.​

Porém, apesar desse posicionamento, a Justiça do Rio de Janeiro manteve a falência devido ao descumprimento das obrigações estabelecidas, conforme citado acima.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

• Primeiramente, a falência das Lojas Leader representa o fim de uma era para o varejo popular.
• Apesar das tentativas de reestruturação e das mudanças de controle, a marca não conseguiu se adaptar às novas demandas do mercado e cumprir com suas obrigações financeiras e trabalhistas.
• Além disso, o caso serve como alerta para outras empresas que enfrentam desafios semelhantes.
• Sendo assim, é extremamente importante uma gestão eficiente e da adaptação às mudanças do mercado para garantir a rentabilidade dos negócios.

EM QUE ANO FOI CRIADA A MARCA C&A?

A varejista C&A foi fundada em 1841 pelos irmãos holandeses Clemens e August. Suas iniciais deram origem ao nome da marca.

Desse modo, a C&A conta com mais de 300 unidades no Brasil e figura entre as maiores redes de varejo do mundo.

“Desse modo, veja matéria completa sobre o fim de loja gigantesca da C&A e o comunicado de despedida da varejista após 10 anos”.

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Falência de empresa do Rio de Janeiro após 74 anos, deixa dívidas de R$1,2B e fecha 100 lojas, Confirma Jornal da Globo

Após 74 anos de história, a maior empresa do Rio de Janeiro entrou em colapso financeiro. Com dívidas que somam R$1,2 bilhão e o fechamento de 100 lojas, a falência foi confirmada pela Globo, marcando o fim de uma trajetória que, até então, parecia inabalável.

A notícia, que choca o mercado e os consumidores, destaca não apenas a crise econômica enfrentada pela gigante, mas também a fragilidade de empresas que, mesmo com décadas de existência, podem sucumbir a dificuldades financeiras inesperadas.

O TV Foco, a partir do seu time de especialistas e das informações do O GLOBO, detalha agora a falência do Grupo Leader.

Falência do Grupo Leader

​As Lojas Leader, tradicional rede de varejo carioca, enfrentam uma crise financeira profunda que culminou na decretação de falência pela Justiça.

A empresa, que já foi um ícone do comércio popular no Rio de Janeiro, acumula dívidas superiores a R$ 1,2 bilhão, envolvendo aluguéis, IPTU, condomínio e verbas trabalhistas não pagas.

Contudo, apesar de ter iniciado um processo de recuperação judicial em 2020, a companhia não conseguiu reverter sua situação, levando o administrador judicial a declarar que a falência seria o desfecho mais adequado para o caso. Além disso, a empresa operava mais de 100 unidades pelo Brasil.

Dificuldades financeiras

Desde 2016, a Leader vem enfrentando dificuldades financeiras, com fechamento de lojas e redução de pessoal.

Contudo, a aquisição da rede paulista Seller em 2013 e a venda para o BTG Pactual não foram suficientes para reverter o quadro.

Porém, o modelo de negócios, centrado em vendas para a classe C em lojas físicas, não se adaptou às mudanças do mercado, especialmente com o crescimento do comércio eletrônico. ​

Em 2024, a empresa passou por uma nova troca de controle acionário, sendo adquirida por empresários ligados ao Mauá Bank.

Apesar das promessas de reestruturação, a Leader continuou a acumular dívidas e a descumprir acordos judiciais, incluindo o não pagamento de verbas rescisórias de ex-funcionários. ​

Lojas fechadas

A situação da empresa se agravou com o fechamento de diversas lojas e a redução de sua presença no mercado.

Além disso, em março de 2025, a Leader anunciou uma mega-liquidação em suas redes sociais, gerando especulações sobre o possível fim da marca.

Contudo, a falta de pagamento de aluguéis e outras dívidas levou a ações de despejo e protestos de funcionários. ​

Processo

• Sindicato dos Comerciários do Rio de Janeiro processa as Lojas Leader por não pagamento de verbas rescisórias de ex-funcionários.
• Empresa descumpriu acordo judicial de agosto de 2024, que estipulava o pagamento parcelado das rescisões.
• Trabalhadores prejudicados também deveriam receber benefícios adicionais conforme o acordo judicial.
• Mais de 100 ex-funcionários estão sendo afetados pela falta de pagamento das verbas rescisórias.
• O processo visa garantir o cumprimento dos direitos dos trabalhadores e a reparação dos danos causados.

A administradora judicial Inova, responsável pela recuperação da empresa, afirmou que a Leader não cumpriu obrigações básicas, como o pagamento de aluguéis e impostos, e que a situação financeira da empresa é insustentável.

A empresa se pronuncio sobre a falência?

​Sim, o Grupo Leader emitiu um comunicado oficial após a decretação de sua falência.

No documento, a empresa expressou sua intenção de reverter a decisão judicial, informando que sua assessoria jurídica já está avaliando os recursos cabíveis para contestar a falência.

Além disso, a nota também enfatizou que, ao longo de seus 74 anos de história, a Leader superou diversos desafios e que este momento seria apenas mais um a ser enfrentado. ​

No entanto, apesar desse posicionamento, a Justiça do Rio de Janeiro manteve a falência devido ao descumprimento das obrigações estabelecidas no plano de recuperação judicial aprovado em 2021.

O juiz responsável pelo caso ressaltou a inviabilidade econômica da empresa, destacando que as oportunidades concedidas para o cumprimento do plano não foram suficientes.

CONCLUSÃO 

Por fim, a falência das Lojas Leader representa o fim de uma era para o varejo popular carioca.

Apesar das tentativas de reestruturação e das mudanças de controle, a empresa não conseguiu se adaptar às novas demandas do mercado e cumprir com suas obrigações financeiras e trabalhistas.

Além disso, o caso serve como alerta para outras empresas que enfrentam desafios semelhantes, destacando a importância de uma gestão eficiente e da adaptação às mudanças do mercado para garantir a sustentabilidade dos negócios.

Veja também matéria especial sobre: Calote de R$ 1,2BI, venda a concorrente e falência decretada: O fim de 2 gigantes dos eletrodomésticos.

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A loja nº1 de departamentos protagonizou 3 viradas colossais, incluindo pedido de falência e dívida astronômica de R$ 1 bilhão

O shopping center é o lugar predileto de milhões de brasileiros. Ocorre que, em um mesmo lugar, acaba sendo possível encontrar uma diversidade de lojas que oferecem serviços diversos. E por falar nos centros comerciais, dessa vez iremos tratar a respeito de uma loja nº1 de departamentos.

Em suma, a loja protagonizou 3 viradas colossais, sendo elas o pedido de falência, dívida de R$ 1 bilhão e adeus a shopping queridinho do Rio de Janeiro. O time de especialistas do TV FOCO, a partir de informações da coluna Capital, do jornal O Globo.

Afinal, de qual loja estamos falando?

Vale dizer que estamos se referindo a Leader, rede brasileira de lojas de departamento criada em 1951 em Miracema, no estado do Rio de Janeiro. A mesma atua, além do Rio do Janeiro, nos estados de Minas Gerais, Pernambuco, Espírito Santo, Alagoas, Sergipe e Rio Grande do Norte.

Para aqueles que não sabem, a rede era chamada de Leader Magazine até o ano de 2004, quando a entrada do famoso slogan ‘Sua vida mais bonita’, deixou o nome apenas em Leader. Todavia, suas lojas seguiam com a antiga nomenclatura, que por sua vez, mudaram em 2006, com a chegada de uma nova marca (assinatura simplificada branca dentro de um retângulo vermelho).

Ademais, a marca veio a ser substituída em 2010, com o atual slogan Mais do que você imagina, por uma com sutis diferenças. Na época, a marca teve um efeito metálico tridimensional, sendo um contorno branco e quinas arredondadas.

Por sua vez, no ano de 2011, ela mais uma vez acabou sendo re-ilustrada, mantendo as formas padrões, mas com os volumes e iluminação diferentes.

Pedido de falência

O banco de investimentos BTG Pactual era controlador das Lojas Leader até 2016, quando comunicou o pedido de falência da rede varejista. Em suma, o pedido veio a ser realizado pela família Furlan, dona da rede de lojas paulista Seller, comprada pela Leader em 2013.

A empresa, aliás, reclama do pagamento atrasado de R$ 9 milhões na Justiça. Aliás, a dívida total da Leader chegou a R$ 1 bilhão.

Dívida de R$ 1 bilhão

Diante de uma dívida de R$ 1,1 bilhão, no ano de 2020, a Leader negociou os termos do plano de recuperação judicial com credores.

Assim, várias de suas lojas deram fim as atividades comerciais, inclusive a primeira loja, criada no município de Miracema. A mesma, fechou após 71 anos de operação em (29) de outubro de 2022.

Adeus a shopping

Vale mencionar ainda que, na cidade do Rio de Janeiro, a Leader possui somente 6 filiais em funcionamento. No final de maio de 2024, a marca comunicou uma verdadeira queima de estoque, indicando a desativação de vez da marca, ou tentativa de atrair clientes para arrecadar dinheiro e pagar às dívidas.

Ademais, o fechamento em massa das lojas causou muitos protestos dos funcionários, que denunciaram salários atrasados e dívidas, além disso.

Dentre is fechamentos, de acordo com a Folha do Leste, no dia 18 de janeiro de 2023 a Leader encerrou as atividades no espaço situado no Plaza Shopping de Niterói.

No mês de setembro de 2024, a empresa reinaugurou uma loja no bairro do Bonsucesso, no Rio de Janeiro, situação essa que indica uma reestruturação da empresa que já chegou muito próxima da falência.

Considerações finais

• No ano de 2016, as Lojas Leader pediram falência, com uma dívida de R$ 1 bilhão, controlada pelo banco BTG Pactual;
• Já no ano de 2020, a dívida da Leader chegou a R$ 1,1 bilhão, e a empresa negociou um plano de recuperação judicial, fechando várias lojas, incluindo a original em Miracema;
• A Leader encerrou atividades em várias lojas, como no Plaza Shopping de Niterói (2023), e realizou uma queima de estoque em maio de 2024.
• Diante disso, a empresa também enfrentou protestos de funcionários por conta de salários atrasados.

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Quais são as lojas que faliram no Brasil?

Em suma, a Leader Magazine se trata de uma empresa varejista com seis lojas no Rio de Janeiro. Taquara, Bonsucesso, Resende Shopping, Norte Shopping, São Cristóvão e Uruguaiana, Centro. Nossa história é escrita há mais de 73 anos baseada em uma cultura focada na excelência.

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