“Justiça” faz sua despedida da tela (Foto: Divulgação/Globo)

Chega ao fim na noite desta sexta-feira (23) a minissérie “Justiça”. A atração da Globo conquistou a crítica e o público por diversas razões, atingindo ótimos números de audiência e grande repercussão. Nesse sentido, esta coluna elencou 10 motivos pelos quais vamos sentir saudades da produção.

1 Roteiro de Manuela Dias

Manuela Dias assinou o roteiro da minissérie “Ligações Perigosas”, exibida no início deste ano, e colaborou em novelas como “Cordel Encantado” (2011) e “Joia Rara” (2013). Além disso, a autora já tem uma carreira extensa em trabalhos no cinema e no teatro. Sem dúvidas, o roteiro de “Justiça” foi o ponto mais alto da série, com histórias em torno de temas impactantes e de grande pertinência à contemporaneidade brasileira, tais como racismo, violência contra a mulher, estupro, eutanásia e crimes passionais, todos geradores de reflexões.

2 Direção de José Luiz Villamarim

A direção serve para reforçar um roteiro fraco ou potencializar um roteiro forte. No caso de “Justiça”, aconteceu a segunda opção. José Luiz Villamarim com sua habilidade em dirigir produções dramatúrgicas – “Avenida Brasil” (2012), “Amores Roubados” (2014), “O Rebu” (2014) – deu o tom perfeito em tela à escrita de Manuela, em um trabalho conjunto extraordinário e qualificador das atrações nacionais.

3 Atuações impecáveis

Ao lado de um excelente texto e uma caprichosa direção, torna-se necessário um elenco de atores que faça jus. Marina Ruy Barbosa, Debora Bloch, Enrique Diaz, Jéssica Ellen e Drica Moraes brilharam em cena. Mas destaco de forma especial as atuações de Adriana Esteves, com sua comovente Fátima, Jesuíta Barbosa e sua brilhante atuação como Vicente, Leandra Leal interpretando com maestria uma personagem fora de sua zona de conforto, a Kellen, e Luisa Arraes com sua bela e dramática Débora.

Adriana Esteves em mais um show de atuação; núcleo foi um dos destaques (Foto: Divulgação/Globo)

4 Inovação no formato

“Justiça” contou com o recurso de contar histórias distintas, mas que se interligaram em determinados momentos. O protagonista do núcleo de segunda-feira virava coadjuvante em histórias de dia posterior. Em meio a tanta mesmice da televisão brasileira, essas táticas inovadoras são muito bem-vindas e a minissérie merece muitos aplausos por isso.

5 Cenário de locação

Recife, capital de Pernambuco, foi a cidade escolhida para cenário de locação. Geralmente as atrações globais são ambientadas no Nordeste para fugir do eixo Rio-São Paulo e evidenciar mais a brasilidade. Com todas as tomadas, sobretudo com alto grau de melancolia, as imagens de Recife representaram um grande incremento à minissérie.

6 Trilha sonora

“Amor perfeito” de Roberto Carlos, “Dona da minha cabeça” de Geraldo Azevedo, “Pedaço de mim” com Chico Buarque e Zizi Possi, “Pense em mim” com Johnny Hooker e Eduardo Queiroz, “Revelação” de Fagner, “Último Romance” de Los Hermanos e “Hallelujah” de Rufus Wainwright. Precisa comentar alguma coisa?

7 Sotaque

Para dar maior verossimilhança à minissérie, os atores utilizaram uma linguagem e um sotaque mais condizente com o habitual em Pernambuco. Além da pronúncia com som mais seco, os personagens volta e meia soltavam um atrativo “visse” na conclusão de suas falas, gíria muito popular no Nordeste, especialmente entre os pernambucanos, e que quer expressar essas interrogativas: “você viu?”, “você escutou?” e/ou “você entendeu?”.

Abertura da estreia trouxe a imagem do edifício Holiday, arquitetura clássica de Recife (Foto: Divulgação/Globo)

8 Abertura diferenciada

Outro ponto bem positivo da minissérie global trata-se da abertura diferenciada para cada capítulo. Todas as cenas foram gravadas exclusivamente para a abertura em locações reais da capital pernambucana. “É sempre um take único durante os 45 segundos da abertura, em um enquadramento não convencional, mostrando uma situação solitária que força o espectador a uma reflexão sobre aquele momento, sobre a vida daquela pessoa ou sobre a própria situação que, apesar de cotidiana e real, nem sempre é percebida”, afirmou ao Gshow Alexandre Romano, um dos responsáveis pela criação e direção das aberturas. Haja inovação!

9 Horário fixo

Diferentemente de outras atrações globais que seguem essa linha dramatúrgica, “Justiça” foi exibida fielmente sempre após a novela das 21h. Com isso, os telespectadores não precisaram ter aborrecimentos com os horários flutuantes costumeiros em tempos até recentes. Que a Globo siga com essa estratégia em suas futuras atrações.

10 Total de capítulos

As minisséries “Amores Roubados” (2014), “Felizes Para Sempre?” (2015) e “Ligações Perigosas” (2016), como exemplos, tiveram apenas 10 capítulos. Para a alegria dos telespectadores, “Justiça” teve o dobro.

Justiça seja feita: uma das melhores produções dos últimos tempos.

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Oswaldo (Pedro Wagner) e Firmino (Julio Andrade) em cena de ‘Justiça’
(Foto: Globo/Divulgação)

Estuprador de Débora (Luísa Arraes), Oswaldo (Pedro Wagner) vai procurar o irmão, Firmino (Júlio Andrade), e se aproximará de Fátima (Adriana Esteves), em ‘Justiça’, minissérie da Globo.

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Firmino bem que gostaria de esquecer que tem um irmão. Mas o problemático Oswaldo aparece sem aviso, durante um show do cantor amador no Bar Unziôtro. A surpresa se torna ainda mais desagradável quando o pintor toma a liberdade de se sentar à mesa com Fátima, naquele momento encantada com a apresentação do amigo, que acaba de lhe oferecer uma música. “Ele toca desde garoto, sem nunca ter feito aula”, diz Oswaldo, tentando parecer amistoso.

Na despensa do bar e longe do olhar de Fátima, porém, a conversa entre os irmãos segue sem meias-palavras. “Você está fazendo o que aqui, Oswaldo?”, quer saber Firmino. “Que é isso, Firmino? Calma… Eu sou teu irmão”, diz Oswaldo, tentando apaziguar a situação, pois precisa de um lugar para se esconder. “Tá maluco? Não quero nem saber o motivo, porque com certeza é confusão. E eu não tenho nada a ver com os teus problemas”, encerra Firmino, certo de que o reencontro lhe trará momentos do passado que ele prefere enterrar de vez.

Fátima (Adriana Esteves) e Oswaldo (Pedro Wagner) em cena de “Justiça”
(Foto: Globo/Divulgação)

A exibição das cenas está prevista para terça-feira, dia 13. ‘Justiça’ é escrita por Manuela Dias, com a colaboração de Mariana Mesquita, Lucas Paraizo e Roberto Vitorino. A direção artística é de José Luiz Villamarim, e a direção é de Luisa Lima, Walter Carvalho, Isabella Teixeira e Marcus Figueiredo.

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Fátima (Adriana Esteves) em cena de “Justiça”
(Foto: Reprodução/Globo)

Após sair da prisão, Fátima (Adriana Esteves) será assaltada pelo próprio filho, Jesus (Tobias Carrieres), em “Justiça”, minissérie da Globo.

Com a mãe na cadeia e, o pai, Waldyr (Ângelo Antonio) morto, Jesus se torna menino de rua e rouba para sobreviver. Já com 18 anos, Mayara (Julia Dalavia) agora é conhecida como Suzy e trabalha como prostituta. Com rancor decantado durante anos, o objetivo da jovem é vingar a prisão da mãe.

Depois de cumprir sua pena de sete anos, Fátima nem imagina o que vem pela frente. Após deixar a prisão, ela será assaltada na rua sem imaginar que o criminoso é seu próprio filho, Jesus, que não a reconhecerá.

A empregada, então, vai contar justamente com ajuda de Douglas (Enrique Diaz) para reencontrar Mayara, que terá virado garota de programa. A moça vai prometer à mãe se vingar de Kellen (Leandra Leal).

A exibição das cenas está prevista para o episódio desta terça-feira, dia 30. ‘Justiça’ é escrita por Manuela Dias, com a colaboração de Mariana Mesquita, Lucas Paraizo e Roberto Vitorino. A direção artística é de José Luiz Villamarim, e a direção é de Luisa Lima, Walter Carvalho, Isabella Teixeira e Marcus Figueiredo.

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Adriana Esteves roubou a cena no segundo episódio de “Justiça” (Foto reprodução: Globo)

Foi ao ar na noite desta terça-feira (23), o segundo capítulo da minissérie “Justiça”. A produção que conta 4 histórias diferentes, uma a cada dia da semana e que vão se interligar até o seu desfecho, roubou mais uma vez a cena nas redes sociais e se tornou um dos assuntos mais comentados mundialmente.

O destaque ficou para a atriz Adriana Esteves, que desta vez voltou encarnada no papel da batalhadora mãe de família Fátima. Ela acaba na cadeia, após o seu vizinho armar para ela e retorna para sua casa, sete anos depois, procurando por seus dois filhos, que foram deixados ainda pequenos.

+ Resumo de “Justiça”, minissérie da Globo; capítulos de 25/08 a 02/09/16

Nas redes sociais, as opiniões a cerca da atuação de Adriana Esteves foram muitos. A atriz mostrou mais uma vez porque é uma das maiores atrizes do nosso país. Veja agora, alguns dos principais comentários:

A mesma cena de ontem agora chamando a Fátima. SENSACIONAL!!!!!!! #Justiça pic.twitter.com/c5GIQXBUPJ

— Sérgio Santos (@ZAMENZA) 24 de agosto de 2016

Quando falam mal da minha série favorita #Justiça pic.twitter.com/k0C7WqcYIL — AdoroCinema (@adorocinema) 24 de agosto de 2016

Adriana me deixa muda… sei nem o que falar. Cenas incríveis. #Justiça

— Leandra Leal (@leandraleal) 24 de agosto de 2016

Eu amo essa mulher!! #Justiça pic.twitter.com/6FI8bOoW2Z — Filosofei (@_Filosofei) 24 de agosto de 2016

Aí toca Hallelujah com as crianças completamente sozinhas no mundo. DE ARREPIAR. #Justiça

— Sérgio Santos (@ZAMENZA) 24 de agosto de 2016

quando nao adianta mais usar a fuçao soneca e eu tenho que levantar #Justiça pic.twitter.com/aggr58Nsk3 — Relâmpago Marquinhos (@ops_markinhos) 24 de agosto de 2016

quando eu vejo uma cena e percebo uma ligação com a historia de outro personagem #justiça pic.twitter.com/AeKRSvVruA

— gaybriel (@gabvasa) 24 de agosto de 2016

VEM CARMINHAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!!!! #Justiça pic.twitter.com/F23AGKosEc — Sérgio Santos (@ZAMENZA) 24 de agosto de 2016

Escrita por Manuela Dias, com a colaboração de Mariana Mesquita, Lucas Paraizo e Roberto Vitorino, “Justiça” terá 20 capítulos com direção artística de José Luiz Villamarim, e direção de Luisa Lima, Walter Carvalho e Isabella Teixeira. A minissérie é apresentada de segunda a sexta-feira (com exceção das quartas), após “Velho Chico”.

Adriana Esteves roubou a cena no segundo episódio de “Justiça” (Foto reprodução: Globo)

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Kellen (Leandra Leal) em cena da minissérie ‘Justiça’
(Foto: Globo/Estevam Avellar)

Em ‘Justiça’, com disposição para a encrenca, um cachorro impertinente e índole duvidosa, o casal Douglas (Enrique Diaz) e Kellen (Leandra Leal), novos moradores da vizinhança, acaba com a paz do lar que a doméstica Fátima (Adriana Esteves) construiu ao lado do marido, o motorista de ônibus Waldyr (Ângelo Antonio), e os filhos Mayara (Leticia Salatiel/Julia Dalavia) e Jesus (Bernardo Berruezo/Tobias Carrieres).

Em 2009, ele é um policial de má índole, e ela é uma perua com um aguçado senso de sobrevivência. Música alta e festas pela madrugada adentro são constantes na casa dos dois que, para piorar, é separada do terreno de Fátima apenas por um muro inacabado. A pilha de tijolos sem reboco não é capaz de impedir as invasões do cachorro Furacão ao quintal da vizinha, o que põe em risco a criação de galinhas, patos e gansos da família.

Douglas (Enrique Diaz) em cena de ‘Justiça’
(Foto: Globo / Estevam Avellar)

Waldyr bem que cobra uma providência de Douglas, mas o policial dá de ombros, seguindo o dito popular de que os incomodados é que devem se mudar. Kellen não ajuda, uma vez que não tem simpatia alguma pelas crianças do quintal ao lado. Até que o pior acontece, transformando o que seria somente uma picuinha entre vizinhos numa inimaginável tragédia: depois de vários incidentes com patos e galinhas, o cão morde o filho mais novo de Fátima. Tomada pelo instinto materno de proteção, ela não hesita e mata o animal. É uma atitude extrema para proteger o pequeno Jesus. Transtornado pela perda de Furacão, Douglas não deixa por menos. Em represália, ele arma um flagrante contra Fátima usando seu poder de policial. Por causa disso, ela passa sete anos presa por tráfico de drogas. Mas quando conquista a liberdade, em 2016, não pensa em vingança – só quer sua família de volta.

Do lado de fora prisão, entretanto, as coisas seguem em desalinho. Com a morte de Waldyr, Jesus (Tobias Carrieres) se tornou menino de rua, e Mayara (Julia Dalavia), já com 18 anos, é conhecida como Suzy no Snack Night Club. Não por acaso, a casa noturna de Celso (Vladimir Brichta) é administrada por Kellen (Leandra Leal), que trocou Douglas por ele. Preocupada em manter a posição de amante do chefe, a perua não imagina, mas é observada de perto por Mayara/Suzy que, com rancor acumulado durante anos, quer vingar a prisão da mãe.

Douglas e Kellen estão no centro de uma das quatro tramas que compõem o enredo eletrizante de ‘Justiça’. Apresentada de segunda a sexta, com exceção das quartas, a minissérie acompanha a vida de personagens que foram condenados por motivos diferentes, mas têm trajetórias interligadas por um roteiro que leva a situações-limite nas quais os sentimentos mais humanos são revelados à flor da pele.

Com estreia em 22 de agosto, ‘Justiça’ é uma minissérie de 20 capítulos escrita por Manuela Dias, com a colaboração de Mariana Mesquita, Lucas Paraizo e Roberto Vitorino. A direção artística é de José Luiz Villamarim, e a direção é de Luisa Lima, Walter Carvalho, Isabella Teixeira e Marcus Figueiredo.

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Fátima (Adriana Esteves) em cena de “Justiça”, nova minissérie da Globo
(Foto: Globo/Estevam Avellar)

Em ‘Justiça’, nova minissérie da Globo, Adriana Esteves será Fátima, uma mulher simples, honesta e de muita fibra, que tem a família como principal tesouro. Ela é casada com Waldyr (Ângelo Antonio), motorista de ônibus na empresa GTransportes, e tem dois filhos, Mayara (Leticia Salatiel/Julia Dalavia) e Jesus (Bernardo Berruezo/Tobias Carrieres). Em 2009, sua vida segue tranquila, entre o trabalho como faxineira na casa da professora Elisa (Débora Bloch) e os cuidados com a casa, localizada numa periferia quase rural de Recife – galinhas e patos andam soltos pelo seu quintal.

De uma hora para outra, entretanto, a vizinhança perde o sossego. É quando o encrenqueiro casal Douglas (Enrique Diaz) e Kellen (Leandra Leal) se muda para a casa ao lado. Ele é um policial de má índole e ela, uma mulher vulgar e interesseira. Entre música altíssima, e, pior, invasões constantes do cachorro feroz de Douglas no quintal de Fátima, em pouco tempo a situação passa de uma prosaica picuinha entre vizinhos para um caso de polícia: o cão morde o filho mais novo de Fátima (Adriana Esteves). Levada pelo instinto materno, para proteger o filho, ela não hesita em matar o animal.

Douglas não deixa por menos, e usa seu poder de policial para armar um flagrante contra Fátima. Por causa dele, ela passa sete anos presa por tráfico de drogas. Quando conquista a liberdade, essa mãe sofrida não pensa em vingança, ela só quer sua família de volta. Mas do lado de fora da prisão, ela encontra um mundo completamente diferente.

Waldyr está morto. Sem adultos por perto, Jesus (Tobias Carrieres) se torna menino de rua. Já com 18 anos, Mayara (Julia Dalavia) agora é conhecida como Suzy e trabalha como prostituta. Com rancor decantado durante anos, o objetivo da jovem é vingar a prisão da mãe.

Fátima está no centro de uma das quatro tramas que compõem o enredo eletrizante de ‘Justiça’. Apresentada de segunda a sexta, com exceção das quartas, a minissérie acompanha a vida de personagens que foram condenados por motivos diferentes, mas têm trajetórias interligadas por um roteiro que leva a situações-limite nas quais os sentimentos mais humanos são revelados à flor da pele.

Com estreia prevista para 22 de agosto, ‘Justiça’ é uma minissérie de 20 capítulos escrita por Manuela Dias, com a colaboração de Mariana Mesquita, Lucas Paraizo e Roberto Vitorino. A direção artística é de José Luiz Villamarim, e a direção é de Luisa Lima, Walter Carvalho e Isabella Teixeira.

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