Uma grande operadora de celular, popular no Rio de Janeiro, chega ao fim e acaba sendo encorporada com a Claro

O setor de telefonia móvel no Brasil já viu muitas marcas surgirem e desaparecerem ao longo dos anos. Algumas operadoras cresceram, outras acabaram adquiridas por concorrentes e algumas simplesmente desapareceram.

E foi exatamente isso que aconteceu com uma operadora popular no Rio de Janeiro e Espírito Santo, que, após um período de expansão e inovação, acabou sendo engolida por um grande rival.

Estamos falando da Algar Telecom Leste (ATL). Operadora que marcou época ao oferecer tecnologia digital TDMA, considerada um dos melhores lugares para se trabalhar no Brasil, conforme o Great Place to Work Institute.

Fim de uma gigante

Conforme apurado pelo TV FOCO, fundada em 1998, a empresa era parte do Grupo Algar. Que, em parceria com investidores norte-americanos e sul-coreanos, conquistou a concessão da Banda B para atuar nesses estados.

No entanto, de acordo com as informações da ‘Wikipédia’, em meio às mudanças do setor e ao avanço de grandes conglomerados, a ATL acabou sendo absorvida por uma gigante da telefonia móvel: a Claro.

A trajetória da ATL incluiu parcerias estratégicas e até mesmo ações de marketing ousadas, como a aquisição dos direitos do nome do icônico Metropolitan, que passou a se chamar ATL Hall.

Mas, com a venda para a Telecom Américas em 2001 e a posterior aquisição completa pela América Móvil em 2002, o destino da ATL já estava traçado.

Em 2003, ela foi oficialmente incorporada à Claro, junto com outras operadoras regionais como BCP, TESS, Americel e Telet.

Considerações finais

• O desaparecimento da ATL do mercado representa mais um capítulo na consolidação do setor de telecomunicações no Brasil.
• O país, que já teve diversas operadoras regionais independentes, hoje é dominado por poucos grandes players.
• Assim, tornando o cenário cada vez mais competitivo e reduzindo as opções para os consumidores.
• Ainda assim, para quem viveu os tempos da ATL, a marca continua na memória como uma das pioneiras da telefonia móvel digital no Rio de Janeiro.

Qual a melhor operadora: TIM, Claro ou Vivo?

Uma pesquisa da Speedtest, exposta pelo portal EXAME, referente ao quarto trimestre de 2023, revelou um cenário de equilíbrio nas velocidades e consistência da internet móvel entre as operadoras Claro, TIM e Vivo no Brasil. Conforme os dados, não existe uma diferença estatística significativa entre as três empresas.

Nas medições de velocidade mediana de download, a Vivo alcançou 49,63 Mbps, seguida de perto pela TIM com 49,42 Mbps e pela Claro, que registrou 47,57 Mbps. A análise da Speedtest Intelligence enfatiza a ausência de um vencedor estatístico claro neste aspecto.

Além disso, acabou sendo avaliado a consistência da conexão. Assim, considerando a frequência com que as velocidades estiveram acima de 5 Mbps para download e 1 Mbps para upload.

Mas uma vez, as três operadoras se destacaram pela proximidade. Todas ultrapassando a marca de 85% de consistência: Claro e Vivo com 86,3% e TIM com 85,4%.

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O mercado de telecomunicações brasileiro foi palco de uma reviravolta histórica

Em uma aquisição bilionária, a Claro deu um passo estratégico para consolidar sua posição no país, encerrando a história de uma operadora referência em inovação e comunicação rápida.

O impacto dessa transação foi sentido por milhões de brasileiros e marcou o fim de uma era no setor. Mas, afinal, o que aconteceu e qual foi a empresa engolida por essa gigante das telecomunicações?

O time de especialistas em mercado do TV Foco reuniu os bastidores do fim da empresa, tão grande quanto a TIM, com base nas informações do portal Wikipédia; confira à seguir!

Uma compra histórica no mercado de telecomunicações

Em 2019, a Claro, controlada pela América Móvil, protagonizou uma das maiores negociações do setor ao desembolsar R$ 3,5 bilhões para adquirir uma operadora poderosa.

Logo, a transação foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e pela Anatel, consolidando a Claro como uma das líderes no mercado.

Aliás, a aquisição não foi apenas um marco financeiro, mas o encerramento da trajetória de uma empresa que, por anos, ofereceu um serviço que cativou milhões de usuários.

O auge e a queda da Nextel Brasil

A operadora chegou ao Brasil em 1997, trazendo uma inovação que rapidamente conquistou o mercado: o rádio bidirecional, um “walkie-talkie” moderno.

Essa tecnologia, chamada Direct Connect, era especialmente popular entre empresas, taxistas e profissionais que precisavam de comunicação instantânea.

Nos anos 2000, a empresa expandiu sua base de clientes ao incluir serviços de telefonia móvel e internet, alcançando usuários comuns.

Mas, apesar de seu sucesso inicial, a histórica Nextel Brasil não conseguiu acompanhar a evolução do mercado.

Em suma, os fatores que levaram à sua queda, foram:

• Tecnologia obsoleta: O sistema que sustentava o rádio bidirecional tornou-se caro e pouco competitivo.
• Mudança de hábitos: A popularização de smartphones e aplicativos de mensagens como WhatsApp reduziu a demanda por comunicação via rádio.
• Concorrência acirrada: Operadoras como TIM, Vivo e a própria Claro ofereceram serviços mais abrangentes e acessíveis.

O impacto da compra para os clientes

Com a aquisição pela Claro, os clientes da operadora adquirida passaram por uma transição completa. Planos foram transferidos, serviços foram atualizados e a identidade da empresa mudou.

Em resumo, os principais impactos incluíram:

• Fim da tecnologia Direct Connect: O serviço de rádio, que já foi o principal diferencial da marca, foi descontinuado.
• Adaptação aos serviços da Claro: Clientes passaram a ter acesso à ampla infraestrutura da Claro, com maior cobertura e novos pacotes de benefícios.
• Encerramento da marca: A operadora deixou de existir como entidade independente, sendo totalmente absorvida pela Claro em 2020.

O que representou essa compra?

Com a aquisição da Nextel, a Claro avançou de forma significativa no mercado de telefonia móvel nacional, conquistando:

• 3,3 milhões de novos clientes, totalizando quase 60 milhões de usuários;
• Uma posição consolidada como a segunda maior operadora do Brasil, com 26,05% de participação no mercado;
• Importantes espectros de frequência, fundamentais para ampliar a cobertura e a qualidade dos serviços.

A compra da Nextel foi um movimento estratégico que não apenas aumentou a base de clientes da Claro, mas também reforçou sua infraestrutura para competir com gigantes como TIM e Vivo.

Logo após a conclusão da compra, o processo de integração da Nextel pela Claro começou, e em outubro de 2020, a marca foi oficialmente renomeada para Claro Nxt.

Considerações finais

Em primeiro lugar, o fim dessa operadora, que foi tão popular quanto marcas como TIM e Vivo, deixa lições importantes sobre a necessidade de inovação e adaptação em mercados tão competitivos.

A aquisição pela Claro marcou o encerramento de um ciclo, mas também trouxe oportunidades para os antigos clientes, que agora desfrutam de serviços mais modernos e integrados.

Além disso, confira: “Decreto da ANATEL traz fim de serviço popular”

Enquanto a operadora desapareceu do mercado, seu legado permanece na memória de quem viveu a era do rádio bidirecional, um símbolo de inovação que marcou época.

Qual a maior operadora do Brasil hoje?

Atualmente, a Vivo é a maior operadora de telefonia móvel do Brasil, com 99,66 milhões de assinantes no primeiro trimestre de 2024, segundo o Wikipédia.

Em seguida, a Claro ocupa a segunda posição, com 87,65 milhões de clientes, seguida pela TIM, com 61,42 milhões de usuários.

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