falências - TV Foco O TV Foco desde 2006 leva as melhores notícias da tv para milhares de brasileiros todos os dias. Tudo sobre tv e famosos, novelas, realities. Thu, 03 Apr 2025 14:44:16 +0000 pt-BR hourly 1 https://statics.otvfoco.com.br/2020/01/cropped-favicon-32x32.png falências - TV Foco 32 32 R$4 bi pelos ares, 224 lojas fechadas e falência: O fim de rede de supermercados após 41 anos https://tvfoco.uai.com.br/r4-bi-ares-a-falencia-supermercado-41-anos/ Thu, 03 Apr 2025 14:44:09 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2364856 A falência milionária que transformou uma gigante varejista no setor de supermercados em memória após quatro décadas de existência No Brasil, as redes de supermercado desempenham um papel essencial na economia e no cotidiano da população. Afinal de contas, elas garantem o abastecimento de produtos básicos, como alimentos e itens de higiene, além de facilitarem […]

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A falência milionária que transformou uma gigante varejista no setor de supermercados em memória após quatro décadas de existência

No Brasil, as redes de supermercado desempenham um papel essencial na economia e no cotidiano da população.

Afinal de contas, elas garantem o abastecimento de produtos básicos, como alimentos e itens de higiene, além de facilitarem o acesso a bens de consumo e empregarem um grande número de trabalhadores.

O setor também conecta o produtor ao consumidor, sustenta cadeias de fornecedores e movimenta uma grande fatia do PIB nacional.

Supermercados Casas da Banha (Foto: Reprodução)
Rede de supermercados Casas da Banha (Foto: Reprodução/Blogger)

Não é a toa que quando uma rede de supermercados enfrenta uma crise financeira ou fecha as portas, os impactos ultrapassam os limites do setor:

  • A população sente diretamente os efeitos do desemprego gerados por tais fechamentos;
  • Além disso, as interrupções abruptas de um serviço essencial pode gerar aumento nos preços pela redução da concorrência.

Por fim, o desaparecimento de uma rede de supermercados afeta não apenas o varejo, mas também a estrutura econômica e social do país.

Inclusive, em nossa história existem milhares de casos assim.

Como da Casas da Banha, uma das maiores do Brasil, a qual sucumbiu à crise e declarou falência após enfrentar dificuldades financeiras, resultando em um desfecho desolador, o qual afetou milhares de consumidores, após quatro décadas de existência.

Assim, a equipe especializada em história das empresas, do TV Foco, com base em informações divulgadas pelo portal Wiki, detalha abaixo como essa situação foi gerada e seus impactos.

Um império das carnes!

A história da Casas da Banha terminou oficialmente em 1999. A notícia da quebra devastou e entristeceu milhares de consumidores, uma vez que ela era considerada um dos maiores “impérios” no setor de alimentos, principalmente das carnes:

  • Apesar da fundação oficial ter sido em 1955, no Rio de Janeiro, o grande “Boom” veio quando passou a patrocinar o eterno Velho Guerreiro, Chacrinha, nos anos 70.
  • O apresentador jogava bacalhau para a plateia em seu programa na antiga TV Tupi, promovendo os produtos da rede.

Unidades em outras cidades:

Posteriormente a rede se espalhou nas seguintes cidades:

(SP):

  • São Paulo;
  • São Bernardo do Campo;
  • Osasco,
  • Mauá;
  • São Caetano do Sul;
  • Guarulhos;
  • Ribeirão Pires.

(MG):

  • Belo Horizonte;
  • Cataguases;
  • Juiz de Fora;
  • Barbacena;
  • Muriaé;
  • Montes Claros;
  • Além Paraíba;
  • Janaúba;
  • Januária;
  • Francisco Sá;
  • Pirapora;
  • Leopoldina.

Veja o vídeo abaixo:

Lojas fechadas

Infelizmente, uma crise se agravou em 1986, com os planos econômicos heterodoxos do Governo Federal, como o Cruzado I e II, a qual acabou atingindo a rede amada.

Inclusive, o advogado da empresa classificou o congelamento de preços como um “absurdo“.

Em 1991, a empresa impôs um controle e uma contenção financeira, além de fechar algumas unidades.

Na decretação do Plano Cruzado I, muitas mercadorias vendidas pela Casas da Banha estavam com preços promocionais e, com o congelamento, os preços permaneceram fixos por um ano.

Além disso, a empresa enfrentou o confisco do Plano Collor, que agravou ainda mais a situação, segundo o advogado.

Unidade de São Bernardo, SP da Casas da Banha (Foto Reprodução/ Facebook)

Demissões em massa:

Em seu auge, a Casas da Banha empregava cerca de 22 mil funcionários. Em 1991, esse número caiu para 9 mil, com uma remuneração devida de apenas US$ 2 milhões.

Para pagar dívidas, a empresa vendeu e repassou 149 unidades aos antigos donos.

Além disso, 75 lojas permaneceram fechadas à espera de negociação, incluindo o tradicional Porcão, totalizando assim o número de 224 lojas encerradas.

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A lojas da Casas da Banha foram fechadas gradativamente e os funcionários foram mandados embora (Foto Reprodução/Internet)

Em 1992, a Casas da Banha demitiu mais 3,5 mil funcionários por determinação judicial e continuou fechando suas portas gradativamente.

Em 1993, a rede enfrentou 9 mil processos trabalhistas, número que foi reduzido a 800 após o pagamento gradual de indenizações em 2,8 mil casos.

Quando a Casas da Banha teve sua falência decretada de vez?

Conforme dito acima, infelizmente, em março de 1999, o juiz Luiz Felipe Salomão, da 2ª Vara de Falências e Concordatas, decretou a falência da empresa, conforme noticiou o portal Diário do Comércio.

O advogado da empresa, Alfredo Bumachar, revelou que a decisão ocorreu após uma confissão da própria empresa na Vara.

Com isso, o juiz concedeu um prazo de 20 dias para que os credores justificassem seus créditos e priorizou o pagamento das dívidas trabalhistas, estimadas em US$ 5 milhões na época.

Não foi possível encontrar manifestações sobre as demissões, bem como sua falência. Porém, apesar do tempo, o espaço permanece aberto para qualquer esclarecimento futuro.

Considerações finais

A falência da Casas da Banha, uma das maiores redes de supermercados do Brasil, demonstra um impacto devastador de crises econômicas e decisões de gestão no varejo e na vida dos consumidores.

Fundada em 1955, a rede fechou as portas em 1999, após enfrentar dificuldades com políticas de congelamento de preços e planos econômicos federais.

O fim da rede prejudicou milhares de trabalhadores e transformou o cenário varejista do país.

Mas, para saber sobre mais falências e casos como esse, clique aqui*

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Calote de R$1 bilhão e funcionários na rua: Falência decadente de rede varejista nº1 deixa clientes órfãos https://tvfoco.uai.com.br/calote-r1-bi-e-falencia-varejista-no1-clientes-orfaos/ Tue, 31 Dec 2024 10:15:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2312109 Falência de varejista gigantesca e nº1, cuja qual dominava os eletrodomésticos e variedades, chocou consumidores em todo Brasil Não é de hoje que o varejo brasileiro enfrenta quebras e falências. Ao longo das décadas, as crises acabam afetando até mesmo os grandes nomes que, até então, eram vistos como verdadeiros impérios. Como é o caso […]

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Falência de varejista gigantesca e nº1, cuja qual dominava os eletrodomésticos e variedades, chocou consumidores em todo Brasil

Não é de hoje que o varejo brasileiro enfrenta quebras e falências. Ao longo das décadas, as crises acabam afetando até mesmo os grandes nomes que, até então, eram vistos como verdadeiros impérios.

Como é o caso da Arapuã, referência no setor de eletrodomésticos, que teve sua falência decretada duas vezes após anos de glória e influência.

Infelizmente, ela acabou tendo uma falência devastadora, após 45 anos de existência e deixou milhares de clientes orfãos.

Sendo assim, a partir de informações coletadas no portal Wiki, a equipe especializada em economia do TV Foco traz mais detalhes sobre essa quebra e seus reais impactos.

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As Lojas Arapuã, que fizeram sucesso entre o público (Foto: Reprodução/Internet)

Do apogeu à queda …

Fundada em 1957, na cidade de Lins, interior de São Paulo, por Jorge Wilson Simeira Jacob, a Arapuã rapidamente se tornou um dos nomes mais importantes do setor:

  • Com 265 lojas espalhadas pelo Brasil no auge de sua trajetória, a marca foi sinônimo de inovação e proximidade com o público, consagrada pelo icônico slogan “Arapuã, ligadona em você!”.
  • Entre os anos 80 e 90, a rede se destacou, competindo com grandes nomes como Casas Bahia e Ponto Frio, impulsionada por campanhas com atores globais.
  • No entanto, decisões estratégicas controversas e mudanças no modelo de negócios iniciaram uma trajetória de declínio.

Erros estratégicos

No fim dos anos 80, Simeira Jacob, inspirado por uma visita aos Estados Unidos, decidiu focar exclusivamente em eletroeletrônicos, encerrando 120 lojas e reduzindo o catálogo de produtos de 7.500 para 700 itens.

A aposta isolada em um segmento tão volátil foi arriscada, e, com a instabilidade econômica da época, o resultado foi catastrófico.

Em 1998, diante de um cenário econômico de altas taxas de juros e aumento da inadimplência, a Arapuã pediu concordata, acumulando dívidas que ultrapassavam R$ 550 milhões. Arapuã teve declínio após vários erros estratégicos.

Mesmo tentando diversificar os produtos novamente, o impacto das escolhas passadas e a dificuldade de manter vendas a prazo agravaram sua situação financeira.

Inicio do fim …

Curiosamente, mesmo com a crise instalada, a Arapuã patrocinou o São Paulo Futebol Clube em 2001, durante o Torneio Rio-São Paulo.

A decisão de investir em marketing esportivo garantiu visibilidade, mas não aliviou sua condição financeira.

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A crise da Arapuã iniciou nos anos 2000 (Foto: Reprodução/ Paulo Rubens Fonseca)

Porém, as dívidas/calotes ultrapassaram o valor de R$ 1 bilhão em 2002, levando a empresa a um plano de recuperação judicial que incluía o fechamento de lojas e deixando milhares de funcionários na rua.

Na época, a empresa já acumulava 3 parcelas vencidas das concordatas. Mas, mesmo sob pressão, a Justiça não havia decretado a falência da empresa por confiar no seu plano de reestruturação.

Em julho de 2002, a Arapuã foi declarada falida em primeira instância, mas reverteu a decisão no TJ-SP, conseguindo adiar sua falência.

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Lojas Arapuã fechadas (Foto: Reprodução / Internet)

Em 2009, o STJ analisou o pedido de duas empresas para decretar a falência da devedora, visando garantir o pagamento de seus créditos.

Na ocasião, o STJ confirmou a falência da Arapuã por descumprimento da concordata pedida em 1998.

O tribunal aplicou a lei de falências de 1945 (vigente desde 2005), permitindo a recuperação judicial da empresa.

Quando aconteceu a falência definitiva das redes Arapuã?

Foi então, em junho do ano de 2020, que uma empresa credora, juntamente com o Ministério Público de São Paulo, recorreram da decisão da falência pela segunda vez.

Nesse meio tempo, a Arapuã aprovou um plano de recuperação judicial e alienou parte dos seus bens para o pagamento de parte das dívidas. Inclusive, ela chegou a afirmar que pagou alguns credores e dívidas trabalhistas.

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Lojas Arapuã (Foto: Reprodução / Paulo Rubens Fonseca)

A Arapuã teve seu pedido de recuperação judicial negado pelo STJ em 2020, devido ao descumprimento de acordo anterior e à existência de falência.

Assim, os ministros do STJ decretaram, dessa vez definitivamente e pela segunda vez, a sua falência, por 4 votos a 1.

De acordo com a Folha de S.Paulo, a defesa da Arapuã não se manifestou, alegando possível recurso.

Apesar disso, é bom deixar claro que o espaço permanece aberto caso a mesma ainda queira expor sua versão dos fatos.

  • Importância da Arapuã: A Arapuã conquistou a confiança de muitos. Ela chegou a mais de 220 lojas espalhadas pelo Brasil, vendendo, majoritariamente, na região do sudeste do país.

Considerações finais:

  • A Arapuã, gigante do varejo brasileiro, viu seu império ruir após décadas de sucesso.
  • Mas, por conta de decisões estratégicas equivocadas e da instabilidade econômica dos anos 90, a empresa faliu.
  • Apesar de tentativas de recuperação, a dívida crescente e o descumprimento de acordos selaram o destino da marca, que deixou de existir em 2020, após duas declarações de falência.

Para saber mais sobre falências e crises que assolaram o país, clique aqui*.

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Falência, funcionários na rua e vendida à rival: 3 emissoras gigantes como a Globo têm fim devastador https://tvfoco.uai.com.br/falencia-e-3-emissoras-populares-como-globo-devastadas/ Wed, 13 Nov 2024 15:41:05 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2286394 3 emissoras de TV tão populares quanto a Globo, após uma trajetória de sucessos, acabaram tendo fins devastadores em meio à falências, dívidas e até mesmo sendo vendidas à rivais As emissoras de TV desempenham um papel crucial na sociedade, atuando como fonte de informação, entretenimento e cultura para milhões de telespectadores. Desde os primeiros […]

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3 emissoras de TV tão populares quanto a Globo, após uma trajetória de sucessos, acabaram tendo fins devastadores em meio à falências, dívidas e até mesmo sendo vendidas à rivais

As emissoras de TV desempenham um papel crucial na sociedade, atuando como fonte de informação, entretenimento e cultura para milhões de telespectadores.

Desde os primeiros marcos históricos, como a transmissão da chegada do homem à Lua em 1969 e eventos esportivos de grande porte, a TV se consolidou como meio de comunicação essencial.

Entre tantas emissoras brasileiras, a Globo sempre se destaca pela qualidade de produção, alcance nacional e inovação, tornando-se uma das emissoras mais populares, ao lado do SBT, Record, Band, etc.

A Globo é atualmente uma das maiores emissoras de TV (Foto Reprodução/Internet)

Porém, em todos esses anos, algumas emissoras tão grandes e populares quanto a Globo, por diversos fatores e dificuldades, acabaram tendo fins devastadores e fizeram muitos telespectadores chorarem.

Sendo assim, a partir de informações divulgadas pelos portais Wiki e Notícias da TV, a equipe do TV Foco, especializada em história da TV, separou 3 emissoras que se enquadram nessa triste realidade:

1- Mix:

De acordo com o portal Wiki, a TV Mix, pertencente ao Grupo Mix de Comunicação, surgiu em 2005 como alternativa à findada MTV Brasil.

Ela atraía principalmente o público mais jovem com videoclipes e conteúdos musicais, como podem ver por aqui*.

Ao longo dos anos, a emissora diversificou sua programação e lançou VJs como Rafa Brites, Jullie e Caco de Castro.

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Rafa Brites nos tempos de Mix TV (Foto: Reprodução/YouTube)

A trajetória da Mix TV findou em 2014 por uma crise que a levou da TV aberta para a fechada, sendo finalmente substituída pela RBI.

Porém, ela também enfrentou dificuldades significativas ao migrar para a TV por assinatura, perdendo grande parte de seu alcance nacional e ficando disponível em poucas operadoras:

  • Com baixa cota de patrocínio e uma programação centrada em reprises, o canal começou a ser alvo de especulações sobre seu fim.
  • Em 2016, muitos funcionários ficaram “na rua” por conta de demissões em massa. Aliás, a maioria dos apresentadores e equipe técnica foram dispensados nessa época.
  • A programação foi reduzida a reprises. No dia 1º de julho de 2017, a Mix anunciou o encerramento definitivo, sendo substituída por canais nas operadoras restantes.

Um fato curioso é que nomes conhecidos como Karina Bacchi, Kéfera e Paulo Miklos também passaram pela emissora.

2- Fox Kids:

Fox Kids foi um canal infantil por assinatura criado pela Fox Broadcasting Company, nos Estados Unidos, e estreou em solo nacional no dia 1 de novembro de 1996.

Porém, em 2001, a Disney anunciou a compra da Fox Family Worldwide, o que incluía o canal infantil Fox Kids, em um acordo de US$ 3,5 bilhões.

Fox Kids chegou ao fim em 2004 no Brasil (Foto: Reprodução/ Internet)
Fox Kids chegou ao fim em 2004 no Brasil (Foto: Reprodução/ Internet)

De acordo com o portal Notícias da Tv, esse movimento visava expandir a programação infantil da Disney e resultou na substituição gradual da Fox Kids pelo novo canal Jetix, que estreou em 2002.

Porém, no Brasil, onde a Fox Kids era líder em audiência e extremamente popular, a mudança causou forte reação:

  • Entre 2002 e 2004, a Fox Kids ainda apresentou novos programas e animações mais voltadas ao público familiar, como Os Padrinhos Mágicos e Três Espiãs Demais, aumentando sua audiência antes de sua transformação em Jetix, em agosto de 2004.
  • Sendo assim, a transição para Jetix provocou frustração entre pais e crianças no Brasil, que expressaram sua insatisfação por meio de cartas e e-mails.
  • Um caso curioso foi o de um garoto de 11 anos, que escreveu uma carta planejando um protesto na sede da Disney em São Paulo, evidenciando o vínculo emocional do público com o canal.
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Jetix substituiu por um tempo a Fox Kids (Foto Reprodução/Internet)

Posteriormente, a Disney substituiu a Jetix em 2009 pelo Disney XD, que, apesar de existir até hoje, não conseguiu a mesma popularidade e audiência da Fox Kids, sendo superado por canais como Cartoon Network e Nickelodeon.

3- Tv Manchete:

Por fim temos o caso da TV Manchete, fundada por Adolpho Bloch no início dos anos 80, cuja qual marcou a história da televisão brasileira ao lançar sucessos como “Pantanal” e ao revelar estrelas como Xuxa Meneghel e Angélica.

Com uma programação que encantou o público durante seus 16 anos de operação, a emissora também produziu outros clássicos, como:

  • Dona Beija;
  • Kananga do Japão;
  • Xica da Silva.

Contudo, em maio de 1999, após enfrentar crises financeiras, a Manchete encerrou suas atividades, surpreendendo o país.

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Xica da Silva, sucesso da Rede Manchete (Foto Reprodução/Youtube)

No início da década de 90, a Manchete conquistou uma façanha com a novela “Pantanal” ao ultrapassar a Globo em audiência.

O que ficou consagrado como um marco na história da TV brasileira.

No entanto, esse êxito não foi suficiente para evitar o colapso financeiro que se agravaria ao longo dos anos, deixando a emissora com uma dívida milionária e levando à falência:

  • Em 1999, quando deixou de operar, a emissora acumulava mais de seis meses de salários atrasados para cerca de 1.500 funcionários.
  • Com o encerramento das operações, os bens da Manchete foram sendo leiloados;
  • Em 2008, o prédio projetado por Oscar Niemeyer foi arrematado por R$ 65 milhões;
  • Em 2021, um leilão online vendeu a marca e o acervo da Manchete, com mais de 25 mil fitas, por apenas R$ 500,5 mil, sem a identidade do comprador revelada.
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TV Manchete deixou de operar em 1999 (Foto: Reprodução/ Internet)

Quem ficou com as concessões da TV Manchete?

Posteriormente, os empresários Amilcare Dallevo Jr. e Marcelo de Carvalho assumiram as concessões da findada TV Manchete:

  • O canal, então, abriu caminho para a TV!, que logo se transformou em Rede TV!, cuja qual permanece no ar até hoje.
  • Na época, o SBT adquiriu Pantanal e reprisou a trama original no ano de 2018.

Dívidas:

Conforme o Notícias da Tv, nos últimos 4 anos, com a alta do dólar e o aumento da taxa de juros no Brasil, o valor da dívida (que, aliás, continua vigente) chega a R$ 1 bilhão.

Os dados são da PGFN (Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional). O órgão é responsável por cobranças fiscais e regulariza débitos de empresas que devem em todo o Brasil.

Mas o grosso da dívida da Manchete está relacionado a compromissos trabalhistas.

Do total do débito, R$ 593,7 milhões são de pagamentos de salários, 13º e férias que não foram depositados à época.

De acordo com o portal F5, ao tentar contatar os atuais donos, os mesmos não quiseram se manifestar a respeito.

Uma curiosidade interessante é que no ano de 2021, a Netflix, que passou a produzir novelas curtas, chegou a cogitar a produção de uma versão de Dona Beija.

Mas a plataforma desistiu da ideia ao perceber que teria problemas com direitos conexos.

Porém, o streaming negou essa intenção. Também procurado, o advogado da massa falida da Manchete disse estar aberto para negociações desses direitos:

“Entendo que os direitos [de produções até 1995] são da massa falida de TV Manchete e dela devem ser adquiridos”

Como está a situação do prédio aonde sediava a TV Manchete?

Embora a memória da Manchete permanece viva no imaginário brasileiro, o espaço que abrigou camarins e cenários emblemáticos hoje está abandonado.

Com móveis cenográficos, fotografias e negativos espalhados em meio a poeira e sinais de deterioração.

Mesmo assim, a nostalgia que a Manchete evoca continua presente, relembrada pelos fãs e pelos sucessos que marcaram uma era na televisão do Brasil.

Veja a situação relatada através do vídeo abaixo:

Ao procurar manifestações oficiais dos responsáveis pelas emissoras citadas a respeito do fim, as mesmas não foram encontradas.

Porém, o espaço permanece aberto se assim desejarem, para que possam expor as suas versões dos fatos.

Mas, se você quer saber mais sobre histórias e falências envolvendo emissoras, clique aqui*

Considerações finais:

Crises financeiras obrigaram emissoras de TV como Mix, Fox Kids e TV Manchete, que um dia foram sinônimo de sucesso e inovação, a encerrar suas atividades.

A perda dessas emissoras representou um grande impacto na indústria televisiva brasileira e deixou saudade nos telespectadores.

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Loja amada dos shoppings, rival da Magalu e da Latam: Falência confirmada de 3 empresas amadas no Brasil https://tvfoco.uai.com.br/falencia-de-3-empresas-amadas-no-brasil/ Thu, 07 Nov 2024 13:00:43 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2282728 Saiba mais detalhes sobre a falência de 3 grandes empresas, as reviravoltas de alguns casos e a situação de clientes após decisão da Justiça Se tem uma frase que foi muito falada nos últimos meses foi a “não está fácil para ninguém!”. Também pudera, até mesmo as grandes varejistas, cujas quais pareciam imunes à crises […]

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Saiba mais detalhes sobre a falência de 3 grandes empresas, as reviravoltas de alguns casos e a situação de clientes após decisão da Justiça

Se tem uma frase que foi muito falada nos últimos meses foi a “não está fácil para ninguém!”. Também pudera, até mesmo as grandes varejistas, cujas quais pareciam imunes à crises financeiras, estão passando por endividamentos, fechamentos e até mesmo falências.

Pensando nisso, a equipe especializada em economia do TV Foco, baseada em informações divulgadas pela CNN, Valor Econômico, Exame e PJED, separou 3 casos chocantes envolvendo grandes empresas como:

  • Ricardo Eletro: Forte concorrente da Magalu que após ter sua falência decretada voltou ao mercado com outro nome;
  • Saraiva: MegaStore queridinha dos Shoppings que após 100 anos de existência teve sua falência decretada, causando tristeza em milhares de consumidores;
  • Itapemerim Aviação: Rival da Latam, que após uma série de acontecimentos conturbados acabou tendo sua falência decretada e que até hoje há desdobramentos do caso.

1- Ricardo Eletro – Rival Magalu

A Ricardo Eletro, fundada em 1989 por Ricardo Nunes, em Divinópolis, Minas Gerais, conquistou milhares de consumidores e se tornou uma das maiores referências em varejo de eletrodomésticos e variedades.

Reconhecida como uma das maiores rivais da Magalu, uma vez que as mesmas competiam no mesmo setor e público alvo, ela chegou a contar com 1200 unidades espalhadas pelo país.

Porém, de acordo com o portal Exame, a Ricardo Eletro chegou a enfrentar cerca de 2 pedidos de falência só no período do ano de 2022.

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Ricardo Eletro (Foto Reprodução/ Internet)

Surpreendentemente, a Justiça de São Paulo suspendeu a decisão, criando uma verdadeira incógnita para muitos dos seus credores.

De acordo com a ação judicial que suspendia a falência, o desembargador Maurício Pessoa, da 2ª Câmara Reservada de Direito Empresarial de São Paulo, alegou que a quebra poderia gerar danos irreversíveis,

Porém, na época do ocorrido, o fundador Ricardo Nunes já não estava mais à frente da varejista.

Aliás, ele já se mantinha afastado desde o ano de 2019, época essa em que vendeu sua participação para Pedro Bianchi.

Cenário de crise e escândalo

Entretanto, naquele momento, as coisas já não estavam nada boas e a empresa já beirava à falência.

Até porque as dificuldades financeiras começaram a se agravar bem antes, no ano de 2015, após a acusação de que Nunes sonegava impostos.

Além disso, Ricardo Nunes foi preso em julho de 2020, mas logo foi solto após prestar devidos esclarecimentos sobre o caso, conforme podem ver no vídeo abaixo:

Vale destacar que na época da prisão do antigo fundador, a Ricardo Eletro fez questão de frisar que:

“A operação fez parte de processos anteriores à gestão atual da companhia e dizem respeito a supostos atos praticados por Ricardo Nunes e familiares, não tendo nenhuma ligação com a gestão atual da companhia

A empresa também afirmou que Ricardo Nunes e seus familiares não faziam mais parte do seu quadro de acionistas e nem da administração da companhia desde o 2019, conforme dito acima.

Fechamentos e demissões

Posteriormente, um mês depois, o grupo voltou a pedir novamente pela sua recuperação judicial, na época, a dívida chegava a R$ 4 bilhões.

  • As 300 lojas restantes foram fechadas;
  • 3.600 funcionários foram demitidos;
  • 75% dos credores haviam aprovado o plano mas o mesmo ainda não tinha sido homologado.

Até meados de 2022, a Ricardo Eletro contava apenas com um e-commerce. mas com poucos produtos disponíveis.

Um novo nome:

Mas, de acordo com o portal da Veja, em abril de 2023, a varejista Ricardo Eletro voltou ao mercado por meio do nome Nossa Eletro:

  • A rede inaugurou as duas primeiras unidades da nova bandeira em 2023, na região de Minas Gerais, após reverter sua falência na Justiça.
  • O objetivo era abrir entre 18 e 20 unidades até o final daquele ano, com a meta de alcançar 50 lojas em 2024.
  • Atualmente, a empresa emprega cerca de cem funcionários.

Pedro Bianchi, o CEO, decidiu investir na expansão da nova rede após a Justiça liberar os valores que havia penhorado.

Ricardo Eletro agora é Nossa Eletro (Foto Reprodução/Veja)
Ricardo Eletro agora é Nossa Eletro (Foto: Reprodução/Veja)

O executivo conta que a dívida da empresa está calculada atualmente em cerca de 3 bilhões de reais. Ele também entrou em negociação com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional para quitar um passivo de mais de 1,2 bilhão de reais:

“É uma negociação complexa, porque envolve o pagamento de dinheiro e ativos da empresa, mas eu quero quitar esses passivos todos.

2- Saraiva – A queridinha dos shoppings

Queridinha dos shoppings em todo o país, a notícia de falência da Saraiva foi um verdadeiro “chute no estômago” de muitos amantes de livros, música e cultura geek em geral.

De acordo com o portal CNN, ela protocolou de vez o seu pedido de falência através da  2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Foro Central da Comarca da Capital do Estado de São Paulo, em outubro de 2023, mas já estava em recuperação judicial desde 2018:

  • Através de um  comunicado oficial, ela informou que a RSM Brasil Auditores Independentes não prestaria mais serviços de auditoria à rede.
  • No dia 07 de outubro, a 2º Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo decretou em DEFINITIVO a falência da mesma, tendo assim, o sonho oficialmente acabado …
  • Com isso, a empresa encerrou suas atividades e um administrador judicial passou a gerenciar seus bens, leiloando-os.

De acordo com as informações que constam dos documentos da recuperação judicial da Saraiva, a companhia já não possuía mas nenhum imóvel.

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Saraiva tinha mais de 100 anos de história (Reprodução: Saraiva/Divulgação)

Dentre os bens detidos pela empresa estão listados:

  • Bens móveis (máquinas, equipamentos, móveis): R$ 15 milhões
  • Estoque de 486 mil livros, 108 mil itens de papelaria e 28 mil itens de outras mercadorias: R$ 21 milhões
  • Valor a ser recebido em processos judiciais: R$ 250 milhões

Vale dizer que um pouco antes no fim de setembro de 2023, ela já havia encerrado as atividades em todas as lojas físicas, mantendo apenas suas vendas através do meio digital, o que causou a demissão em massa de milhares.

3- Itapemerim – Rival da Latam

Por fim, temos um dos maiores imbróglios envolvendo empresas e falências: O caso da Viação Itapemirim e suas subsidiárias, uma das mais importantes e históricas do país.

Apesar do tempo, até hoje alguns desdobramentos ocorrem e dão muito o que falar no setor de transportes.

A rival da Latam teve sua falência decretada em setembro de 2022 pela 1ª Vara de Falências e Recuperação Judicial do Tribunal de Justiça de São Paulo.

A decisão, proferida pelo juiz João de Oliveira Rodrigues Filho, atendeu a um pedido do banco Bradesco, um dos credores da companhia.

Além de ser uma das referências em transporte rodoviário no país ela também passou a disputar com as companhias aéreas, se tornando uma forte concorrente entre elas.

Porém, a viação rodoviária já estava em recuperação judicial desde 2016, o que acabou virando alvo de diversas polêmicas.

Afinal de contas, mesmo estando em recuperação judicial, ela conseguiu a autorização para montar a companhia aérea mencionada, denominada de ITA, mesmo em meio à pandemia de Covid-19, um dos momentos de maior crise do setor.

Depois de anos em gestação, o negócio ficou no ar por cinco meses, entre acusações de atrasos de salário e de outros direitos de trabalhadores.

Mas, no fim de 2021, pouco antes do Natal, a empresa cancelou subitamente seus voos, deixando milhares de passageiro sem atendimento.

Na ocasião, o Procon-SP estimou que a decisão prejudicou 133 mil passageiros.

Conforme exposto pela CNN, ao tentar entrar em contato com a Itapemirim pelos números que constam no site da empresa, nenhum deles estava funcionando. ônibus, o retorno ocorreu.

Falência suspensa

Porém, no dia 22 de agosto de 2023, conforme exposto pela CNN, o pedido de falência da Itapemirim Transportes Aéreos (ITA) foi suspenso.

Uma empresa de Sidnei Piva, fundador do grupo Itapemirim, entrou com um recurso, que foi acatado pelo desembargador Azuma Nishi.

A decisão, dada ainda no dia 18 de agosto, suspendeu o pedido de falência proposto pela empresa Travel Technology Interactive do Brasil Soluções em Software Ltda.

Nishi alegou que o cenário em que homologaram a sentença, o art. 96, inciso V da Lei n.º 11.101/05, garante que não se decretaria a falência quando qualquer fato extinguir ou suspender a obrigação.

O despacho da Justiça afirma que a Administradora Judicial, nomeada para a falência do Grupo Itapemirim, não possuia interesse em atuar neste caso, pois a Ita Aérea não faz parte do processo falimentar.

Ainda segundo o documento, “todo o procedimento foi realizado às escuras, sem o conhecimento da empresa em relação a nenhum ato praticado.”

Além disso, a decisão judicial esclarece que o sócio Sidnei Piva de Jesus teve a imposição de medidas cautelares criminais, dentre as quais o afastamento da gestão do Grupo Itapemirim, o que era de conhecimento do desembargador e do auxiliar da justiça.

MAS ATENÇÃO! As empresas de ônibus do Grupo Itapemirim não fazem parte do processo, por isso continuam com arrendamento da companhia Suzantur, sediada no ABC Paulista, conforme vocês podem ver por aqui*

Mas afinal, como ficou a situação dos clientes da Itapemerim linhas aéreas?

Visto que em setembro de 2022, a falência da ITA foi decretada, acabou indicando que a empresa não conseguiu se recuperar financeiramente.

Porém, conforme o portal PJED, nesses casos os credores são pagos conforme a Lei de Recuperação e Falências (Lei n.º 11.101/2005). Sendo assim, é posta como prioridade as:

  • Dívidas trabalhistas;
  • Créditos garantidos;
  • Créditos tributários

Logo, para receber reembolso, os consumidores precisaram pedir habilitação de crédito na falência, uma vez que ficaram por último na lista de prioridades.

No entanto, o portal mencionado afirma que nesses casos não existe nenhuma garantia de prazo para o pagamento.

Inclusive, a suspensão da Falência da ITA aumentou ainda mais a insegurança dos consumidores, que permaneciam sem meios de cobrar os valores devidos.

De acordo com o portal Diário dos Trasportes, em janeiro de 2024, 131 mil passageiros ainda buscavam na Justiça reembolso e indenização por voos cancelados.

Manifestações: Embora não tenhamos encontrado posicionamentos e manifestações oficiais da maioria das empresas, o espaço permanece aberto se as mesmas quiserem expor a sua versão dos fatos.

Importância das empresas:

  • Saraiva: Importante rede de livrarias brasileira, que desempenhou um papel significativo no cenário cultural do país por mais de 100 anos. Fundada em 1914 por Joaquim Inácio da Fonseca Saraiva, teve como principal característica a sua localização estratégica, próxima à Faculdade de Direito de São Paulo;
  • Ricardo Eletro: A Ricardo Eletro foi uma rede de varejo brasileira de eletrodomésticos que teve grande importância para o comércio brasileiro, sendo uma das principais varejistas do país;
  • Itapemerim: Empresa do setor de transportes de grande importância para o Brasil, sendo uma das mais utilizadas por passageiros, principalmente na região Nordeste. Fundada em 1953 por Camilo Cola, no município de Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo, ela foi considerada a maior viação brasileira.

Considerações finais:

Três grandes empresas brasileiras, Ricardo Eletro, Saraiva e Itapemirim, enfrentaram dificuldades financeiras e decretaram falência nos últimos anos:

  • Após reviravoltas judiciais e processos complexos, a Ricardo Eletro retornou ao mercado com um novo nome;
  • A Saraiva encerrou suas atividades após 100 anos;
  • A Itapemirim ainda enfrenta disputas judiciais, deixando milhares de clientes prejudicados e buscando ressarcimento na Justiça.

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Falência de 3 varejistas nº1, incluindo rival da Casas Bahia, deixa clientes sem chão https://tvfoco.uai.com.br/falencia-3-lojas-incluindo-rival-da-casas-bahia/ Sun, 13 Oct 2024 12:20:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2242915 Relembre o caso de 3 varejistas, incluindo rival da Casas Bahia que fizeram história no país mas que acabaram tendo um desfecho triste Nunca antes a frase “não está fácil para ninguém!” fez tanto sentido como nos últimos anos. Até mesmo as grandes lojas, que pareciam imunes à crises financeiras, enfrentaram desafios como fechamento, falências […]

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Relembre o caso de 3 varejistas, incluindo rival da Casas Bahia que fizeram história no país mas que acabaram tendo um desfecho triste

Nunca antes a frase “não está fácil para ninguém!” fez tanto sentido como nos últimos anos. Até mesmo as grandes lojas, que pareciam imunes à crises financeiras, enfrentaram desafios como fechamento, falências e aquisição por concorrentes.

Crises e seus impactos no mercado ao longo dos anos

Porém, tais situações não afetam apenas o mercado atual. Aliás, crises e cenários desafiadores sempre impactaram o setor, especialmente nas décadas de 80 e 90.

Naquela época, ao mesmo tempo que essas grandes lojas de departamento dominavam o consumo dos brasileiros, elas enfrentavam as mudanças econômicas, como:

  • A abertura do mercado;
  • A estabilização da moeda;
  • A defasagem com a chegada de novas concorrentes

Sendo assim, muitas dessas lojas deram adeus antes mesmo de conseguir contemplar a moeda estável, causando grandes impactos no comércio varejista.

Portanto, iremos relembrar 3 grandes varejistas, incluindo forte rival da Casas Bahia, que acabaram se despedindo de forma cruel, entre crises e falências, deixando os consumidores sem chão.

1. Ducal

A Ducal, fundada na década de 50, era um dos grandes nomes da moda masculinas, tendo seu maior auge entre os anos 60 e 70.

Operando em 3 estados brasileiros, a loja era famosa por suas promoções, como a oferta de “duas calças”, na qual o cliente comprava um paletó e ganhava uma segunda calça por um preço reduzido.

No entanto, apesar das promoções, a loja não possuía fama em ter alta qualidade.

De acordo com o portal Veja São Paulo, a última loja da Ducal foi fechada em 1986, após enfrentar grandes prejuízos devido à inflação.

Isso porque seu sistema de crédito, com parcelas fixas e sem correção monetária, foi severamente impactado.

A Ducal chegou a se unir à rede mineira Bemoreira em 1966, o que trouxe algum sucesso por um período.

Contudo, as mudanças no comportamento dos consumidores e a inflação acabaram levando a marca à decadência.

A última loja, localizada em Duque de Caxias (RJ), foi fechada em 1986.

2. Pirani

A Pirani, por sua vez, ganhou fama de “loja dos sonhos” no início dos anos 70, graças à sua decoração de Natal e à sua loja de cinco andares no Edifício Andraus.

De acordo com o portal Wiki, em 1972, um incêndio no prédio, causado por negligência técnica, destruiu a loja, resultando em indenizações significativas às vítimas.

Esse evento, somado à necessidade de compensar financeiramente as famílias afetadas, levou a empresa a declarar falência.

A restauração do edifício foi concluída em 1976, mas a marca Pirani entrou em processo de recuperação judicial.

Inclusive, o portal JusBrasil registrou o último status de recuperação da marca Pirani em janeiro de 2018

3. Ultralar

Fundada em 1956, a Ultralar fazia parte do grupo Ultragás e cresceu rapidamente, diversificando seus negócios.

A rede expandiu seus negócios, iniciando com a venda de fogões a gás e chegou a abrir um hipermercado, o Ultracenter, em São Paulo, mas acabou adquirido pelo Carrefour anos mais tarde.

No início da década de 90, o Grupo Ultra começou a desinvestir em áreas fora de seu negócio principal, que incluía a distribuição de gás e petroquímica.

O Grupo Susa Vendex comprou a Ultralar, que na época possuía 44 lojas. No entanto, as mudanças no mercado e a modernização da rede não evitaram sua falência.

A Justiça decretou a falência da Ultralar em maio de 2000, após a empresa enfrentar sérias dificuldades financeiras e não conseguir pagar uma dívida de R$ 148,2 mil, conforme noticiado pelo Diário do Grande ABC.

Quando que a Ultralar foi vendida à Casas Bahia?

Pouco tempo antes, para evitar uma catástrofe ainda maior, a Ultralar chegou a entrar em negociação com o Ponto Frio (Atualmente chamado apenas de Ponto) afim de vende-la, mas isso nunca se concretizou.

Porém, em meio a situação de falência e sem saída, a Ultralar acabou sendo vendida por completo à Casas Bahia que acabou engolindo TODOS os seus pontos de vendas.

Conclusões finais:

As varejistas Ducal, Pirani e Ultralar, que já foram símbolos de sucesso e prosperidade no Brasil, enfrentaram desafios que as levaram ao fim.

  • A Ducal, apesar de ser pioneira na moda masculina, não resistiu à inflação e à mudança nos hábitos de consumo.
  • A Pirani, após o trágico incêndio no Edifício Andraus, sucumbiu às pesadas indenizações.
  • E a Ultralar, mesmo com uma trajetória diversificada, acabou vendida à Casas Bahia depois de anos de dificuldades financeiras.

Ao procurar as manifestações e notas oficiais do trio, as mesmas não foram encontradas, porém o espaço permanece aberto.

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Descanse em paz e adeus: Shoppings tradicionais fecham, decretam falência e começam a se despedir do público https://tvfoco.uai.com.br/shoppings-tradicionais-fecham-decretam-falencia/ Sat, 27 Jul 2024 16:20:45 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2017492 Centros comerciais gigantescos e tradicionais fecham as portas, decretam falência e começam a se despedir do público. A seguir, confira mais detalhes sobre o assunto Shoppings são grandes empreendimentos onde se concentram diversas lojas famosas e até mesmo únicas. Inclusive, um dos passatempos favoritos dos brasileiros é passear em shopping, seja para fazer compras, presenciar […]

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Centros comerciais gigantescos e tradicionais fecham as portas, decretam falência e começam a se despedir do público. A seguir, confira mais detalhes sobre o assunto

Shoppings são grandes empreendimentos onde se concentram diversas lojas famosas e até mesmo únicas. Inclusive, um dos passatempos favoritos dos brasileiros é passear em shopping, seja para fazer compras, presenciar atrações nos cinemas ou apenas ir desfrutar da praça de alimentação e fazer um lanche, visitar o local é sempre uma boa opção em um dia descontraído.

No entanto, hoje nós temos uma triste notícia para quem é apaixonado por esses ambientes. Acontece que vários shoppings tradicionais estão tendo que lidar com falência e estão fechando as portas. Recentes previsões apontam que o número de encerramentos deve aumentar até 2025. Com esse importante lugar perdendo cada vez mais espaço.

De acordo com informações divulgadas pelo portal ‘Business Insider’, os Estados Unidos está passando por um momento de grande dificuldade econômica e a previsão é que o número de shoppings caia de 700 para apenas 150. Destacando uma fase bastante delicada para o comércio varejista no país.

Logo, haverá muitos empreendimentos decretando falência e saindo de cena. E é um cenário que vem desde a década de 1980. Naquela época, não tão distante, existiam cerca de 2500 shoppings, agora 700 e a previsão é que só fique 150, marcando a enorme queda na quantidade de empreendimentos. Isso faz com que um questionamento apareça: o que está acontecendo?

A resposta para essa pergunta é a ascensão da internet. Como as compras online aumentaram, alguns empreendimentos não precisavam mais de lojas físicas. E vale destacar que a pandemia do Covid-19 também ajudou no encerramento de negócios. Muitas empresas foram para o mercado e online e não saíram mais, devido ao comodismo e economia.

As informações divulgadas pelo portal ‘Business Insider’ destacaram ainda que, em 2020 tinha uma previsão que até 2025, pelo menos mais 250 shoppings iriam fechar as portas. Então, até o ano que vem, o número de falências desses empreendimentos também devem aumentar. O público já vai precisar se despedir.

Quantos shoppings existem no Brasil?

Segundo o portal ‘Negócios SC’, ao todo, o Brasil soma 639 shoppings em 2023, com 324 concentrados no sudeste. Esses centros comerciais abrigam mais de 121 mil lojas e mais de 3 mil salas de cinema, empregando para isso 1 milhão e 63 mil trabalhadores. Com 443 milhões de visitas por mês, em média, no ano de 2022, o número subiu para 462 milhões em 2023.

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Falência: O fim escandaloso de empresa GIGANTE do Brasil após calote milionário em vários clientes https://tvfoco.uai.com.br/falencia-o-fim-de-grande-empresa-nacional-pos-calote/ Tue, 19 Mar 2024 09:00:23 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=1926725 O fim escandaloso de grande empresa brasileira após calote milionário e prejuízo causado a milhares de clientes Em meados de março de 2023, veio à tona a falência escandalosa de uma grande empresa nacional, que fechou suas portas deixando milhares de clientes desesperados, e no prejuízo total, após calote milionário. Estamos falando da empresa NovaEra […]

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O fim escandaloso de grande empresa brasileira após calote milionário e prejuízo causado a milhares de clientes

Em meados de março de 2023, veio à tona a falência escandalosa de uma grande empresa nacional, que fechou suas portas deixando milhares de clientes desesperados, e no prejuízo total, após calote milionário.

Estamos falando da empresa NovaEra Eventos, cujo segmento são eventos e festas.

De acordo com o portal G1, da Globo, milhares de estudantes de inúmeras universidades do Grande Recife (PE), alegaram que a empresa em questão havia lhes dado um golpe.

Ela que foi contratada para organizar a festa formatura dos alunos, deixaram esses mesmos alunos sem o baile e, como mencionamos, com diversos prejuízos morais e financeiros.

Segundo declarações dadas pela própria empresa, na época, a mesma havia declarado falência, após enfrentar uma terrível crise causada ainda pela pandemia da Covid-19.

Prejuízos absurdos

No dia 21 de março de 2023, alguns representantes de comissões de formatura de três instituições informaram que o prejuízo financeiro somado, até então era de R$ 1,1 milhão, que foram:

  • Uni São Miguel
  • Centro Universitário Brasileiro (Unibra)
  • Centro Universitário UniFBV – Wyden

Por conta do suposto “golpe”, acusado pelos estudantes, os mesmos contrataram uma advogada que estava reunindo as queixas para tomar as providências tanto na polícia como no Judiciário.

Reclamações aos montes …

Malena Watts, representante da comissão de formatura do curso de medicina veterinária daUnibra, disse que um grupo de 53 pessoas havia assinado um contrato com a NovaEra, em março do ano de 2019, sendo que o baile estava marcado para 15 de abril de 2023.

Porém, a mesma alegou que as desconfianças começaram quando a empresa que intermediava o pagamento, entre a comissão de alunos e a NovaEra, mudou os protocolos e passou a liberar dinheiro para a organizadora da formatura apenas com a autorização dos estudantes:

“A gente descobriu que estavam gastando nosso dinheiro para outras festas. Também descobrimos que eles não tinham feito nenhum investimento para a gente” 

A advogada Rachel Smith Branquinho, representante da turma de uma das alunas que denunciaram a empresa, declarou que o prejuízo financeiro para os estudantes dessa turma da Unibra foi de R$ 292 mil.

Rachel informou que soube do valor da dívida da NovaEra por meio de documentos que comprovavam o processo de falência da empresa.

A defensoria dos alunos contou que a turma iria acionar judicialmente a empresa e o dono pelo crime de estelionato.

Ainda de acordo com Rachel, estudantes a informaram que, no dia 20 daquele mês de março, o dono da NovaEra ainda ligou para alguns deles para cobrar parcelas não pagas.

Na noite do mesmo dia, os formandos foram surpreendidos com o comunicado que a empresa havia deixado nas redes sociais informando  o encerramento das atividades por causa da falência, segundo a própria defensora.

Manifestação da empresa diante dos fatos:

Já de acordo com informações divulgadas pelo  portal Diário de Pernambuco, o advogado da empresa NovaEra, Rafael Nunes, alegou que a situação não se tratava de um golpe ou fraude contra o consumidor- como denunciado pelos alunos- e que a empresa estava passando na verdade por momentos conturbados.

Em sua declaração, ele informou que a pandemia foi quem mais castigou o segmento da empresa, que naquele momento: “Agonizava nos últimos três anos, sem vender e sem eventos”

Quando a pandemia cessou, ainda de acordo com ele, não havia mais limite de conseguir e os patrimônio dos sócios foram desfeitos para poder honrar os outros compromissos

A NovaEra expressou, na época, que todos os credores receberiam os valores devidos e que a ação de falência foi distribuída.

Como está a situação da NovaEra Eventos agora?

Ainda de acordo com o portal, alguns alunos encaminharam a denúncia para uma delegacia de polícia.

Segundo o que foi apurado pelo TV FOCO, baseados nos principais veículos de informação, as reclamações continuam sem respostas e o processo em andamento.

No Reclame aqui, por exemplo, é possível visualizar milhares de reclamações acusando a mesma de: “desonestidade”.

Ao acessar os perfis nas redes sociais, não deu para encontrar o perfil da empresa no Instagram.

Já no Youtube ainda é possível visualizar vídeos de 2 a 3 anos atrás, como podem ver abaixo:

Perfil no Youtube da NovaEra (Foto Reprodução/Yutube)

 

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15 falências, descanse em paz e milhões perdidos: Bancos e grandes marcas tem fim devastador confirmado https://tvfoco.uai.com.br/15-falencias-bancos-marcas-fim-devastador/ Thu, 21 Dec 2023 09:30:02 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=1866196 Relembre as 15 falências devastadoras envolvendo grandes marcas e até mesmo bancos Se tem uma palavra que ficou muito evidenciada e assombrou este ano de 2023, quando falamos sobre empresas, marcas e até mesmo alguns bancos, é a palavra FALÊNCIA! Pois é, muitos casos que vieram à tona por meio dos principais vínculos jornalísticos chocaram […]

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Relembre as 15 falências devastadoras envolvendo grandes marcas e até mesmo bancos

Se tem uma palavra que ficou muito evidenciada e assombrou este ano de 2023, quando falamos sobre empresas, marcas e até mesmo alguns bancos, é a palavra FALÊNCIA!

Pois é, muitos casos que vieram à tona por meio dos principais vínculos jornalísticos chocaram não apenas o Brasil como o mundo.

Vale mencionar que um dos países que mais sofreram com essas quebras além do nosso, foi o dos Estados Unidos.

De acordo com o portal Forbes, as falências no país do continente norte americano aumentaram mais de 60%, totalizando um total de 516 pedidos nos primeiros nove meses de 2023, em comparação com o mesmo período em 2022.

O primeiro trimestre deste ano foi o segundo maior em pedidos desde 2010, atrás apenas de 2020, que diante do contexto da pandemia de Covid-19, as consequências desastrosas da crise sanitária somadas a crise financeira não poderiam dar outro resultado.

Mas o  aumento dessas quebras das empresas foi causado, em parte, pelas altas taxas de juros, que aumentaram os custos de empréstimos e obrigações de dívida para muitas empresas.

No entanto, outros fatores, como má gestão e excesso de alavancagem, também contribuíram para o aumento das falências.

Sendo assim, iremos relembrar nesta matéria 15 das falências mais devastadoras, envolvendo os mais diversos segmentos comerciais, ocorridas entre 2022 e 2023 que vai fazer você cair para trás.

Enxurrada de falências

Vamos começar essa lista com a (1) WeWork, uma empresa cujo segmento girava em torno de espaços de escritório compartilhados.

Ela que já estava no mercado desde 2010, entrou com pedido de recuperação judicial (Chapter 11), em novembro deste ano de 2023, tornando-se parte de uma lista crescente de companhias conhecidas que quebraram recentemente.

O pedido de proteção judicial contra a falência marcou sua dramática queda de uma avaliação de US$ 47 bilhões para menos de US$ 50 milhões

De acordo com o InvestNews, no comunicado que acompanhou o pedido, a WeWork, reconheceu que sucumbiu diante do fracasso na aposta de aluguel de espaço compartilhado de escritórios que tanto cativou Wall Street e o Vale do Silício.

Segundo a empresa, o uso de grande parte não estava em operação, anos depois de ter sido a maior locatária de escritórios em Manhattan.

A WeWork reportou quase US$ 20 bilhões de endividamento, mas afirmou que celebrou um acordo de reestruturação com credores que detêm mais de 90% da dívida. No pedido, a empresa listou ativos da ordem de US$ 15 bilhões*

*Para saber mais sobre essa falência, clique aqui

Quebra de instituições financeiras

Em março de 2023, na esteira do começo da alta de juros e da crise com as criptomoedas, a (2) SVB Financial, controladora do também falido Silicon Valley Bank, também entrou com pedido de falência, sendo a maior quebra empresa em ativos a falir desde o início de 2022.

A (3) Silvergate Capital, focada em criptomoedas, oficialmente solicitou proteção contra falência, também em março de 2023, após meses de operações limitadas devido a problemas de liquidez.

Inclusive a Silvergate foi atingida por uma onda de insolvências no setor no fim de 2022.

As falências começaram com as corretoras (4) Three Arrow Capital e (5) Voyager, em junho e em julho de 2023, de forma quase que simultânea.

Em seguida, os credores (6) Celsius e (7) BlockFi também tiveram o mesmo destino e entraram em colapso. Em novembro de 2022, a (8) FTX, conhecida anteriormente como a segunda maior exchange de criptomoedas do mundo, também declarou falência.

O fundador da FTX, Sam Bankman-Fried, chegou a ser  condenado por fraude e ainda aguarda uma definição da sua sentença, o que na época foi um verdadeiro escândalo*

*Para saber mais sobre essa falência, clique aqui

Mas de acordo cm o portal Terra, a FTX Trading anunciou nesta última terça-feira (19) um acordo com os liquidantes da unidade da FTX nas Bahamas, resolvendo uma disputa longa sobre se esse processo de falência da empresa nos Estados Unidos.

A FTX e a FTX Digital Markets concordaram em reunir seus ativos e harmonizar sua abordagem para avaliar as reivindicações dos clientes, a fim de garantir tratamento igual no processo de insolvência de qualquer um dos países.

O acordo irá permitir que a maioria dos clientes da bolsa internacional de criptomoedas da FTX tenha direito a escolha entre obter reembolso da falência dos EUA ou da liquidação das Bahamas, de acordo com a  própria FTX.

Quebra de grandes marcas

Mas o monstro da falência não atingiu apenas instituições financeiras, algumas marcas também foram devastada por elas.

Entre elas temos a rede britânica de cinemas e a controladora da (9) Regal Cinemas, Cineworld, cujo pedido de falência ocorreu em setembro de 2022.

Mas de acordo com o portal exibidor, a rede de cinemas chegou a um acordo de falência com seus credores em novembro de 2022.

Segundo  a Reuters, a ação permitiu que o exibidor britânico pegasse um empréstimo adicional de US$ 150 milhões, além do US$ 1,94 bilhão solicitado anteriormente, afim de pagar a dívida de US$ 1 bilhão.

Simultaneamente, o valor ajudaria a rede a não interromper todas suas operações mundiais*

*Para saber mais sobre essa falência, clique aqui

Continuando a lista temos a  (10) Bed Bath & Beyond, que solicitou a falência em abril de 2023. De acordo com a Forbes, a rede varejista de produtos domésticos,  foi fundada em 1971 e se tornou pública em 1992.

A empresa acrescentou que suas lojas e sites 360 Bed Bath & Beyond e 120 buybuy BABY permaneceriam abertos e continuarão a atender os clientes enquanto iniciava os esforços para fechar suas lojas*

*Para saber mais sobre essa falência, clique aqui

Na posição (11) temos a Party City, que solicitou sua falência em janeiro de 2023. A companhia que, até então, era a maior loja de artigos de festa dos Estados Unidos, deu entrada em um pedido de falência, após não suportar a competição e vários anos de prejuízo financeiro.

Vale dizer que essa loja era especializada também em artigos para Halloween, um dos maiores eventos festivos para o povo norte-americano.

A rede de varejo disse em um documento regulatório que chegou a um acordo com os credores, buscando cortar a dívida no valor de US$ 1.7 bilhão.

Além disso, a companhia disse que reservou US$ 150 milhões em financiamento, o que permitirá que as lojas permaneçam abertas e as operações

Na lista também contamos com a (12) Rite Aid , que solicitou sua falência em outubro de 2023.

Considerada como uma das 10 maiores redes de farmácias dos Estados Unidos, teve sua recuperação judicial  em meio à chamada “guerra dos opióides”, medicamentos vendidos em farmácias, mas que podem gerar dependência química.

Esses medicamentos estavam sendo usados para uso recreativo e sem prescrição médica que elevaram as mortes por overdose no país.

Segundo reportagem do New York Times, a Rite Aid enfrentou mais de mil processos judiciais, em todas as esferas, inclusive federal. Eles alegam que seus farmacêuticos preencheram receitas ilegais de analgésicos, mas a companhia negou todas as acusações*

*Para saber mais sobre essa falência, clique aqui

Vale dizer que em 2023, várias empresas gigantesca declararam falência, com passivos superiores a US$ 1 bilhão.

Entre elas, a gigante e centenária  do transporte (13) Yellow Corp* que deixou 30 mil funcionários desempregados.

*Para saber mais sobre essa falência, clique aqui

O operador da rede regional de televisão esportiva (14) Bally Sports, cuja falência ameaçou os direitos de transmissão de 42 equipes esportivas.

E para finalizar, temos o provedor online de odontologia e ortodontia (15) SmileDirectClub, cuja capitalização de mercado encolheu de US$ 8,9 bilhões para US$ 160 milhões.

O que explica a crise dos Estados Unidos em 2023?

Um dos fatores predominantes para a crise nos Estados Unidos é que a medida que o Fed (Banco Central dos Estados Unidos) aumenta as taxas, as empresas com finanças menos estáveis ​​enfrentam os efeitos adversos de uma “crise de crédito”.

Conforme o CNN, essa é uma situação econômica na qual as instituições financeiras restringem os requisitos para obtenção de empréstimos, o que significa que menos empréstimos estão disponíveis.

Nesse ínterim, empresas acabam lutando  para obter empréstimos; se o fizerem, devem pagar taxas de juros mais altas por eles.

Apesar do presidente do Fed, Jerome Powell, ter deixado a porta aberta para uma possível pausa após 10 altas consecutivas, a dor ainda não acabou para as empresas endividadas, visto que o aumento das taxas terá um “impacto defasado” nos balanços das empresas.

 

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Afundadas em dívidas e lojas fechadas: Estas 3 empresas marcaram o Brasil e agora estão à beira da falência https://tvfoco.uai.com.br/estas-empresas-marcaram-o-pais-e-agora-estao-a-beira-da-falencia/ Tue, 04 Jul 2023 23:18:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=1738186 Tente não se impactar ao saber quais são as 3 empresas que marcaram o Brasil e agora estão à beira da falência É fato dizer que nos últimos meses fomos surpreendidos com grandes empresas enfrentando situações de crises financeiras internas, e até mesmo declarando falência. Contudo, nada choca mais do que o caso dessas 3 […]

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Tente não se impactar ao saber quais são as 3 empresas que marcaram o Brasil e agora estão à beira da falência

É fato dizer que nos últimos meses fomos surpreendidos com grandes empresas enfrentando situações de crises financeiras internas, e até mesmo declarando falência.

Contudo, nada choca mais do que o caso dessas 3 empresas que marcaram o Brasil e agora estão quase fechando suas portas.

Bom, para melhor entender, estamos falando das gigantes Pyrex, TokStok e a Marisa.

Inclusive, o especialista em ações Leandro Siqueira, publicou um vídeo em suas redes sociais, falando sobre a situação enfrentadas pelas empresas. De acordo com o que disse ele, uma empresa contar com uma dívida, não é algo ruim, mas o problema está com tudo foge do controle, que é o que houve com as empresas citadas.

Vamos entender um pouco do que aconteceu com cada uma delas.

Vamos começar falando sobre a Pyrex. Sim, a famosa marca de travessas de cozinha, de vidro. De acordo com informações divulgadas pelo UOL, a Instant Brands, empresa fundada em 2009 e responsável por fabricar utensílios de cozinha Pyrex, entrou com pedido de falência nos Estados Unidos sob a alegação de possuir dívidas demais.

Ainda segundo a fonte, a Instant Brands falou que irá continuar operando enquanto se reestrutura e, para esse fim, alinhou 132,5 milhões de dólares para financiamento.

Marca queridinha das mães, Pyrex, decreta falência (Foto: Divulgação)

Marca queridinha das mães, Pyrex, decreta falência (Foto: Divulgação)

Em segundo lugar, vamos falar sobre a TokStok. Para quem não sabe, a TokStok é uma empresa de decoração de móveis criada em 1978 pelo casal francês Régis e Ghislaine Dubrule.

De acordo com informações do portal Exame, a empresa chegou a ter uma dívida avaliada em cerca de R$ 600 milhões.

Além disso, a empresa está fechando lojas, e teve a falência pedida na Justiça por um credor.

A loja está enfrentando a maior crise de sua história (Reprodução: Internet)

A loja está enfrentando a maior crise de sua história (Reprodução: Internet)

E por fim, mas não menos importante, vamos falar sobre a Marisa.

O que aconteceu com a Marisa?

De acordo com informações do UOL, a Loja Marisa encerrou o primeiro trimestre de 2023 com prejuízo de R$ 149 milhões. Além disso, a grande empresa está lidando com pedidos de falências feitos por fornecedores, fechamento de mais de 90 lojas e despejos por aluguéis atrasados.

Ainda segundo a fonte, a dívida bruta das Lojas Marisa totalizou R$ 1,4 bilhão em março de 2023.

A saber, recentemente empresa disse que está em reestruturando suas operações, e dessa forma irá gastar R$ 62 milhões para encerrar as atividades de 91 unidades, afirmou o CEO da empresa, João Pinheiro Nogueira Batista.

Marisa é uma das maiores varejistas do Brasil (Reprodução: Internet)

Marisa é uma das maiores varejistas do Brasil (Reprodução: Internet)

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O fim de uma era e dos shoppings: Lojas muito populares anunciam falências e fechamentos, e geram TEMOR https://tvfoco.uai.com.br/lojas-populares-e-amadas-anunciam-falencias-e-fechamentos/ Fri, 16 Jun 2023 22:30:05 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=1726766 Tente não se impactar ao saber detalhes sobre grandes lojas que anunciam falências e fechamentos, e geram TEMOR Sabemos que, devido a atual situação financeira em que se encontra o país e o mundo, grandes empresas estão enfrentando crises e até mesmo decretando falência. Dessa forma, hoje iremos falar sobre algumas empresas populares e amadas, […]

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Tente não se impactar ao saber detalhes sobre grandes lojas que anunciam falências e fechamentos, e geram TEMOR

Sabemos que, devido a atual situação financeira em que se encontra o país e o mundo, grandes empresas estão enfrentando crises e até mesmo decretando falência.

Dessa forma, hoje iremos falar sobre algumas empresas populares e amadas, que anunciaram falências e fechamentos, e geram TEMOR em todos os clientes.

Bom, vamos começar falando sobre a Saraiva. Para quem não sabe, a Saraiva é uma rede brasileira de livrarias, fundada em 13 de dezembro de 1914 por Joaquim Inácio da Fonseca Saraiva, imigrante português de Trás-os-Montes, no centro da cidade de São Paulo.

Tendo conquistado um público apaixonado pela marca, ao decorrer do tempo, a internet e os avanços tectonológicos acabaram afetando e muito a empresa.

Empresas como Amazon, que vendem ebooks ou versões físicas mais baratas, fizeram com que a Saraiva perdesse espaço e assim, a Saraiva terminou o primeiro trimestre do ano com prejuízo líquido de R$ 15,29 milhões.

O balanço preliminar da empresa foi apresentado pelos advogados da Saraiva em 28 de abril à 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo.

Livraria Saraiva (Foto: Reprodução/ Internet)

Livraria Saraiva (Foto: Reprodução/ Internet)

Agora vamos falar sobre outra gigante, a Americanas. O caso das Americanas sem dúvidas é um dos que mais choca até hoje.

No dia 11 de janeiro de 2023, explodiu a notícia do alto endividamento das Lojas Americanas, e desde então o Brasil vem acompanhando a crise que a empresa enfrenta. Assim, Ao todo, a empresa deve mais de R$ 40 bilhões para credores.

Lojas Americanas (Foto: Reprodução/ Internet)

Lojas Americanas (Foto: Reprodução/ Internet)

O que aconteceu com a Marisa?

Outra empresa que tem uma situação chocante é a famosa Marisa. A Marisa Lojas encerrou o primeiro trimestre de 2023 com prejuízo de R$ 149 milhões.

Dentre tudo o que a empresa foi enfrentando, podemos citar pedidos de falências feitos por fornecedores, fechamento de mais de 90 lojas e despejos por aluguéis atrasados.

Dessa forma, como vocês puderam ver, as empresas mais gigantes do Brasil estão anunciando falências e fechamentos, e a cada atualização que sai a respeito das gigantes, aumento gradativamente o temor dos clientes.

Lojas Marisa (Foto: Reprodução/Internet)

Lojas Marisa (Foto: Reprodução/Internet)

 

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