O Banco Central faz anúncio sobre a nova moeda que irá substituir o real

Uma notícia surpreendente caiu no colo dos brasileiros recentemente, e diz respeito ao fim do dinheiro físico. E segundo um anúncio do Banco Central, todo mundo pode ir dando adeus a atual moeda, pois uma substituta foi confirmada e está para chegar.

Para quem não sabe, o Banco Central tem a função desenvolver e proteger a política monetária do país para proteção da economia. Ele visa manter o poder de compra da moeda nacional e garantir o pleno funcionamento do sistema financeiro. Assim, o BC surpreendeu com anúncio sobre o substituto do real no Brasil.

Em agosto do ano passado, o Banco Central anunciou um comunicado informando sobre um substituto da moeda física utilizada no Brasil. O substituto do real já está em processo de implementação, e a transição para uma nova forma de dinheiro está prevista para este ano.

De acordo com o ‘G1’, a moeda digital oficial do Brasil que irá substituir o real teve a nomenclatura cravada como Drex, que seria uma abreviação de “digital real x”. Vale lembrar que a notícia acabou pegando muitas pessoas de surpresa e promete causar uma verdadeira reviravolta na economia nacional.

Anúncio do Banco Central

O Banco Central emitiu uma nota falando da mudança: “O real digital é uma expressão da moeda soberana brasileira, que está sendo desenvolvida para dar suporte a um ambiente seguro onde empreendedores possam inovar e onde os consumidores possam ter acesso às vantagens tecnológicas”.

O Drex

O Drex é uma versão digital do real, a moeda que todos nós conhecemos. Mas, com o Drex, você não precisará mais lidar com notas e moedas físicas. Ele tem o mesmo valor e a mesma aceitação do real tradicional, sendo regulado pelo Banco Central, o órgão responsável pela política monetária.

Uma das principais vantagens do Drex é justamente a segurança. Assim como o real em papel, o Drex é emitido somente pela plataforma do Banco Central. Isso significa que você pode confiar em sua autenticidade e valor, sem preocupações com falsificações ou instabilidade financeira.

Aliás, a expectativa é de que a nova moeda ajude a baratear os custos de operações e aumente a inclusão dos usuários como uma porta de entrada no novo mercado financeiro. Além disso, a expectativa é que, até o fim deste ano, o Drex tenha seu acesso já liberado e possa ser utilizado pelos brasileiros.

Como vai funcionar o Drex?

Conforme o Banco Central, o Drex vai permitir que vários tipos de transações financeiras seguras com ativos digitais e contratos inteligentes estejam à sua disposição. Esses serviços financeiros inteligentes serão liquidados pelos bancos dentro da Plataforma Drex do Banco Central (BC).

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3 notícias impactantes foram divulgadas pelo Banco Central

Fim colossal em cartórios, adeus do cartão de crédito e dinheiro em papel, nesta sexta-feira (23) iremos destacar 3 viradas anunciadas pelo Banco Central.

Como sabemos, comprar um imóvel é extremamente burocrático e as documentações demoram para serem assinadas e outorgadas, fazendo com que realmente o imóvel fique no nome do comprador.

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O cartório normalmente é quem fica responsável por autenticar todos os documentos e assinaturas, ou seja, ele que valida quem está comprando, vendendo e o imóvel que está para ser comprado.

Dito isso, um novo programa pode chegar e dar fim em alguns serviços do cartório, fazendo com que a vida do brasileiro facilite demais. De acordo com informações do Estadão, a moeda digital brasileira, batizada de Drex, nasceu com a proposta de marcar a entrada oficial do Brasil no universo dos ativos digitais.

Ainda em fase de testes, a expectativa do setor é de que a tecnologia descomplique serviços financeiros, além de possibilitar novos tipos de investimento e trazer mais segurança e eficiência para processos de compra e venda de imóveis.

“O formato deve acelerar a compra e venda de imóveis”, destacou Denis W. Silva, CEO da ImobCoin, plataforma que negocia tokens para investimento em imóveis. Um dos intuitos do Drex será o de promover a comunicação de sistemas que hoje estão desconectados, como o sistema bancário e o cartório onde está a matrícula do imóvel.

MAIS SOBRE O ASSUNTO…

A adoção do Drex, então, pode tornar os cartórios obsoletos? Na visão de CEO da ImobCoin a, não. “Os cartórios vão precisar se adequar ao novo ambiente de transações, entender como funciona e tratar melhor as documentações, mas eles continuarão sendo necessários como um intermediário”, diz Silva.

“O blockchain traz mais agilidade e segurança à transação, mas nos cartórios será possível verificar pendências, analisar titularidades da matrícula etc”, destaca o executivo, deixando claro que não será o fim colossal desse tipo de serviço nos cartórios.

Além disso, é importante pontuar que o Drex não substituirá completamente o dinheiro tradicional da noite para o dia. Sua adoção dependerá da infraestrutura digital do país e do apoio de instituições financeiras. Portanto, ainda será possível usar dinheiro em espécie normalmente.

O Drex é um passo em direção a um futuro financeiro mais digital e eficiente. Ele reflete as tendências globais em direção a moedas digitais e é um sinal claro de que o Banco Central está comprometido em manter o sistema financeiro brasileiro atualizado e seguro.

Cartório (Foto: Reprodução / Pronatec)

ADEUS AO CARTÃO DE CRÉDITO?

Acontece que uma notícia espalhada nas redes sociais causou um susto em várias pessoas sobre o fim dos cartões de crédito. Atualmente essa modalidade são os responsáveis por ajudar os brasileiros a realizarem compras parceladas.

Ocorre que os cartões de crédito podem estar com os dias contados por causa do PIX. De acordo com informações do Portal Terra, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, acredita que o novo meio de pagamento possa evoluir para a função crédito e assim vai excluir os cartões.

“Com o crédito no PIX você não precisa mais, em tese, de cartões de crédito ou de MDR (taxa de desconto que as credenciadoras recolhem dos lojistas). Você consegue replicar o fluxo que hoje o cartão de crédito faz entre o banco, o lojista e o consumidor”, destacou Roberto Campos Neto.

Porém, esse assunto causa um debate e foi apenas uma opinião do presidente do Banco Central, onde oficialmente não tem nada que se direcione para esse sentido.

Roberto Campos Neto (Foto: Reprodução / Gov)

Fato é que com a criação do PIX no crédito e com a integração do Open Finance, a necessidade de usar os cartões de crédito deixariam de existir, segundo Tiago Velloso, fundador da Rota Investimentos.

“A ideia é substituir o cartão de crédito físico para o que hoje já é utilizado, o celular, com transações feitas pela carteira digital e aplicativos. A grande transformação é o Open Finance”, disse Tiago Velloso.

No entanto, a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços afirmou ao Terra que o sistema de cartões de crédito continuará.

“Por oferecer soluções seguras e eficientes, que agregam valor ao cliente e ao comércio, além de apresentar características específicas, como a possibilidade de contestar despesas, a segurança e a fluidez do pagamento em compras pela internet, aplicativos e também por aproximação”, afirmou a ABECS.

Cartões de Crédito e fachada do Banco Central (Foto: Reprodução / Pronatec / Montagem TV Foco)

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