Unidade do supermercado Zona Sul teve o fim confirmado no centro do Rio de Janeiro. Veja todos os detalhes

Para quem conhece o Supermercado Zona Sul, não é difícil entender por que seu fechamento no Centro do Rio causou tanto alvoroço.

Fundado em 1959, o Zona Sul conquistou uma legião de clientes fiéis ao longo das décadas com um mix de produtos sofisticado, hortifrúti sempre fresco, atendimento diferenciado e, claro, delícias como a sua famosa pizzaria.

Com quase cerca de 40 unidades espalhadas pela cidade, o supermercado se consolidou como sinônimo de qualidade e praticidade para o consumidor carioca, especialmente para quem valoriza uma experiência de compra mais caprichada.

Por isso, conforme apurado pelo TV FOCO, segundo o portal ‘Diário do Rio’, a notícia de que a única unidade da rede localizada no coração do Centro da cidade suspendeu suas atividades pegou muitos de surpresa.

Fim do supermercado Zona Sul no Centro do Rio

Inaugurada em janeiro de 2016 na movimentada Rua da Alfândega, número 33, bem na esquina com a Rua da Quitanda, a loja era referência na região, mas, fechou suas portas em janeiro de 2022.

Com o avanço do projeto urbanístico Reviver Centro, o Centro do Rio estava ganhando fôlego, com imóveis antes abandonados sendo alugados novamente e novos negócios surgindo.

Mas, ao que tudo indica, na época, o movimento ainda não foi o suficiente para segurar empreendimentos mais robustos, como a unidade do supermercado Zona Sul.

De acordo com o Diário do Rio, os funcionários da unidade acabaram sendo realocados para outras lojas da rede.

O impacto do fechamento foi duro e bastante sentido por quem vivia ou trabalhava nas imediações.

“O Zona Sul era o melhor mercado da região, com mercadoria de qualidade. A maioria dos outros são sujos, ou muito pequenos, ou então são lá na Lapa, não dá pra ir andando“, assim, desabafou uma cliente que frequentava o supermercado.

Por fim, conforme apurado pelo TV FOCO, no site oficial do Zona Sul não consta a existência da loja no Centro. O que reforça a informação sobre o fim das atividades definitivamente.

Considerações finais

• O fechamento do supermercado Zona Sul no Centro do Rio em 2022 simboliza os desafios enfrentados pela revitalização da região.
• Apesar dos avanços do projeto Reviver Centro, a demanda local ainda não sustentou a permanência de grandes empreendimentos.
• A saída da rede deixou uma lacuna na experiência de compra dos frequentadores.
• Além disso, na época, e ainda agora, reforça a necessidade de estratégias mais eficazes para reaquecer o comércio no coração da cidade.

Qual a maior varejista do Brasil?

Em suma, o Ranking 300 Maiores Empresas do Varejo Brasileiro, elaborado pela SBVC (Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo) em parceria com a Cielo, revelou as gigantes do setor.

Aliás, no topo da lista, o Carrefour lidera com um impressionante faturamento de R$ 115,4 bilhões. Confira o ranking completo das 10 maiores varejistas do Brasil:

• 1º – Carrefour: R$ 115,4 bilhões
• 2º – Assaí: R$ 72,8 bilhões
• 3º – Magazine Luiza: R$ 45,6 bilhões
• 4º – Grupo Casas Bahia: R$ 36,9 bilhões
• 5º – Raia Drogasil: R$ 36,3 bilhões
• 6º – Grupo Boticário: R$ 30,8 bilhões
• 7º – Grupo Mateus: R$ 25,3 bilhões
• 8º – GPA Alimentar: R$ 20,6 bilhões
• 9º – Natura&Co: R$ 18,7 bilhões
• 10º – Americanas: R$ 17,4 bilhões

Confira mais notícias sobre atualidades clicando aqui.

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Fechamento e fusão com o Pão de Açúcar marcam o fim do supermercado número um de São Paulo e deixam clientes devastados

O supermercado que por anos liderou as vendas em São Paulo fechou as portas, deixando clientes perplexos e um vazio no setor varejista da cidade.

A fusão com o Pão de Açúcar marcou o fim de uma era e levantou questionamentos sobre o impacto dessa mudança no mercado e no bolso dos consumidores.

O TV Foco, a partir do seu time de especialistas, detalha agora como surgiu o primeiro supermercado brasileiro, Sirva-se.

Supermercado Sirva-se

Em setembro de 1953, a cidade de São Paulo testemunhou uma revolução no comércio varejista com a inauguração do Sirva-se, o primeiro supermercado brasileiro.

Localizado na Rua da Consolação, o estabelecimento introduziu o conceito de autosserviço, permitindo que os clientes escolhessem pessoalmente os produtos das prateleiras, sem a necessidade de intermediários.

Essa inovação transformou a experiência de compra dos paulistanos e marcou o início de uma nova era no setor varejista nacional. ​

Grande empreendimento

• Raul Pinto Borges idealizou o Sirva-se após implementar o autosserviço na Loja Araújo.
• Ele se inspirou nos supermercados norte-americanos para criar o novo modelo de negócio.
• O Sirva-se buscava reunir diversos produtos em um único local para facilitar as compras.
• O conceito visava oferecer preços uniformes e maior praticidade para as donas de casa.
• O estabelecimento seguia rígidas normas de higiene para garantir um ambiente limpo.

A introdução do autosserviço pelo Sirva-se representou uma ruptura com o modelo tradicional de comércio, no qual os clientes eram atendidos por vendedores atrás de balcões.

No novo formato, os consumidores passaram a percorrer os corredores, selecionar os produtos desejados e dirigir-se aos caixas para efetuar o pagamento.

Essa mudança não apenas agilizou o processo de compra, mas também incentivou uma maior interação dos clientes com os produtos, promovendo uma experiência de consumo mais autônoma e personalizada. ​

Grandes inovações

A inovação do Sirva-se não passou despercebida. Contudo, o sucesso do empreendimento estimulou a abertura de novas lojas e inspirou outros empresários a adotarem o modelo de supermercado.

Entre os pioneiros estava Mário Wallace Simonsen, que fundou sua própria rede de supermercados, contribuindo para a expansão do setor no país.

Por fim, a disseminação do conceito de autosserviço revolucionou o varejo brasileiro, consolidando os supermercados como os principais pontos de abastecimento das famílias.

O Grupo Pão de Açúcar comprou o Sirva-se?

Em 1966, o Grupo Pão de Açúcar, fundado por Valentim dos Santos Diniz, adquiriu a rede Sirva-se, incorporando suas lojas e ampliando sua presença no mercado.

Porém, essa aquisição foi estratégica para o crescimento do grupo, que passou a contar com 11 lojas após a incorporação.

Além disso, a expansão continuou nos anos seguintes, consolidando o Pão de Açúcar como uma das maiores redes de supermercados do Brasil. ​

CONCLUSÃO 

Por fim, a trajetória do Sirva-se é um marco na história do varejo brasileiro, evidenciando a importância da inovação e da adaptação às necessidades dos consumidores.

Além disso, a introdução do autosserviço não apenas transformou a dinâmica das compras, mas também impulsionou o desenvolvimento econômico, gerando empregos e fomentando a concorrência no setor.

Porém, a evolução dos supermercados reflete a constante busca por eficiência e conveniência, aspectos que continuam a moldar o comportamento de consumo no país.

Veja também matéria especial sobre: R$356M, 70 lojas e até supermercado: Novo shopping confirmado em Porto Alegre vem para esmagar o Open Mall.

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Calote de R$ 10 milhões e venda ao Pão de Açúcar marcam o fim decadente de rede de supermercados no Brasil após 26 anos

Após 26 anos de operação, uma das redes de supermercados mais emblemáticas do Brasil chega ao fim de forma melancólica.

Com uma dívida milionária de R$ 10 milhões e enfrentando dificuldades para honrar compromissos com fornecedores e colaboradores, a empresa viu sua trajetória interrompida de forma definitiva.

O TV Foco, a partir do seu time de especialistas e das informações do Veja SP, detalha agora sobre o fim da Peg-Pag.

Rede de supermercados Peg-Pag

• A Rede Peg-Pag revolucionou o varejo brasileiro ao introduzir o conceito de autosserviço em 1954.
• Fundada em São Paulo, a Peg-Pag tornou-se referência no setor supermercadista nacional.
• Em apenas quatro anos, a rede cresceu para oito lojas na capital paulista.
• A rápida expansão consolidou a Peg-Pag como uma força pioneira no varejo brasileiro.
• O sucesso inicial da Peg-Pag marcou uma nova era de modernidade no consumo no Brasil.

O começo da queda

Nos anos 1960, o Peg-Pag enfrentou concorrência acirrada, especialmente com a ascensão do Grupo Pão de Açúcar, que também buscava ampliar sua presença no mercado.

Para manter sua competitividade, o Peg-Pag investiu em publicidade e inovação, como a instalação de circuitos internos de televisão para promoção de mercadorias, uma novidade no país na época.

Dificuldades financeiras

Porém, apesar dos esforços, a rede começou a enfrentar dificuldades financeiras. Em 1973, a Souza Cruz assumiu o controle acionário do Peg-Pag, tornando-se proprietária de suas 36 lojas.

No entanto, sob a gestão da Souza Cruz, o Peg-Pag perdeu vitalidade, resultando em prejuízos significativos.

Contudo, em 1977, a rentabilidade sobre o patrimônio líquido foi negativa em 12,06%, com um prejuízo de 27 milhões de cruzeiros, equivalentes a 1,7 milhão de dólares na época.

Grupo Pão de Açúcar

Em julho de 1978, diante de uma situação financeira insustentável, o Peg-Pag foi vendido ao Grupo Pão de Açúcar por aproximadamente 250 milhões de cruzeiros. Essa aquisição permitiu ao Pão de Açúcar expandir sua presença no mercado carioca, onde o Peg-Pag possuía 13 lojas em locais estratégicos.

Sob a nova administração, os balanços financeiros do Peg-Pag melhoraram, apresentando uma rentabilidade média sobre o patrimônio líquido de 12,87% entre 1978 e 1980.

No entanto, no início da década de 1980, o capital da rede foi fechado, e suas lojas gradualmente adotaram a bandeira Pão de Açúcar, levando ao desaparecimento da marca Peg-Pag do cenário varejista brasileiro.

O Carrefour comprou o Atacadão?

Sim, o Carrefour comprou o Atacadão. Em 2007, o grupo Carrefour adquiriu a rede Atacadão no Brasil por cerca de R$ 2,2 bilhões.

A compra foi parte de uma estratégia do Carrefour para aumentar sua presença no mercado atacadista brasileiro, que estava em forte expansão.

Desde então, o Atacadão se tornou um dos principais ativos do Carrefour no Brasil, com grande crescimento de lojas e faturamento. No entanto, a rede é hoje um dos maiores players do setor de atacado no país.

CONCLUSÃO

Por fim, a trajetória do Peg-Pag serve como um estudo de caso sobre a importância da adaptação contínua e gestão eficaz para a sobrevivência no competitivo mercado varejista.

Contudo, sua ascensão e queda refletem as transformações do setor e a necessidade de inovação constante para manter a relevância e sustentabilidade empresarial.

Veja também matéria especial sobre Fim de rede de supermercados popular deixa clientes sem chão.

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