Jô Soares na série Família Trapo, da Record. (Foto: Reprodução)

Na última sexta-feira (24), Jô Soares finalmente gravou uma entrevista para Pedro Bial, que passou a ocupar o espaço do veterano nas madrugadas da Globo, sob o comando do Conversa com Bial.

A entrevista também serviu como uma espécie de homenagem a Jô, relembrando a carreira do humorista e apresentador. Um fato curioso é que ao revisitar esse passado, a emissora carioca não exibiu imagens do artista na série Família Trapo, da Record. Mas não foi por falta de vontade.

De acordo com a colunista Cristina Padiglione, a Globo chegou a procurar a Record e pedir para a concorrente ceder gentilmente às imagens para o Conversa com Bial. A emissora da Barra Funda, no entanto, negou o pedido. Mas apesar da grande rivalidade entre os dois canais, o motivo para a Record não ceder às imagens se deve à questões burocráticas. A emissora dos Bispos alegou que para liberar o material, precisaria do aval de todos os artistas que aparecem em cena, ou dos familiares que representam os que já faleceram, como é o caso de Ronald Golias. Essa questão do uso de imagens antigas de acervo já teria surgido em outras oportunidades.

+ Saiba quando será exibido o especial Família Record

A Globo assegura que não houve nenhum tipo de atrito com a Record nessa situação. O fato é que diante dessa rivalidade, as duas emissoras não mantêm uma relação muito amistosa. Apesar da Globo vir adotando uma política mais maleável em relação aos concorrentes nos últimos anos, a Record, ao contrário do SBT, segue na “lista negra” da emissora e vice-versa. A Globo já passou a citar programas do canal de Silvio Santos em suas atrações (como o Chaves) e conta até com a participação de estrelas do SBT, como Carlos Alberto de Nóbrega (no Tá no Ar) e Larissa Manoela (no Conversa com Bial). Mas quando se trata da Record, a postura é bem diferente.

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Colou!!!!!

Quando “Sai de Baixo” acabou, vimos o quanto o estilo estava desgastado. Depois veio a Record com um especial ” A Família Trapo”, que foi muito bom, mas ficou por ali. O Multishow apareceu com o “Vai Que Cola” e as bufadas surgiram. Mais do mesmo! Chega, pensei, mas quando a turma é criativa merece nossa atenção.

Um roteiro primoroso o qual, sozinho, já vale o programa todo. Dos artistas não falarei, são todos de primeira, prontos para enfrentar qualquer desafio, mas o texto, este é inesquecível. Quando menos esperamos, foge da linha batida global e apela para piadas inteligentes.

Esqueça todos os outros desta linha, passe no canal e se permita assistir este show completo!

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“um dos criadores que foi Carlos Alberto de Nóbrega”

Vi uma reportagem no portal R7 sobre a “Família Trapo”. Ao invés de falarem com um dos criadores que foi Carlos Alberto de Nóbrega, falaram com Ricardo Corte Real que fez um papel discretíssimo na época.

Ricardo, que quase nem tinha falas de seu personagem, só foi escolhido pra fazer o papel do filho de Zeloni porque era filho de Renato Corte Real mas não tinha nenhuma experiência e foi um péssimo ator. No portal R7 colocaram Ricardo Corte Real como se fosse um grande ator da época.

A falta de conhecimento do comando da TV Record sobre a história real da emissora faz com que façam estas bobagens e demonstrem bobagens que fazem.

Texto: James Akel

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um teatro com palco acanhado

Eu tenho a ideia de que diretor de programa que não acompanha e finaliza a edição do programa nem serve pra dirigir o mesmo programa. Isto é o que penso do diretor da TV Record que dirigiu a Nova Família Trapo que foi ao ar domingo. O diretor viu e deixou passar um cenário que é exatamente igual ao cenário do Sai de Baixo da TV Globo.

O diretor viu e aceitou um teatro com palco acanhado que serve pra peça de teatro juvenil e não pra programa de emissora. O diretor viu e se nem viu deveria ter visto que foram mostradas imagens em que o palco acanhado era mostrado em toda sua parca presença. O diretor viu e se nem viu deveria ter visto que algumas vezes se mostrou uma plateia parada e um áudio de gargalhada. O diretor viu e se não viu deixou passar atores falando diretamente pras câmeras em quantidade exagerada de vezes e dando ar estranho ao texto.

Nem vou citar o nome do diretor porque acho que ele nem dirigiu e está abaixo de qualquer crítica. Mais estranho é que este mesmo diretor tem em seu histórico trabalhos excelentes.

Texto: James Akel

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Especial estreia no próximo domingo

A autora da Rede Record, Letícia Dornelles, este ano foi presenteada com dois especiais da emissora para o mês de dezembro. O primeiro, “A Família Trapo”, já será exibido no próximo domingo (01), e próximo, “Tá Tudo em Casa” vai ao ar no outro domingo (8).

Em entrevista ao colunista Miguel Arcanjo do Portal R7, Letícia falou um pouco mais sobre a oportunidade de realizar mais este projeto na emissora. Letícia já escreveu para o extinto Show do Tom e também o especial humorístico Louca Família, de 2009.

“A iniciativa da Record é maravilhosa. Estou feliz. Sinto-me honrada por participar desse momento histórico e poder mostrar serviço. Adoro desafios. Amo meu trabalho. Tenho uma relação de afeto com a emissora. Sinto-me em casa.

É fundamental para a indústria de entretenimento que haja investimento. O mercado precisa dessa coragem, desse movimento. Em vez de se retrair, de se acomodar, a Record avança. É uma administração positiva, confiante e animadora. “

A autora ainda falou sobre a falta do grande Humorista Ronald Golias que fez história na versão original da “Família Trapo”.

“Não temos o Golias. Seria bobagem algum ator tentar imitar o tipo inesquecível. Respeitamos essa memória afetiva que o público tem. O Bronco é do Golias. Não tem condição de fazer remake do personagem da vida de um humorista único.

A proposta do especial fica bem clara já no título. É A Nova Família Trapo. Não é a antiga. Vamos acompanhar as trapalhadas de Quintino, Tia Gertrudes Tupinambá, dos irmãos Creizi e Reginaldo Tupinambá, da empregada Benigna, de Sharlene Sheeva – a Mulher Lasanha, do síndico Ananias, e do policial da Swat que participa do piloto.”

Letícia terminou falando da possibilidade de fazer uma novela na Record. “Estou à disposição da emissora para o que precisar. Mas não estou limitada a novelas. A dramaturgia é um campo inesgotável de possibilidades.” Disse Dornelles.

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Farinha do mesmo saco

A Globo só pode estar tentando cansar o público para matar a grande investida da Record na nova “Família Trapo”. Primeiro reprisou “Sai de Baixo” no Viva, depois vieram os episódios inéditos, e ontem colocaram no ar o “Vai que Cola”.

Ambos usam a mesma fórmula, que já cansou. Justamente quando a rede dos bispos quer ressuscitar a Trapo, entra o mundo global e acaba com o pouco de fôlego desta linha!

Todos os dois são inteligentes, os artistas agradam muito, são o supra-sumo da comédia, mas passei o tempo todo cutucando o controle remoto enquanto assistia “Vai que Cola”. Se é para pensar em algo velho e batido, manda pro SBT.

Vai que cola!!!

Texto: Cleomar Santos

Contato: @tvfococolunista

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Os especiais de fim de ano da Record sofreram alterações na ordem de exibição. Não que a emissora não estivesse satisfeita, mas por motivo de estratégia para obter índices de audiência maiores e evitar um possível combate com os produtos mais tradicionais da Globo, como o famoso “Roberto Carlos Especial”, que está previsto para ir ao ar no dia 27 de dezembro.

A “Família Trapo” que estaria certa para estrear na noite de natal, agora fará a abertura dos especiais. Confira como ficou a nova grade de programação:

– “Família Trapo”, com Rafael Cortez, dia 1º de dezembro;
– “Coisas de Casal”, estrelado por Juliana Silveira, dia 8;
– “Papepipopu”, com Cássio Scapin, Iran Lima e Gianne Albertoni, 15;
– “Casamento Blindado”, com Adriana Garambone e Roger Gobeth, dia 17;
– “O Amor e A Morte”, com Floriano Peixoto, Janaina Ávila, Adriana Garambone e Giuseppe Oristânio, dia 20;
– “Noite de Arrepiar”, com Bemvindo Sequeira, Cristina Pereira e André Matos, dia 21.

Com informações do jornalista Flávio Ricco.

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Daniel viveu o professor Arthur em “Rebelde”

A Record exibe em dezembro, o especial “A Nova Família Trapo”. Com novos atores, a emissora relembra o que foi um grande sucesso do humor nacional.

Segundo o colunista Flávio Ricco, a Record pretendia colocar o apresentador Brito Jr. numa participação no especial de fim de ano, mas isso não foi possível.

Como o programa fará referência ao reality “A Fazenda”, uma vez que o protagonista Quintino, Rafael Cortez, é um ex-participante, logo se pensou no Britto.

Descartada essa possibilidade, restou a Daniel Erthal a missão de “imitar” o apresentador.

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Apresentadora farão especial de Natal juntas!

A RedeTV! vai colocar suas duas maiores estrelas em um só programa. Segundo informa a jornalista Keila Gimenez, Luciana Gimenez que atualmente comanda o “Superpop” e o “Luciana By Night” e Daniela Albuquerque que comanda o “Sob Medida” e o “Dr Hollywood” estarão juntas em uma atração especial de fim de ano.

Trata-se de um programa nos mesmos moldes da “Família Trapo” que será produzida pela Record. No sitcom especial de Natal, estarão outros artistas da emissora, dentre eles Marcelo de Carvalho, Gilberto Barros e Nelson Rubens que já estão confirmados na atração.

A direção será de João Kléber. A data de exibição ainda não foi divulgada, no entanto deverá acontecer entre as duas últimas semanas deste ano.

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” no “Sai de Baixo”, mesmo sem texto, a gente tem

Luiz Gustavo, Aracy Balabanian, Marisa Orth e Miguel Falabella”

O cenário criado pra nova “Família Trapo” na Record é igual ao cenário do “Sai de Baixo” da Globo. O design do cenário é o mesmo. A porta de entrada da casa na diagonal direita um patamar superior ao piso da sala, o janelão de vidro com vista da cidade no meio e a saída pra outra parte da casa da esquerda. Tudo exatamente igual ao cenário do “Sai de Baixo”. Então a gente fica se perguntando se isto foi de propósito ou se foi por acaso.

Ao invés de copiarem a filosofia e design do cenário original da “Família Trapo” de 1967, que é o original da emissora, levando o inconsciente coletivo até o tempo anterior em que o programa teve grande sucesso, preferiram fazer o mesmo lay-out da Globo do “Sai de Baixo”. A dona de casa vai comparar a “Família Trapo” com o “Sai de Baixo” e não com a família antiga.

Quando eu digo que por mais boa vontade que os bispos tenham em aprender sobre TV, eles não poderiam estar em posição de comando, não estou falando nada além de uma realidade de mercado. O vice artístico da Record é o Bispo Marcelo e o diretor artístico é um jovem especialista em contabilidade e finanças que é Mafran Dutra. Se existisse algum diretor experiente da área no comando com certeza teria evitado que a situação de cenário acontecesse.

Alguém com experiência de história da TV quando visse o desenho do cenário da “Família Trapo” saberia que se tratava de algo igual ao da Globo e que remeteria a dona de casa a comparar o programa da Record com o “Sai de Baixo”. Vamos entender que no “Sai de Baixo”, mesmo sem texto, a gente tem Luiz Gustavo, Aracy Balabanian, Marisa Orth e Miguel Falabella. Mesmo sem texto, o show deles vai ser superior ao da “Família Trapo” dos dias atuais.

Texto: James Akel

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